sábado, 31 de outubro de 2009

Album da semana

Yasmin Gonçalves

Hugo Victor e família (segunda)

Jucemília Pontes e colega

Gisele Souza

Shirley, Tata Josué, Edilane e Rosineide


Socorro de Onélia, Naylê, Anisa de Lóia, Concita,
Vania Maria, Lora, Fatima Lemos e Vanilda .
Na estréia de uma peça teatral de Jocecy Almeida,
no Clube Recreativo de Ipaumirim


Sandra (de Maria da Paz), Leoton Nery, Valdelice,
Marcos de Antonio Pessoa, Lora, e Fatima Lemos

Chico de Áurea (Picica)

Maria do Carmo Moura, irmã de Divanês, Rita de Cássia, Fátima Lemos,
Dorinha Arruda, Rosamaria, Geysa, Maria Zilma,
Idália de Pedro Lacerda.
Adultos: Jacques Milfont, Jarismar Gonçalves,
Padim Bebê, Alexandre Gonçalves.
De costas: Norma Suely.
Os demais não consegui identificar.

Zefa e Vanda Luna

Paulo de Dino e Eugênia

Peinha e Deiva


Franklin, Magno, Valdenezia de Cafita, Ciomar, Ribeirinho, Danielle,
Toinho de Nenem Baraúna (in memorian), Josicleia, Lucimeire Gonçalves,
Maurão, Lucidia Moreira, Luciene Alves, Vânia Mara,
Geraldinha de Luiz Braz, Maria Josué, Eduardo,
Tata Josué, Zefinha Pereira, Lucidia Germano e Valdir (in memorian).

Vania Maria, Marisa, Valdelice, Jô, Concita, Zé Lúcio e Loira.
(Banco do Brasil, atual Prefeitura Municipal de Ipaumirim
Coroação em Ip - 1947
Eu Marinete Ribeiro estou na foto da coroação de nossa Senhora ,fiquei muito emocionada quando vi,sou o terceiro o anjinho da esquerda pra direita, Que bom! Muito obrigada.
Aniversário de Avani Oliveira

Desfile em Ip
7 de setembro de 1965
Lora, Julia, Vania Maria e Ana Lúcia
Hoje, tem fotos do orkut de Luiz Antonio, Vania Maria, Aldenir, Maria Josué, João de Avani, Marlúcia Estolano, Jucemília, Gisele, Ip fest etc... etc... etc..

O pessoal prefere o raloim

Mas, hoje, 31.10, é o Dia do Saci.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Confie em Deus, mas tranque o carro (Martha Medeiros)


Mike Tyson segue na mídia: andou sendo entrevistado pela Oprah e fazendo um mea-culpa por uma vida inteira de desvios de comportamento. Isso me fez lembrar de quando ele foi acusado de estupro pela ex-miss Desiree Washington, em 1991. A moça havia entrado no quarto com ele, de madrugada e, ao que consta, desistiu de levar adiante a brincadeira.
Qualquer pessoa tem o direito de desistir do ato sexual na hora H e o parceiro tem o dever de respeitar a decisão, por mais fulo da vida que fique, mas deixar Mike Tyson fulo não é algo que uma pessoa de juízo arrisque. Na época, a escritora Camille Paglia disse que Tyson errou, logicamente, mas que a moça era uma idiota.
E justificou sua opinião dando o seguinte exemplo: se você estaciona seu carro numa rua escura e deixa a chave na ignição, não significa que ele possa ser roubado. Mas, se for, você foi um panaca. Essa história sempre me volta à cabeça quando começo a ouvir algum “ai de mim”, que é o mantra das vítimas. Fico prestando atenção na história e, quase sempre, descubro que o mártir deixou a chave na ignição.
São os casos de garotas que se deixam filmar nuas pelo namorado e depois descobrem que viraram as musas do YouTube, garotos que dirigem alcoolizados a 140 km/h e acordam no outro dia no hospital, ou artistas que vivem dando barraco em público e depois se queixam por serem perseguidos por paparazzi. Eles devem se perguntar, dramáticos: onde está Deus nessa hora, que não me ajuda?
Está ajudando a encontrar sobreviventes de um tsunami ou consolando quem tem um câncer em metástase, porque esses, sim, são vítimas genuínas: mesmo deixando seus carros bem trancados, foram surpreendidos pelo destino.
“Não há prêmio ou punição na vida, apenas consequências.” Não sei quem escreveu isso, mas está coberto de razão. Sorte e azar são responsáveis por uns 10% do nosso céu ou inferno, os 90% restantes são efeitos das nossas atitudes.
Vale para o trabalho, para o amor, para o convívio em família, para o dinheiro, para a saúde da mente e também do corpo. Reconheço que os governos não ajudam, que certas leis atrapalham, que a burocracia atravanca, que o cotidiano é cruel, e até as disfunções climáticas conspiram contra. Ainda assim, avançamos (prêmio) ou retrocedemos (punição) por mérito ou bananice nossos.
Então, tranque o carro numa rua escura e também dentro da sua garagem, não entre no quarto de um neanderthal se você não estiver bem certa do que deseja, não deixe uma vela acesa perto de uma janela aberta, pense duas vezes antes de mandar seu chefe para um lugar que você não gostaria de ir, não tenha em casa Doritos, Coca-Cola e Ouro Branco se estiver planejando perder uns quilos e lembre-se do que sua bisavó dizia: regue as plantas, regue suas relações, regue seu futuro, porque sem cuidar, nada floresce.
E, por via das dúvidas, confie em Deus também, que mal não faz.

Sou fã


Meu pai teve um jeep 51.
Era verde claro e se chamava Ana Lúcia.

Eu morro e não vejo tudo


Porno-pacifista

Tim Franks, um jornalista da BBC em Jerusalém, entrevistou o senhor Avi Levy. Avi Levy tem um site pornográfico de encontros sexuais. Até aqui nada de novo. A originalidade deste pornógrafo é organizar encontros de objectivo sexual inequívoco entre israelitas e árabes. A grande descoberta de Levy foi ter percebido que havia ali um nicho de mercado, que se revelou altamente lucrativo. Na entrevista, Levy manifesta uma atitude digna dos intelectuais progressistas de ambos os lados da barricada, que apregoam o entendimento e a convivência entre muçulmanos e judeus. Avi Levy responsabiliza os políticos pelos conflitos e afirma que as populações querem viver em paz e fazer amor o mais possível. Entrou no mercado de filmes pornográficos e continua promover a integração das culturas rivais. Os actores são voluntários e não fazem aquilo por dinheiro. Só «porque são exibicionistas», afirma Levy, que aproveita para esclarecer que são todos maiores de idade e ninguém se droga. Um pormenor deste negócio é, além da absoluta discrição quanto aos utentes, o pagamento com o cartão de crédito fica registado como «abastecimento de gasolina». O Médio Oriente é outra coisa.

Publicado na Tabu, Cinco Sentidos, 23-10-09.

SINSERMI comemora seus 7 anos


Na última quarta, 28 de outubro de 2009, o Sindicato dos servidores municipais de Ipaumirim comemorou seus 7 anos de existência.
São sete anos de muita luta e conquistas para o funcionalismo público Ipaumirinense, veja algumas delas: assegurou direitos dos servidores concursados, através de ações propostas na Justiça do Trabalho e de Ações Civis Públicas, o que resultou na reintegração de 150 servidores; salário mínimo para servidores estáveis e aposentados; hoje 1/3 de férias já está sendo pago como manda a lei; liberação dos Dirigentes Sindicais; servidores da Câmara Municipal tiveram seus salários atualizados após seis anos congelados; o Município realizou concurso público em cumprimento de determinação da Procuradoria do Trabalho, resultado de uma ação conjunta do Sindicato e do Ministério Público; contribuição sindical descontada diretamente na folha; telefonistas que exerciam cargo de professor, tiveram seus direitos reconhecidos pela Justiça do Trabalho; sete professoras receberam o pagamento dos salários referentes aos 30 meses que estiveram afastadas do cargo.
O evento foi realizado na casa de eventos Blitz. Teve início às 19:00h, com a solenidade de abertura, apresentação de trabalhos e conquistas do SINSERMI e foi encerrado com um jantar para os convidados.
Fonte: Portal Ipaumirim
Foto: Pedro Jr.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pedroooooooooooo, me dá meu chip

Manual da mulher separada (Danuza Leão)

Uma mulher tem muitas vidas e alguns maridos. A primeira separação é sempre muito triste; aliás, todas são. Costumam ser de três tipos: ou porque não deu – e se sofre muito; ou porque ele a largou por outra – e se sofre muito; ou porque você o largou por outro – e aí também se sofre muito.
A lição que recebi na vida foi: seja independente para nunca precisar financeiramente de marido – nem de ninguém – e para poder dizer não a hora que quiser, a quem quiser. Grande lição, e cumprida à risca.
E você? Passou uns dois anos sem saber se devia ou não se separar. Afinal, não tinha razão grave para tomar essa decisão, mas, de uns tempos para cá, o casamento andava sem graça e estava claro que não era feliz. Sabia que tinha que enfrentar a família, os filhos e o próprio, que ia levar o maior susto. Tinha chegado a hora, e no dia em que ele saiu de casa pensou: “Ufa!” A primeira providência que tomou foi mudar o segredo da fechadura: ex-maridos saem de casa, mas voltam e enfiam a chave na porta (para ver as crianças). Agora é uma mulher livre. Ainda vai enfrentar chantagens e baixarias quando chegar o capítulo separação dos bens, que inclui da tesourinha ao DVD, da cartela de Lexotan aos discos, essas coisas. Ele é capaz de querer dividir até o faqueiro e a louça – afinal, vai ter que montar casa e foi você quem quis se separar. Deixe. Deixe levar o que bem entender para evitar a discussão que ele tanto quer. Deixe pensando na delícia que vai ser morar sem nada e comprar tudo novo aos pouquinhos.
A próxima providência é trocar a cama. A nova deve ser menor, mas não tão pequena que não caibam dois, você e o futuro namorado. Quando o amor é novo, a gente gosta de dormir juntinho. Por isso, 1,20 metro de largura é suficiente. Encoste a nova cama na parede, como se fosse um sofá. Quando seu ex vier buscar as crianças para o fim de semana e subir – eles sobem sempre –, vai achar que uma cama menor significa que você encerrou sua vida sexual; mal sabe ele. Eles saem, e você se vê, depois de anos, inteiramente só. E, por mais que ame os filhos, nada melhor do que às vezes passar um fim de semana sem eles.
O que faz uma mulher nessa hora? Uma vodca, claro. Espichada no sofá da sala, você se lembra de tudo pelo que passou para esse momento chegar e poder tomar quantas vodcas quiser, de calcinha e sutiã, ouvindo um CD. Com ele não podia fazer isso, claro.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DENÚNCIA ANÔNIMA (ORIENTAÇÃO CGU)


O termo “denúncia” refere-se à peça apresentada por particular, noticiando à administração o suposto cometimento de irregularidade associada ao exercício de cargo. E quanto à formalidade, na regra geral da administração pública federal, exige-se apenas que as denúncias sejam identificadas e apresentadas por escrito.

Lei nº 8.112, de 11/12/90 - Art. 144. As denúncias
sobre irregularidades serão objeto de apuração,
desde que contenham a identificação e o endereço
do denunciante e sejam formuladas por escrito,
confirmada a autenticidade.

Também a denúncia requer critérios similares aos acima descritos para a admissibilidade da representação. Destaque-se a indispensável exigência de que a denúncia se materialize em documento por escrito, de forma que a denúncia apresentada verbalmente deve ser reduzida a termo pela autoridade competente.
Anonimato e Notícia Veiculada em Mídia
Embora a princípio, pela própria natureza da representação e por previsão legal para a denúncia (art. 144 da Lei nº 8.112, de 11/12/90), se exija a formalidade da identificação do representante ou denunciante, tem-se que o anonimato, por si só, não é motivo para liminarmente se excluir uma denúncia sobre irregularidade cometida na administração pública e não impede a realização do juízo de admissibilidade e, se for o caso, a conseqüente instauração do rito disciplinar. Diante do poder-dever conferido no art. 143 da Lei nº 8.112, de 11/12/90, em sede da máxima do in dubio pro societate, deve a autoridade competente verificar a existência de mínimos critérios de
plausibilidade.
Não cabe aqui a adoção de uma leitura restritiva do mencionado art. 144 do estatuto, como se ele delimitasse todo o universo de possibilidades de se levar ao conhecimento da administração o cometimento de irregularidades. Ao contrário, diante dos diversos meios de se levar o conhecimento à administração, tem-se que aquele dispositivo deve ser visto apenas como forma específica regulada em norma, mas não a única licitamente aceitável para provocar a sede disciplinar.
Se a autoridade se mantivesse inerte, por conta unicamente do anonimato, afrontaria princípios e normas que tratam como dever apurar suposta irregularidade de que se tem conhecimento na administração pública federal. Uma vez que a previsão constitucional da livre manifestação do pensamento (art. 5º, IV da CF) em nada se confunde com o oferecimento de denúncia ou representação em virtude de se ter ciência de suposta irregularidade, a estes institutos não se aplica a vedação do anonimato. Ademais, conforme se abordará em 4.4.14.1, o interesse público deve prevalecer sobre o interesse particular.
Mas é claro que a autoridade não se precipitará a instaurar a sede disciplinar, com todos os ônus a ela inerentes, à vista tão-somente de uma denúncia anônima. Nesses casos, deve-se proceder com maior cautela antes de se decidir pela instauração do processo, para evitar precipitada e injusta ofensa à honra do servidor, promovendo investigação preliminar e inquisitorial (não contraditória, pois não há a figura de acusado), acerca do fato constante da peça anônima.

STF, Mandado de Segurança nº 24.369: “Ementa: delação anônima.
Comunicação de fatos graves que teriam sido praticados no âmbito da
administração pública. Situações que se revestem, em tese, de ilicitude
(procedimentos licitatórios supostamente direcionados e alegado
pagamento de diárias exorbitantes). A questão da vedação
constitucional do anonimato (CF, art. 5º, IV, ‘in fine’), em face da
necessidade ético-jurídica de investigação de condutas funcionais
desviantes. Obrigação estatal, que, imposta pelo dever de observância
dos postulados da legalidade, da impessoalidade e da moralidade
administrativa (CF, art. 37, ‘caput’), torna inderrogável o encargo de
apurar comportamentos eventualmente lesivos ao interesse público.
Razões de interesse social em possível conflito com a exigência de
proteção à incolumidade moral das pessoas (CF, art. 5º, X). O direito
público subjetivo do cidadão ao fiel desempenho, pelos agentes
estatais, do dever de probidade constituiria uma limitação externa aos
direitos da personalidade? Liberdades em antagonismo. Situação de
tensão dialética entre princípios estruturantes da ordem
constitucional. Colisão de direitos que se resolve, em cada caso
ocorrente, mediante ponderação dos valores e interesses em conflito.
Considerações doutrinárias. Liminar indeferida.”
Idem: STJ, Recursos Ordinários em Mandado de Segurança nº 1.278 e
4.435 e Recursos em ´Habeas Corpus´ nº 7.329 e 7.363.

“(...) Em outras palavras, o fato de a Constituição Federal vedar o
anonimato não autoriza a Administração Pública a desconsiderar as
situações irregulares de que tenha conhecimento, por ausência de
identificação da fonte informativa.” Francisco Xavier da Silva
Guimarães, “Regime Disciplinar do Servidor Público Civil da
União”, pg. 104, Editora Forense, 2ª edição, 2006
Se essa investigação confirmar ao menos a plausibilidade, ainda que por meio de indícios, do objeto da denúncia anônima, convalidando-a, ela passa a suprir a lacuna do anonimato. Daí, pode-se dizer que o juízo de admissibilidade se ordena não pela formalidade de o denunciante ter se identificado ou ter se mantido anônimo, pois não mais será com base na peça anônima em si mas sim no resultado da investigação preliminar, sob ótica disciplinar, que ratificou os fatos nela descritos, promovida e relatada por algum servidor, dotado de fé pública, que o processo será instaurado, com o fim de comprovar o fato e a sua autoria (ou concorrência), garantindo-se ao servidor a ampla defesa e o contraditório.
A mesma cautela, e até com maiores requisitos para não se deixar influenciar por pressão de opinião pública e de imprensa, deve se aplicar às denúncias que cheguem ao conhecimento da autoridade competente por meio da mídia. Não sendo essa uma forma ilícita de se trazer fatos ao processo, não resta nenhuma afronta ao ordenamento e aos princípios reitores da matéria tomar aquelas notícias jornalísticas como deflagradoras do poder-dever de a autoridade regimentalmente vinculada dar início às investigações. Se a autoridade competente tomou conhecimento de suposta irregularidade seja por um veículo de pequena circulação, seja de circulação nacional, tem-se que o meio é lícito e ela tem amparo para proceder à investigação preliminar e inquisitorial, tomando todas as cautelas, antes de precipitadamente se expor a honra do servidor. Portanto, não há vedação para que se deflagre processo administrativo disciplinar em decorrência de notícia veiculada em mídia, independente do seu grau de repercussão, alcance ou divulgação.
Deve-se destacar, no entanto que, para fim de demarcação do termo inicial do prazo prescricional (ver 4.13.1.1), quando o fato supostamente irregular vem à tona por meio de veículos de comunicação, somente se pode presumir conhecido pela autoridade competente no caso de notícia veiculada em mídia de expressão, circulação ou divulgação nacional, em que prevalece a presunção de conhecimento por todos (inclusive a autoridade) na data de sua divulgação. A mesma presunção, de conhecimento por parte de todos no caso notícia veiculada em veículos de mídia de pequena ou restrita repercussão, poderia induzir ao risco de equivocadamente se deduzir que a autoridade também teve conhecimento e se manteve inerte.
Da mesma forma como no anonimato, por um lado, afirma-se que, se a autoridade se mantivesse inerte, por conta unicamente do caráter difuso da notícia, afrontaria princípios e normas que tratam como dever apurar suposta irregularidade de que se tem conhecimento na administração pública federal. E, por outro lado, repete-se que a autoridade não deve se precipitar na instauração da sede disciplinar, com todos os ônus a ela inerentes, à vista de notícias de mídia, devendo antes determinar a realização de investigação preliminar e inquisitorial, acerca dos fatos noticiados.
Se essa investigação confirmar ao menos a plausibilidade, ainda que por meio de indícios, da notícia difusa veiculada pela mídia, convalidando-a, ela passa a aperfeiçoar sua lacuna. Daí, pode-se dizer que o juízo de admissibilidade se ordena não pela formalidade de o conhecimento da irregularidade ter se dado pessoalmente pela autoridade ou por meio difuso, pois não mais será com base na peça jornalística em si mas sim no resultado da investigação preliminar, sob ótica disciplinar, que ratificou os fatos nela noticiados, promovida e relatada por algum servidor, dotado de fé pública, que o processo será instaurado, com o fim de comprovar o fato e a sua autoria (ou concorrência), garantindo-se ao acusado a ampla defesa e o contraditório.

“Desde que não tenham sido conseguidos por meios ilícitos, os
conectivos processuais de instauração podem chegar ao
conhecimento da autoridade competente de modo meramente
informativo (difuso) ou de maneira postulatória (precisa).
A via informativa poderá dar-se até mesmo por intermédio dos meios
de comunicação social (jornal, rádio, televisão, etc), embora, nesses
casos, deva a autoridade administrativa competente verificar, de
pronto, se a versão veiculada constitui, pelo menos em tese, infração
disciplinar, devendo, até, exigir que o responsável por tal divulgação
confirme por escrito tais increpações.
Somente depois desses cuidados, podem tais elementos configurar um
princípio de prova autorizador da instauração do processo
disciplinar.” José Armando da Costa, “Teoria e Prática do Processo
Administrativo Disciplinar”, pg. 205, Editora Brasília Jurídica, 5ª
edição, 2005

“Nasce o processo disciplinar de uma denúncia, que poderá originarse:
(...)
- de notícia na imprensa.” Francisco Xavier da Silva Guimarães,
“Regime Disciplinar do Servidor Público Civil da União”, pg. 130,
Editora Forense, 2ª edição, 2006

“O noticiário na imprensa, especialmente os textos escritos, podem
servir de comunicação de indícios de irregularidades (...).” Antônio
Carlos Palhares Moreira Reis, “Processo Disciplinar”, pg. 59,
Editora Consulex, 2ª edição, 1999

Fonte: Controladoria-Geral da União - Treinamento em Processo Administrativo Disciplinar - Apostila de Texto
(http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/GuiaPAD/Arquivos/ApostilaCGU.htm.
Fonte: www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1200412325.pdf

Denúncias em IP


Acabo de ler no blog Folha Vip de Cajazeiras (http://folhavipdecajazeiras.blogspot.com/) uma matéria sobre Ipaumirim inserindo, no texto, uma carta denúncia aos fiscais do TCM contra a atual gestão da Prefeitura Municipal de Ipaumirim. As denúncias são graves mas a carta publicada não está assinada. Não sei se a carta original explicita a autoria da denúncia. Fiel ao nosso propósito de não publicar textos anônimos , não estamos repassando para os leitores do alagoinha.ipaumirim.blogspot.
À propósito, tenho recebido algumas denúncias e críticas anônimas sobre temas de interesse do município mas não as tenho publicado porque acho o anonimato uma conduta atrevida e covarde. Portanto, aproveito a ocasião e informo que perde tempo quem enviar denúncias sem assinatura ainda que se envie e-mail com nomes fictícios. Sem que façamos a apuração devida e a constatação da autoria, não adianta enviar material ainda que o autor tenha razão. De nada serve ter razão e não ter coragem de assumir o que diz fazendo do espaço virtual um palanque de comícios aventureiros e expondo os administradores da mídia a ações judiciais complicadas e na maioria das vezes onerosas.
ML

IP está na lista


Mais de 800 Municípios podem
receber veículos do Caminho da Escola
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) teve acesso à lista dos 823 Municípios que se encontram com previsão de atendimento em 2009 do Programa Caminho da Escola, que coloca à disposição veículos para o transporte escolar na área rural. Os Municípios contemplados integram a lista de atendimento prioritário do Ministério da Educação (MEC) por possuírem baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), dia 13 de outubro começaram a ser enviados aos Municípios os documentos necessários para a celebração dos convênios que serão firmados para o entrega dos ônibus escolares. Os documentos são o plano de trabalho, ofício de adesão ao pregão, termo de compromisso do gestor e termo de convênio.
A documentação está sendo enviada a cada prefeitura somente pelo e-mail cadastrado no FNDE. Todos os documentos recebidos devem ser impressos, assinados pelo gestor e remetidos via Correios ao seguinte endereço:
SBS - Quadra 2 - Bloco "F" - Edifício FNDE, sobreloja sala 01 CEP: 70070.929 - Brasília/DF
Os veículos serão adquiridos com recursos do Ministério da Educação (MEC), e, para receber a documentação, os Municípios não podem apresentar problemas no Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (SIOPE), em relação ao preenchimento ou aplicação de recursos em Educação.
Entre os Estados com maior número de Municípios contemplados, a Bahia figura em primeiro lugar, 181. Pernambuco, Pará e Ceará vêm em seguida com 86, 72 e 56, respectivamente.
Para a CNM, é importante que os Municípios que já receberam e-mail do FNDE providenciem o envio da documentação com urgência. O objetivo é garantir o recebimento dos ônibus e a renovação dos veículos utilizados no transporte escolar. Os Municípios relacionados que ainda não receberam o comunicado do FNDE devem entrar em contato com a autarquia, no telefone (61) 2022-4707/4225/4350/4903.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Vivendo e aprendendo....

Eu copio, tu copias, ele copia....


Peguei a indicação no Rosana InDica que recebeu de Lise Bing, "que pegou do Leo Prestes. Pegue qualquer vídeo do YouTube e faça isso, troque ‘wartch’ na url por ‘warp.swf’. É uma indicação também do AzaAza, do Mozilla."
Eu testei e achei divertido.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Na malha fina

Zé Miguer comenta com sua esposa:.
- Bastiana!!! Ricibi uma intirmação da tar da Receita Federar. Caí na máia fina, muié! Ocê acha que devo comparecê à odiênça com o fiscar, de botas e carça de sirviço, prumodi parecê mais simpres, ou derôpa de sair, prumodi passá uma imagi de serietudi?
- Óia Homi, vô dizê a mema coisa qui mãe disse quando preguntei prela se devia di usá carcinha de renda ou de seda, na nossa noidenúpcia.
- E quiquifoi que sua mãe disse?
- Tanto faz! Ôce vai si fudê de quarquer jeito!
Fonte: http://www.oloxa.net/

Desabafo de um pai

"Hoje vi uma pessoa boa se transformar num assassino",
lamenta o pai do rapaz viciado em drogas que enforcou a namorada

"Meu filho começou na droga pelo álcool, no colégio, esta droga LEGAL com que a propaganda bombardeia nossas crianças e jovens todo dia, escancaradamente, e que produz milhares de mortes no trânsito, destrói lares, pessoas do bem e é, como se sabe, a primeira droga que os jovens experimentam. A maioria segue pela vida em maior ou menor grau se drogando com ela, o álcool, outros acabam provando das ilegais, sendo que uns fogem delas, outros se viciam numa espiral crescente e veloz. Em geral, passam pela maconha, vão na boca adquiri-la, e os comerciantes, felizes, lhes oferecem um variado cardápio, self-service: cocaína, crack, haxixe, êxtase, ácido...
Sei que há seis anos perdi meu filho para o crack, mas apesar das sequelas e problemas, ele nunca deixou de ser carinhoso e educado com todos, o que lhe granjeou um número sempre crescente de amigos.
" Dizem que vão gastar 100 milhões para equipar a polícia, mas e as vítimas diretas das drogas como ficam? E os jovens humildes atraídos pelos criminosos para seu exército? E os policiais mortos em combate nesta via indireta da guerra do tráfico? Está na hora de acabar a hipocrisia! "
Ele passou por várias internações - tinha, desde pequeno, outros problemas mentais que se exacerbaram com as drogas. Sempre que saia das internações ficava bem. Até encontrar os amigos, tomar umas cervejas e ai a coisa saía novamente de controle. Nestes tempos o vício, apesar de grave, ainda não tinha produzidos todos seus efeitos devastadores. Mas, com o tempo e a reincidência, o crack foi o devastando. Nos últimos tempos, dizia-se derrotado para o vício, vivia muito deprimido e voltara a frequentar o NA, Narcóticos Anônimos. Tentei de tudo para convencê-lo a se internar, mas vai pedir para um pinguço largar sua garrafa. É inútil. Ele foi cada vez mais descendo a ladeira. De mãos atadas, fiquei esperando pelo pior ou por um milagre, já que segundo os "especialistas", que ditam as políticas públicas para o tratamento de drogas, o drogado tem de se internar por vontade própria.
A reportagem que o Brasil assistiu esta semana, da mãe que construiu uma cela em casa, para tentar salvar o filho viciado em crack, é bem representativa de como as famílias vítimas deste flagelo estão abandonadas pelo Estado, e se virando à própria sorte. É bem possível que ela seja punida por isso. Na mesma reportagem, uma psicóloga inteligente afirmava que o viciado em crack tem de vir voluntariamente para tratamento. Este é o método correto, segundo a maioria dos que estão à frente das políticas para esta área. Será que essa profissional é incapaz de entender o estrago que o crack/cocaína ocasiona nas mentes de seus dependentes? Será que ela é capaz de perceber o flagelo que o comportamento desses doentes causam sobre as famílias?
Um drogado, ou adicto, que já perdeu o senso de realidade e o controle sobre sua fissura, torna-se um perigo para a sociedade, infernizando a família, partindo para roubos, prostituição e até assassinatos, por surto ou por droga. Esperar que uma pessoa com a mente destruída por droga pesada vá com seus próprios pés para uma clínica é mera ingenuidade destes profissionais. O Estado tem de intervir nesta questão para preservar as famílias e os inocentes. A internação compulsória para desintoxicação e reabilitação destes doentes, que já perderam todo o limite, é uma necessidade premente. Ou será que todas as famílias que vivem esse problema terão de construir jaulas em casa?
" Meu filho destruiu duas famílias, a da jovem e a dele, além de a si próprio. Queria sair do vício, mas não conseguia. Eu queria interná-lo à força e não via meios. Uma jovem, a quem ele amava, queria ajudá-lo e de anjo da guarda virou vítima "
Se meu filho fosse filhinho de papai, como falaram, eu já teria pago uma ou mais internações. Mas infelizmente o papai aqui não tem grana para isso, assim como a maioria das famílias vítimas deste, que insisto em reafirmar, flagelo.
Hoje vi uma pessoa boa se transformar num assassino, assim como aquele pai de família correto, que um dia bebe umas redondas, dirige, atropela e mata seis num ponto de ônibus.
As drogas, ilegais ou não, estão aí nas ruas fazendo suas vítimas diárias, transformando pessoas comuns em monstros e o Estado não pode ficar fingindo que não vê.
Dizem que vão gastar 100 milhões para equipar a polícia, mas e as vítimas diretas das drogas como ficam? E os jovens humildes atraídos pelos criminosos para seu exército? E os policiais mortos em combate nesta via indireta da guerra do tráfico? Está na hora de acabar a hipocrisia!
Meu filho destruiu duas famílias, a da jovem e a dele, além de a si próprio. Queria sair do vício, mas não conseguia. Eu queria interná-lo à força e não via meios. Uma jovem, a quem ele amava, queria ajudá-lo e de anjo da guarda virou vítima.
Ele irá pagar pelo que fez, será feita justiça, isso não há dúvida. O arrependimento já o assola, desde que acordou do surto do crack deu-se conta do mal que sua loucura havia lhe levado a praticar. Ele me ligou, esperou a chegada da polícia e se entregou, não fugindo do flagrante. Não passarei a mão na cabeça dele, mas não o abandonarei. Ele cumprirá sua pena de acordo com a lei, dentro da especificidade de sua condição.
" Este é um caso de saúde pública que virou caso de polícia "
Infelizmente, só consegui interná-lo pela via torta da loucura, quando já não havia mais nada a fazer, num surto fatal.
Este é um caso de saúde pública que virou caso de polícia.
Que a família da Bárbara possa um dia perdoar nossa família por este ato imperdoável. Chorei por meu filho 6 anos atrás. Hoje minhas lágrimas vão para esta menina, que tentou por amor e amizade salvar uma alma, sem saber que lutava contra um exército que lucra com a proibição (que não minimiza o problema, pelo contrário, exacerba), por um bando de tecnocratas e suas teorias irreais, e para um Estado que, neste assunto, se mostra incompetente.
Luiz Fernando Prôa, o pai

domingo, 25 de outubro de 2009

Som do domingo

O pior inimigo é o falso amigo (Danuza Leão)



JÁ QUE É inevitável ter inimigos, a coisa melhor do mundo é ter um de verdade: que te odeie com lealdade e sinceridade -sem nenhum fingimento. Ele é capaz de falar mal de você em público sem ter, em momento algum, medo de que repitam o que ele disse. E também pode te dar um tiro ou uma facada, mas sem nunca te enganar -sempre numa boa.

Não é, positivamente, do tipo que diz "vou te contar uma coisa, mas não repita, fica só entre nós". Dele você pode esperar sempre o pior: que impeça que aquele negócio que estava planejando havia anos se realize, que diga àquela gata que está povoando seus sonhos que você é um cafajeste, que o dinheiro que você esbanja vem do tráfico de drogas -ou coisas ainda piores. Sabendo do que ele é capaz, você pode sempre se defender -o que é mais fácil do que lidar com a hipocrisia.

Como guerra é guerra, nada que ele faça de ruim poderá surpreender -essa é a vantagem de ter um inimigo leal. Quando se encontram num restaurante, você já sabe que deve ficar alerta e se sentar de costas para a parede, como fazem os malandros.

Ele é capaz de seduzir sua filha menor, de contratar alguém para roubar seus documentos e de jurar sobre a Bíblia sagrada que viu você subornando um político. Tudo faz parte, e quanto mais coisas ele fizer contra você, mais você aprende a se defender; como se aprende com um inimigo assim -ah, como se aprende.

Perigosos mesmo são os pseudo-amigos, aqueles que te tratam bem e que volta e meia fazem um comentário sobre você -maldoso e irônico, mas não tão maldoso a ponto de chocar-, afinal, é apenas uma brincadeira, será que você perdeu o humor?

E aquele que passou anos construindo a imagem do bom caráter de carteirinha pode fazer você levar a vida inteira na dúvida, sem ter coragem de encarar a verdade: que se trata apenas de um crápula.

A tal da imagem ilude muita gente, que durante anos pensa que o personagem é defensor das boas causas, dos fracos e oprimidos, e sempre politicamente correto -faz parte do modelo, claro. Incapaz de encarar uma briga de frente, ele não consegue nem ter inimigos, pois, como ser humano, não passa de uma fraude -e de um covarde.

Está sempre atrás de alguma vantagem -alguma pequena vantagem- e frequentemente comete traições -pequenas traições que dificilmente poderão ser comprovadas. E se alguém ousar acusá-lo de alguma coisa, sempre haverá alguém para defendê-lo -afinal, de uma pessoa com um passado tão correto, só um louco ousaria dizer alguma coisa.

Suas maldades e falhas de caráter nunca são grandiosas, porque nada nele é grandioso. Suas maldades são pequenas, porque tudo o que ele faz é pequeno; pequeno como sua pessoa, como sua alma. Mas, às vezes, se tem que conviver com gente assim -como fazer?

Se for seu caso, não faça nenhum tipo de concessão. Cometa um assassinato, internamente, e esqueça de que ele existe -mas esqueça mesmo. Mas atenção: é importante que ele saiba que você sabe perfeitamente quem ele é.

Fique cego quando passar por ele, e se alguém mencionar seu nome, não ouça; esqueça das mesquinharias de que é capaz um pobre ser humano. E valorize seus inimigos, os bons. Eles estão sempre dispostos a liquidar com você, mas sempre com a maior lealdade.

Parabéns Icó


Saiba mais da história de Icó
167 anos de emancipação e mais de 300 de história

Uma vila em crescimento que se tornou cidade nos idos de 1842. Assim começa a história de Emancipação Política de Icó, que completa neste domingo (25) seus 267 anos de aniversário.
Neste mesmo dia, curiosamente, a cidade de Aracati também completa os mesmos anos de emancipação.
Mesmo antes da emancipação, Icó já tinha muita história para contar. Saiba mais da história icoense resumido em texto informativo. Uma boa leitura !
ETIMOLOGIA - A palavra "Icó" advém da língua tapuia, onde "i" ("água") + "kó" ("roça"), tornando "água ou rio da roça". Este nome também deriva de uma das tribos que habitavam às margens do rio Salgado, denominada "Ikó", desde o Salgado até oRio do peixe (hoje Sousa-PB). Outra possibilidade para esta utilização vem de uma planta que poderia ter existido na região, o Icozeiro, uma planta da família das caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o Icó.
HISTÓRIA - A colonização de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do Sertão-de-dentro, dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.
No início do século XVIII, as tribos indígenas que habitavam a região se opuseram tenazmente ao elemento colonizador. Entre as serras do Pereiro e os vastos sertões do Cedro, Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens que faziam parte da entrada chegaram em 1683 e deram início à povoação conhecida como Arraial Novo dos Icós, a sua primeira fase.
Esta povoação foi erguida através de ordem do o capitão-mor do Siará (Ceará), Gabriel da Silva Lago. Logo após, a mesma povoação foi elevada a vila em 1738, a terceira do Ceará, logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842 obteve a categoria de cidade.
LUTAS - Após lutas sangrentas entre sesmeiros, colonizadores e indígenas, dentre as quais vale destacar a Guerra dos Bárbaros, o Padre João de Matos Serra, prefeito das Missões, obteve pacificação.
O povoamento e o desenvolvimento da região muito ficaram devendo às famílias Monte e Feitosa, que desfrutavam então de grande prestígio e dominavam vastas áreas do território. A capela de Nossa Senhora do Ó, padroeira do povoado, foi erguida por Francisco Monte, em meados do século XVIII.Icó apresentou-se durante a época áurea um dos três centros comerciais e de serviços do Ceará, juntamente com Sobral e Aracati, possuindo uma localização estratégica na rota das boiadas e comércio da carne salgada, do centro-sul do estado, inclusive da Paraíba.
Patrimônio histórico - Icó é destaque nacional, possuindo um sítio histórico de destaque oriundo das charqueadura que fizeram desta cidade entreposto entre a capital e o interior do Nordeste
Teatro da Ribeira dos Icós: Dentre o seu acervo arquitetônico de destaque possui o mais antigo teatro do estado do Ceará, o Teatro da Ribeira dos Icós, datado de 1860, construído sessenta anos antes do afamado teatro José de Alencar pelo arquiteto Henrique Théberge, filho do médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Thebérge, contendo dois pavimentos, onde o interior térreo compõe-se de três galerias, além de camarotes superiores no primeiro andar.
Casa de Câmara e Cadeia: A cidade contava com uma das mais seguras cadeias de sua época, hoje desativada, a Casa de Câmara e Cadeia, onde segundo contam que o então governador João de Tefé, propôs a El-Rei que fossem cobrados impostos de meio tostão por cada cabeça de gado que fosse abatido para Bahia e Rio de Janeiro, para com esses impostos serem construídos a Cadeia e Casa da Câmara em três vilas, inclusive a de Icó.
Em 20 de abril de 1882, foi baixado um decreto criando a capela no interior da penitenciária, que guarda em seu interior a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio possui dois pavimentos, um com andar superior e outro o térreo, onde funciona a Cadeia Pública.
A espessura é de um metro e meio. Os portões são verdadeiras fortalezas, possuem chave única de aproximadamente meio quilo. As celas possuem um dos mais perfeitos esquemas de segurança do estado. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de restauração.
Igreja de Nossa Senhora da Expectação (Do Ó): Destaque para um dos componentes da formação do povoado e da disputa interna entre os Monte e os Feitosa; essa bela igreja histórica destaca-se pelos belos efeitos decorativos, donde se têm uma visão panorâmica da cidade pelo adro, cujo estilo quase com certeza é português pelo barroco das artes lusitanas; ao lado da igreja encontra-se o cemitério centenário.

sábado, 24 de outubro de 2009

É Baixio na net

Nós no Blog do Crato




Foto publicada originalmente em nosso blog que ilustra matéria sobre D. Vicente Matos no Blog do Crato.
O nome da matéria é: "Sobre Santo Antônio Claret e Dom Vicente Matos
ou dois comentários sobre duas postagens-por Armando Lopes Rafael

Álbum da semana

Verônica Lisboa

Maria da Paz

Emanuel, filho de Edinaldo Santana
-neto de Ermano e Maria -

Arícia Guedes

Luciene e Pedro Jorge

Escola da Bananeira
(não sei se foi reformada)


Dãozinho de Melo

Capela da Bananeira

Marcos Rodrigues e esposa

Filhos de Zé Felinto e Dona Zefinha
Vavá e esposa, Mazim e esposa, Titica e Jarismar,
Socorro e Colares, Jomar e Vanda Luna

Festa do dia da criança,
em Canaúna

Arabelle Nery

Rose Torquato

Rilmacy e Pedrinho Ribeiro

Gerlane e Toinha

Taís e Argemiro