quinta-feira, 31 de maio de 2012

IP TAMBÉM É ARTE: o artesanato de Federalina Quaresma






















Visite o face de Federalina Quaresma  e vc vai conhecer melhor  a qualidade e bom gosto dos seus trabalhos.
Sei que em IP tem muita gente com habilidades . Se você também faz artesanato ou qualquer arte  e quer expor em nosso blog, mande as imagens para o e-mail luiza_ipaumirim@yahoo.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

João Bosco Macedo - 70 anos


João, parabéns pelo seu aniversário. Que Deus lhe dê muitos anos a mais de vida com saúde, paz, felicidade, amor e sucesso junto aos familiares de amigos. São os nossos desejos e acredito que sejam de todas as pessoas de IP que longe ou perto sempre desfrutaram da sua amizade.
Abaixo está o vídeo que Zê mandou fazer especialmente para este dia. Acho que ele reflete na sua singeleza o sentimento dela e de todos os amigos. A produção é de Cleidinha Santos.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Gente de IP




Ao povo o que é do povo (Mauro Santayanna)


(JB) - As tentativas de apaziguamento e de acordos discretos não reduziram o medo, quase pânico, que sacode as glândulas de numerosos homens públicos. A miniaturização dos processos de captação de voz e de imagem torna qualquer conversa um risco. Muitos deles começam a buscar, na memória, frases ditas sem cuidados e sem malícia, pelo telefone, ou pessoalmente, a pessoas de pouca confiança. Teme-se, e com alguma razão, que a manipulação dos registros de voz torne qualquer conversa um libelo. Não obstante o medo, e, provavelmente, o surgimento de suspeitas infundadas contra homens honrados, o vendaval será saudável.
Há décadas que o público e o privado se tornaram uma coisa só, na vida brasileira. Apesar da luta permanente de inúmeros representantes do povo, nas casas parlamentares e no poder executivo, e de magistrados de lisura incontestável, contra o assalto ao bem comum, todos os poderes republicanos se encontram infestados, principalmente a partir do desmonte do Estado, pelo neoliberalismo. Para que isso fosse possível, mudaram-se as leis, para que tudo fosse permitido em favor do mercado, até mesmo a entrega dos bens nacionais aos aventureiros, e a equiparação, na contramão do que acontece em potências como a China, de empresa estrangeira a empresa nacional.
Embora em casos isolados, comprovou-se também a canalhice de juízes vendedores de sentenças, quando não cúmplices de superfaturamento de obras do Poder Judiciário, como ocorreu com conhecido magistrado trabalhista de São Paulo. Os juízes podem errar, e erram, mas os seus votos não podem submeter-se a outra instância que não seja a da reta consciência.
A mais grave infecção é a que afeta o Poder Legislativo. Ainda que, no imaginário popular, o mais alto poder se localize na Presidência da República, ele está no Congresso Nacional. O Congresso é, em sua missão republicana, o povo reunido, para ditar as leis, fiscalizar seu cumprimento pelo poder executivo, e decidir, com o seu consentimento, a formação do mais alto tribunal da República, encarregado de assegurar o cumprimento dos preceitos constitucionais, o STF. Os vícios de nossos ritos eleitorais comprometem a composição das casas parlamentares. Não são os partidos que formam as bancadas, mas, sim, os interesses corporativos, e até mesmo as associações de celerados. Como estamos comprovando, o crime organizado também envia aos parlamentos os seus representantes.
Enganam-se os que supõem ser possível domar a Comissão; ela vacila nessas primeiras horas, mas isso não indica claudicação duradoura. Há alguns meses, neste mesmo espaço, lembramos que um poder adormecido começa a despertar, aqui e no mundo: o poder dos cidadãos.
A tecnologia trouxe muitos males, mas também a ágora para dentro de casa. E a consciência da responsabilidade de cada um faz com que as praças do mundo inteiro se tornem a ágora comum, para a afirmação de uma humanidade que parecia perdida. A Grécia volta a ser o exemplo da razão política, que deve prevalecer sobre o que Viviane Forester chamou de “l’horreur économique”. O povo grego está vencendo, com seu destemor, a poderosa coligação de banqueiros, sob a proteção da Alemanha, e se recusando a pagar, com o desemprego e a miséria, a crise atual do capitalismo predador.
A ação investigatória, entre nós, não pode conduzir-se pela insensatez das caças às bruxas, nem os protestos dos cidadãos serem manipulados pelo poder econômico. Não estamos mais no tempo das fogueiras, mas na civilização dos direitos fundamentais do homem. Toda punição aos culpados, se a culpa for estabelecida, terá que obedecer aos mandamentos da lei, com o pleno direito de defesa. E, confirmado o peculato, os valores desviados devem ser devolvidos ao Tesouro.
Os principais envolvidos nas investigações da Polícia Federal e do Ministério Público estão sendo assistidos por advogados caros e reputados como competentes. Eles cumprem o seu dever, definido por uma carta famosa de Ruy Barbosa a Evaristo de Moraes: qualquer réu tem o direito de defesa, e seu advogado deve empregar todo seu conhecimento e toda sua inteligência no cumprimento do mandato.
Sem o furor dos savonarolas, mas com o rigor da lei e da justiça, a CPI e, em seguida, o Poder Judiciário, são chamados a restabelecer a ordem do estado republicano e democrático, que se fundamenta na administração transparente dos bens comuns, no benefício de todos. É hora de reconstruir o Estado e, assim, devolver ao povo o que só ao povo pertence.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Cine Ipaumirim: A coisa perdida



Filme vencedor do Oscar de animação em 2011.

domingo, 27 de maio de 2012

Som do domingo: Anos 80

As 10 atrizes mais bonitas de todos os tempos – a lista das listas

Car­los Wil­li­an Lei­te

 Para se chegar ao resultado fiz uma compilação de listas publicadas por sites especializados em listas sobre cinema e personalidades iconográficas. O objetivo de minha pesquisa era identificar, baseado nestas listas, quais eram as mulheres mais bonitas da história do cinema em todos os tempos. Par­ti­ciparam do levantamento as publicações: “Premiere”, “Em­pire”, “Men’s Health”, “Los Angeles Times” e “IMDb”. A­baixo, em ordem classificatória, as 10 atrizes selecionadas baseadas no número de citações das publicações pesquisadas.

Audrey Hepburn

Audrey Hepburn modelo, atriz e humanista belga, considerada a atriz de Hollywood mais bonita da história. Nasceu em 4 de maio de 1929. Seus principais filmes são “Bonequinha de Luxo” e “A Princesa e o Plebeu”, pelo qual recebeu o Oscar de melhor atriz. Em 1993 foi diagnosticada com câncer de apêndice, que se espalhou para o cólon. Morreu na noite de 20 de janeiro de 1993, aos 63 anos. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Grace Kelly

Grace Kelly, atriz norte-americana. Nasceu em 12 de novembro de 1929. Seus principais filmes são “Janela Indiscreta” e “Disque M para Matar”, ambos de Alfred Hitchcock, e “Amar é Sofrer”, de George Seaton, pelo qual ganhou o Oscar. Morreu em 14 de setembro de 1982, aos 52 anos, após sofrer um derrame cerebral depois de um acidente de carro. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Marilyn Monroe

Marilyn Monroe, atriz norte-americana e uma das mais famosas estrelas do cinema em todos os tempos. Nas­ceu em 1 de junho de 1926. Seus principais filmes são “O Pecado Mora ao Lado” e “Quanto mais Quen­te Me­lhor”, ambos dirigidos por Billy Wilder. Morreu na ma­nhã de 5 de agosto de 1962, aos 36 anos, de overdose pela ingestão de barbitúricos. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do Ame­rican Film Institute.

Sophia Loren,

Sophia Loren, considerada umas das maiores atrizes italianas de todos os tempos. Nasceu em 20 de setembro de 1934. Trabalhou com grandes diretores como Vittorio De Sica, Federico Fellini, Ettore Scola, Robert Altman e Lina Wert­mü­ller. Em 1962 recebeu o Oscar de melhor atriz pelo filme “Duas Mu­lheres”, que também lhe rendeu o prêmio de me­lhor atriz no Festival de Cannes. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Brigitte Bardot,

Brigitte Bardot, atriz e cantora francesa, considerada o grande símbolo sexual dos anos 50 e 1960. Nasceu 28 de Setembro de 1934. Seus principais filmes são “O Desprezo”, de Jean-Luc Godard, e “Vida Privada”, de Louis Malle. No verão de 1964, Brigitte Bardot mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, onde ficou hospedada em suas visitas pelo Brasil. Depois de sua visita Búzios virou município e tornou-se um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro.

Ava Gardner

Ava Gardner, atriz inglesa, considerada umas das grandes estrelas do século 20. Nasceu em 24 de dezembro de 1922. Foi casada com o cantor Frank Sinatra. Seus principais filmes são “A Condessa Descalça”, dirigido por Joseph L. Mankiewicz, e “A Noite de Iguana”, dirigido por John Huston. O poeta Jean Cocteau a definiu como o “mais belo animal do mundo”. Morreu em 25 de janeiro de 1990, aos 68 anos, em consequência de um acidente vascular cerebral. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Elizabeth Taylor

Elizabeth Taylor, uma das mais premiadas atrizes de todos os tempos. Nasceu 27 de fevereiro de 1932. Seus principais filmes são “Um lugar ao Sol”, “Assim Caminha a Humanidade”, “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?” e “Disque Butterfield 8”, nos dois últimos ganhou o Oscar na categoria de melhor atriz. Morreu em 23 de março de 2011, aos 79 anos, de insuficiência cardíaca. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Lauren Bacall

Lauren Bacall, a mais importante atriz do cinema noir. Nasceu em 16 de setembro de 1924. Foi casada com o ator Humphrey Bogart, de 1945 a 1957, com quem teve dois filhos. Seus principais filmes são “Uma Aventura na Martinica”, “À Beira do Abismo”, “Como Agarrar um Milionário” e “Paixões em Fúria”. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Rita Hayworth

Rita Hayworth, atriz norte-americana considerada um dos maiores mitos da história do cinema. Nasceu em 17 de outubro de 1918. Foi casada com o diretor Orson Welles. Seus principais filmes são “Bo­nita Como Nunca”, “Gil­da”, “Quan­do os Deu­ses Amam”, “A Dama de Xangai”, “Sa­lomé” e “Me­us Dois Ca­rinhos”. Mor­reu em 14 de maio de 1987, aos 69 anos, vítima do mal de Al­zheimer. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do American Film Institute.

Vivien Leigh


Vivien Leigh, atriz inglesa nascida na Índia (quando este país ainda pertencia ao Império Britânico), considerada uma das mais importantes personalidades do século 20. Nasceu em 5 de novembro de 1913. Foi casada com o diretor Laurence Olivier. Seus principais filmes são “E o Vento Levou” e “Um Bonde Chamado Desejo”, pelos quais ganhou o Oscar de melhor atriz. Morreu em 7 de julho de 1967, aos 53 anos, em consequência da tuberculose. Faz parte da lista das 50 maiores lendas do cinema, do A­merican Film Institute.

Alow vadias. É nóis aí!

sábado, 26 de maio de 2012

Quando a hipocrisia é o limite



Suelen e o imperdoável orgulho vadia


Por Miguel Rios
Suelen é a farpa no horário das 21h. É quem desagrada, quem lateja, em Avenida Brasil. Esqueça Carminha e suas maldades e hipocrisias. Esqueça Nina e sua incompetência vingativa. Esqueça as peruas pedantes. Esqueça os enganados Tufão e Jorginho. Esqueça qualquer um. Suelen incomoda por ela ter se metido na pouca roupa da periguete assumida, da biscate sem culpas, da vadia de corpão e alma desprendidos.

Ela é a prova de como o sexo inquieta. Como irrita. Sexo, sexo mesmo. O devasso. O sem compromisso, sem romance, o por tesão e só. Como ele continua tabu. Desautorizado.

Como o obsceno nos espanta. Como mulheres Suelen tremem as estruturas, reviram as entranhas, emergem o ódio formatado. Como um bustiê, uma calça de lycra, uma cintura marcada, seios em decote, correntinha nos quadris e um rebolado desinibido causam tanta raiva.

Ser vadia, das assumidas, das debochadas, das que passam na cara, é pedir pedradas. Desde os tempos bíblicos, as pedradas perduram. Ninguém se nega a jogar a primeira. Como se quer incriminá-las, se quer puni-las, erradicá-las. Como se joga nelas a responsabilidade até de alguma violência que sofrem, pelo pecado franco e ambulante que são.

Nestes tempos de guerra à intolerância, não se reconhece o direito ao periguetismo. Nem se imagina a possibilidade de um dia reconhecer. Quando se trata de sexo liberto nem se discute. De antemão, se decreta: está errado. Quem não se submete não serve.

Caso de Suelen. Avistá-la deixa os caras acesos. Testosterona pulsando. Normal. Impulso sexual, primitivo. “Homem é assim mesmo”, grita a claque.

E ela quer ser desejada, quer os olhares e não tem vergonha de querer. Exibe o desejo. Adora transar e o faz quando tem vontade. Não se priva. Desobedece à cartilha, deixou de ser lacaia do recato, do adequado. Decidiu ser cachorra e não tchutchuca.

Revolta da claque. Mulher não tem direito a hormônios, a impulso sexual. “Mulher nunca pode”, “se fez, tem que se arrepender, se converter”. Mas a mulher Suelen encara as pedras, paga o preço, se recusa a rezar pelo catecismo escravizador do “eu não posso”, “eu não devo”, “o povo vai falar”, “preciso me valorizar”.

Aí vem o sermão religioso. De que se perdeu, de que é a vergonha do sexo feminino. E vem acompanhado pelo sermão cultural. De que é escrava do machismo, se tornou objeto, de que é vergonha para o sexo feminino.

Como ainda caímos nos engodos do senso comum. Como o conservadorismo se transmuta. Como a moral burguesa é ladina. Como nossas avós condenavam as que “se perdiam” à expulsão, à repulsa e ao esquecimento. E como censuramos a que resolveu ter muitos homens, a que pega quem quer. A que igualou o jogo: “Se a eles é permitido, a mim também”.

Quando se trata de sexo, sexo livre, livre mesmo, do feroz, nos encolhemos. Constrange. Até os libertários, os esclarecidos, recuam, abrem espaço de fininho, se vitimam. Culpam a mídia por espalhar o vírus vadia. Capazes de inventar, dentro em pouco, uma ameaça de ditadura biscate.

O conceito da boa moça e do bom moço, não tem jeito, emerge, sobressai, contagia. Como ainda as correntes puritanas nos seguram. Como é complicado destravar este cadeado. A cela até se ampliou, mas não se abriu.

Sexo solto nos importuna. Sempre tido como errado, fora de propósito. Chamar de apelativo virou praxe, facilita, se concorda fácil. Nunca é visto como o que faz parte, o natural, o libertador, a escolha pessoal.

Como o sexo sem o “isso não pode”, o “isso eu não faço”, o “aí não” nos é espinhoso. E tentador. Como queremos puxão de cabelo, local impróprio, xingamentos e palavrões. Como a pornografia seduz. Como é essencial para satisfação solitária ou esquentar relacionamento. Como temos fantasias inconfessáveis.

E como é diário. Como viramos a cabeça para olhar bundas, receber um retorno. Como quem está dentro dos padrões de gostosura e se expõe, se vangloria, se faz safado, nos atrai. E como nos envergonhamos de confessar o que sentimos. Como negamos.

Defendemos o direito da mulher a usar a roupa que usar sem ser violentada, mas, lá dentro, a beata aguarda vigilante. Basta uma Suelen passar por nós e já vem, no automático, à mente: “Que rapariga!” Quantos não saem de uma marcha das vadias para criticar Valesca Popozuda e a Mulher-Melancia? Quantos “que rapariga!” já não dirigiram a elas?

Como aceitamos bem mais as canalhas, as vigaristas, desde que sejam resguardadas, classudas. Pode ser desalmada como a madrasta de Branca de Neve, pode ser prepotente como Miranda Priestly em o Diabo veste Prada. Ganham maior simpatia que uma Suelen. Tudo se perdoa, menos o sexo desatado, desavergonhado, evidente, vivido na boa.

Uma periguete é para as comportadas o que um efeminado é para os másculos. A chance de sair por cima. Preconceito tem tal serventia. De apontar o dedo e se autoafirmar: “Eu sou melhor. Eu sigo as regras, a sociedade me aprova e não a essa vagabunda”.

Como atacar com “vagabunda” e “veado” nos esteriliza, nos eleva. Como precisamos nos mostrar um patamar acima. Como o queixo erguido, um tom de voz superior, um ataque de pedestal nos são vitais. Como precisamos subir nas costas dos outros, fazê-los de escada, para acenar vitoriosos. Como repetimos padrões antigos e damos nova roupagem. Como perpetuamos a ditadura de decidir pelo outro com a desculpa de protegê-lo dele mesmo. Como somos excludentes descarados.

É que nos dói ver o desabonado seguir em frente, nem tchu pra nós. Dói saber que há gente com vontade própria, que, por opção, rompeu com leis arcaicas tipo mulher que presta é mulher pouco usada, que decência rima e é sinônimo de inocência. De que deve ser humilhado quem estiver desencaixado.

Fazer o quê? Se Xuxa enriqueceu, mudou, tentou apagar o passado pornô soft, e ainda hoje paga por ele, com o dedo do Brasil apontado para sua cara, a desacreditando, a acusando de sem moral para qualquer ato, uma insolente Suelen da vida está destinada a ser destratada até por uma falsa e traiçoeira, porém senhora casada, Carminha da vida. E como Carminha tem nosso consentimento.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Deu no Icó é notícia


IPAUMIRIM SEDIA XIII CONFERÊNCIA LEO JUNIOR A PARTIR DE SEXTA FEIRA


Entre esta sexta-feira [25] e domingo [27], Ipaumirim será a sede XIII Conferência LEO Júnior J.C.M do distrito LA 4. A região se fará presente na ocasião, e o Icó estará representado através de uma comitiva de 19 pessoas, cinco do LEO, nove do LEO Júnior e cinco do LIONS icoense.

O evento tem como tema "LEOjunismo, vivendo sonhos e magias onde alegria contagia!". A abertura da conferência tem inicio a partir das 17h do dia 25 e os alojamentos dos visitantes ficarão localizados no Colégio Dr. Jarismar Gonçalves de Melo.

São esperados para o evento regional os LEOs Júnior de Crato, Juazeiro do Norte, Icó, Mombaça, Iguatu, Nova Russas, Ipaumirim, Várzea Alegre e Cedro.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Atençao: COLABOREM


VAMOS COMPARTILHAR: ESSE É JOSE MAIRTON CARTAXO DUARTE, DO SÍTIO MELÃO, DISTRITO FELIZARDO, IPAUMIRIM, CEARÁ. ELE ABANDONOU O ALOJAMENTO DA FAZENDA ONDE TRABALHAVA NO CORTE DE CANA. SEU OBJETIVO É VOLTAR PRO CEARÁ, MAS ESTA SEM DINHEIRO E SEM DOCUMENTOS. INFORMAÇÕES TAMBÉM PARA ESSE NUMERO (88) 9609 7321. GRATO PELO APOIO.

Homem que broxa ao trair não foi infiel (F. Carpinejar)

 
Arte de Carlo Carrá
Todo homem que broxa em caso extraconjugal merece o perdão.
Uma escapadela do casamento com broxada não pode ser condenada. É um triunfo da monogamia.
A falta de ereção anula o crime, isenta o desvio, elimina a culpa. É como sessão de cinema no blecaute. Devolve-se o ingresso.
Se ele falhou com outra mulher, não foi infiel. Ofereceu a mais alta prova de adesão a um relacionamento estável.
O encontro não pode mais ser enquadrado como pulada de cerca. Pelo contrário, o sujeito fortaleceu a relação familiar, construiu um muro de proteção de sua intimidade. Negou a pretendente e – broxando – apagou esperança de reincidência.
De modo nenhum deve contrair vergonha do ato, esconder a informação, sonegar a cena. A broxada é uma medalha de honra ao mérito, uma distinção afetuosa, vale como tempo de serviço para as bodas de ouro.
Ao tentar trair e fracassar, demonstrou que realmente ama sua esposa. Foi uma prova incontestável de dependência. Uma declaração absoluta de lealdade. Um atestado de submissão amorosa.
Sacrificou-se para dar o exemplo e não gerar dúvidas de seu estado civil. Levou a aventura às últimas consequências. Testou a libido e recebeu o resultado negativo. Respondeu aos demônios da excitação com o desânimo da carne.
Broxou como quem escreve um testamento, como quem dedica seu suspiro ao quarto do casal.
Não foi fraco de fugir no bar. Não foi covarde de esnobar convite. Não desistiu, caminhou muito além das palavras. Provou mesmo que não queria com seu instrumento murcho, acabado, inofensivo.
Não é pouca a coragem. Recusou Viagra e paraísos artificiais, afrodisíacos e ceras amazônicas.
Num manifesto camicase, explodiu a reputação de comedor por uma causa nobre, a dizer alto e em bom som para sua companhia:
– Não adianta insistir, ninguém me excita a não ser minha esposa.
Desembainhou a espada pela paz, entrou na arena para não lutar. Experimentou a hombridade da rendição, a resistência dos santos no deserto.
Não usou atenuante, não mentiu, sequer fingiu, nem mergulhou no sexo oral para ganhar terreno, assumiu que não estava a fim, que não desejava aquilo, que tinha que regressar ao lar. Com coragem e cara limpa, sem hipocrisia, olhando nos olhos de sua presa.
Rejeitou a outra depois que ela tirou a roupa. Largou o flerte em plena nudez. Humilhou a amante com a frase mais monogâmica do mundo:
– Desculpa, eu não consigo.
Fonte: http://carpinejar.blogspot.com.br/

100 anos de Gonzagão

terça-feira, 22 de maio de 2012

Brasileiro trabalha quase 5 meses só para pagar imposto, diz IBPT



21/05/2012, Fonte: O Globo

RIO — Faltam nove dias para o contribuinte brasileiro finalmente começar a trabalhar para si próprio. Neste ano, são praticamente cinco meses —um dia a mais que no ano passado, já que 2012 é bissexto— somente para pagar tributos (impostos, taxas e contribuições) ao governo, aponta estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) obtido pelo GLOBO. Se morasse na Argentina ou nos Estados Unidos, seriam pouco mais de três meses exclusivamente para pagamento de impostos.



Assim, dá para entender o porquê de o cofundador do Facebook, o brasileiro Eduardo Saverin, anunciar a renúncia à cidadania americana. O jovem empresário brasileiro se mudou para os Estados Unidos em 1992 e se tornou cidadão americano em 1998. Agora mora em Cingapura, para se ver livre da carga que incide sobre os negócios.



A renda do brasileiro comprometida com os impostos só fez aumentar nos últimos anos, segundo o IBPT. Se em 2003, ele teve de destinar 36,98% de seu rendimento bruto para pagamento de impostos. Em 2012, essa fatia subiu para 40,98%. Em relação à década de 70, hoje se trabalha o dobro de tempo para pagar tributação.



O contribuinte brasileiro paga atualmente 63 tributos que incidem tanto sobre a renda, como o Imposto de Renda, a contribuição previdenciária, quanto impostos embutidos nos preços de produtos e serviços, como o ICMS e o IPI, além da tributação do patrimônio (IPTU e IPVA), e taxas como limpeza pública, coleta de lixo, emissão de documentos e iluminação pública.



— A arrecadação tributária cresceu assustadoramente nos últimos anos e ainda temos que trabalhar para prover o que o governo não fornece. Enquanto o governo não fizer uma reforma que altere essa situação drasticamente, o quadro não muda — afirma João Eloi Olenike, presidente do IBPT.



Em 2011, só o governo federal tirou dos contribuintes quase R$ 1 trilhão em forma de impostos, sem contar os tributos pagos aos governos estaduais e municipais. A arrecadação das receitas federais teve um crescimento real, com base no IPCA, de 10,1%. A carga tributária deve bater recorde em 2011, chegando a 36,2% do PIB, segundo estimativas.



O presidente do IBPT pondera que se o contribuinte contar ainda despesas como plano de saúde, escola, e segurança do prédio, serviços que deveriam ser cobertos pelos impostos pagos, mas que, na prática, deixam a desejar, o contribuinte só passa a trabalhar para si próprio nos últimos meses do ano.



—A ineficiência do governo de oferecer serviços de qualidade e infraestrutura faz com que o brasileiro tenha que continuar a trabalhar até o dia 30 de setembro para pagar pelo que é prestado de forma ineficiente.



Imposto de Renda é o que mais incomoda, mas tributo sobre consumo pesa mais.



Os tributos sobre o consumo (ICMS, PIS, Cofins, IPI, ISS) são os que mais pesam na conta. Segundo o IBPT, eles correspondem a 23,24%, em média, da renda do contribuinte. Mesmo assim, é o Imposto de Renda o tributo que mais faz sofrer o brasileiro.



—É dele que as pessoas mais reclamam porque veem descontado no contracheque - avalia Rubens Branco, da Branco Consultores. —Já o imposto de consumo, ele não vê, o que não quer dizer que o imposto indireto seja mais justo— considera.



Segundo o IBPT, os tributos sobre a renda “comem” 14,72% da renda das famílias, enquanto que aqueles sobre o patrimônio correspondem a 3,02%.



Burocracia também traz custo alto para empresas.



Branco afirma que além das alíquotas altas, as empresas brasileiras ainda têm de arcar com o custo da burocracia. O tributarista cita a Declaração Anual de Capitais brasileiros no exterior, entregue todos os anos ao Banco Central por pessoas físicas e jurídicas com investimento superior a US$ 100 mil no exterior.



— A teia tributária asfixia não só pelas alíquotas, mas pelo trabalho que dá pagar direito. É uma mera obrigação estatística, mas pode custar até R$ 250 mil em caso de erro — afirma. —A Receita transformou as empresas em funcionários do governo impondo como obrigação acessória recolher uma parte para ela Receita e, uma vez que a informação esteja errada, as multas são altíssimas — acrescenta.


Fonte: http://honoriodemedeiros.blogspot.com.br/

A Inexcedível Arrogância da Classe Média (por Ramalho)



A arenga das sacolas retornáveis, um dos frequentes pequenos flagelos que envenenam a vida dos brasileiros, é exemplo emblemático da arrogância de uma classe média ignorante e autoritária que, por se presumir detentora da “Verdade”, acha-se no direito de impor tal "verdade" ao muitas vezes desavisado cidadão comum. Querem, como dizem, "mudar o hábito” das pessoas para ajustá-las à "verdade" deles (algo semelhante ao que fez a Zélia Cardoso quando confiscou na mão grande a poupança de todo mundo).

Agora, os “iluminados” decidiram entre eles que os supermercados ficam proibidos de distribuir gratuitamente sacolinhas plásticas aos consumidores, embora possam vendê-las! Contaram, para perpetração do despautério, com a colaboração de políticos paulistas num conluio deletério de ignorantes que acham que conhecem o tema poluição (qualquer criança sabe que distribuição gratuita de sacolinha não causa poluição) com políticos oportunistas que buscam holofotes.

São Paulo, infelizmente, é hoje polo reacionário no Brasil – basta considerar os políticos que ostenta e eventos como o de Pinheirinhos –, e, por isto, não surpreende que iniciativas que impõem restrições aos cidadãos comuns surjam quase sempre nesse estado. O que surpreende é a passividade dos paulistas em geral que, ao invés de se insurgirem contra os abusos, os apoiam, talvez por acreditarem no discurso pretensamente científico da classe média estudada (aliás, mal formada), e que se põe como bedel do povo. É lamentável que o povo paulista se deprecie desta forma.

Hélio Mattar, do Instituto Arakatu (que nome mais estrambólico!), é defensor da proibição da distribuição gratuita das sacolinhas, mas não tem qualquer objeção a que sejam vendidas pelos supermercados. Foi o que disse em recente programa veiculado pela Globo News, "Cidades e Soluções". Argumentou em favor do absurdo que assim “levanta-se a discussão”! Ah, e diz que os supermercados, com a economia que farão deixando de distribuir sacolinhas gratuitamente, diminuirão, voluntariamente, os preços dos demais produtos! Epa! Já ouvi isto quando esta mesma turma acabou com a CPMF. É inacreditável, mas o sujeito disse isto, e ainda acha que, assim, conseguirá simpatizantes para sua cruzada estulta.

Hélio Mattar é o ignorante voluntarista que pensa que sua verdade é a Verdade. É sujeito avesso à democracia que quer “ensinar” ao povo, lançando mão de soluções psicodélicas como esta das sacolinhas: dar não pode, vender pode. Sua arrogância não lhe deixa ver o ridículo de suas teses absurdas e vazias. Gente como ele, no afã de parecer importante, aporrinha as pessoas como fazem os mosquitos. É preciso acabar com os criadouros onde essa gente prolifera, e tal se faz com choque de democracia.

Não há meia democracia. A história da sacolinha, um atentado à democracia, é mais um passo na dessensibilização da população em relação a ações autoritárias, e precisa ser combatida energicamente. São atentados como este que vão preparando terreno para subsequentes agressões gratuitas ao povo, supressão de direitos individuais e políticos, e golpes de Estado. O povo paulistano precisa reagir, pois, no momento, é o agredido.

Fonte:http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-arenga-das-sacolas-retornaveis

domingo, 20 de maio de 2012

Vivendo e aprendendo


Saluton! (Olá)
Você sabe o que é Esperanto?
O Esperanto é uma língua que foi planejada em 1887 pelo médico polaco Ludwik Lejzer Zamenhof. Nesse período, na região da Polônia havia ampla diversidade de povos e dialetos, o que por vezes, dificultava a comunicação cotidiana. Nesse contexto, buscava-se uma língua neutra, que possibilitasse a comunicação dos povos do mundo inteiro, que se mostrasse capaz de exprimir as mais variadas manifestações humanas e de fácil aprendizado. Assim, surge o Esperanto, língua que tem sua gramática reduzida a 17 (dezessete) regras básicas.
A Língua Esperanto encontra suas raízes nas línguas europeias (espanhol, alemão, inglês, português, polonês, etc.), o que facilita ainda mais o aprendizado aos falantes dos referidos idiomas.
Hoje o Esperanto é uma língua universal viva, congregando mais de 4.000.000 de esperantistas ao redor do mundo.
Quem aprende esperanto, tem a felicidade de exercer dupla cidadania. A primeira, decorrente do país de origem e a cidadania esperantista.
O Esperanto abre portas para o mundo, portanto, aprenda Esperanto, seja um esperantista e venha compartilhar das diversas possibilidades proporcionadas pelo Esperanto.
Veja abaixo a reportagem da TV O Povo sobre o Esperanto e o sucesso que a língua faz no meio cearense.
Ĝis Revido!
Caio Josué

Enviado por Caio Josué

Ow domingo infame!

sábado, 19 de maio de 2012

E aí? "Gostasse"?

Vi no Nádegas a declarar

A COMISSÃO DA VERDADE E O DIREITO AO PRANTO

(Mauro Santayana)

O golpe político e militar contra o governo legítimo do presidente João Goulart, por mais se tente identificar como revolução, foi ato contra a República e de submissão à potencia estrangeira que o planejou, organizou e financiou. Assim ocorreu aqui e em outros paises do continente.

Tratou-se de ofensa imperdoável à nação de brasileiros. Hoje, com os documentos existentes e divulgados, não há dúvida de que a interrupção do processo democrático de desenvolvimento econômico e social do país se fez na defesa dos interesses do governo norte-americano no mundo. Essa origem externa não exculpa, e, sim, agrava a responsabilidade histórica dos brasileiros que aderiram ao movimento, mesmo que se escudem na defesa da ordem, da fé, das famílias e da virgindade de suas donzelas, como tantos religiosos pregaram do púlpito.

O golpe só foi possível porque frágeis eram (e frágeis continuam a ser) as instituições nacionais. A história republicana, maculada pela nostalgia oligárquica do Império, se fez no confronto entre a necessidade democrática e a reação conservadora. E, a partir da Revolução de 30, que se fez para modernizar e democratizar o Brasil, os golpes e tentativas de golpe passaram a ser freqüentes sob a influência da expansão imperialista americana e o então projeto nazista de estabelecer em nossas terras uma Germânia Austral.

Mas, não é este o espaço para discutir o que ocorreu em 1937, e o que teria ocorrido se as eleições de 1938 se realizassem, com a prevista vitória eleitoral do filo-fascista Plínio Salgado. O fato é que Vargas se tornou a personalidade mais querida e mais poderosa do país, ao eleger-se presidente em 1950 e retomar o seu projeto nacional de desenvolvimento, frustrado pelo governo Dutra.

Ainda assim, com toda a sua popularidade, o presidente foi sitiado por uma terrível campanha parlamentar e jornalística, a pretexto do atentado da Rua Toneleros, até hoje não bem explicado, e que também merece ser investigado a fundo. Por detrás de tudo - sabemos hoje também com a divulgação de documentos norte-americanos - atuava o interesse de Washington contra os projetos de desenvolvimento do país. A criação de empresas estatais como a Petrobrás e a Eletrobrás era o sinal de que o Brasil buscava, com firmeza, sua segunda independência.

A nação reagiu contra o cerco a Getúlio, rompido pelo grande presidente com a coragem do suicídio, e elegeu Juscelino, meses depois. Nova tentativa de ruptura do processo, em novembro de 1955, foi contida com o apoio de boa parcela das Forças Armadas, e o político mineiro pôde assumir a Presidência e dar o grande salto que completou a Revolução de 30, na efetiva modernização do país.

A Comissão da Verdade, como parece claro, não pretende buscar culpados, mas tem como prioridade saber o que ocorreu a centenas de brasileiros, entre eles Herzog e Manuel Fiel Filho, dos últimos trucidados por funcionários do Estado, que agiam em nome do governo militar. Na mesma ocasião, e de forma clandestina, dezenas de comunistas – que não participavam da luta armada – foram também executados pelo regime.

Quase todos nós nos sentimos torturados no sumo da alma, com as declarações de cabo Anselmo à televisão, ao fazer a apologia da entrega de pessoas indefesas à sanha de psicopatas treinados cientificamente para torturar jovens e velhos, homens e mulheres. E da entrega de mulheres grávidas aos torturadores como, sem arrependimento e com orgulho, declarou ter feito com a sua.

Todos os que perderam seus pais e filhos, irmãos e irmãs, maridos e mulheres, amigos e companheiros, têm direito ao pranto, se não diante de seus mortos, pelo menos diante da reconstituição de seus derradeiros momentos. Devem conhecer o lugar e o dia em que pereceram, para ali chorar. O direito ao pranto é tão necessário quanto o direito a viver. É assim que nos comovemos com a emoção da Presidente Dilma Roussef, na cerimônia de quarta-feira.

É certo que, no próprio processo investigatório, será difícil não se inteirar de atos praticados pelos que resistiam à Ditadura. Conhecê-los não macula os que os praticaram, nas duras condições dos combates nas trevas, para lembrar a imagem do historiador Jacob Gorender. A culpa real não cabe a quem age em defesa da legitimidade republicana, e, sim, aos que, ao praticar o crime de lesa populi, provocaram a reação desesperada de suas vítimas.
Fonte:http://www.maurosantayana.com/

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Todo tempo é bom (Alberto Villas)


Passei a minha infância inteira ouvindo uma ladainha do meu pai.
- O meu tempo é que era bom!
Tudo na época do meu pai parecia ser bom, uma maravilha. Os carrinhos de madeira que ele mesmo fabricava, os biscoitinhos de nata que a mãe dele fazia, o programa Aeiourca, o César de Alencar no rádio, as viagens nas asas da Panair, os bailes no Cassino da Pampulha, o velho e bom Studebaker, o Tesouro da Juventude, a folha seca do Didi e até mesmo a Coca-Cola que vinha num vidro chamado tamanho família.
Definitivamente o meu pai não gostava da minha época e achava que o mundo se não tinha acabado, estava perdido. Ele abria a porta do meu quarto para pedir um som mais baixo e falava sério.
- Esse John Lennon pra conversar comigo tem de primeiro cortar o cabelo, fazer a barba e tomar um bom banho!
O meu pai não gostava de nada, absolutamente nada da minha época. Ficava horrorizado ao ver os meus carrinhos de plástico, a minha calça americana, o meu cabelo como a juba de um leão, eu de botinha sem meia e sem espelho para me pentear. Ele não gostava do Caetano cantando “É proibido proibir”, do Jorge Ben dizendo “mó num pá tropi’’ e muito menos do Ronnie Von jogando o cabelo para trás e cantando “meu bem…”
O meu pai era um cara que não amava os Beatles nem os Rolling Stones. Ficava furioso quando eu colocava um Jimi Hendrix na vitrola solando “Spanish Castle Magic” ou até mesmo um Simon e Garfunkel cantando “The Sound of Silence”. Ele odiava o Grateful Dead, The Who, The Doors, The Monkees, o Deep Purple , o Black Sabbath. Não gostava dos Mamas & Papas, do Peter, do Paul e tampouco da Mary.
O meu pai gostava mesmo era do vozeirão do Nelson Gonçalves, da elegância do Mario Reis, da bossa do Lucio Alves, da Ângela Maria, da Emilinha, do violão do Dilermando Reis, dos forrós e dos xaxados do Luiz Gonzaga.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Meia hora com Darcy Ribeiro



Teaser Festival do Rio
Em dezembro de 1996, o antropólogo e político Darcy Ribeiro concordou em receber o cineasta Roberto Berliner para uma conversa de meia hora em seu apartamento em Brasília. Expressando-se com a habitual veemência e paixão, cobriu uma grande gama de assuntos. Dois meses depois, Darcy morreu e o material ficou guardado até agora. O diretor decidiu apresentar este depoimento histórico em tempo real, sem cortes.
Informações Técnicas
2011 | 00:30:00
Formato Original: Beta SP

Cópias: Beta Digital
Legendado em Inglês
Vencedor Menção Honrosa do festival É Tudo Verdade.


Créditos
Direção:  Roberto Berliner

produção Leonardo Domingues


Fonte: http://blogln.ning.com/profiles/blogs/meia-hora-com-darcy 

Relaxe.......

quarta-feira, 16 de maio de 2012

IP Cultural

                                                       Casa de Cultura Jerônimo Jorge
                                                        

Vamos visitar o blog:
casajeronimojorge.blogspot.com

Esta iniciativa é importante
para a comunidade
e pode crescer muito mais
com seu apoio e participação.

Sabedoria


 "Quando um homem é bom amigo, também terá amigos bons, o que aparentamos todos vêem, mas, o que somos verdadeiramente poucos vêem. A prudência em saber ser sempre verdadeiro, determina o fato de a sorte ser árbitro de metade das nossas ações, mas, mesmo assim, ela permite-nos governar a outra metade ou parte dela, sendo assim creio que um dos princípios essenciais da sabedoria é o de se abster das ameaças verbais ou insultos. Em verdade as injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, à medida que, saboreando-as menos, ofendam menos: e os benefícios devem ser feitos pouco a pouco, de modo que sejam mais bem saboreados. Mas, a ambição do homem é tão grande que, para satisfazer uma vontade presente, não pensa no mal que poderá causar algum tempo depois como resultado de suas ações. Acredito que é verdade a afirmação que as más companhias conduzem os homens à derrota, e que não é sensata a decisão de causar opressão aos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal."
Maquiavel
Fonte: http://blogln.ning.com/profiles/blogs/sabedoria

Nossos vizinhos: Baixio nas eleições 2012

                                              






                                                                                                                                                
Nilton Alencar e Hegildo Holanda, foram os únicos a se declararem como pré-candidatos a Prefeito em Baixio Ceará. Os dois são candidatos de oposição. E terminam se disputando nas eleições 2012. Já que a situação parece não ter candidato. Nilton Alencar, já disse o pré vice é Zico. Hegildo Holanda, ainda espera um nome para o pré vice.  As decisões, porém, só devem ser oficializadas em julho quando se encerra o prazo para a legalização das candidaturas. Até lá, coligações não são descartadas para vereadores. As conversas já existem entre os diversos partidos.
Fonte: http//baixionoticia.blogspot.com

terça-feira, 15 de maio de 2012

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Sobre o filme de hoje.


O filme de hoje é uma produção simples. O roteiro, produção e direção é de uma  moradora de uma pequena cidade. Observe nos créditos e veja qual é o programa do Ministério da Cultura que viabiliza através dos Pontos de Cultura a produção de filmes para cidades com menos de 20.000 habitantes. De repente, pode ser uma possibilidade  para os que gostam de arte em IP. Tenho visto que Cajazeiras tem oferecido algumas atividades de capacitação nas áreas de audiovisual e também oficinas de dramaturgia. Não lembro a data que vi na internet mas os interessados podem descobrir. Desenvolver habilidades artísticas pode ser um bom investimento para a nossa juventude. Qualquer ação positiva é interessante para ocupar os nossos jovens com atividades saudáveis que possam gerar fonte de renda ou descobrir talentos.
ML

Cine Ipaumirim

domingo, 13 de maio de 2012

Som do domingo

VALEU, Santa!


SANTA CRUZ - CAMPEÃO PERNAMBUCANO 2012

Mães de Ipaumirim

Dona Derice e filhos

D. Toinha Batista e Do Céu

Valnice e Vanessa


Valquíria Gonçalves e Verlúzia

Maria Nóbrega (minha vó), Rosamaria (á esquerda),
Maria Luiza (à direita) e Luiz Neto (no colo)
Foto de 1960

D. Maria de Dino, Telma, Higino e Joselba


Thales e Mércia Gonçalves