sábado, 30 de abril de 2011

Ipaumirim, muitas chuvas e pouco progresso


Asfalto nas ruas de IP

(Foto de Olga Proaño)


Estive em Ipaumirim para celebrar junto com familiares e amigos, o período de páscoa. Fiquei feliz pelo bom inverno em nossa terrinha, vendo os verdes que cercam toda a nossa cidade, mas fiquei triste apenas por ver que literalmente nada têm sido feito pela nossa Ipaumirim. As ruas estão totalmente esburacadas, lixos por toda parte, as praças velhas e abandonadas. Senti falta da Secretaria de Cultura que não realizou nenhum evento para lembrar a morte e a vida de Cristo.
Lembro-me das peças teatrais do TAIE – (Teatro Amador Estudantil de Ipaumirim) dirigido por, Maria Zilma da Silva (Maroca) que reunia multidões no Forripá. Deveria ser criado com alunos do município e da Escola Dom Francisco, oficinas teatrais, oficinas de danças, poderia também investir nos jovens dos distritos e privilegiar as iniciativas do Distrito de Felizardo. A terrinha tem povo criativo e inteligente, falta apenas o olhar de alguém que veja as suas possibilidades e busque alternativas para aproveitar o potencial artístico local.
Na área da saúde, pude notar que já existem alguns casos de dengue, mas segundo amigos que trabalham na secretaria, estão tomando as devidas providencias para que não se elevem os casos. Pelos lugares onde passei e conversando com amigos, todos dizem de uma boca só, que gostaria de ver Ipaumirim com praças pintadas, com ruas sem buracos e tudo organizado.
E também em vez enquanto, encontrava alguém com esperança, de ver essas mudanças apartir do começo do próximo ano.
E QUE VENHA A ELEIÇÃO.
Erivando Teles
OBS: Esse artigo não foi criado na intenção de atacar ninguém, e sim feito para que as pessoas dêem mais valor
para o que se tem.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamentos & Casamentos

Casamentos & Casamentos

Casamentos & Casamentos

Agradecimento

Haroldo Nóbrega de Morais

1963 - 2011

Queremos agradecer a todos e todas que estiveram conosco nos momentos que passamos nos últimos dias. Sería injusto citar nomes porque com certeza esqueceríamos alguém. Quero agradecer particularmente a Aldenir e Maria Cristina. Não quero alongar-me neste tema mas precisamos dizer que a solidariedade e a amizade de todos vocês, os presentes e os ausentes que por variados motivos não puderam estar presentes, foram nossa fortaleza.
A fé em Deus e a aceitação de seus desígnios não ameniza os fatos mas nos levam a acreditar que a vida continua e que é preciso paciência para esperar que o tempo acomode as angústias e nos faça renascer com mais fé e coragem de lutar.

Muito obrigada.
Maria Eunice, Maria Luiza, Olga, Gesilda e Jeanne

quarta-feira, 20 de abril de 2011

O que é um homem com “pegada”?




O último post, sobre homens com “pegada”, gerou algumas discussões interessantes, principalmente quando um dos leitores deixou o seguinte comentário: “Por favor, definam “pegada”. Porque em enquete pessoal com amigos/amigas, não achei consenso. Tudo muito subjetivo, acaba por ir na direção do gosto pessoal. Tem mulheres que gostam de algo mais violento, e se agir assim com outra você se torna um “monstro”.

Em relação ao vídeo postado, você viu? A pegada estava diretamente relacionada ao sexo. Aquele cara que é bom de papo, romântico, gentil, amigo, mas na cama deixa a desejar, justamente porque não tem atitude. Eu diria que, a pegada não tem que ter sempre a ver com sexo, mas sempre tem a ver com atitude. Quando a gente diz: “Este cara tem pegada”, não estamos falando necessariamente sobre sexo, muitas vezes nem chegamos a este ponto ainda, mas com certeza absoluta estamos falando de atitude. Não há nada pior do que um homem sem atitude. Aliás, homens, existe coisa pior do que mulher sem atitude?

Sabe aquele cara que te liga e fica no telefone fazendo barulhos como “Hummm… ahhh, o lugar? Ah, você que sabe. O que você quiser”. Eu particularmente perco o interesse em sair de novo com um cara que me chamou para sair e nem sabe onde vai me levar e fica duas horas no telefone ruminando algo sem sentindo até acabar com “Você quem sabe”. E também tem aquele cara que pede o beijo. Gente, pede não se pede, o cara tem que ter feeling pra saber o momento certo. Não importa se o beijo vai ser rápido, forte, romântico, ele não pode nunca, jamais, precisar de permissão solicitada em alto e bom som.

Certa vez sai com um cara que era um fofo, claro que depois ele se mostrou um tremendo cafajeste, mas até então eu não tinha conhecimento do fato. Mas ele me levou para chupar sorteve (lindo) e depois ficamos horas conversando, de repente enquanto eu tagarelava, ele me deu um beijo, do nada. Atitude!

Outra vez conheci um cara pela internet, não é um cara qualquer, não consegui num chat da UOL da vida, mas combinamos de nos encontrar. Sai da minha cidade para ir até a cidade dele e claro que a gente sempre pensa coisas do tipo: “Quando eu encontrá-lo como vou agir? Será que vou ficar sem graça? Será que vai rolar um silêncio constrangedor?”. Mas assim que desci do ônibus, me aproximei dele e abri a boca para dar oi, ele me deu um beijaço e depois só disse Oi. De novo, atitude!

Da mesma forma que homens adoram mulheres com atitude, gente, quem gosta de pessoas sem atitude? Que sempre espera que o outro de o primeiro passo?

Eu já cheguei sim a dar o primeiro passo quando via que o cara não fazia absolutamente nada. Afinal, vai saber o que se passa na cabeça dele? Eu não sou homem (jura?), mas tenho certeza que essa obrigação moral de sempre dar o primeiro passo deve ser um pé no saco. Por isso, fui lá e agi primeiro. Resta saber se ele vai reagir depois que der o sinal, ou se vai continuar sem saber o que fazer, não é mesmo amgs?

Fonte: http://www.docesoutravessuras.com.br/

$$$ em IP




AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS SESA E IPAUMIRIM - O extrato de termo de adesão (n° 230/2011), celebrado entre o Estado do Ceará, através da Secretaria da Saúde, e o Município de Ipaumirim trata do repasse de recursos financeiros, por parte do município ipaumiriense, para a aquisição centralizada dos medicamentos pelo Estado.

AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS SESA E IPAUMIRIM - O extrato é de acordo com elencos definidos e responsabilidades de programação de cada gestor, dado em conformidade com a pactuação na Comissão Intergestora Biparte (CIB), visando a Assistência Farmacêutica Básica do município, cabendo também à instância municipal a complementação dos medicamentos necessários ao pleno atendimento das necessidades dos usuários do SUS no município.

AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS SESA E IPAUMIRIM - A contrapartida da Prefeitura de Ipaumirim é de R$1.579,87 (mil, quinhentos e setenta e nove reais) e a contrapartida federal chega a R$5.099,58(cinco mil e noventa e nove reais).

AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS SESA E IPAUMIRIM - A vigência do termo tem validade de 30 de março de 2011 a 20 de janeiro de 2012. Assinam o documento o secretário da Saúde, Dr. Raimundo José Arruda Bastos, e o prefeito municipal de Ipaumirim, José Geraldo dos Santos. A informação foi divulgada no Diário Oficial do Estado de 19 de abril último.

Fonte: Icó é Notícia


Com os preços que estão os remédios, o valor total da verba consegue apenas ser melhor do que nada.

SIMETRIA

Symmetry from Everynone on Vimeo.

terça-feira, 19 de abril de 2011

A semana é santa, mas eu não

Rumo a Gravatá

Até domingo se a chuva deixar viajar
Fonte: http://cristianelisboa.wordpress.com/

Terremoto no Ceará


O Governo Brasileiro instalou um sistema de medição e controle de abalos sísmicos no país. O Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste.


Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, no Ceará, com a seguinte mensagem: "Urgente. Possível movimento sísmico na zona. Muito perigoso. 7 na escala Richter. Epicentro a 3km da cidade. Tomem medidas e informem resultados."


Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama que dizia:


"Aqui é da Polícia de Icó. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Richter tentou fugir, mas foi abatido a tiros. Desativamos a zona. Todas as putas estão presas. Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão detidos. Não respondemos antes porque teve um terremoto da porra aqui !!!"


(Essa é antiga mas é boa).

segunda-feira, 18 de abril de 2011

domingo, 17 de abril de 2011

Domingo Memorioso: Cajazeiras


A bomba do Apolo 11, a história não concluída

Ayrton Maciel

Jornal do Commercio


Um mistério rodeia Cajazeiras, Sertão da Paraíba, divisa com o Ceará. O povo conta um episódio que ocorreu há 35 anos, em 2 de julho de 1975, mas que se mantém sem autoria . Um atentado a bomba matou dois, mutilou outros dois e destruiu o Cine-Teatro Apolo 11. O alvo, dom Zacarias Rolim de Moura, bispo conservador da Diocese de Cajazeiras, escapou porque tinha viajado ao Recife. A história é contada, mas o mistério não se revela. Quem quis matar dom Zacarias? Auge do regime militar, a ditadura iria enfrentar, nos seis anos seguintes, a linha-dura contrária à redemocratização.

Cajazeiras (PB), 2 de Julho de 1975. A fase mais dura do regime militar de 1964 estava no auge. Na pacata cidade do Sertão da Paraíba, a 460 Km de João Pessoa e 600 Km do Recife, a população é sacudida por uma explosão sentida até fora da cidade. Às 21h, com as ruas desertas, a cidade havia começado a adormecer. Os moradores do centro correm para o local do impacto: o Cine-Teatro Apolo 11, fundado pelo bispo dom Zacarias Rolim de Moura, à época com 60 anos, um fanático por cinema e frequentador assíduo das sessões. O cenário era incomum e desolador para Cajazeiras: as poltronas destroçadas e quatro homens jogados ao chão. O soldado Altino Soares, o Didi, 43, com as pernas amputadas. O ex-recruta do Tiro de Guerra, Manuel Conrado (Manuelzinho), 19, com uma lasca de madeira na cabeça, o seu irmão e operador de projetor Geraldo Conrado, 31, com a perna direita partida e o corpo perfurados por fragmentos, e o adolescente Geraldo Galvão, 16, do abdômen para baixo perfurado e as pernas queimadas.

Uma bomba explodiu no Apolo 11, 15 minutos depois do encerramento da sessão. Levados para João Pessoa, Manuelzinho morreria dois dias depois e o soldado Didi, da PMCE, nove dias depois. Dom Zacarias escapou. Naquela tarde, havia embarcado em um ônibus com destino ao Recife, onde – além das atividades pastorais – ia às distribuidoras alugar filmes para os cinemas da Diocese de Uma bomba explodiu no Apolo 11, 15 minutos depois do encerramento da sessão. Levados para João Pessoa, Manuelzinho morreria dois dias depois e o soldado Didi, da PMCE, nove dias depois. Dom Zacarias escapou. Naquela tarde, havia embarcado em um ônibus com destino ao Recife, onde além das atividades pastorais ia às distribuidoras alugar filmes para os cinemas da Diocese de Cajazeiras. Dom Zacarias, um bispo conservador, contraponto à Igreja progressista liderada pelo arcebispo Metropolitano, dom José Maria Pires (dom Pelé), e pelo bispo de Guarabira, dom Marcelo Carvalheira era frequentador privilegiado que tinha a sua cadeira cativa no Apolo 11. O saldo do atentado não foi maior devido ao imponderável de uma fita de má qualidade, que partiu várias vezes, encurtando a sessão em 15 minutos, e ao enredo do filme, um drama que não agradou à platéia admiradora de faroestes e filmes de aventura.
A quarta-feira, 2 de julho de 1975, tinha sido mais um dia comum na vida simples e bucólica de Cajazeiras, então com 40 mil habitantes. Cinema era a maior diversão e mais de 40 espectadores tinham acabado de assistir ao filme Sublime Renúncia, no Cine-Teatro Apolo 11. Uma parte saiu antes do final. A cadeira cativa de dom Zacarias Rolim de Moura estava vazia, mas debaixo dela havia uma pasta modelo 007. Na varredura final do auditório, antes do fechamento do cinema, Geraldo Galvão encontra e entrega ao soldado Didi a pasta abandonada. A explosão que sacudiu a cidade e assustou a população foi uma questão de segundos. Na curiosidade, ao abrir para saber de quem era, Didi puxa de dentro algo que imagina ser um gravador. A poucos metros, Manuelzinho grita: não mexe, é uma bomba. No susto, Didi soltou a bolsa no chão.

O impacto do poder explosivo da bomba-relógio arrancou-lhe as pernas e o levaria à morte, juntamente com Manuelzinho. Os dois Geraldos ficaram mutilados. O agente federal disse a mim que tinha 15 minutos ainda para ela explodir. Se ele (Didi) tivesse colocado devagarzinho no chão e se afastado, tinha evitado a morte, relata dona Francisca Soares (dona Francisquinha), 71, viúva do soldado. No dia seguinte, um avião da Força Aérea levaria oficiais do IV Exército, com sede no Recife, e o comando e investigadores da Polícia Federal e da Secretaria de Segurança Pública da Paraíba a Cajazeiras. A cidade viveu 30 dias de suspense e temor de um novo atentado.

Na Paraíba, nos círculos políticos e da imprensa, a versão que se espalha é a de um atentado terrorista da esquerda contra o bispo dom Zacarias Rolim de Moura. Na oposição, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) rebate, acusando ter sido um atentado da direita para incriminar a esquerda e desestabilizar a abertura política no País.

Um ano antes, havia assumido a Presidência da República o general de Exército Ernesto Geisel (1974/1979) sucessor do general Emílio Garrastazu Médici (1969/1974), que pressionado pela esmagadora vitória da oposição (MDB) nas eleições de 74, propõe à nação uma distensão (abertura) lenta, gradual e segura” de retorno à democracia. Uma série de atos da linha-dura e do braço clandestino do regime se sucedem para impedir a abertura política, a transferência do poder aos civis e o retorno das eleições gerais.


Ação seria da mesma safra da OAB e do Riocentro


Um encontro casual, na Prefeitura de João Pessoa, em 1986, onze anos depois do episódio, consolida os indícios de uma ação do braço armado clandestino da ditadura militar no atentado ao cine Apolo 11. O ex-vice-prefeito de Cajazeiras, Abidiel de Souza Rolim, 71, é apresentado por um amigo comum ao general Antônio Bandeira, um paraibano linha-dura e primeiro comandante das tropas do Exército que combateram a guerrilha do PCdoB no Araguaia, Sul do Pará, entre 1971 e 1974. Bandeira revela que havia conhecido Cajazeiras, ao que Abidiel responde com espanto: Um general na minha terra? Bandeira então diz que foi na época das investigações da bomba do cinema, sem dar maior detalhe.

Movido pela curiosidade, o dentista Abidiel Rolim afirma que prolongou o diálogo com o general, para tanto indagou se a bomba em Cajazeiras tinha alguma relação com os episódios da OAB/RJ e Riocentro. A resposta foi surpreendente: São da mesma safra, sintetizou sem acrescentar mais nada, segundo Abidiel.

Inquérito foi aberto pela Polícia Federal para apurar a autoria intelectual e quem colocou a bomba, e o Exército fez investigações. Os suspeitos imediatos um líder político, um padre e um gênio autodidata surgiram à cabeça da população, suspeitas nunca comprovadas. Quem teria interesse em matar dom Zacarias e conhecimento para preparar uma bomba? Os três suspeito eram cidadãos acima de qualquer suspeita para a Igreja e o povo.

Deputado estadual pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB), ex-líder estudantil e considerado um agitador, o advogado João Bosco Braga Barreto foi o mais ouvido pela Polícia Federal. O técnico em eletrônica Inácio Assis, admirado pela inteligência, também depôs. E o padre norte-americano e professor Francis Xavier Boyes, o Mr. Boyes, um liberal para os padrões de Cajazeiras que teria sido censurado por dom Zacarias foi incluído na relação. As suspeitas foram derrubadas nos depoimentos. Restou as de historiadores e políticos: matar um bispo conservador e atribuir à esquerda iria endurecer o regime.


No processo de abertura, uma série de bombas


A bomba do Cine-teatro Apolo 11, em Cajazeiras, Sertão da Paraíba, em 1975, foi o primeiro de uma série de episódios ocorridos ao longo dos governos dos generais Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo. Ao assumir, em 15 de março de 1974, Geisel anuncia o processo de abertura política lenta, gradual e segura. Escolhido por Geisel, Figueiredo assume, em 1979, com a missão de dar continuidade à distensão e devolver o poder aos civis.

A linha dura do regime e o braço clandestino da repressão deflagram, então, uma luta para inviabilizar a redemocratização com ações de violência e terrorismo. Em 1975, submetido a tortura, morre nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), de São Paulo, órgão subordinado ao Exército, o jornalista Vladimir Herzog, da TV Cultura. Em 1976, o líder metalúrgico Manoel Fiel Filho é também encontrado morto em uma cela do DOI-Codi. Ambos militavam no PCB.

Em 1977, o general Geisel enfrenta o auge de uma crise com o comandante do Exército, general Sylvio Frota, um linha dura que defendia o endurecimento do regime. Geisel resolve isolar o segmento militar contrário à abertura política. Surge a versão de que o general Frota pretende ser presidente da República, gerando a suspeita de preparava um golpe para depor Geisel. Para preservar a abertura política e a sua autoridade sobre as Forças Armadas, Geisel depõe Frota em 12 de outubro. Eleito, indiretamente, pelo Congresso Nacional, o ex-chefe da Casa Militar de Geisel, João Baptista Figueiredo, enfrenta três episódios que elevam a tensão no País. Uma série de ataques à bomba a bancas de revistas, em capitais, é executada, em seguida, o Brasil é sacudido pela carta-bomba na sede da OAB/RJ, que matou a secretária da entidade, Lyda Monteiro Silva, em 27 de agosto de 1980.

Na última ação de desespero da direita, fracassa o atentado no pavilhão do Riocentro, na noite de 30 de abril de 1981, quando ocorria um show pela passagem do Dia do Trabalhador. A bomba explode no colo do sargento do Exército, Guilherme do Rosário, quando armava o dispositivo. Ele morre na hora e fica ferido o capitão Wilson Machado. O inquérito militar acusa a esquerda radical, mas depoimentos de agentes do regime à imprensa provam a ação da direita radical contra a redemocratização.

Dom Zacarias Rolim, o alvo do atentado


Um bispo tipo bonachão e tranquilo, mas apoiador do golpe e alinhado com o regime militar de 1964. O líder da Diocese de Cajazeiras, dom Zacarias Rolim de Moura, um tradicionalista que permitia missa celebrada em latim tinha, também, uma visão pragmática e a preocupação com a altivez e independência da Igreja. O longo bispado caracterizou-se pela criação de condições para a autonomia financeira da Diocese, agregando um patrimônio que se constitui fonte de renda para as atividades religiosas e de ensino. Construiu dezenas de imóveis pelos 43 municípios da Diocese, que servem de renda e como morada de padres. Por 40 anos conduziu a Diocese de Cajazeiras, zelando pela disciplina, os bons costumes e a educação.

Dom Zacarias não era um homem intolerante, mas era de posições firmes, tanto que considerava que a Diocese deveria ter arrecadação própria, e não depender do governo. Com a arrecadação do dízimo, conseguiu construir mais de 40 casas na Diocese, lembra o padre Antônio Luiz do Nascimento, o padre Buíca, 74, que o auxiliou no Conselho da Diocese. No período militar de 64, a gestão conservadora de dom Zacarias enfrentou divergências e resistências de padres da linha progressista, seguidores da Teologia da Libertação. O conflito mais profundo ocorreu com o grupo de cinco padres italianos, oriundos de Verona, que chegaram a partir de 1974. Abrindo comunidades eclesiais de base, os italianos passaram a trabalhar na organização de camponeses e sindicatos e começaram a contestar a ação pastoral de dom Zacarias e a sua autoridade, e atuar em desobediência e sem dar satisfação das ações. O confronto só acabou após dom Zacarias pedir e conseguir que a Diocese de Verona chamasse os italianos de volta.

Politicamente de direita e ligado à ala conservadora da Igreja Católica, dom Zacarias tinha o perfil de homem culto, com domínio do português e com conhecimento profundo do latim e de história. Fã de cinema e assíduo frequentador das sessões, o bispo fazia a seleção dos filmes em cartaz nos cines Apolo 11 e Pax. Nas viagens ao Recife, pela Igreja, aproveitava para alugar fitas nas distribuidoras.

Nasceu em 1914, na fazenda Malhada das Pompas, em Umari, Ceará, divisa com a Paraíba. Era neto do tenente-coronel da Guarda Nacional, Vital de Souza Rolim (1829/1915), primeiro grande chefe político e fundador do Partido Liberal em Cajazeiras, no período da Monarquia .

Ordenou-se em 1937, no Seminário Arquidiocesano da Paraíba, em João Pessoa, retornando a Cajazeiras como padre e diretor do Colégio Diocesano Padre Rolim. Elevado a bispo de Cajazeiras, em 1953, pelo papa Pio XII, foi fiel ao legado de educador deixado pelo fundador da cidade, padre Ignácio de Souza Rolim (1800/1899). Dom Zacarias investiu no ensino, abrindo escolas em cidades da abrangência da Diocese.

Fundou, também, em 1964, um mês após o golpe, a Rádio Alto Piranhas (alusão ao Rio Piranhas, que se une ao Rio Peixe e formam o Rio Açu, no Rio Grande do Norte), e a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras, em 1969, incorporada pela UFPB, além dos cines Pax e Apolo 11, homenagem aos astronautas norte-americanos que primeiro chegaram à Lua. Sagrado bispo emérito de Cajazeiras, em 1990, pelo Papa João Paulo II, renunciou aos 76 anos. Morreu na Malhada das Pompas, em 5 de abril de 1992.


Explosão, dois mortos, feridos e... censura


Uma coincidência aconteceu naquela noite de 2 de julho de 1975. O filme em cartaz era Sublime Renúncia, com a atriz Romy Schneider em um dos principais papéis, que não agradou à maioria. Para piorar a insatisfação, o rolo de fita tinha problema e partiu várias vezes. A platéia apupava, assobiava, batia nas carteiras. Paguei pra vê, quero meu dinheiro de volta eram algumas frases jogadas antes dos mais irritados se retirarem. Ironia do destino ou a arte imitando a vida, o filme tem uma cena de assalto a banco, na qual a personagem provoca uma explosão de bomba-relógio ao abrir o caixa forte.

Os irmãos Geraldo e Luiz Conrado eram os responsáveis por operar os projetores do cine Apolo 11, que ficavam no primeiro andar do auditório. Por ainda estar na sala de projetores, Luiz saiu ileso. O caçula Manuel Justino Conrado (Manuelzinho), que tinha servido ao Tiro de Guerra de Cajazeiras, era o porteiro. O soldado Didi fazia a segurança e ajudava às vezes na portaria. O menor Geraldo Galvão, para ganhar uns trocados, corria o auditório depois das sessões para recolher objetos e pertences deixados pelos espectadores. O soldado Altino Soares (Didi) recebia e os guardava para os proprietários.

No final do filme, um ficava para desligar a máquina e o outro as luzes do auditório. Eu desci para apagar as luzes laterais. Foi aí que veio o papuco (pipoco). Fui atingido ainda na escada, narra Geraldo Justino Conrado, aos 66 anos, mostrando as pernas deformadas pela fratura e pelos estilhaços. Hoje, vive tomando remédios para dores e para os nervos”.

As vítimas foram levadas de imediato ao Hospital Regional de Cajazeiras para o socorro de urgência. Dois dias depois, seguiram para João Pessoa, internando-se no Hospital Edson Ramalho. Com o cérebro perfurado por uma lasca de madeira de uma das cadeiras, Manuelzinho permaneceu todo o tempo inconsciente e foi o primeiro a morrer, dois dias depois do atentado. Nove dias após o episódio, morre o soldado Didi. A bomba tinha um alto poder de destruição, a ponto de ter arrancado a grade da entrada do Cine-Teatro. Quando eu cheguei, Didi ainda estava vivo. Eu disse: ‘Didi, e aí?’ Ele respondeu: ‘Eh, tem jeito, não’. As pernas (os restos) foram amputadas, recorda Geraldo Galvão. A infecção generalizada levou o soldado à morte.

O jornal oficial do governo da Paraíba, A União, revela no dia 4 de julho, que a notícia do atentado só tinha chegado a João Pessoa na noite anterior, quando da passagem pelo Aeroporto Castro Pinto de um avião da Força Aérea Brasileiro que conduzia um coronel, um major e um capitão do Exército, componentes de uma comissão investigadora. No aeroporto, embarca o secretário de Segurança Pública, coronel Audízio Siebra. À tarde, havia seguido para Cajazeiras o superintendente da Polícia Federal na Paraíba, Sadoc Thales Reis.

Na edição de 5 de julho, três dias depois, o jornal O Norte de João Pessoa informa que as autoridades não tinham identificado ainda quem colocou a bomba, porém, acreditavam que se tratava de uma ação terrorista com ramificações no Estado e que a pessoa que levou o petardo para a cidade não agiu isoladamente. Essa interpretação demonstrava, assim, que os órgãos de investigação consideravam que as autorias intelectual e material foram de pessoas de fora da cidade.

O governador Ivan Bichara (Arena) visita a cidade no dia 7 de julho e, segundo A União, impressiona-se com os estragos da explosão. Bichara reúne-se também com Dom Zacarias Rolim de Moura, que havia retornado à cidade. Ao jornal O Norte, edição de 8 de julho, o bispo afirma: Não tenho inimigos, se ideologicamente entre em divergência com outras pessoas, não vejo razão nenhuma para que isso justifique um atentado, pois sou apenas um discípulo de Deus.

O historiador e professor da Universidade Federal de Campina Grande, Francisco Chagas Amaro, 58, natural de Cajazeiras, à época um radialista com 23 anos, revela que a censura do regime militar passou a tomar conta do noticiário. Notícias na imprensa eram só as oficiais. O episódio da bomba ficou sob censura. Tudo corria sob sigilo. Ninguém se aventurou a comentar ou fazer juízo. Estabeleceu-se o silêncio. A imprensa não teve acesso ao inquérito, destaca.


Original: Jornal do Commercio, Recife

Olha eu aí

Ser operária é

Passar a semana anterior e mais o fim de semana se acabando de trabalhar pra descansar tres dias na semana santa.

Vi no Não Salvo


O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA



Texto de Luiz Antônio Simas



Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais "O cravo brigou com a rosa". A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada". Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro? É Villa Lobos, cacete! Outra música infantil que mudou de letra foi "Samba Lelê". Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar. Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz. Comunico também que não se pode mais "atirar o pau no gato", já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na "roda dança", nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de "marré-de-si", para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens. Dia desses alguém (não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda) foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos cinquenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e cinquenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do "mico leão dourado", em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho. Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma. Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha. Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil. O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o "Allegro da Nona Sinfonia de Beethoven", entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach. Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade". Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços, Luiz Antônio Simas

(Mestre em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).

Enviado por Flávio Lúcio

Pequeno manual de economia política


(Victor Peregrino)


FEUDALISMO Você tem duas vacas e seu vizinho uma. Cada um cuida do que é seu e o governo (Senhor Feudal) fica com 10 % do leite. O restante é consumido pelas famílias dos produtores ou vendido na feira ao preço estabelecido pelo costume. MERCANTILISMO Você rouba a vaca do vizinho, reduzindo-o à miséria; compra-o como escravo para cuidar das três; dando-lhe em compensação o leite necessário ao seu sustento. O governo (Rei Absoluto) estabelece um monopólio, aumenta o preço e leva 20 %.

CAPITALISMO (ou LIBERALISMO, ou NEO-LIBERALISMO) Você compra a vaca de seu vizinho a preço vil, durante uma crise econômica, reduzindo-o à miséria; contrata-o como empregado para cuidar do rebanho, pagando-lhe salário mínimo, suficiente apenas para que ele compre o leite necessário para não morrer de fome. Você estabelece um cartel com outros proprietários, forçando a alta dos preços e ficando o governo (Presidente) com 30 %.

SOCIAL-DEMOCRACIA O governo (Parlamento) desapropria uma de suas vacas, mas não paga, deixando-a morrer de fome. Seu vizinho, parente de um deputado, é nomeado fiscal da produção leiteira, e, sob ameaça de desapropriar-lhe a outra, compra-a a preço vil, com dinheiro público, exigindo porém 50 % de propina. Ao receber o dinheiro você é assaltado, ficando na miséria, e tem de trabalhar para o vizinho, mediante salário mínimo, cuidando das vacas. A produção leiteira é subsidiada para o produtor, mas metade dela é jogada no rio, incidindo sobre o restante imposto de 40 % para o consumidor, o que causa alta de preços. O governo quebra, e o subsídio é suspenso, o que causa alta de preços. Seu vizinho quebra, mas graças ao parente deputado consegue a estatização das vacas, a preços superfaturados, mediante propina de 50 %; uma das vacas morre de fome; a outra é privatizada em leilão, a preço subfaturado, mediante propina de 50 %. O leite passa a ser importado da Coréia, com financiamento do Banco Mundial, a juros de 40 % , e imposto de 60 %, o que causa alta de preços. Seu vizinho e o parente deputado montam um esquema para sonegar o imposto e embolsar o financiamento, mediante propina de 50 %.

SOCIALISMO O governo (Vanguarda do Proletariado) expropria as três vacas, nomeando seu vizinho comissário do órgão estatal encarregado da produção de leite. Duas vacas morrem de fome. A metade da produção da remanescente é jogada no rio, sendo o restante racionado. O leite é fornecido a seu vizinho, membro do partido, a preços subsidiados e em lojas especiais, e para você, quando há, em filas quilométricas e mediante ágio de 200 %, razão pela qual você morre de fome.


COMUNISMO O governo (Guia Genial dos Povos) confisca as três vacas, fuzilando você como contra-revolucionário e mandando seu vizinho para um campo de reeducação marxista, onde ele morre de fome. O leite, considerado um luxo burguês, é jogado no rio, fazendo-se com as vacas um churrasco para os membros do partido. Quando a carne acaba, o partido restabelece o Capitalismo (vide supra), pois afinal comunista também come, e dinheiro não é tão mau assim, no nosso bolso.


NAZISMO Você é morto na guerra, seu vizinho num campo de concentração e as vacas na câmara de gás. O governo (Führer) e membros do partido (Oberstürmerstandartdergauleiterabwehrss) suicidam-se num ritual viking. Depois vêm os americanos e fazem um filme, comprovando a superioridade do Capitalismo.


COMENTÁRIOS AO "PEQUENO MANUAL"


O tom humorístico deste texto poderia fazer supor que lhe falta seriedade, porém às vezes as coisas mais sérias são ditas em tom de pilhéria. Toda a moderna economia política, principalmente a de talhe socialista, fundamenta-se em idéias falsas, porque baseadas numa errada compreensão da natureza do mundo e do homem. A primeira dessas idéias é a falácia rousseauniana de que "o homem é bom, a sociedade é que o corrompe". Essa afirmação não resiste à menor análise, para começar pela simples razão de que o homem é animal social (polítikon zóon, de Aristóteles), e não se concebe a existência de indivíduo humano anterior à sociedade humana. O contrário seria menos artificioso: para que nasça um indivíduo é mister, no mínimo, a sociedade anterior entre seus pais. Por outro lado, não se pode falar de sociedade com abstração dos indivíduos que a compõem; melhor seria afirmar que homem e sociedade são coevos. Partindo daquele pressuposto errôneo, as diversas economias políticas sempre tentaram corrigir a "sociedade corruptora", ou a partir do homem corrompido por ela, cuja busca individualista de satisfação material produziria a harmonia social (Adam Smith), ou a partir da própria sociedade corrupta, cuja dinâmica cega engendraria o "homem novo", redimido do mal pela revolução (Karl Marx). Os dois temas variam "ad libitum", mas a economia "científica" não encontra alternativa real entre liberalismo e socialismo. O ilogismo de ambas as posições é patente, mas no mundo moderno tudo pode passar por ciência, desde que negue as verdades da Revelação. E a verdade, que Deus se dignou revelar-nos, é que a natureza humana foi criada perfeita, mas decaiu pelo pecado original - a louca pretensão, insuflada pelo orgulho, de tornar-se o homem divino - disso advindo todos os males do mundo. No âmbito econômico, as conseqüências da queda vêm resumidas em três versículos do Gênesis: "... a terra será maldita por tua causa. Tirarás dela com trabalhos penosos o teu sustento todos os dias de tua vida. E ela te produzirá espinhos e abrolhos, e tu comerás a erva da terra. Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, ... " (Gen., III, 17 - 19). Isto significa que tudo para o homem, no planeta Terra, custa trabalho e sofrimento; nada existe que seja grátis, nem isento de pena. Até o ato de respirar requer esforço, de modo que o próprio ar tem, para os seres vivos, um custo em esforço e dispêndio de energia. Apenas a Graça Divina e a luz do Sol, seu símbolo material, porque nos vêm do alto, é que são gratuitas. Corolário imediato dessa verdade, é que todos os bens deste mundo têm um preço; e quem não o pagar com trabalho, saldá-lo-á com sofrimento. Ignorante dessa realidade, a ciência materialista em geral, e a economia política em particular, envidam todos os seus esforços para "tornar a vida mais fácil", buscando eliminar o sofrimento e o trabalho. E os efetivos avanços da técnica suscitam a ilusão de que o homem está obtendo sucesso nessa luta, de que dia por dia "progredimos" rumo a um futuro cada vez mais perfeito, que promete realizar o paraíso na terra. Sucede que a maldição primigênia, salário do pecado, está em plena vigência. Cada progresso tecnológico é obtido à custa de guerras, investimentos altíssimos em finanças e recursos materiais, pesados custos sociais e ambientais. A redução, talvez ilusória, do custo-trabalho, aumenta na mesma proporção o custo-sofrimento, individual e coletivo. Alguém já se deu ao empenho de indagar, por exemplo, o custo em vidas humanas, em qualidade do meio ambiente, em saúde pública e individual, em esmagamento das necessidades da alma, cobrado pela comodidade que o automóvel - indiscutivelmente - proporciona? Não se trata de lançar um anátema sobre a tecnologia, mas apenas de ressaltar que a fuga obsessiva do esforço e de tudo quanto é penoso, além de desfibrar o homem, acaba por produzir o seu oposto: trabalho inútil, sofrimento inútil, correria e frenesi inúteis, que nos levam a esquecer-nos de tudo quanto importa na vida - o cuidado da alma e o serviço de Deus. Reduzimo-nos à proporção de insetos: formigas tecnológicas que passam a existência a correr sem rumo e sem razão, privadas até mesmo do prazer de cumprir com vagar as tarefas que nos tocam como criaturas humanas. "O vagar é de Deus, a pressa do diabo" - diz um ditado árabe. A pressa em que vivemos é conseqüência da ilusão do "progresso", a fuga sempre mais veloz rumo à miragem de um futuro que nunca chega, e que somente pode nos assegurar a morte. Nesse contexto vê-se com mais clareza a inanidade das doutrinas econômicas, que em última análise propõem mecanismos para reformar a sociedade e o homem em função de um progresso puramente material, e fazendo tabula rasa da dimensão espiritual do humano, e da realidade do pecado original. Quando, por soberba, fingimos que o pecado original não existe, é que as suas conseqüências se manifestam com mais vigor, porque reincidimos na sua causa. Daí a iniqüidade intrínseca de todas as teorias político-econômicas modernas, que, objetivando a prosperidade e a felicidade no mundo, apenas produziram exploração, tirania e misérias sem conta. Ao contrário, o humilde reconhecimento de nossa queda suscita a misericórdia divina, tornando-nos aptos aos merecimentos da Redenção. Por isso, no texto humorístico acima, a descrição da economia feudal é a mais sucinta e a mais simpática: é que ela deriva da própria natureza das coisas, não estando contaminada pela vaidosa pretensão de promover uma reengenharia do mundo. Ao contrário, tudo quanto veio depois visava o incremento da riqueza e do poder, que estão sempre correlacionados (não são sinônimos, mas são fungíveis), ou a enganosa promessa de sua distribuição para todos. Sobretudo esta última, a profecia do milênio socialista, é mentirosa, porque propondo a tomada do poder e a expropriação da riqueza pela violência - logo, pelo pecado - garante a sua ulterior dispensação aos pobres, que somente seria possível se, concluídos o roubo universal e o homicídio em massa, os criminosos se transformassem instantaneamente em anjos de caridade. Assim, o que temos é, mais uma vez, a falsa idéia da impecabilidade humana, a prometer um paraíso material e temporal, mas apenas engendrando o interminável séquito de atrocidades que todos conhecem.

Fonte:http://blogln.ning.com/profiles/blog/list

Chaplin faria ontem 122 anos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Que lindo son los balcones



Estes são em Potosí - Bolívia.

Não conheço mas um dia vou lá.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Diz que Deus dará


RESTAURAÇÃO NAS ESTRADAS DE IPAUMIRIM - A população de Ipaumirim fez uma solicitação junto ao Departamento de Edificações e Rodagens (DER) para a conclusão de três pontes, pequenas, que dão acesso à cidade, na área urbana, além da conclusão de trecho da rodovia entre o entroncamento com a BR-116 e centro da cidade.


RESTAURAÇÃO NAS ESTRADAS DE IPAUMIRIM - O pedido da comunidade foi divulgado na coluna "Voz dos Municípios", no caderno regional do Diário do Nordeste desta segunda (11). Segundo o comerciário Rildo Pereira, "As obras começaram, mas estão paralisadas, causando uma série de transtornos para os moradores". Duas pontes já foram demolidas, e os veículos passam por um desvio sobre o riacho, que banha a cidade.


Há 50 anos, homem chegava ao espaço pela primeira vez


Durante 108 minutos, Yuri Gagarin deu uma volta na Terra e retornou. Cápsula Vostok 1 tinha apenas 2,3 m de diâmetro.

Gagarin foi o escolhido entre mais de 3,5 mil aspirantes à missão, após intensos testes de resistência física e psicológica. Somente seis homens foram selecionados como possíveis candidatos à primeira aventura do homem no espaço. A decisão sobre quem iria estar a bordo da nave redonda Vostok 1 foi comunicada ao grupo apenas quatro dias antes da missão. À época, a extinta União Soviética e os Estados Unidos travavam uma batalha silenciosa para saber qual nação levaria o primeiro ser humano à Lua. Os norte-americanos venceram a disputa em 1969, com o “pisão” inaugural de Neil Armstrong no satélite natural da Terra, mas nos oito anos anteriores, os soviéticos sempre estiveram à frente - inclusive no lançamento do primeiro satélite artificial, o Sputnik, em 1957. Os Estados Unidos só levariam o primeiro homem ao espaço alguns meses mais tarde, durante a viagem de Alan Shepard no voo da Freedom 7, em 5 de maio de 1961. Porém somente em 7 de fevereiro de 1962, durante a missão Friendship, com John Glenn, o país teve seu primeiro astronauta completando uma volta inteira ao redor do planeta. Ambos os feitos fizeram parte do Projeto Mercury, da agência espacial norte-americana (Nasa). Na manhã de 12 de abril de 1961, o soviético Alekseyevich fez um café-da-manhã inédito. Flutuando a 327 km acima da superfície terrestre, o homem de apenas 27 anos comeu e bebeu dentro de uma bola de apenas 2,3 m. Ficou conhecido para a posteridade como Yuri Gagarin e seu desjejum matinal foi apenas um feito dentro de outro maior: o primeiro voo de um humano no espaço. Foi a segunda refeição do dia para o piloto da força aérea da extinta URSS. Horas antes, na companhia do seu substituto imediato German Titov, o cosmonauta já havia recebido “comida do espaço” para se acostumar à rotina durante a missão.


Poyekhali’


O voo de Gagarin começou às 09h07 no horário de Moscou, com o lançamento da cápsula Vostok 1 com o foguete R-7. Antes de decolar, o cosmonauta gritou “Poyekhali!” (“Vamos nessa!", em tradução livre). A nave partiu das instalações do então secreto Cosmódromo de Baikonur, conhecido à época também como Tyuratam, localizado atualmente nas estepes do Cazaquistão – uma das ex-repúblicas soviéticas. Onze minutos após a decolagem, o combustível do foguete acabou, a cápsula redonda Vostok foi liberada e a humanidade entrava em órbita pela primeira vez.


Yuri Gagarin ao ser transportado para o lançamento da Vostok 1, na manhã de 12 de abril de 1961. Ao fundo da imagem está German Titov, piloto reserva da missão, que foi ao espaço na missão Vostok 2. (Foto: Nasa)


Para girar ao redor do planeta, a Vostok precisou alcançar uma velocidade média de 28 mil km/h. Gagarin não chegou a controlar a nave, ainda que os controles para uma operação manual da Vostok 1 estivessem disponíveis ao piloto soviético. Durante os 108 minutos de duração da missão, Gagarin deu uma volta inteira em torno da Terra. Os relatos do cosmonauta narram a sensação de estar sob o efeito de uma gravidade menor, além de uma preocupação constante sobre os dados do voo – ao solicitá-los à equipe responsável na Terra. O cosmonauta retornou ao solo terrestre às 10h55 em uma área de plantação em Smelovka, na província de Saratov, a 300 km de onde deveria ter pousado. De volta ao planeta, Gagarin recebeu seu terceiro café-da-manhã naquele dia: leite e pão de Anna Takhtarova, uma avó espantada com a figura de um homem vestido em trajes laranjas e com um capacete, vindo do espaço.


A cápsula Vostok 1, com apenas 2,3 m de diâmetro, após aterrissar de volta na Terra. (Foto: ESA)


Legado


Gagarin virou um herói soviético após retornar ao planeta que ele observou - pela primeira vez - de fora. Foi poupado de outras missões pelo medo de um acidente encerrar a vida de um dos principais ícones soviéticos durante a Guerra Fria. Ironicamente, o temor se justificou em 28 de maio de 1968, quando em um acidente ainda envolto em mistério, Gagarin morreu durante testes em um avião MiG. Após a tragédia, uma cratera na Lua e um asteroide foram nomeados em homenagem ao cosmonauta. Depois de Gagarin, mais de 400 pessoas – de 30 países diferentes – já estiveram no espaço. A maior distância já percorrida por humanos foi pouco maior que 400 mil quilômetros, durante a quase fatal missão Apollo 13, da Nasa.


Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/04/ha-50-anos-homem-chegava-ao-espaco-pela-primeira-vez.html

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Carmita Abdo: Orientação sexual não se inverte


(por Conceição Lemes)


Independentemente da cultura, quase 10% da população é homossexual, sendo 7% homens e 3% mulheres. Menos de 1% é bissexual. Os 90% restantes são heterossexuais. Isso ocorre em todo o mundo, inclusive no Brasil. “Ninguém se torna homo, bi ou heterossexual por opção ou escolha”, afirma a psiquiatra e especialista em medicina sexual Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade (Prosex) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. “O que nos conduz para esta ou aquela orientação sexual é um conjunto de fatores biopsicossocioculturais.” Hoje os especialistas acreditam que o indivíduo nasce com uma carga genética sobre a qual se assentam fatores educacionais, sociais e emocionais, que o vão moldando para a heterossexualidade, a homossexualidade ou a bissexualidade. Muitos estudos demonstram que alguns fatores que vão determinar a orientação sexual estão presentes muito cedo na vida, talvez até já ao nascimento. E mais. Teoricamente, o que define a orientação sexual de todos nós não é a nossa prática, mas a nossa atração. Ou seja, fazer sexo com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto não é, por si só, determinante de homo ou de heterossexualidade. Por outro lado, sentir-se atraído por pessoa(s) do mesmo sexo ou do sexo oposto é indicativo de orientação homo ou heterossexual, respectivamente. “Orientação sexual não se inverte”, avisa Carmita. As tentativas para “corrigir” a homossexualidade, “tratando-a” por meio de psicoterapia, técnicas comportamentais e de convencimento, resultaram em depressões profundas, surtos psicóticos gravíssimos e até suicídios.

DE ISMO PARA ADE

Os primeiros passos rumo à visão atual da medicina se deram na década de 1960, nos Estados Unidos. A Associação Psiquiátrica Americana decidiu estudar o assunto a fundo. Em 1980, baseada em evidências científicas, retirou o homossexualismo da lista de transtornos de preferência sexual, como a pedofilia (práticas e fantasias sexuais com crianças) e a zoofilia (sexo com animais). O sufixo ismo, que significa “doença”, foi então substituído por ade, que indica atividade, comportamento. Em 1992, a Organização Mundial de Saúde (OMS), igualmente embasada em centenas de estudos, pôs a pá de cal sobre a questão: homossexualidade não é doença. Logo, é incorreto o termo homossexualismo; o certo é homossexualidade. E sexo natural, que antes de 1992, era sexo com adulto, vivo e do gênero oposto, passou a ser aquele aquele que você pratica com ser humano adulto, vivo e cuja finalidade é o prazer e/ou a reprodução. Hoje, a homossexualidade é considerada uma forma natural de expressão da orientação sexual, assim como a hétero e a bissexualidade.


TREJEITOS ENGANAM

Por falar nisso, tem gente que afirma: Pelos trejeitos do homem ou da mulher sempre é possível saber se a pessoa é homossexual. Você concorda? “Pois essa frase é mais uma das muitas ideias equivocadas sobre sexualidade”, alerta a professora Carmita, que frequentemente atende pais aflitos, achando que pelos trejeitos o filho ou a filha é homossexual. “Não é bem assim.” Trejeito é um modo de se comportar diferente daquele adotado pela maioria do seu gênero. Numa criança de 5 ou 6 anos, pode ser apenas dificuldade de se identificar com o gênero ao qual ela pertence devido à ausência de modelos suficientemente claros na família. Mas isso não significa homossexualidade. Como assim? Por exemplo, às vezes o pai é muito “machão” e esse excesso de virilidade pode inibir o filho de manifestar a sua fórmula máscula de ser. Por não se sentir tão poderoso, o menino acaba tendo então comportamento menos exuberante do que é esperado do ser masculino. Já no caso de a menina parecer mais máscula, outras circunstâncias podem estar em jogo. Às vezes, por exemplo, a mãe é muito bonita e não sobra espaço para a filha como figura feminina. Aí, para não contrariar a expectativa materna ou mesmo paterna, a garota passa a querer ser diferente. “Na faixa dos 5 ou 6 anos, é muito cedo para se alarmar”, antecipa Carmita. “O melhor é aguardar que a criança entre na escola.” Em geral, o simples contato com amiguinhos, amiguinhas, professor, professora, pai e mãe de colegas faz com que ela se identifique com modelos não oferecidos em casa e a questão se resolva. Porém, há casos em que os pais são bem resolvidos e mesmo assim a criança tem mais dificuldade para se identificar com o seu gênero. “Portanto, nada de precipitações”, insiste Carmita. “O mais adequado é acompanhar o desenvolvimento dessa criança.”

RESPEITE AS DIFERENÇAS

A adolescência é outra ocasião em que filhos são literalmente arrastados para os consultórios de especialistas por conta de “dúvidas” sobre sua sexualidade. Em geral, o raciocínio da família é o seguinte: Esse rapaz está com 16, 17 anos e não iniciou a sua vida sexual. Então, antes que comece a fazer bobagens, tem de resolver essa vergonha. Só que, em conversa reservada, frequentemente se descobre que ele tem namorado e não vê nada em si para ser corrigido. Porém, não tem ambiente em casa para revelar a sua preferência sexual. Aí, o caminho é trabalhar a família para entender o que está se passando. É até possível que a orientação sexual não esteja ainda totalmente definida. Às vezes por medo, insegurança ou inabilidade, o jovem inicia a sua vida sexual na homossexualidade, depois percebe que era uma fase de experimentação e parte para a heterossexualidade. Outras vezes se dá o contrário. Devido à expectativa familiar e social, ele tenta, primeiro, a heterossexualidade. Posteriormente, aos 25, 30 ou 35 anos, se dá conta de que forçou a barra e assume a sua real preferência. O mesmo pode acontecer com as meninas. “Pais e mães não devem se sentir culpados”, enfatiza Carmita. Primeiro, porque a homossexualidade não é uma opção. Segundo, a influência familiar é apenas parcela de uma situação muito mais ampla, que envolve inclusive carga genética. Terceiro, vocês não têm tanto poder quanto imaginam a ponto de definir a orientação sexual dos seus filhos. Aliás, cabe exatamente aos pais de homossexuais combater o preconceito, dando-lhes força para que sejam respeitados e exijam o respeito pela sua condição. Só assim diminuiremos a necessidade que muitos ainda têm de viver escondidos. Guarde sempre isto: homossexualidade não é doença, é uma orientação sexual. Respeite as diferenças.


*A doutora Carmita Abdo é professora livre-docente da Faculdade de Medicina da USP e um dos 70 profissionais de saúde entrevistados por esta repórter para o livro Saúde — A Hora é agora, do qual é coautora.


Parabéns, Expedito


Seus pais, Klayrton Dantas e Federalina Quaresma,

desejam tudo de bom pra vc.

Muita saúde, amor, alegria, paz, sorte, amigos,

sucesso e um futuro promissor.

domingo, 10 de abril de 2011


Joãozinho entra num bordel arrastando um gato morto por um barbante. Coloca uma nota de 50 no balcão e diz:

- Quero uma mulher!

A cafetina, olhando para ele, responde:

- Você não acha que é um pouco jovem para isso?

Ele baixa uma segunda nota de 50 no balcão e repete:

- Quero uma mulher!

- Tá certo, - responde ela. Senta aí que vem uma dentro de meia hora.

Ele põe outra nota de 50:

- Agora! E ela tem que ter gonorréia!

A cafetina pergunta por que, mas ele saca mais uma nota de 50 e repete:

- Gonorréia!

Alguns minutos depois chega uma mulher..Eles sobem a escada (ele arrastando o gato morto). No quarto ela faz seu trabalho... quando eles estão saindo, a cafetina pergunta:

- Tudo bem, mas por que você queria alguém com gonorréia?

- Quando eu voltar para casa, vou transar com a babá, e quando o papai voltar para casa, ele vai levar a babá para casa dela e vai transar com ela. Quando ele voltar para casa, vai transar com a mamãe, e amanhã de manhã, depois que o papai sair para o trabalho, a mamãe vai transar com o leiteiro.... aquele filho da p.... que atropelou meu gato!!!

ENTENDEU O QUE É PLANEJAMENTO OPERACIONAL?

É aquilo que fode com todo mundo para atingir um objetivo.


Eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também

Domingo chuvoso

Álbum da semana

Zé Strauss

Bodas de ouro de Zomeiro e Vicência


Vania Maria, Val, Denise, Carlito, Rosimeire, Sandra, Jeni e Socorro Josué


Terezinha Nóbrega e Lorena


Nogueira Gouveia, Nildo Fernandes, ?



Foto em Lavras da Mangabeira

Maria de Expedita

Lindalva Jorge e filhas


João Alves, Maria Antonia, Francinete e Vicente



Socorro Pontes, Jucemília e familiares


Jáder Santana Segundo



Vivaldo Alves, Deusani, Francinete Alves e Socorro Josué

Festa no CRI

? (não lembro o nome), Francinete Alves , Socorro Josué, Nicolau, ?, José Alves Filho

Festa na Toca do Jia

José Alves Filho, Francinete Alves, Nilda Josué , etc

Você pode identificar os outros?

Manda o nome que a gente coloca.

Federalina Quaresma


Erivalda e Cleomar



Delice e Nogueira


Clóvis Marinheiro



Boaventura, Alexandre e Normando


Diassis Nunes e esposa



Kika e Geysa




Evandro (Paulo Afonso) Alves e família


IMAGENS CAPTURADAS EM ARQUIVOS FAMILIARES PUBLICADOS NO ORKUT E NO FACEBOOK .