APELO AOS MORADORES DO ALTO BANDEIRANTE
Por Cairo Arruda
Por Cairo Arruda
(Membro da ACI e ACEJI)
A Sociedade Beneficente de Ipaumirim – SBI, à custa de desmedido esforço e determinação da sua atual Diretoria, tendo à frente a sua Presidenta Edneide Ferreira Ramos, o Secretário Rubens Dário Rolim e o Tesoureiro Manoel Parnaiba Gonçalves, com a valiosa colaboração do empresário Bosco Macedo e Giseldina Macedo, e do então Secretário de Finanças do Municpio, Vivaldo Alves, instalou no Bairro Alto Bandeirante, na antiga sede do Lions Clube, a Clinica Rosinha Leite, cujo objetivo é prestar assistência médico-ambulatorial gratuita aos moradores daquele próspero subúrbio da cidade de Ipaumirim.
Trata-se de um serviço de caráter filantrópico, apolítico-partidário, sem discriminação alguma.
Os dirigentes da citada Associação, esperavam contar com mais apoio daquela comunidade, não só utilizando-se da assistência do estabelecimento, mas também
colaborando com o que lhe fosse possível, para que o empreendimento prosperasse ou, em última análise, se mantivesse sem grandes dificuldades.
Fomos informados, de que a sua situação está necessitando de mais ajuda material, principalmente, da parte dos altobandeirenses, por sinal, os mais beneficiados com a sua existência, bem assim, do Poder Público Municipal, mais precisamente da Secretaria de Saúde do Municipio, a fim de que ela possa dar continuidade ao seu trabalho na área de saúde.
Chamamos a atenção da população daquele bairro, no sentido de prestigiarem a sua clinica ambulatorial, tornando-se sócios da entidade que a mantém – a SBI, cuja mensalidade é de apenas R$ 3,00.
Contribuam para que ela não venha a fechar suas portas, por falta de um maior apoio por parte da comunidade que a viu nascer.
Eis aqui o nosso veemente apelo aos habitantes do Alto Bandeirante, extensivo aos ipaumirinenses de boa vontade!
E-Mail: cairomiri@yahoo.com.br
A Sociedade Beneficente de Ipaumirim – SBI, à custa de desmedido esforço e determinação da sua atual Diretoria, tendo à frente a sua Presidenta Edneide Ferreira Ramos, o Secretário Rubens Dário Rolim e o Tesoureiro Manoel Parnaiba Gonçalves, com a valiosa colaboração do empresário Bosco Macedo e Giseldina Macedo, e do então Secretário de Finanças do Municpio, Vivaldo Alves, instalou no Bairro Alto Bandeirante, na antiga sede do Lions Clube, a Clinica Rosinha Leite, cujo objetivo é prestar assistência médico-ambulatorial gratuita aos moradores daquele próspero subúrbio da cidade de Ipaumirim.
Trata-se de um serviço de caráter filantrópico, apolítico-partidário, sem discriminação alguma.
Os dirigentes da citada Associação, esperavam contar com mais apoio daquela comunidade, não só utilizando-se da assistência do estabelecimento, mas também
colaborando com o que lhe fosse possível, para que o empreendimento prosperasse ou, em última análise, se mantivesse sem grandes dificuldades.
Fomos informados, de que a sua situação está necessitando de mais ajuda material, principalmente, da parte dos altobandeirenses, por sinal, os mais beneficiados com a sua existência, bem assim, do Poder Público Municipal, mais precisamente da Secretaria de Saúde do Municipio, a fim de que ela possa dar continuidade ao seu trabalho na área de saúde.
Chamamos a atenção da população daquele bairro, no sentido de prestigiarem a sua clinica ambulatorial, tornando-se sócios da entidade que a mantém – a SBI, cuja mensalidade é de apenas R$ 3,00.
Contribuam para que ela não venha a fechar suas portas, por falta de um maior apoio por parte da comunidade que a viu nascer.
Eis aqui o nosso veemente apelo aos habitantes do Alto Bandeirante, extensivo aos ipaumirinenses de boa vontade!
E-Mail: cairomiri@yahoo.com.br
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Dia 03, esteve em Iguatu o Secretário de Segurança do Ceará, Roberto Monteiro, participando de uma reunião sobre o Planejamento Participativo e Regionalizado , uma ação do Governo do Estado, para realização das oficinas de Monitoramento das Ações e Projetos Prioritários. Da reunião, participaram representantes de Acopiara, Cariús, Catarina, Jucás, Orós, Quixelô, Baixio, Cedro, Icó, Ipaumirim, Lavras, Umari e Várzea Alegre. Baturité está recebendo delegados de Acarape, Aracoiaba, Aratuba, Barreira, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungu, Ocara, Pacoti, Palmácia e Redenção.
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Grampeando retalhos de memória
E eu, aqui, esperando um telefonema que acho que não virá. É chato mas é preciso dar um tempo quando as coisas dependem dos outros. Para relaxar enquanto espero, de olho no telefone que fica perto do computador, resolvi dar uma geral nos jornais on line. Só dá grampo, quem grampeou quem não devia mas foi grampeado, será grampeado e se assim não acontecer, você está fora da mídia. Pelo menos por uns tempos.
Quem não é importante nem tem cabelos longos sofre abstinência de grampos. É vip ser grampeado e eu cortei o cabelo ontem.
Fiquei pensando em Ip, nos cortes que Ninita Baraúna dava em meu cabelo. Lembrei dos tempos que Nair de Josa (era ela mesma ou outra pessoa?) frisava cabelos. Aquele cheiro de amoníaco na cabeça e a mulherada ainda conseguia arrumar namorado. Nem amoníaco era obstáculo para as investidas masculinas. E até que era bonitinho ver o cabelo enroladinho. Quem não tinha idade para passar pelas habilidades de Nair, se virava com um lápis e uma tirinha de pano. O cabelo bem repartido em quadradinhos, enrolava no lápis e amarrava cada mecha com uma tirinha de pano. Depois, soltava e ele ficava com um cacheadinho que não fazia feio diante dos frisados. Foi com esse look que eu fui entregar a coroa para outra menina (não lembro quem) coroar Nossa Senhora, numa festa do mês de maio lá no antigo grupo. Meu cabelo ficou horroroso, pixaim. Repartiram do lado, ficou pior ainda. Mas não podia recuar e lá fui eu assim mesmo. Nesse dia, mamãe do céu deve ter falado com Jesus e ele, de repente, descontou os pecados da metade da minha vida pela vergonha que eu sentia.
Mulher nunca se contenta. As do cabelo liso queriam encaracolados. As do cabelo encaracolado queriam liso. E tome grampo para fazer as toucas. Sem as modernas técnicas de relaxamento, não havia muita opção para cabelo pixaim. Passava-se uma pasta que tinha um cheiro insuportável de soda cáustica e espichava o que podia. Tinha também um pente de ferro aquecido que passava e alisava com mais resultado mas deixava um cheiro de cabelo queimado e tinha que passar vários dias sem lavar a cabeça. Se o cabelo fosse curto ficava com aspecto teso, grudado como se tivesse passado goma arábica. Parecia uma cuia cabeluda. Cabeleira de tamanho médio parecia uma vassoura de piaçava, espetada. Aí chegava o socorro dos bobes, presos com grampos para não deixar marcas. Lembro de Terezinha, morena jeitosa de sobrancelha bem delineada com lápis preto, que trabalhava na casa de minha tia Cristina. O cabelo já estava impermeável de tanto passar o pente de ferro. Outra opção era comprar uma peruca kanekalon feita de cabelo sintético. Além de horrorosas, esquentavam o couro cabeludo. Parecia cabelo de boneca.
A libertação dos encaracolados chegou com o slogan black is beautiful e a famosa cabeleira black power. Era a glória do pixaim e o fim da tirania do laquê com aquele cheiro de breu que ficava na cabeça.
“Black is beautiful, black is beautiful
Grampeando retalhos de memória
E eu, aqui, esperando um telefonema que acho que não virá. É chato mas é preciso dar um tempo quando as coisas dependem dos outros. Para relaxar enquanto espero, de olho no telefone que fica perto do computador, resolvi dar uma geral nos jornais on line. Só dá grampo, quem grampeou quem não devia mas foi grampeado, será grampeado e se assim não acontecer, você está fora da mídia. Pelo menos por uns tempos.
Quem não é importante nem tem cabelos longos sofre abstinência de grampos. É vip ser grampeado e eu cortei o cabelo ontem.
Fiquei pensando em Ip, nos cortes que Ninita Baraúna dava em meu cabelo. Lembrei dos tempos que Nair de Josa (era ela mesma ou outra pessoa?) frisava cabelos. Aquele cheiro de amoníaco na cabeça e a mulherada ainda conseguia arrumar namorado. Nem amoníaco era obstáculo para as investidas masculinas. E até que era bonitinho ver o cabelo enroladinho. Quem não tinha idade para passar pelas habilidades de Nair, se virava com um lápis e uma tirinha de pano. O cabelo bem repartido em quadradinhos, enrolava no lápis e amarrava cada mecha com uma tirinha de pano. Depois, soltava e ele ficava com um cacheadinho que não fazia feio diante dos frisados. Foi com esse look que eu fui entregar a coroa para outra menina (não lembro quem) coroar Nossa Senhora, numa festa do mês de maio lá no antigo grupo. Meu cabelo ficou horroroso, pixaim. Repartiram do lado, ficou pior ainda. Mas não podia recuar e lá fui eu assim mesmo. Nesse dia, mamãe do céu deve ter falado com Jesus e ele, de repente, descontou os pecados da metade da minha vida pela vergonha que eu sentia.
Mulher nunca se contenta. As do cabelo liso queriam encaracolados. As do cabelo encaracolado queriam liso. E tome grampo para fazer as toucas. Sem as modernas técnicas de relaxamento, não havia muita opção para cabelo pixaim. Passava-se uma pasta que tinha um cheiro insuportável de soda cáustica e espichava o que podia. Tinha também um pente de ferro aquecido que passava e alisava com mais resultado mas deixava um cheiro de cabelo queimado e tinha que passar vários dias sem lavar a cabeça. Se o cabelo fosse curto ficava com aspecto teso, grudado como se tivesse passado goma arábica. Parecia uma cuia cabeluda. Cabeleira de tamanho médio parecia uma vassoura de piaçava, espetada. Aí chegava o socorro dos bobes, presos com grampos para não deixar marcas. Lembro de Terezinha, morena jeitosa de sobrancelha bem delineada com lápis preto, que trabalhava na casa de minha tia Cristina. O cabelo já estava impermeável de tanto passar o pente de ferro. Outra opção era comprar uma peruca kanekalon feita de cabelo sintético. Além de horrorosas, esquentavam o couro cabeludo. Parecia cabelo de boneca.
A libertação dos encaracolados chegou com o slogan black is beautiful e a famosa cabeleira black power. Era a glória do pixaim e o fim da tirania do laquê com aquele cheiro de breu que ficava na cabeça.
“Black is beautiful, black is beautiful
Black beauty so peaceful
I wanna a black I wanna a beautiful,” cantava Elis Regina nas paradas de sucesso.
Quem não se lembra de Paulo César Caju, aquele jogador estiloso da seleção brasileira, que tinha sua cabeleira black power pintada de acaju? Era o bicho!!!
Lembro ainda das manicures pioneiras: Alaíde de Jiló e Bia de Manuel Sapateiro, acho que tinha mais uma mas não recordo quem era. Criança não fazia unhas, tinha que pintar com o esmalte Coty comprado nas bancas da feira. Como eram sortidas aquelas bancas, pó, batom, rouge, perfume, talco, não faltava nada. A maioria vinha de Cajazeiras para a feira do domingo. Mas também tinham as bancas locais como a de Mirô e ainda a bodega de tia Cristina e a de Luiz Didico que vendia perfumarias. Quando se comprou a bodega de Luiz Didico para ampliar a loja, descobrimos que ele era fã de perfumes pois muitos vidros estavam abertos e um pouco usados. Rapaz vaidoso Luiz Didico. E cheiroso, naturalmente.
Adautiva, de Dona Aurora, costurava para as finas e fofas em ocasiões especiais. Cortava um godê duplo como ninguém. Cira Sampaio era uma exímia costureira de calça comprida. Tinha um corte perfeito. E tinha D. Mariinha de Antonio Dantas que parece que costurava principalmenbte para homens. Entre outras, lembro que me fizeram roupas: Socorro Ramos e Mundinha de Zacarias. Eu ficava sentada esperando para provar a roupa e Zacarias arrumando as fotografias ou pendurando-as num cordão para secar. A maioria era foto 3x4 principalmente perto da temporada eleitoral. Vez por outra ele me fazia um comentário:
- Veja como fulano está bonito no retrato! Quando que ele tem essa cara?! E tem gente que ainda reclama.
Eu ficava ar-ra-sa-da. A foto do meu primeiro título eleitoral foi obra dele e era horrível. Eu ficava pensando se ele teria feito o mesmo comentário a meu respeito. Ainda tenho guardado meu velho título tirado por meu pai. Lá na loja, embaixo do balcão, tinha uma caixa de sapato cheia de fotos 3x4 que meu pai mandava tirar para fazer o título dos eleitores.
Eu nunca fui vaidosa mas adorava votar de roupa nova. Na minha idade, eleição era uma festa. E eu acreditava em festas e fadas.
Uau! até que enfim o telefone chama!
MLuiza
Recife - PE
Quem não se lembra de Paulo César Caju, aquele jogador estiloso da seleção brasileira, que tinha sua cabeleira black power pintada de acaju? Era o bicho!!!
Lembro ainda das manicures pioneiras: Alaíde de Jiló e Bia de Manuel Sapateiro, acho que tinha mais uma mas não recordo quem era. Criança não fazia unhas, tinha que pintar com o esmalte Coty comprado nas bancas da feira. Como eram sortidas aquelas bancas, pó, batom, rouge, perfume, talco, não faltava nada. A maioria vinha de Cajazeiras para a feira do domingo. Mas também tinham as bancas locais como a de Mirô e ainda a bodega de tia Cristina e a de Luiz Didico que vendia perfumarias. Quando se comprou a bodega de Luiz Didico para ampliar a loja, descobrimos que ele era fã de perfumes pois muitos vidros estavam abertos e um pouco usados. Rapaz vaidoso Luiz Didico. E cheiroso, naturalmente.
Adautiva, de Dona Aurora, costurava para as finas e fofas em ocasiões especiais. Cortava um godê duplo como ninguém. Cira Sampaio era uma exímia costureira de calça comprida. Tinha um corte perfeito. E tinha D. Mariinha de Antonio Dantas que parece que costurava principalmenbte para homens. Entre outras, lembro que me fizeram roupas: Socorro Ramos e Mundinha de Zacarias. Eu ficava sentada esperando para provar a roupa e Zacarias arrumando as fotografias ou pendurando-as num cordão para secar. A maioria era foto 3x4 principalmente perto da temporada eleitoral. Vez por outra ele me fazia um comentário:
- Veja como fulano está bonito no retrato! Quando que ele tem essa cara?! E tem gente que ainda reclama.
Eu ficava ar-ra-sa-da. A foto do meu primeiro título eleitoral foi obra dele e era horrível. Eu ficava pensando se ele teria feito o mesmo comentário a meu respeito. Ainda tenho guardado meu velho título tirado por meu pai. Lá na loja, embaixo do balcão, tinha uma caixa de sapato cheia de fotos 3x4 que meu pai mandava tirar para fazer o título dos eleitores.
Eu nunca fui vaidosa mas adorava votar de roupa nova. Na minha idade, eleição era uma festa. E eu acreditava em festas e fadas.
Uau! até que enfim o telefone chama!
MLuiza
Recife - PE
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