quinta-feira, 31 de março de 2011

1964: data incômoda para a direita


A cada ano, quando nos aproximamos da data do golpe de 1964, uma sensação incômoda se apossa da direita – dos partidos, políticos e dos seus meios de comunicação. O que fazer? Que atitude tomar? Fingir que não acontece nada, abordar de maneira “objetiva”, como se eles não tivessem estado comprometidos com a brutal ruptura da democracia no momento mais negativo da história brasileira ou abordar como se tivessem sido vítimas do regime que ajudaram a criar? Difícil e incômoda a situação, porque a imprensa participou ativamente, como militância politica, da preparação do golpe, ajudando a criar um falso clima tanto de que o Brasil estivesse sob risco iminente de uma ruptura da democracia por parte da esquerda, como do falso isolamento do governo Jango. Pregaram o golpe, mobilizaram para as Marchas da Família, com Deus, pela Liberdade, convocadas pela Igreja, tentaram passar a ideia de que se tratava de um movimento democrático contra riscos de ditadura e promoveram a maior ruptura da democracia que o Brasil conheceu e a chegada ao poder da pior ditadura que conhecemos. Na guerra fria, a imprensa brasileira esteve plenamente alinhada com a politica norteamericana da luta contra a “subversão” contra o “comunismo”, isto é, com o radicalismo de direita, com as posições obscurantistas e contrárias à democracia, estabelecida com grande esforço no Brasil. Estiveram em todas as tentativas de golpe contra Getúlio e contra JK. Em suma, a posição golpista da imprensa brasileira em 1964 não foi um erro ocasional, um acidente de percurso, mas a decorrência natural do alinhamento na guerra fria com as forças pró-EUA e que se opuseram com todo empenho ao processo de democratização que o Brasil viveu na década de 1950. Deve prevalecer um misto de atitude envergonhada de não dar muito destaque ao tema, com matérias que pretendam renovar a ideia equivocada de que a imprensa foi vitima da ditadura – quando foi algoz, aliado, fator no desencadeamento do golpe e da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, Cães de guarda, da Boitempo, continua a ser leitura indispensável para uma visão real do papel da mídia no golpe e na ditadura.) Promoveu o golpe, saudou a instalação da ditadura e a ruptura da democracia, tratou de acobertar isso como se tivesse sido um movimento democrático, encobriu a repressão fazendo circular as versões falsas da ditadura, elogiou os ditadores, escondeu a resistência democrática, classificou as ações desta resistência como terroristas – em suma, foi instrumento do regime de terror contra a democracia. Por isso a data é incômoda para a direita, mas especialmente para a imprensa, que quer passar por arauto da democracia, por ombudsman das liberdades politicas. Quem são os Mesquitas, os Frias, os Marinhos, os Civitas, para falar em nome da democracia? Por isso escondem, envergonhados, seu passado, buscam a falta de memória do povo, para que não saibam seu papel a favor da ditadura e contra a democracia, no momento mais importante da história brasileira. Por isso tem que ressoar sempre nos ouvidos de todos a pergunta: Onde você estava no golpe de 1964?


(Emir Sader)

Masculino x Feminino


AMIZADE FEMININA


CERTA NOITE, UMA MULHER NÃO VOLTOU PARA CASA... NO DIA SEGUINTE, ELA DISSE AO MARIDO QUE TINHA DORMIDO NA CASA DE UMA AMIGA... DESCONFIADO, O HOMEM TELEFONOU PARA AS 10 MELHORES AMIGAS DA MULHER, E... NENHUMA SABIA DE NADA...

MORAL DA HISTÓRIA: Ô RAÇA DESUNIDA.


AMIZADE MASCULINA CERTA NOITE, UM HOMEM NÃO VOLTOU PARA CASA... NO DIA SEGUINTE, ELE DISSE À ESPOSA QUE TINHA DORMIDO NA CASA DE UM AMIGO... DESCONFIADA, A MULHER TELEFONOU PARA OS 10 MELHORES AMIGOS DO MARIDO E... 08 DELES CONFIRMARAM QUE ELE TINHA PASSADO A NOITE NA CASA DELES E 02 DISSERAM QUE ELE AINDA ESTAVA LÁ....


MORAL DA HISTÓRIA: Ô RAÇA DESORGANIZADA!!!


Fonte: http://macariobatista.blogspot.com/

quarta-feira, 30 de março de 2011

Leitura dinâmica



Vi no Sete Candeeiros Cajá

Gênesis e outras histórias


A verdade é que a humanidade não tem jeito mesmo, deve ser um defeito genético! (Artur de Carvalho)


- A verdade é que a humanidade não tem jeito mesmo, deve ser um defeito genético! - É verdade, é verdade...

- Veja só esse negócio do Abel.

- Abel? Que Abel?

- O Abel, aquele que matou Caim.

- Ah, sei... mas não foi o Caim que matou o Abel?

- Hum, pode ser, mas isso não importa. O que eu estou querendo dizer é o seguinte. Veja bem. Naquele tempo do Caim e do Abel tinha só quatro pessoas no mundo, certo?

- Quatro?

- É, ué. O Abel, o Caim e os pais deles, o Adão e a Eva.

- Ah é, o Adão e a Eva, eu tinha esquecido deles.

- Pois então. Quatro pessoas no mundo. E o que é que acontece? Um deles mata o outro. O que quer dizer que naquele tempo, um quarto da humanidade era composto de assassinos.

- Um terço. - Como assim, um terço?

- Um terço, ué. Um deles não morreu? Ficaram só três.

- Puxa vida. É mesmo! Um terço! O que só vem reforçar ainda mais a minha tese. Como é que uma espécie pode dar certo se ela já começou com um terço de assassinos fratricidas e...

- Frati o quê?

- Fratricida. O cara que mata o próprio irmão.

- Ah.

- Pois então, se a humanidade já começou com um terço de fratricidas, como é que podia dar certo? Não podia. A coisa vem da genética mesmo. Pra você ter uma idéia, é a mesma coisa de, hoje em dia, dos seis bilhões de habitantes que a Terra tem, dois bilhões deles serem assassinos! Já pensou numa coisa dessas? Dois bilhões de assassinos andando por aí, prontos para matar até o próprio irmão?

- Já imaginou só que coisa horrível?

- Pois não precisa imaginar nada. Olha só aí em volta e vê a porcaria que está. E é tudo por causa desse negócio do Caim matar o Abel. O ser humano já nasceu estragado. Todos nós temos no sangue o DNA de um assassino!

- E isso sem contar outras coisas.

- Que coisas?

- O Caim, ele teve filho com quem?

- O Caim? Bem, sei lá, com uma mulher, evidentemente.

- E qual era a única mulher que estava ali, disponível no momento?

- Minha nossa senhora! A Eva! Rapaz, a coisa é ainda pior do que eu imaginei!

- É verdade, é verdade...



segunda-feira, 28 de março de 2011

Elogio da solidão


Num artigo no Boston Globe é dito, por fim, que a solidão não é um mal em si mesmo. Digo «por fim» porque o isolamento é usualmente entendido como um defeito ou um falhanço na vida de uma pessoa. Não é bem assim, sobretudo quando não é um estado permanente que não se escolheu. Como noutros aspectos da vida, depende das pessoas e do tempo que se passa sozinho. Acima de tudo, qualquer pessoa deve ser capaz de estar sozinha. A procura da solidão acontece para nos voltarmos a encontrar connosco mesmos. Por vezes, o isolamento causa sofrimento. É o caso dos adolescentes, que nunca querem estar afastados do grupo. No entanto, um dos muitos estudos sobre o tema aponta para uma maior felicidade dos jovens que passam tempo sozinhos (de computador e telemóvel desligados) que dos hiper-sociáveis. Quando saem da sua clausura voluntária, estão mais contentes com eles próprios e mais disponíveis para os outros. Outro estudo recente do departamento de psicologia da Universidade de Harvard sugere que os mais sozinhos têm mais empatia com o seu semelhante. Faz sentido. Nada como fazer uns intervalos da humanidade para nos reconciliarmos com ela.


(Carla Hilário de Almeida Quevedo)

Fonte: Blog bomba inteligente

Bom apetite

domingo, 27 de março de 2011

Som do domingo



Vi O declínio do império americano. Amei o filme e a trilha sonora.

Zanzando pela net encontrei um blog fantástico pra quem gosta de poesia popular: http://cantoriasecordeis.blogspot.com

Selecionei alguns versos com motes bem sugestivos. Se você gosta, vale a pena visitá-lo porque está uma beleza e tem muito mais. Grandes poetas populares do Nordeste podem ser lidos e escutados. Adorei.

***

Tem noites que chego em casa

Encontro a porta batida

Já tem outro na dormida

Debaixo de sua asa

Enquanto ele manda brasa

Eu espero na janela

Só vou a procura dela

Quando o outro vai embora

Quanto mais ela namora

Mais eu sou louco por ela

(Valdir Teles)


***

Quando a primeira partiu

A segunda apareceu

Mas o culpado fui eu

E depois todo mundo viu

A segunda me traiu

A primeira não traía

Não fumava e nem bebia

A outra fuma e namora

Do jeito que estou agora

Se ela voltasse eu queria

(Zé Cardoso)

***


Não existe mais respeito

Nos namoros de hoje em dia

Rapaz que tem companheira

Não leva Salve Rainha

Mas leva uma camisinha

Escondida na carteira

Tira a roupa da parceira

Mama chega o peito esfria

Chupa na língua macia

Como quem chupa confeito

Não existe mais respeito

Nos namoros de hoje em dia

(Louro Branco)

***


Vi um casal na calçada

Ela com ele abraçado

Ele na boca colado

Ela na língua enganchada

Uma velha admirada

Dizia: "Vixe Maria!"

E com tristeza dizia:

"Eu nunca fiz desse jeito"

Não existe mais respeito

Nos namoros de hoje em dia

(Zé Cardoso)


*** .


Louro Branco, na minha trajetória

Neste mundo eu vi tudo que queria

No avanço da tecnologia

Vi o homem coberto de vitória

O Brasil assinando moratória

E vi governo vendendo continente

Vi Tancredo ganhar pra presidente

E deixar tudo nas mãos de Zé Sarney

Vi de tudo no mundo e não achei

Cantador pra cantar na minha frente

(Zé Cardoso)

***


Eu vi Lula ganhando essa parada

E Zé Serra tombando pra cair

Vi Tancredo ganhar sem assumir

E vi Collor assumir sem fazer nada

Vi uma mulher toda enrolada

Sem poder disputar com o presidente

Perguntei: "quem é ela, finalmente?"

Me disseram: "É a filha de Sarney"

Vi de tudo na vida e não achei

Cantador pra cantar na minha frente

(Louro Branco)

***


A velhice rasgou a fantasia

Que enfeitava meus tempos de ilusão


O sinal do fututo está vermelho

Minhas pernas parecem paralíticas

Minha boca só sabe fazer críticas

Reclamar de menino e dar conselho

Quando fico diante de um espelho

Vejo a imagem de uma assombração

Porque tenho mais rugas na feição

Do que gente assistindo a cantoria

A velhice rasgou a fantasia

Que enfeitava meus tempos de ilusão

(José Fernandes)

***

Tenha amor queira bem e fique ausente

Pra saber quanto dói uma saudade


Pra quem ama saudade é mais que drama

É a lança cruel e agressiva

Que saudade não mata com missiva

Com bilhete nem carta e telegrama

Não importa o período de quem ama

Na segunda ou na terceira idade

O que falta é ter proximidade

Que o calor é quem mais ajunta a gente

Tenha amor queira bem e fique ausente

Pra saber quanto dói uma saudade

(Ivanildo Vilanova)


***


Quem nunca tiver pecado

Atire a pedra primeira


Atire a pedra na gente

Homem que nunca traiu

Garçon que nunca cuspiu

Na comida do cliente

Idoso que vira crente

Pra não ter feito besteira

Moça muito interesseira

Que não goste de casado

Quem nunca tiver pecado

Atire a pedra primeira

(Edmilson Ferreira)


Icó e região estão na lista da prorrogação de situação de emergência pelo Governo


O Governo do Estado do Ceará, através do decreto n° 30.418, de 21 de janeiro de 2011, prorrogou o prazo da situação anormal, "caracterizada como situação de emergência, nas áreas dos municípios afetados pela estiagem". O documento prorroga o prazo para 79 municípios cearenses, dentre eles Icó, Baixio, Cedro, Iguatu, Ipaumirim, Orós, Pereiro e Umari. A dilatação do prazo ocorreu, conforme o decreto, pela "manutenção da situação anormal" e "a continuidade dos prejuízos de ordem moral, material e ambiental que afetam gravemente a qualidade de vida nas áreas atingidas". A prorrogação entrou em vigor na data de sua publicação, ocorrida no Diário Oficial do Estado da última quinta (24), devendo vigorar por um prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de prorrogação. Assinam o documento o Governador do Ceará em exercício, Domingos Gomes de Aguiar Filho; secretário da Segurança Pública e Defesa Social, Francisco José Bezerra Rodrigues.


Fonte: Icó é notícia

sábado, 26 de março de 2011

Muito prazer

Este jovem chama-se Guilherme, é filho de Argemiro, neto de Salete e Anchieta. Chegou dia 24.03. Gato, alto astral, excelente pegada, avisa que está com agenda livre para gatinhas que se candidatem.

Ow calor!

Super Soaker

Correios abrem inscrições para vagas de nível médio e superior


O processo de seleção será composto por uma parte objetiva de conhecimentos básicos e uma de conhecimentos específicos


A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) iniciou nesta sexta-feira, 25, as inscrições para o concurso público que oferecerá 846 vagas e formação de cadastro reserva para nível médio e superior.

Os cargos de nível médio são para auxiliar de enfermagem do trabalho, com salário-base de R$ 1.003,57, e técnico em segurança do trabalho, com salário-base de R$ 1.494,46, ambos para uma jornada de 44 horas semanais.

Os cargos de nível superior (salário-base de R$ 3.211,58) são para analista de correios, com oportunidades nas áreas de administração, direito, arquitetura, serviço social, biblioteconomia, ciências contábeis, economia, engenharia, estatística, informática ou área equivalente, museologia, pedagogia, psicologia, arquivologia, comércio exterior, relações internacionais, desenho industrial, designer gráfico, história, letras, jornalismo, relações públicas, publicidade e propaganda, analista de saúde, enfermeiro do trabalho, médico do trabalho e engenheiro de segurança do trabalho.

As provas serão aplicadas no dia 15 de maio. O processo de seleção será composto por uma parte objetiva de conhecimentos básicos e uma de conhecimentos específicos.

Incrições
As inscrições devem ser feitas pelo site http://www.cespe.unb.br/concursos/ até 5 de abril. As taxas são de R$ 32 para nível médio, R$ 37 para cargo técnico, e R$ 63 para nível superior. O pagamento da taxa deve ser feito até o dia 13 de abril.


A construção coletiva da memória de Ip


Cada dia nosso blog apresenta mais informações para a memória de Ip. Fico contente por várias razões. Do ponto de vista coletivo, o enriquecimento de informações que subsidiam a construção da memória de Ip só é possível pela participação de todos. É um fato muito interessante a construção da memória de um município a partir dos arquivos pessoais, familiares e arquivos públicos agregados numa fonte virtual disponível para consultas sem restrições.
Aos poucos, estamos produzindo uma inestimável tarefa coletiva. Cada informação, cartas, imagem, avisos, sejam antigos ou atuais, contam as nossas relações comunitárias e vão desenhando a evolução dos nossos hábitos, costumes, tradições e como as transformações foram acontecendo ao longo da nossa existência. Como incorporamos as novidades e como desenvolvemos um jeito especial de conviver com os antagonismos, com as contradições impostas pelo próprio processo de modernização. O conjunto das informações publicadas já permite uma ideia da nossa capacidade de adaptação e reorganização para assimilar as mudanças.
Do ponto de vista pessoal, é gratificante pela confiança em mim depositada ao disponibilizar suas lembranças mais queridas para publicação no blog por mim administrado.
Qualquer pessoa pode enviar informaçoes, cartas, textos, imagem, o que você tiver pode contribuir com a nossa construção coletiva. Participe. Precisamos de vc.
ML

Álbum da semana: Familía Zomeiro Josué (do arquivo de Nilda Josué)

Zomeiro Josué
Zomeiro, Vicência e Toinho

Zomeiro Josué e família
(Vicencia, Nilda, Toinho e Nenen)
Toinho Josué
Auxiliadora e Lúcia de Zomeiro

Socorro Josué

Francinete e Vicente Alves
Primeira comunhão

Francinete Alves

Nilda Josué
(término do ginásio)
Ipaumirim - CE
João Alves e Maria Antonia Lucena

Nilda Josué
Maria, Neci e Francisca
(de Quinco)


Nilda Josué
Nilda e Socorro Josué
Nenen de Zomeiro

Nenen de Zomeiro
Maria Zilma, Vicente, Luiz e Zé Alves Filho

Maria de Quinco

Dedé Josué
Auxiliadora de Zomeiro

Demar de Zomeiro



Dedé de Zomeiro


Coroação de Nossa Senhora da Conceição
- Ipaumirim - CE
Vivaldo Alves

Quadro de formatura do Ginásio e
Escola Normal XI de Agosto
1968
Dr Arruda - liderança política em Ip,
relíquia do álbum do avô paterno
de Nilda Josué.

Excelentes textos sobre redes sociais e métricas



A essa altura da vida você já sabe que o mundo tem as seguintes regras:

1. Se você se autoelogiar será execrado. Falar mal de si mesmo pode, falar bem não pode.

2. Tudo o que você criticar sobre qualquer coisa ou pessoa, com ou sem fundamento, só tem uma única explicação: inveja. O cérebro foi feito para invejar, não para o raciocínio.

3. Conteúdo é uma coisa que atrapalha a diversão, portanto, ninguém quer saber dessa porcaria.

4. Textos são coisas chatas porque têm muitas letras. E para ler muitas letras tem que gastar muito tempo e ninguém tem tempo para perder, porque estamos todos muito ocupados vendo figuras.

5. Falar mal dos outros é a coisa que mais dá audiência, porque somos todos malvados enrustidos numa sociedade que finge que gosta de gente boazinha.

6. O sobrenome é a coisa mais importante da sociedade, seja o sobrenome de família (e.g. Kennedy), sobrenome da empresa (fulano é diretor da Coca-cola, mesmo que seja do setor de lubrificação da esteira da linha de montagem de uma fábrica na Cochinchina), sobrenome da instituição de ensino (o cara estudou em Harvard! Ele pode ter feito um workshop de 2 dias, pago, num prédio que fica dentro do campus de Harvard, mas é Harvard. E se você contestar, volte para o ítem 2).

7. Se duas pessoas discutirem sobre qualquer tema em qualquer situação, tem razão a que for mais bonita. Feio é sempre sujo, malvado e burro. O mundo odeia gente feia.

8. Como corolário do número 7, feio serve pra fazer humor, mas gente bonita não pode ser engraçada. Gente bonita é pra ser apreciada e servir de inspiração. Desfila, posa, atua com poucas falas ou apresenta programas de TV com TP. Se a pessoa linda for loira, o mundo cobrará um pedágio. Ela tem que pagar aguentando piadas infames.

9. Toda vez que você fizer uma pergunta em vez de obter uma resposta receberá uma avalanche de outras perguntas, como 'por que você está perguntando isso?', qual é o seu interesse na resposta, etc. O ser humano é muito paranóico e desconfia de tudo, até da própria sombra projetada. Não gostou? E por que tá lendo, hein? Algum problema?

Mas não foi isso que eu vim aqui dizer no post.

Eu vi recomendar dois textos em inglês, excelentes, sobre métricas em redes sociais, ambos do site do Twitalyzer. O primeiro diz que as empresas não devem confiar num número único, numa medida única

O segundo, genial, diz que 'mídia social não é um jogo'. As pessoas acham que é só um jogo, uma competição, por isso fazem tudo o que fazem num jogo real: roubam, matam para ganhar, etc. Tem também conselhos muito bons no texto.

E, claro, como todo ser humano PRECISA completar dez e não aceita uma lista de nove ítens (porque temos 10 dedos nas mãos e construímos uma sólida base decimal para contagem a partir de nossos dedos, que afinal se chamam 'dígitos' (pescou?), vamos completar a lista

10. Todo ser humano é muito curioso.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Kassab e o seu novo partido



Por Cairo Arruda
(membro da ACI)

A política partidária, no Brasil, tem suas facetas e peculiaridades, que nos deixa intrigados, sem entender realmente aonde os seus protagonistas querem mesmo chegar, pois nem sempre eles usam de sinceridade de propósitos, em suas investidas e ações, o que, na linguagem nordestina, significa – “escondem leite”.
Como já é sabido, o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, desligou-se do DEM (Partido Democrata, antigo PFL), e lançou em Salvador-BA, uma nova agremiação, com o nome de PSD – Partido Social Democrático, que está ressurgindo, vez que, já existiu no passado, tendo, na época, como principal adversário, a antiga UDN – União Democrática Nacional.
O saudoso Juscelino Kubitschek elegeu-se presidente da República, em 1958, pelo PSD, e teve a felicidade de fazer uma grande e histórica gestão, sendo, por sinal, o fundador de Brasília, a nova Capital da República; notabilizando-se pela sua luta em favor da implantação neste país, da indústria automobilística.
Ainda hoje me orgulho por ter votado pela primeira vez, na eleição daquele ano, e sufragado o seu nome nas urnas.
Voltando a Kassab – essa nova liderança política paulista em fase de ascensão, com certa abrangência nacional, (tanto é que, escolheu a Capital Baiana, para lançar a nova sigla, omintindo-se, porém, na ocasião, de deixar claro qual a posição dela em relação a apoio político: se ao Planalto e/ou à Oposição). Contudo, parte da imprensa admite que a sua legenda será mais um aliado do Governo Dilma.
O certo é que, o DEM, com o desligamento de Kassab, fica cada vez mais fragilizado, mesmo, tendo agora na sua direção, um político dinâmico e experiente, como o senador Agripino Maia, do RN, eleito na recente convenção nacional do Partido.
O PSD está recrutando políticos, notadamente os insatisfeitos com a atuação e destino do DEM, PP, dentre outros, já visando à eleição municipal do próximo ano. Sem dúvida, constituir-se-á mais uma opção partidária para o eleitorado dos diversos municípios brasileiros, onde ele passar a existir.
Resta agora, aos interessados pela sua fundação propriamente dita, recrutarem o número suficiente de adeptos exigido pela legislação eleitoral. Kassab, por deter o cargo de gestor da maior cidade brasileira, por certo, não enfrentará maiores dificuldades para alcançar o seu real objetivo, e fazer mais esse tento na trave da política, embora, segundo pesquisa do DATAFOLHA, sua popularidade esteja em baixa.

E-mail: cairomiri@yahoo.com.br

quarta-feira, 23 de março de 2011

Elizabeth Taylor: uma linda mulher

Filme lindo com Liz Taylor

O mais extremo ódio com o mais extremo amor


A vingança encharca a literatura e a música, mas seus mistérios jamais serão esgotados.

Vingança é uma arte, o refinamento da carência. Quem procura se vingar do ex ou da ex, na verdade, não cansou de brigar. Não terminou de argumentar. Vingança é discutir o relacionamento sozinho, é discutir o relacionamento à distância, é dedicar o dia inteiro, às vezes a vida inteira, a arquitetar uma forma de chamar a atenção do amante que negou o ouvido.

O luto é destinado aos que amam amar. Vinga-se a pessoa que odeia amar, odeia continuar amando. É o encontro do mais extremo ódio com o mais extremo amor. A união de dois terrorismos.

Vinga-se aquele que acredita que deu mais do que recebeu e que se enxerga ludibriado. Aquele que, durante a relação, cobrava em segredo tudo o que oferecia, listava presentes e gestos. A vingança é o juízo final do avarento amoroso.

Indica também prepotência. O vingador se enxerga superior ao vingado, mais experiente e sábio. Acha que está ensinando seu antigo par. Encarna a figura de professor repreendendo o erro do aluno. Assim como não sofre em vão, somente se humilha para humilhar o outro. Todo sofrimento é arrogante, debitado na conta do desafeto.

O vingador cobiça a última palavra pois não aceita que alguém pense o pior dele. Planeja castigar as supostas distorções e intimidar as possíveis confissões de sua intimidade. O vingador vive por hipóteses. Não entendeu que a última palavra não existe, é uma desculpa para mandar.

A vingança é o mais paradoxal dos atos: um sentimento inteligente em mãos burras e desgovernadas; uma pressa que exige longa paciência e dissimulação. Requer as mais contraditórias atitudes: sangue frio de alguém com sangue quente; calar-se apesar da exagerada vontade de falar.

A vingança fracassa pela ânsia de fama do seu autor. Quem busca se vingar pretende que o outro saiba que foi ele, que não tenha nenhuma dúvida. Deseja dar o troco beijando a boca, olhando nos olhos. Conclui que não adianta nada uma vingança sem remetente.

E peca pela ambição, erra ao se expor, porque a represália aguda e exitosa esconde o criminoso para a perfeição do crime; deve ser anônima, gerando a desconfiança, mas não entregando totalmente o seu mentor.

Não conheço vingança perfeita. Não se vingar talvez seja a melhor vingança. Fazer esperar uma resposta que nunca virá.

FABRÍCIO CARPINEJAR
Fonte:
http://entrelacos.blogger.com.br/

segunda-feira, 21 de março de 2011

Astúcia de neto



Por Cairo Arruda
(membro da ACI)


Na proporção que o tempo passa, e que os nossos três netos vão crescendo e aguçando mais e mais o espírito de curiosidade, observação e a inteligência, e, em conseqüência, aumentando a sua capacidade para “aprontarem”, nós (eu e a esposa Mirian) continuamos desfrutando da boa sensação de ser “avós-coruja”, e nos divertindo bastante com as proezas e precocidade de todos eles, notadamente do Mandir (de quatro anos e meio), que está mais próximo da gente, e almoça conosco, juntamente com a sua mãe, todos os domingos.
Hoje, mais que antes, aprendemos muito com as crianças, pois, o próprio progresso em tudo, concorre para deixá-las mais observadoras, audaciosas e precoces, havendo, é claro, umas que nos chamam mais a atenção.
O Mandir, pela sua inteligência e poder de observação, impressiona-nos. Ele é arredio para com alguns, tratando-os, até mesmo os avós, (maternos e paternos) com certa indiferença, não, porque não goste dos progenitores, mas por ter muita “coisa” do pai, a começar pela aparência física. Possui uma peculiaridade interessante: prima pela pronúncia correta das palavras proparoxítonas; emprega corretamente, nas mais das vezes, a concordância verbal; não aprecia excesso de mimo, a não ser por parte dos pais; é por demais adaptável às circunstâncias; e muito disciplinado em matéria de alimentação: não se alimenta com nada que contenha açúcar; não toma leite e nem come os seus derivados (só de soja); carne de qualquer espécie; ovos e peixes. Enfim, é um verdadeiro vegetariano.
Certa feita, em plena hora do almoço, tudo indicando que soubera que nós tínhamos incluído o peixe no nosso regime alimentar, alertou-me: “vovô, você sabe que o bichinho sente dor quando está morrendo?”
Em se tratando de peripécia, vejam a última dele: deparei-me com um seu amiguinho, e este, orientado pelo seu genitor, enviou um abraço para o Mandir. No dia seguinte, encontrando-me com ele e a mãe, disse-lhe: Mandir, o Gabriel lhe mandou um abraço, você quer? Quero, respondeu. Então, abri os braços para abraçá-lo. Mas, ao verificar que se tratava de um simples abraço, afirmou, incontinente: “Não quero”, e fechou a cara. Este comentarista e a genitora do Mandir riram á bessa com mais uma que ele aprontou.

E-mail: cairomiri@yahoo.com.br

domingo, 20 de março de 2011

Ainda bem que existe a lua

" Todos eles estão errados,
a lua é dos namorados"

A política e suas mãos sujas de sangue .


Nessa história da Líbia e do Conselho de Segurança da ONU, só há vilões. E petróleo.

Ou alguém acredita que os países ricos que aprovaram ações militares contra Gaddafi estão preocupados com a vida de civis inocentes ou com a democracia naquele país?

Balela. Em 1994, quando Ruanda, na África, sofreu um dos maiores genocídios da história, a ONU simplesmente se omitiu covardemente. Cerca de 800 mil pessoas foram trucidadas numa guerra civil bárbara, sem precedentes.

É uma máxima da diplomacia que conflitos internos sejam resolvidos sem interferência estrangeira. Mas essa autonomia só se aplica para nações miseráveis, ou melhor, fora do circuito dos grandes produtores de petróleo. O resto que se mate.

O governo de Gaddafi existe há mais de 40 anos. Mas só se tornou uma ditadura cruel e sanguinária agora que seus desmandos começam a interferir na lógica econômica internacional. Muito heróico tudo isso.

O governo brasileiro se absteve na votação do Conselho. Assim como Alemanha, Índia, China e Rússia. Pelo menos foi coerente com sua histórica postura de não se meter nos direitos humanos dos outros. Só nos nossos.

É impossível entrar na política e sair dela com as mãos limpas. Quando se trata de política internacional, as mãos ficam ainda mais sujas. De sangue.

(Marco Antonio Araújo)
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/

Sempre rock

sábado, 19 de março de 2011

Não assuste seu bebê




(Mãe assoando o nariz em lenço de papel assusta bebê)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Álbum da semana: arquivo Vilany Nóbrega Brasil

Zenira e alunos: Genilda Macedo, João Bosco de Zacarias, Aldeíde Lemos, Socorro Felinto, Giseldina Macedo, Vilany Nóbrega, Socorro Nóbrega, Maria de Deus Trigueiro, Maria Luiza Nóbrega.
Vc identifica alguém? Mande dizer, por favor.

Acho que o último da fila abaixo de Vilany é Claudenor, o filho mais velho de D. Carlota.
(Flávio Lúcio)
Luiza, está confirmado, o segundo menino (em pé) a esquerda de Dona Zenira é o padrinho Claudenor.
(Filomena)
Beatriz Barros
10.01.1949
Rosângela Nóbrega Romeu

Sentados: ?, Onélia Souza, Luiz Nóbrega, Monsenhor Carlos,
Zenira Gonçalves Gomes, Maria Eunice Nóbrega, Dolores Pires.
De pé: Adersina, ?, Belinha Pires, Maria Souza, Romilda Nery, Maurde Batista,
Mundinha Serafim, ?, Beatriz Barros
Foto sem data
Foto de primeira comunhão
Elza Vidal Barros e o irmão Erivaldo
12.08.1947


Babá, os eventos com N.Senhora são da visita da de N.S. de Fátima à Ip. em 1952 ou 1953. A imagem era a original de Fátima em perigrinação pelo Brasil. Cada cidade dava um presente. Em Ip mandaram fazer um terço de ouro com 1 metro de cumprimento como presente. Levaram muito ouro do Brasil para Portugal(ou Roma?) na época . Me lembro demais da festa.
Flávio Lúcio



Babá, os eventos com N.Senhora são da vsita da de N.S. de Fátima à Ip. em 1952 ou 1953. A imagem era a original de Fátima em perigrinação pelo Brasil. Cada cidade dava um presente. Em Ip mandaram fazer um terço de ouro com 1 metro de cumprimento como presente. Levaram muito ouro do Brasil para Portugal(ou Roma?) na época . Me lembro demais da festa.
(Flávio Lúcio)
D. Vicente Matos e Padre Argemiro?

Visita da de N.S. de Fátima à Ip. em 1952 ou 1953. A imagem era a original de Fátima em perigrinação pelo Brasil. Cada cidade dava um presente. Em Ip mandaram fazer um terço de ouro com 1 metro de cumprimento como presente. Levaram muito ouro do Brasil para Portugal (ou Roma?) na época . Me lembro demais da festa.
(Flávio Lúcio)