segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

FELIZ 2013




O sol....há de brilhar mais uma vez
A luz....há de chegar aos corações
Do mal....será queimada a semente

O amor...será eterno novamente


(JUÍZO FINAL - Élcio Soares / Nelson Cavaquinho)

A MÚSICA

Viraltrospectiva de 2012


Fonte: http://www.naosalvo.com.br/

Dos beijos

Diário Ilustrado, 14 de Julho de 1909, p. 1
(Jornal de Portugal)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Prefeitura de Ipaumirim inaugura uma moderna creche e posto de saúde

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Foi inaugurada neste sábado(29), por volta das 09 horas, uma moderna creche infantil. Trata-se da Creche de Educação Infantil Alberto Alexandre V.Moura localizada próximo a Delegacia de Polícia .
Trata-se de um prédio moderno, amplo e arejado, construído com o objetivo de dar melhor comodidade às crianças do nosso município.
Na solenidade de inauguração, o prefeito municipal de Ipaumirim, Dr. José Geraldo, falou da sua satisfação em está homenageando uma pessoa tão ilustre e querida como era o Alberto de Moura (In Memoria).
 
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O prefeito, afirmou que fica muito feliz por inaugurar mais uma obra em sua cidade. Em seus quatro anos administrando, realizou um rosário de obras nos quatro cantos do seu município e sede.
Na oportunidade também foi inaugurado o Posto de Saúde que fica localizado na comunidade da ‘Fazendinha’.
Várias autoridades estiveram presentes.
 
Fonte: http://noisdivulga.net/2012/12/29/prefeitura-de-ipaumirim-inaugura-uma-moderna-creche-e-posto-de-saude-veja/

sábado, 29 de dezembro de 2012

CHUPA ESSA!

Nos anos 80, Maílson da Nóbrega fracassou espetacularmente como ministro. Mas isso não o deteve
Maílson com Sarney, de quem foi ministro: 80% de inflação ao mês, e mesmo assim requisitado pela mídia
 
Logo no começo de minha carreira de jornalista a questão da boa escolha das fontes se apresentou.
A primeira aula que tive sobre isso foi na Veja, no começo dos anos 1980. Eu tinha 20 e poucos anos, trabalhava na seção de economia, e Elio Gaspari, o “General”, como era conhecido na redação, era o diretor-adjunto.
Elio muitas vezes se encostava nas divisórias baixas que separavam as editorias e falava sobre jornalismo. Para quem começava na carreira, como eu, era uma oportunidade excepcional de aprendizado.
Uma noite ele falou sobre fontes.
“As fontes são aquelas pessoas que atendem todos os telefonemas dos jornalistas”, ele disse. “Não são as melhores, são as mais fáceis, e isso faz diferença para repórteres preguiçosos.”
Um caso específico Elio citou: o então presidente da Fiesp, Luís Eulávio Vidigal. Ele era onipresente nas reportagens de economia e negócios na mídia brasileira, porque não recusava uma única entrevista.
Mais tarde, quando virei eu mesmo editor, fonte foi um tema sobre o qual me detive longamente nas conversas com os repórteres.
Em meados dos anos 1990, na casa dos 30, eu era diretor de redação da Exame. Jamais esquecera as palavras de Elio, mas acrescentei uma reflexão pessoal: prestar completa atenção na obra, no mérito da fonte.
Foi sob essa lógica que refizemos o time das fontes da revista.
Uma das primeiras eliminações, se não a primeira, foi o ex-ministro Maílson da Nóbrega, obra de Sarney. Por uma razão potente: ele deixara o cargo com uma inflação de 80% ao mês. Depois de um desempenho tão catastrófico, que sentido havia em ouvi-lo mandar fazer as coisas que ele próprio não conseguira fazer?
Maílson pretendia atacar os problemas econômicos com o que ele chamou de “arroz com feijão”. Foi uma das raras vezes em que os brasileiros sofreram violentamente com o arroz com feijão.
A Exame, e não apenas nisso, foi contra a corrente.
Maílson continuou a ser ouvido por repórteres de todas as mídias para tratar de economia. Acabaria por se tornar, também, colunista da Veja. Tudo isso – a presença constante no noticiário — ajudou a empurrar adiante a consultoria que ele montou pós-governo, a Tendências.
Foi como se a celebridade de alguma forma obscuresse sua obra desastrosa como ministro.
Tenho aqui uma pequena confissão. No início dos anos 2000, quando eu era integrante do Comitê Executivo da Abril, dormi em boa parte das duas vezes em que a Tendências fez seus prognósticos econômicos a nós.
Não sou capaz sequer de lembrar se foram acertados ou não, porque não resisti ao tom monocórdio das apresentações. Meu amigo Jairo Mendes Leal, hoje presidente da Abril Mídia, sentava-se em frente de mim, e ria ao me ver dormindo.
Ainda hoje Maílson é presença ubíqua na mídia brasileira. Aos antigos predicados, ele agregou um que é valioso: critica severamente as administrações petistas. Maílson sabe que isso lhe dará os holofotes de jornais e revistas.
É uma troca: ele usa a mídia e é usado por ela. O leitor? Ora, o leitor que se dane.
Do alto do legado hiperinflacionário, Mailson dá lições aos brasileiros sobre tudo aquilo que ele foi incapaz de fazer. No papel, ele resolve os problemas em cujo trato fracassou miseravelmente.
Já foi dito aqui que maus editores são tão nocivos, para a mídia tradicional, quanto a internet.
Maílson é uma pequena prova disso.
Fonte:http://www.diariodocentrodomundo.com.br/

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Não existe foto grátis, mané do Instagram!

instagram Não existe foto grátis, mané do Instagram!
 
Está rolando um mimimi nas redes sociais desde que o Instagram anunciou nesta segunda-feira (17) os novos termos de uso e a nova política de privacidade. Na prática, é uma operação para reforçar a parceria do aplicativo de fotos com o Facebook, que também instaurou regras semelhantes na semana passada.
Agora, o usuário sabe que suas informações e postagens poderão ser compartilhadas com, por exemplo, empresas de publicidade. Também fica autorizada a instalação de cookies (um tipo de monitorador) nos smartphones dos usuários, para acompanhar seus hábitos.
O Instagram, em seu blog, se defende e garante que essas novidades vão “combater a prática de spam, detectar e corrigir falhas de sistema em menor tempo, além de construir novas funções”. Aham.
O fato é que as mudanças são um anúncio de que em breve o serviço vai ser atolado de publicidade, como já aconteceu com tantos outros negócios “gratuitos” da net, como o YouTube, por exemplo, que agora tira seu dinheirinho de propagandas invasivas e incontornáveis. Haja paciência. Portanto, paciência.
Mas a galerinha está nervosa, se julgando explorada em seus direitos mais primitivos, como o de imagem. Alguns estão tão indignados que parece que lhes foi colocada em risco a própria existência. Vida besta, né?
Já começam a pulular textos propondo uma insurreição furiosa. Em breve saberemos de alguma manifestação em frente ao Shopping Higienópolis ou na orla da Zona Sul carioca. Essa turma é muito inteligente e engajada, sempre que sobra um tempinho.
Eu prefiro morrer de tédio. Não sou ingênuo a ponto de acreditar em almoço grátis. Gratuito, nem serviço público. A internet tem esse poder de causar a impressão de que está todinha ali, para nosso usufruto e deleite. Quem paga a conta? Silêncio...
Mas os brasileiros, principalmente os mais jovens, estão acostumados a receber todo tipo de patrocínio estatal, de carteirinha de estudante e vale-transporte a cotas em universidades e cesta de natal na firma. Ficam mal-acostumados.
Quando isso se soma à militância de sofá, temos que suportar as milhares de postagens estremecendo nossa pacata vida virtual. E o Joaquim Barbosa não faz nada!
Os mais ridículos são aqueles que querem que o aplicativo pague pelas fotos usadas. Sim! Afinal, não faltam fotógrafos anônimos geniais, com seus ângulos revolucionários, seus assuntos insólitos, e que merecem reconhecimento e fortuna. Ai, que saudade dos rolinhos de filme que precisavam ser revelados e ampliados para só depois sabermos que as fotos ficaram horríveis. E pagando.
A solução é tão simples que incomoda. Não quer que usem a foto do seu cachorro, do prato de comida pelo qual você paga uma fortuna, das suas férias parceladas em Buenos Aires, do biquíni novo, do churrasco na casa do vizinho? Ué. Não use o Instagran. Saia do Facebook. Volta pro Orkut antes que acabe. Se liga, mané.
Fonte:http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Empresário do 'mensalão' nos Correios e escândalo na Valec aparece nos R$ 16 milhões do Alvaro Dias



Agora a casa do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) caiu, e com um empurrãozinho da própria revista Veja (sem querer).


O senador é réu em um processo judicial de disputa patrimonial, movido por uma filha, reconhecida através de exames de DNA. O processo poderia ser apenas mais um entre tantos, sem maior interesse público, não fosse o valor de R$ 16 milhões em causa, pois o senador tucano declarou à Justiça Eleitoral (e ao eleitor) ter um patrimônio de R$ 1,9 milhão, na última eleição que disputou. O aparecimento desta súbita fortuna causou perplexidade à nação brasileira, que pergunta: como o senador, da noite para o dia, aparece como um dos parlamentares mais ricos do Brasil?


Detalhe: o processo não está em segredo de justiça, ao contrário do que disse o senador em seu twitter, e não é uma mera disputa familiar. É uma disputa patrimonial graúda envolvendo mais 10 réus ao lado de Alvaro Dias, e quatro deles são pessoas jurídicas.

Uma das empresas ré na causa é a "AGP Administração, Participação e Investimentos Ltda.", de Alexandre George Pantazis, indicando que Alvaro Dias teve algum tipo de negócio com esta empresa envolvendo os R$ 16 milhões em questão.

Alexandre Pantazis é dono da empresa Dismaf - Distribuidora de Manufaturados Ltda. junto com seu irmão Basile, que era tesoureiro do PTB-DF.

A Dismaf foi objeto de uma reportagem da revista Veja (pág. 64, edição 2212 de 13/04/2011), acusando (em 2005) a empresa de pagar propinas ao PTB sobre contratos nos Correios, (trata-se do caso da gravação feita por um araponga de Carlinhos Cachoeira que levou Roberto Jefferson a dar a entrevista do "mensalao"). Declarada inidônea pelos Correios, a empresa não podia participar de licitações, mas ganhou uma na Valec (que constrói a ferrovia norte-sul) para fornecer trilhos. O fato foi alvo de auditoria na CGU e foi um dos motivos para demissão do ex-presidente da Valec, o Juquinha.

Só uma investigação sobre os contratos e quebra de sigilo bancário poderá esclarecer o real envolvimento do senador tucano com o dono da Dismaf, .

Agora o que vai acontecer? O Alvaro Dias e seus negócios com um dono da Dismaf será capa da próxima revista Veja?


Fonte: http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2012/12/empresario-do-me...

Cá comigo:
Tô achando que na lista nacional  da corrupção só quem não está sou eu e uma meia dúzia  de devotos da honestidade que compõem uma minoria insignificante. Sinto-me excluída. Tá na hora de abrir cotas para os excluídos e divulgar o local de inscrição. 
ML

Jeitos estúpidos de morrer


Vídeo de  uma campanha para que as pessoas não morram nas linhas dos trens do metrô, criada na Austrália, pela Metro Trains Melbourne. O vídeo de animação mostra personagens que morrem das maneiras mais idiotas.
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/

Melhores momentos dos vídeos mais vistos de 2012 do You Tube.




Fonte: http://www.updateordie.com/page/2/

Madrugando na net

 
«De nós, só o amor sobreviverá.»
Philip Larkin (1922-1985)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Farinha do mesmo saco?


A farinha é a mesma.
Só muda o tamanho do saco.

Pirâmide da Argumentação


 
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O programador e ensaista
Paul Grahan produziu o ensaio (How to disagree) e André Gazola  transformou a idéia em gráfico que representa  a “Hierarquia da Discordância”, desde o topo onde a argumentação é elegante e consistente  ao que popularmente chamamos baixaria.
 

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Primeira Guerra Mundial - A trégua de Natal de 1914

Trincheiras da Primeira Guerra Mundial



(Paulo F.)

No Natal de 1914, em plena Primeira Guerra Mundial, soldados inimigos deixaram as trincheiras e fizeram uma trégua. Durante seis dias, eles enterraram seus mortos, trocaram presentes e até jogaram futebol.

Finalmente parou de chover. A noite está clara, com céu limpo, estrelado, como os soldados não viam há muito tempo. Ao contrário da chuva, porém, o frio segue sem dar trégua. Normal nesta época do ano. O que não seria normal em outros anos é o fedor no ar. Cheiro de morte, que invade as narinas e mexe com a cabeça dos vivos – alemães e britânicos, inimigos, separados por 80, 100 metros no máximo. Entre eles está a “terra de ninguém”, assim chamada porque não se sobreviveria ali muito tempo. Cadáveres de combatentes de ambos os lados compõem a paisagem com cercas de arame farpado, troncos de árvores calcinadas e crateras abertas pelas explosões de granadas. O barulho delas é ensurdecedor, mas no momento não se ouve nada. Nenhuma explosão, nenhum tiro. Nenhum recruta agonizante gritando por socorro ou chamando pela mãe. Nada.

E de repente o silêncio é quebrado. Das trincheiras alemãs, ouve-se alguém cantando. Os companheiros fazem coro e logo há dezenas, talvez centenas de vozes no escuro. Cantam “Stille Nacht, Heilige Nacht”. Atônitos, os britânicos escutam a melodia sem compreender o que diz a letra. Mas nem precisam: mesmo quem jamais a tivesse escutado descobriria que a música fala de paz. Em inglês, ela é conhecida como “Silent Night”; em português, foi batizada de “Noite Feliz”. Quando a música acaba, o silêncio retorna. Por pouco tempo.





“Good, old Fritz!”, gritam os britânicos. Os “Fritz” respondem com “Merry Christmas, Englishmen!”, seguido de palavras num inglês arrastado: “We not shoot, you not shoot!” (“Nós não atiramos, vocês também não”).

Estamos em algum lugar de Flandres, na Bélgica, em 24 de dezembro de 1914. E esta história faz parte de um dos mais surpreendentes e esquecidos capítulos da Primeira Guerra Mundial: as confraternizações entre soldados inimigos no Natal daquele ano. Ao longo de toda a frente ocidental – que se estendia do mar do Norte aos Alpes suíços, cruzando a França –, soldados cessaram fogo e deixaram por alguns dias as diferenças para trás. A paz não havia sido acertada nos gabinetes dos generais; ela surgiu ali mesmo nas trincheiras, de forma espontânea.

Soldados ingleses e alemães juntos em confraternização


Conhecido então como Grande Guerra, o conflito estourou após a morte do arquiduque Francisco Ferdinando. Herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, ele e sua esposa Sofia foram assassinados em Sarajevo, na Sérvia, no dia 28 de junho. O atentado, cometido por um estudante, fora tramado por um membro do governo sérvio. Um mês mais tarde, em 28 de julho, a Áustria-Hungria declarou guerra à Sérvia. As nações européias se dividiram. Grã-Bretanha, França e Rússia se aliaram aos sérvios; a Alemanha, aos austro-húngaros. Nas semanas seguintes, os alemães invadiram a Bélgica, que até então se mantivera neutra, e, ainda em agosto, atravessaram a fronteira com a França. Chegaram perto de tomar Paris, mas os franceses os detiveram, em setembro.
 
Nos primeiros meses, a propaganda militar conseguiu inflar o orgulho dos soldados – de lado a lado. O fervor patriótico crescia paralelamente ao ódio pelos inimigos. Entretanto, em dezembro o moral das tropas já despencara. A guerra se arrastava havia quase um semestre. Os britânicos haviam perdido 160 mil homens até então; Alemanha e França, 300 mil cada. Para piorar, as condições nas trincheiras eram péssimas. O odor beirava o insuportável, devido às latrinas descobertas e aos corpos em decomposição. Estirados pela terra de ninguém, cadáveres atraíam ratazanas aos milhares. Era um verdadeiro banquete. Com tanta carne, elas engordavam tanto que algumas eram confundidas com gatos. Pior que as ratazanas, só os piolhos. Milhões deles, nos cabelos, barbas, uniformes. Em toda parte.
 
Quando chovia forte, a água batia na altura dos joelhos. Dormia-se em buracos escavados na parede e era comum acordar assustado no meio da noite, por causa das explosões ou de uma ratazana mordiscando seu rosto. Durante o dia, quem levantasse a cabeça sobre o parapeito era um homem morto. Os franco-atiradores estavam sempre à espreita (no final da tarde, praticavam tiro ao alvo no inimigo e, quando acertavam, diziam que era um “beijo de boa-noite”). O soldado entrincheirado passava longos períodos sem ter o que fazer. Horas e horas de tédio sentado no inferno. Só restava esperar e olhar para céu – onde não havia ratazanas nem cadáveres.
 

A vida nas trincheiras mostra uma das mais terríveis faces da Primeira Guerra Mundial

O cotidiano de horrores foi minando a vontade de lutar. Uma semana antes do Natal já havia sinais disso. Foi assim em Armentières, na França, perto da fronteira com a Bélgica. Soldados alemães arremessaram um pacote para a trincheira britânica. Cuidadosamente embalado, trazia um bolo de chocolate e dentro, escondido, um bilhete. Os alemães pediam um cessar-fogo naquela noite, entre 19h30 e 20h30. Era aniversário do capitão deles e queriam surpreendê-lo com uma serenata. O bolo era uma demonstração de boa vontade. Os britânicos concordaram e, na hora da festa inimiga, sentaram no parapeito para apreciar a música. Aplaudidos pelos rivais, os alemães anunciaram o encerramento da serenata – e da trégua – com tiros para cima. Em meio à barbárie, esses pequenos gestos de cordialidade significavam muito.
 



Ainda assim, era difícil imaginar o que estava por vir. Na noite do dia 24, em Fleurbaix, na França, uma visão deixou os britânicos intrigados: iluminadas por velas, pequenas árvores de Natal enfeitavam as trincheiras inimigas. A surpresa aumentou quando um tenente alemão gritou em inglês perfeito: “Senhores, minha vida está em suas mãos. Estou caminhando na direção de vocês. Algum oficial poderia me encontrar no meio do caminho?” Silêncio. Seria uma armadilha? Ele prosseguiu: “Estou sozinho e desarmado. Trinta de seus homens estão mortos perto das nossas trincheiras. Gostaria de providenciar o enterro”. Dezenas de armas estavam apontadas para ele. Mas, antes que disparassem, um sargento inglês, contrariando ordens, foi ao seu encontro. Após minutos de conversa, combinaram de se reunir no dia seguinte, às 9 horas da manhã.

No dia seguinte, 25 de dezembro, ao longo de toda a frente ocidental, soldados armados apenas com pás escalaram suas trincheiras e encontraram os inimigos no meio da terra de ninguém. Era hora de enterrar os companheiros, mostrar respeito por eles – ainda que a morte ali fosse um acontecimento banal. O capelão escocês J. Esslemont Adams organizou um funeral coletivo para mais de 100 vítimas. Os corpos foram divididos por nacionalidade, mas a separação acabou aí: na hora de cavar, todos se ajudaram. O capelão abriu a cerimônia recitando o salmo 23. “O senhor é meu pastor, nada me faltará”, disse. Depois, um soldado alemão, ex-seminarista, repetiu tudo em seu idioma. No fim, acompanhado pelos soldados dos dois países, Adams rezou o pai-nosso. Outros enterros semelhantes foram realizados naquele dia, mas o de Fleurbaix foi o maior de todos.

Soldados britânicos e alemães confraternizam na Terra de Ninguém

Aquela situação por si só já era inusitada: alemães e britânicos cavando e rezando juntos. Mas o que se viu depois foi um desfile de cenas surreais. Em Wez Macquart, França, um britânico cortava os cabelos de qualquer um – aliado ou inimigo – em troca de alguns cigarros. Em Neuve Chapelle, também na França, os soldados indicavam discretamente para seus novos amigos a localização das minas subterrâneas. Em Pervize, na Bélgica, homens que na véspera tentavam se matar agora trocavam presentes: tabaco, vinho, carne enlatada, sabonete. Uns disputavam corridas de bicicleta, outros caçavam coelhos. Uma luta de boxe entre um escocês e um alemão foi interrompida antes que os dois se matassem. Alguém sugeriu um duelo de pistolas entre um alemão e um inglês, mas a ideia foi rechaçada – afinal, aquilo era um cessar-fogo.
 




Alguns soldados relataram os acontecimentos em diários. Edward Hulse, um tenente dos Scots Guards, com 25 anos de idade, escreveu no diário de guerra do seu batalhão: "Nós iniciamos conversações com os alemães, que estavam ansiosos para conseguir um armistício durante o Natal. Um batedor chamado F. Murker foi ao encontro de uma patrulha alemã e recebeu uma garrafa de uísque e alguns cigarros e uma mensagem foi enviada por ele, dizendo que se nós não atirássemos neles, eles não atirariam em nós”. Consequentemente, as armas daquele setor ficaram silenciosas aquela noite. Em diversas partes do fronte os soldados trocaram cartas para serem entregues a familiares e amigos que viviam em cidades e vilarejos que estavam em conflito.

Porém, o melhor estava por vir. Nos dias 25 e 26, foram organizadas animadas partidas de futebol. Centenas jogaram bola nos campos de batalha. “Bola” em muitos casos era força de expressão; podia ser apenas um monte de palha amarrado com arame, ou uma lata de conserva vazia. E, no lugar de traves, capacetes, tocos de madeira ou o que estivesse à mão. Foi assim em Wulvergem, na Bélgica, onde o jogo foi só pelo prazer da brincadeira, ninguém prestou atenção no resultado. Mas houve também partidas “sérias”, com direito a juiz e a troca de campo depois do intervalo. Numa delas, que se tornou lendária, os alemães derrotaram os britânicos por 3 a 2, a partida foi encerrada depois que a bola – esta de verdade, feita de couro – furou ao cair no arame farpado.

A maioria das confraternizações se deu nos 50 quilômetros entre Diksmuide (Bélgica) e Neuve Chapelle. Os soldados britânicos e alemães descobriam ter mais em comum entre si que com seus superiores – instalados confortavelmente bem longe da frente de batalha. O medo da morte e a saudade de casa eram compartilhados por todos. Já franceses e belgas eram menos afeitos a tomar parte no clima festivo. Seus países haviam sido invadidos (no caso da Bélgica, 90 por cento de seu território estava ocupado), para eles era mais difícil apertar a mão do inimigo.



Soldado inglês e soldado alemão na trégua de Natal

Em Wijtschate, na Bélgica, uma pessoa em particular também ficou muito irritada com a situação. Lutando ao lado dos alemães, o jovem cabo austríaco Adolf Hitler queixava-se do fato de seus companheiros cantarem com os britânicos, em vez de atirarem neles.
 



Naquele tempo, Hitler ainda não apitava nada. Entretanto, os homens que davam as cartas também não estavam nem um pouco felizes. Dos quartéis-generais, os senhores da guerra mandaram ordens contra qualquer tipo de confraternização. Quem desrespeitasse se arriscava a ir à corte marcial. A ameaça fez os soldados voltarem para as trincheiras. Durante os dias seguintes, muitos ainda se recusavam a matar os adversários. Para manter as aparências, continuavam atirando, mas sempre longe do alvo. Na noite do dia 31, em La Boutillerie, na França, o fuzileiro britânico W.A. Quinton e mais dois homens transportavam sua metralhadora para um novo local, quando de repente ouviram disparos da trincheira alemã. Os três se jogaram no chão, até perceberem que os tiros eram para o alto: os alemães comemoravam a virada do ano.

Reação oficial e do público


Sir John French


As reações à trégua de Natal vindas de várias fontes vieram em várias formas. Os Governos aliados e o alto-comando militar reagiram com indignação (principalmente entre os franceses). O Comandante-em-chefe britânico, Sir John French, possivelmente tinha previsto a suspensão das hostilidades no Natal quando emitiu uma ordem antecipada alertando suas forças para um provável aumento da atividade alemã durante o Natal: ele, portanto, instruiu seus homens para redobrar o estado de alerta durante esta época.
 



Após a trégua ele escreveu severamente: "Eu emiti ordens imediatas para prevenir qualquer recorrência deste tipo de conduta e convoquei os comandantes locais para prestarem contas, o que resultou em punições severas". A igreja Católica, através do Papa Benedito XV, tinha solicitado anteriormente uma interrupção temporária das hostilidades para a celebração do Natal. Embora o Governo alemão tenha indicado sua concordância, os aliados rapidamente discordaram: a guerra tinha que continuar, mesmo durante o Natal.

Quase imediatamente à trégua, as mensagens enviadas chegaram para os familiares e amigos daqueles servindo no fronte através do método usual: cartas para casa. Estas cartas foram rapidamente utilizadas por jornais locais e nacionais (incluindo alguns na Alemanha) e impressas regularmente.


 

Sir Horace Smith-Dorrien

Sir Horace Smith-Dorrien, o Comandante do II Corpo britânico na época, reagiu com uma simples instrução:"O Comandante do Corpo, portanto, ordena aos Comandantes de Divisão para incutirem em todos os seus comandantes subordinados a absoluta necessidade de encorajarem o espírito ofensivo das tropas, enquanto estiverem na defensiva, por todos os meios à sua disposição. Relações amistosas com o inimigo, armistícios não oficiais e a troca de tabaco e outros confortos, não importa o quão tentadores e ocasionalmente agradáveis possam ser, estão absolutamente proibidos".
 



A visão do soldado no fronte 

Nas cartas para casa, os soldados na linha de frente foram praticamente unânimes em expressar seu espanto com os eventos do Natal de 1914.

Um alemão escreveu: "aquele foi um dia de paz na guerra; é uma pena que não tenha sido a paz definitiva".

O Cabo John Ferguson contou como a trégua foi conduzida no seu setor: "Nós apertamos as mãos, desejando Feliz Natal e logo estávamos conversando como se nos conhecêssemos há vários anos. Nós estávamos em frente às suas cercas de arame e rodeados de alemães – ‘Fritz’ e eu no centro, conversando e ele, ocasionalmente traduzindo para seus amigos o que eu estava dizendo. Nós permanecemos dentro do círculo como oradores de rua. Logo, a maioria da nossa companhia (Companhia ‘A’), ouvindo que eu e alguns outros havíamos ido, nos seguiu... Que visão – pequenos grupos de alemães e ingleses se extendendo por quase toda a extensão de nossa frente! Tarde da noite nós podíamos ouvir risadas e ver fósforos acesos, um alemão acendendo um cigarro para um escocês e vice-versa, trocando cigarros e souvenires. Quando eles não podiam falar a língua, eles tentavam se fazer entender através de gestos e todos pareciam se entender muito bem. Nós estávamos rindo e conversando com homens que só umas poucas horas antes estávamos tentando matar!"
 

Soldado alemão em trincheira britânica


Uma vez e somente uma
 



No entanto, a reação foi tão grande que precauções especiais foram tomadas durante os Natais de 1915, 1916 e 1917, os bombardeios de artilharia foram aumentados e aconteciam intensamente nesta época para evitar uma nova trégua. Os eventos do final de Dezembro de 1914 nunca mais foram repetidos. 

Investigações foram conduzidas para determinar se a trégua não oficial foi de alguma maneira organizada de antemão; o resultado da apuração foi negativo. Aquilo foi um evento genuinamente espontâneo, que ocorreu em alguns setores mas não em outros.

Embora a história dos conflitos inclua numerosos exemplos de gestos generosos entre inimigos, a trégua de Natal no Fronte Oeste foi talvez o mais espetacular e, certamente, o mais renomado de seu tipo.

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Fontes: Revista Aventuras na História, site Grandes Guerras, Brasil Escola e site First World War
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Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/paulo-f

O Natal é o sorriso de Deus (por Pedro Correia)



Quem tem fé acredita que não somos fruto de um acaso cósmico, de um acidente de percurso na eterna voragem dos dias e das noites desde que surgiram os primeiros clarões da alvorada à superfície da terra. Acredita que fazemos parte de um desígnio que nos transcende. Somos, não estamos. Vamos, sem nunca parar -- numa espécie de viagem iniciática que nos devolve a insondáveis recomeços. Em busca permanente de nós próprios, reflectidos na face dos outros. Daí o significado mais profundo da palavra irmão, tantas vezes mencionada no Novo Testamento. Cristo nasceu pobre, despojado, sem bens materiais, na humilde gruta que lhe serviu de berço. Quem acredita, encontra aqui o mais exemplar dos símbolos: todos os filhos de Deus nascem iguais. É impossível uma fé autêntica sem esta nítida consciência ontológica da igualdade perante o olhar divino.
Regresso, por estes dias, às palavras de um pensador desaparecido demasiado cedo e que nos faz falta pelas suas lúcidas e por vezes desconcertantes cogitações. Victor Cunha Rego -- é dele que falo -- escreveu assim n' Os Dias de Amanhã: "O Natal é o sorriso de Deus num mundo que teima em egoísmos aterradores. Sem esse sorriso, a vida humana seria apocalíptica. O tempo seria apenas uma espera sem sentido, a miséria seria aceitada e aceitável, a opressão seria tolerável e tolerada."
Reflexão para o Natal de hoje. Reflexão para o Natal de sempre.

Fonte: http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/

domingo, 23 de dezembro de 2012

POEMA DO MENINO JESUS


FELIZ NATAL

Nota de falecimento

Faleceu anteontem, em João Pessoa,  Raimundo Dantas, filho de Expedito Dantas Moreira, ex-prefeito de Ipaumirim. O sepultamento foi ontem em Ipaumirim. Lembro dos carnavais que brincávamos todos juntos no velho Clube Recreativo de Ipaumirim. A turma da Bananeira era muito animada. Dois deles já não estão entre nós: primeiro foi Demir e agora Raimundo. Saudosas lembranças dos tempos e dos amigos de então. Nossos sentimentos aos familiares.
ML

sábado, 22 de dezembro de 2012

O JOVEM DESAPARECIDO FOI ENCONTRADO

 ARRAIS NETO
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AINDA BEM QUE TUDO SE RESOLVEU. A SOLIDARIEDADE É UMA FORÇA QUE NOS LEVA ADIANTE. PRECISAMOS ACREDITAR NISTO COM MAIS CONVICÇÃO E FAZER DELA UM MODELO DE CONDUTA NO COTIDIANO. SÓ ASSIM PODEMOS ENFRENTAR COM MAIS CORAGEM AS ADVERSIDADES QUE A VIDA NOS APRESENTA. FELIZ NATAL AOS SEUS FAMÍLIARES, AMIGOS  E AOS DEMAIS QUE MESMO SEM CONHECE-LOS AJUDARAM DE ALGUMA MANEIRA NA SUA BUSCA.
ML


 

Porque hoje é sábado

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

38 fins de mundo no cinema em três minutos



Confira a lista: 

(1) 2012 (2) Armageddon (3) Deep Impact (4) The Rapture (5) The Day After Tomorrow (6) The Road (7) Terminator 2: Judgment Day (8) Independence Day (9) Children of Men (10) The Matrix (11) Blindness (12) Day of the Dead (13) 28 Weeks Later (14) Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (15) 4:44 Last Day on Earth (16) The Day After (17) Last Night (18) Beneath the Planet of the Apes (19) Kaboom (20) A Boy & His Dog (21) Delicatessen (22) I Am Legend (23) Planet of the Apes (24) Resident Evil (25) Night of the Living Dead (26) Miracle Mile (27) Save The Green Planet (28) Vanishing on 7th Street (29) The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (30) Knowing (31) Zombieland (32) Dead or Alive: Hanzaisha (33) Seeking a Friend for the End of the World (34) Sunshine (35) The Quiet Earth (36) WALL·E (37) On the Beach (38) Melancholia.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Primeiro aluno com Down da UFG

Por Gunter Zibell - SP
http://noticias.terra.com.br/educacao/discriminacao-existe-diz-mae-do-pr...
 Arquivo Pessoal
Apaixonado por mapas, Kallil decidiu fazer o vestibular para geografia no ano passado, após concluir o ensino médio em uma escola privada de Jataí
Foto: Arquivo Pessoal

ANGELA CHAGAS

Em fevereiro deste ano, o Terra contou a história de um jovem que, aos 21 anos, tornou-se o primeiro estudante com Síndrome de Down aprovado no vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG). Passados 10 meses, o fato inédito transformou-se em um exemplo de superação para professores e alunos da instituição. Kallil Tavares está no segundo semestre do curso de geografia no campus de Jataí (GO) e contou, em entrevista por telefone, que está "feliz e com muitos amigos".
A pedagoga Eunice Tavares Silveira Lima, mãe de Kallil, concorda que ele foi bem recebido tanto pelos professores quanto pelos colegas. "Claro que a discriminação existe em todos os lugares, na universidade não é diferente. Algumas pessoas ficam olhando de lado, não se manifestam, mas, em compensação, tem muitos amigos especiais, que participam, ajudam".
Apaixonado por mapas, Kallil decidiu fazer o vestibular para geografia no ano passado, após concluir o ensino médio em uma escola privada de Jataí. Incentivado pela mãe, ele conseguiu a aprovação, sem correção diferenciada - concorreu em condições iguais a todos os demais candidatos.
No primeiro semestre, Kallil conseguiu aprovação em cinco das oito disciplinas. "Em maio eu percebi que ele estava tendo dificuldades em algumas aulas mais teóricas, então resolvemos trancar uma disciplina. Em outras duas ele acabou reprovando", afirma a mãe. Apesar disso, Eunice se diz "surpresa" com o desempenho do filho na faculdade. "A universidade é outro ritmo, bem mais corrido. São muitos textos, conteúdos mais complexos do que ele estava acostumado na escola. Mas estamos muito felizes por ele estar conseguindo acompanhar", afirma ao ressaltar que o filho não tem nenhum tipo de privilégio nas avaliações. "Ele faz a mesma prova que todos os outros".
Questionado sobre o que mais gosta na universidade, Kallil não vacila em afirmar: "astronomia, geologia e dos mapas". Segundo a mãe, as aulas práticas despertam mais interesse do filho. "É mais fácil para ele quando consegue aprender com algo concreto, como vídeos e imagens. Em geologia, por exemplo, ele participou de uma aula de campo e voltou para casa cheio de rochas que coletou", conta.
No começo do curso, Kallil teve auxílio de uma monitora, uma colega de curso que auxiliava o jovem na leitura dos textos e explicava os conteúdos passados pelos professores. No entanto, no segundo semestre ela acabou desistindo da bolsa paga pela universidade e agora a UFG tenta conseguir outro monitor. A mãe espera que o problema seja resolvido logo, já que sem a monitoria fica mais difícil garantir o aprendizado.
De acordo com o professor da Faculdade de Educação e coordenador do Núcleo de Acessibilidade da UFG, Ricardo Teixeira, a faculdade de geografia está empenhada em conseguir, o mais breve possível, um novo monitor para Kallil. Para Ricardo, a história de superação do estudante é um exemplo para a universidade, que tenta incluir cada vez mais alunos com deficiências físicas e intelectuais.
Neste ano, outro jovem com Síndrome de Down ingressou na UFG, mas não pelo vestibular. O estudante do curso de matemática, cujo nome a universidade não divulga a pedido da família, conseguiu a aprovação pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). "Há quatro anos tínhamos apenas 10 alunos com algum tipo de deficiência na UFG, hoje são mais de 100. Esse movimento a gente espera aumentar ainda mais, com exemplos como o do Kallil", diz o professor.
De acordo com ele, não houve resistência por parte dos professores em dar aula para um aluno com Down. "Essa resistência ao novo é algo comum, mas surpreendentemente não enfrentamos isso com os professores da geografia. Não houve nenhuma rejeição e todos tentam se empenhar ao máximo para garantir que ele tenha um bom aproveitamento", afirma. No entanto, Teixeira lembra que a estrutura física e o acompanhamento oferecido aos alunos com alguma deficiência ainda precisa melhorar. "Isso é algo que estamos em constante construção".
Para Eunice, contudo, a família não cria expectativas e não pressiona o jovem para ser aprovado e concluir logo o curso. "Se for em quatro ou em 10 anos, tanto faz. O importante é que ele se sinta feliz".
 
Planos para o futuro

Na conversa com o Terra, Kallil disse que seu sonho é ser professor de geografia. Ele ainda tem uma longa jornada pela frente, já que as aulas do segundo semestre começaram faz pouco por causa da greve dos professores. Mas determinação e vontade de vencer não faltam, mesmo que alguns ainda duvidem.
"A sociedade tem dito historicamente para essas pessoas (com Síndrome de Down) que elas não são capazes, mas essas pessoas estão mostrando que sim, que são capazes. O exemplo do Kallil é muito importante para termos consciência que qualquer pessoa que tenha oportunidade, que é estimulada, consegue", afirma o professor da UFG.
Eunice sempre acreditou que o seu menino era capaz de chegar a universidade e de alcançar muito mais. Mas hoje ela diz que a maior alegria da vida é ver o sorriso no rosto do filho todos os dias enquanto se prepara para a aula. "Ele está feliz, não tem nada melhor para uma mãe que ver um filho feliz".

IP: diplomação dos eleitos na campanha 2012



Que tenham todos muita lucidez na condução do município tanto para corrigir os erros recorrentes que historicamente nos perseguem  quanto para propor alternativas focadas no interesse coletivo.
ML

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Miséria e grandeza nossa de cada dia

 
 
A última patacoada do STF, produzindo uma crise entre os poderes, me fez pensar o seguinte: a observação diária da política brasileira é uma atividade psicologicamente desgastante. Não seria melhor deixarmos pra lá? Não seria melhor deixarmos que os debates políticos seguissem sem a interferência nossa, nós, os liliputianos das redes sociais? Afinal, o que ganhamos com isso a não ser insultos públicos lançados pela grande mídia? Merval Pereira, por exemplo, volta meia tenta mexer com nossos brios, ao descrever o movimento antihegemônico da blogosfera como fruto de mais um mensalão petista. Um ministro do Supremo, Gilmar Mendes, abriu processo contra um dos nossos, o querido ator José de Abreu. E os homens mais ricos e poderosos do país perseguem nossas modestas lideranças, que são os blogueiros que mais acessamos e gostamos, tentando lhes destruir a golpes de chicanas jurídicas.
De vez em quando, passaríamos a vista, furtivamente, na capa dos jornais; mas não arriscaríamos nossa paz de espírito numa briga de gigantes que parece se dar tão longe do cidadão comum.
A sensação é de total desamparo. Temos um Congresso acovardado, um STF reacionário, uma mídia extremamente agressiva e conservadora, um Executivo ausente e silencioso.
Culminando esse processo, ainda temos que lidar com uma nova modinha nas redes. Figuras posudas, uns por ingenuidade, outros por arrogância, todos por vaidade, tentam chamar a atenção elegendo a blogosfera “progressista” como inimiga, sondando-lhe os mínimos tropeços para lhe causar danos. Estes formam uma espécie de quinta-coluna: travestem-se de esquerda – de preferência ultra-esquerda – para melhor servir ao status quo. Compreende-se, embora não se perdoa. Sua postura lhes franqueia espaços na mídia, ou lhes granjeiam migalhas de popularidade na web.
Não faríamos nada disso, naturalmente, não fossem as compensações de ordem espiritual; ou para usar um termo mais republicano, compensações de ordem moral e cívica. É um tanto inexplicável, isso. Por outro lado, é algo perfeitamente lógico. Afinal, não haveria nenhuma demanda por democracia não possuíssemos, no interior de nós mesmos, este anseio por interferir e controlar nosso próprio destino, não apenas individualmente mas também socialmente.
Ah, a blogosfera. Já nasceu decadente, esfarrapada, irritadiça, cansada! E no entanto, incrivelmente, tornou-se a última aldeia gaulesa à resistir ao império romano! Com blogs mal diagramados, gerenciados na maioria por indivíduos com escassos conhecimentos tecnológicos, com designs cafonas, poluídos por cores berrantes, propagandas inúteis (que não dão um centavo) e quase sempre anunciando, com ingenuidade inacreditável, suas preferências partidárias – eis a “rede de blogs” onde desembocam as derradeiras esperanças do espírito democrático!
Não há como negar o heroísmo da empreitada!
Agora, por exemplo, lidamos com aquele que, talvez, seja nosso maior desafio: entender os últimos movimentos do xadrez político. A oposição conservadora-midiática, depois de perder muitas peças com a derrota eleitoral no ano passado, sobretudo em São Paulo, conseguiu mobilizar um poderoso ataque ao instrumentalizar o julgamento do mensalão e seduzir a maioria dos ministros do STF.
O editorial da Folha, criticando o STF nessa última decisão, de cassar o mandato de parlamentares, não passa de jogo de cena. O texto é confuso justamente por isso. Uma crítica superficial, motivada antes pelo receio de que, algum dia, o STF se insurja contra aliados, do que por uma preocupação genuína com a quebra de um princípio basilar da nossa democracia: a soberania do povo, que se corporifica na inviolabilidade do mandato de um parlamentar.
Alguns lançam ataques vulgares. “O Congresso estará desmoralizado se houver ali um representante condenado pela justiça! Como explicar para o homem comum que um preso possa ao mesmo tempo ser deputado federal!”
Ora, agora mesmo Elio Gaspari – que joga em todos os times – nos contou que, recentemente (em 1998), a justiça americana autorizou o condenado a prisão domiciliar Jay Kim, que era deputado federal nos EUA, a apenas sair de casa para ir ao Congresso, portando uma tornozeleira eletrônica! Na eleição seguinte, foi cassado, como deve ser, pelos eleitores. A informação de Gaspari, para início de conversa, desmente a grosseira observação de Joaquim Barbosa, quando rebateu Lewandowski, dizendo que isso jamais aconteceria nos EUA, porque, em virtude do poder dos “meios de comunicação”, o parlamentar condenado renunciaria antes.
O medo dos ministros do STF e da mídia é que algum parlamentar condenado use a tribuna para atacar a lisura e imparcialidade do julgamento do mensalão. Entretanto, esta tribuna foi concedida aos representantes do povo justamente para isso: para que falem, para que expressem ideias que, erradas ou não, são o que de melhor possuímos para avaliar a opinião soberana da população brasileira.
A impressão que temos é que eles ganharam essa batalha. Talvez tenham ganho mesmo. A paranóia em torno da criação de uma frente golpista formada por mídia e judiciário, as únicas duas grandes instâncias de poder que não são mediadas pelo sufrágio universal, apenas se agravou.
Permitam-me, todavia, repetir um clichê: é pouco antes do amanhecer que a noite parece mais escura. A vitória deles foi pírrica, porque se desgastaram enormemente, enquanto nós, os liliputianos, ganhamos força. E a nossa miséria, por sua vez, ganhou uma nova injeção de nobreza, porque cresceu a nossa consciência sobre ela. Como dizia Pascal: “O homem sabe que é miserável. Ele é, pois, miserável, de vez que o é; mas é bem grande, de vez que o sabe.”
A gente agora tem uma consciência agudamente dolorosa sobre nossa miséria, porque é realmente uma miséria que o voto de mais de 140 milhões de eleitores de repente não valha mais que a opinião arbitrária, truculenta e anticonstitucional de meia dúzia de ministros do Supremo Tribunal Federal. Deparamos com uma terrível falha democrática, e teremos desde hoje que lidar com mais esse perigo, com mais esse adversário da vontade soberana do povo. Porque um STF autocrático é como um rei absolutista. Se tivermos a sorte de haver juízes bons e comprometidos com a democracia, bem estar social, harmonia entre poderes e estabilidade política, nada melhor do que um STF ultrapoderoso. Se calhar termos juízes corruptos, incompetentes ou manipuláveis por uma mídia antitrabalhista, veremos o desenvolvimento do mais refinado e canalha golpe de Estado da modernidade. Os exemplos de Honduras e Paraguai nos mostram que esse tipo de golpe consegue, facilmente, afirmar-se moral e politicamente, em vista dos apoios que recebe dos poderosos conglomerados midiáticos latinos e do ultrabilionário conservadorismo norte-americano.
Por isso, não adianta tentarmos nos consolar com a esperança que Dilma indicará um juiz melhor que os anteriores. O problema não é sobre o caráter em si dos juízes e sim amarrar o destino de uma democracia aos altos e baixos de indivíduos que não passaram pelo crivo salutar do sufrágio. Temos que ampliar e oxigenar o STF. Adaptá-lo a uma democracia que é hoje quatro ou cinco vezes maior do que há quarenta anos. É preciso discutir como aperfeiçoar o STF, como deixá-lo mais democrático, fazer com que se torne o que deve ser: uma instância em prol da democracia, e não um órgão frágil, facilmente instrumentalizado por chantagens, ameaças e demais armas de persuasão de grupos de mídia.
Nada mais divertido (embora trágico), portanto, que esse golpe, gestado conscientemente por um lado, mas sobretudo sem que os próprios protagonistas tenham noção exata do que fazem (visto que se trata de um movimento natural dessa força escura, brutal e totalitária que movimenta o capitalismo), nada mais curioso que um punhado de blogueiros, com seus exércitos de talentosos comentaristas, intervenha e atrapalhe seu desenvolvimento. A explicação é que a força da blogosfera não reside em seus frágeis atores, mas na justiça histórica que torna sua existência necessária. Quanto mais o golpismo midiático se fortalece, mais se fortalecerá a sua sombra: o antigolpismo democrático. É uma lei acima inclusive das leis, porque fundamentada na fome de independência e liberdade do espírito humano, e não numa sempre precária constituição escrita. Eles podem aplicar os golpes que quiserem. Haverá sempre resistência. O destino dos reis é perderem suas cabeças.

Para morrer cheiroso

Bispa da 'Renascer em Cristo' lança perfume com cheiro de Jesus

Bispa Sônia durante a Marcha para Jesus

Qual será o cheiro de Jesus? Bom, a bispa Sônia Hernandez, fundadora da igreja evangélica Renascer em Cristo, parece saber. Ela lançou no último sábado (15) uma linha com perfume, creme hidratante e sabonete liquido. O kit “De bem com a vida” sai por R$ 79 e, segundo a filha da religiosa, “exala o bom cheiro de Cristo”.

De acordo com a bispa, os produtos demoraram alguns anos para chegar ao mercado brasileiro por conta das pesquisas e desenvolvimento das embalagens e foram testados pessoalmente por Sônia e a filha Fernanda.

A bispa disse que essa linha de produtos vem da benção da Ceia de Oficiais, que diz que sementes que você nem lembrava que havia semeado iriam frutificar.

O próximo passo é lançar a linha de perfumes para homens, que será o kit do Apóstolo Estevam, marido dela.
Linha de cosméticos que exalam perfume de Cristo (Foto: Divulgação)

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Aproveite.

                                                               @julinhaduarte

Sobre o PT: "Não se mexe em time que está apanhando"

Foto: Paulo Cavalcanti
 
Por que o PT fica passivo diante dos ataques que sofre da mídia? Por que o partido não reage diante de óbvios vícios no chamado processo do mensalão? Por que não colocou em pauta a CPI da Privataria? Essa passividade foi meticulosamente construída para fazer da sigla uma máquina eleitoral eficiente, mas desfibrada para disputar a hegemonia na sociedade.

por Gilberto Maringoni, na Carta Maior

A passividade quase letárgica que o PT exibe nesses dias de ataques da mídia não é obra do acaso. É construção de mais de duas décadas, desde pelo menos o início dos anos 1990. Naquela ocasião, a direção do então Campo Majoritário decidiu que o partido precisaria se apresentar de forma mais moderada para ganhar o eleitorado de classe média e facções do empresariado em sua jornada para fazer de Lula presidente do Brasil.

Começou ali um processo de duas vias. De um lado, isolava-se a esquerda interna, tirando-a de postos de direção. De outro, tinha início uma paulatina moderação nas propostas programáticas. Não foi uma rota tranqüila. Houve expulsões de correntes – como a Convergência Socialista, em 1992 – e o episódio traumático da cassação da candidatura de Wladimir Palmeira a governador do Rio, em 1998.

A postulação do então deputado federal pela sigla jogava areia numa articulação maior, que visava fazer de Leonel Brizola vice na chapa de Lula. Para tanto, o PDT reivindicava Antony Garotinho na cabeça de chapa estadual.

No terreno programático, temas como renegociação da dívida externa ou estatização do sistema financeiro deram lugar à Carta aos Brasileiros, em 2002, que advogava o cumprimento estrito dos contratos firmados pelos governos tucanos.

Como tática eleitoral, a moderação e o transformismo foram um sucesso. O PT cresceu em número de votos pelo país. Mas começou a ficar perigosamente parecido com os demais.

Rebeldia como problema

A expansão da máquina partidária e a profissionalização de parte da militância como funcionários de prefeituras e governos de estado, ao longo desses anos, acentuaram uma diluição tática. A rebeldia deixava de ser vista como fenômeno positivo e passara a ser encarada como ruído a ser removido do comportamento político coletivo.

A partir da eleição de Lula, em 2002, a passividade ganhou ares de grande sabedoria. “Agora somos governo e temos de ir com calma” e “olhem a correlação de forças” passaram a ser o fraseado corrente, a justificar a defesa e aprovação de propostas impensáveis à agremiação de anos antes, como a reforma da previdência, a lei de falências ou a entrada de capital externo nas empresas de mídia.

O partido paulatinamente deixou de disputar hegemonia na sociedade; passou a disputar apenas votos. Abandonou um projeto de poder – entendido aqui como projeto para dirigir o país – e tornou a conquista de pedaços do aparelho de Estado em sua atividade-fim. Nessa lógica de eleição a qualquer custo, o centro da atividade partidária passou a ser a constituição de governos de coalizão.

Coalizões amplas são necessárias para se potencializar a luta política e isolar adversários. Para o PT real, as coalizões tornaram-se úteis para a obtenção de maiorias parlamentares, mesmo que inimigos de outros tempos estejam abrigados sob o guarda-chuva da máquina pública.

O ambiente de pragmatismo a toda prova pauta a montagem do governo federal. Como a militância poderia investir contra a direita, se vários de seus membros mais ilustres, como Jorge Gerdau, Paulo Maluf, José Sarney, Michel Temer e outros estão abrigados sob as asas do condomínio governista?



Ambigüidades nas críticas


Os petistas não podem se rebelar contra o STF, por um motivo simples: quem nomeou oito dos 11 membros daquela corte foram os presidentes Lula e Dilma. Assim, atacar a cúpula do Judiciário — se a crítica for sincera — significa investir contra os responsáveis últimos por sua composição.

Tampouco os petistas podem ir muito fundo em suas investidas contra a imprensa, uma vez que o ministro Paulo Bernardo cuida zelosamente, na administração federal, para que nenhuma iniciativa sobre regulação dos meios de comunicação prospere no âmbito oficial. A ministra Helena Chagas, Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, por sua vez, atua para que a presidenta conceda entrevistas exclusivas para a TV Globo e a revista Veja, entre outros, além de manter alentados contratos de publicidade governamental com esses e outros órgãos da grande mídia.

Para a mídia alternativa, o regime é na base do pão é água, em geral sem um e outro.

Os membros do Partido dos Trabalhadores, alem disso, não podem ir muito além da superfície na crítica à mola mestra dos governos FHC, as privatizações. O PT no governo vendeu estradas, aeroportos, bancos estaduais, empresas de telefonia (na gestão Antonio Palocci, em Ribeirão Preto) e se esmera nas parcerias com as Organizações Sociais (OSs), modalidade de privatização disfarçada, criada nas gestões tucanas.

Por isso, o partido – na figura do presidente da Câmara, Marco Maia – engavetou a CPI da Privataria, no início de 2012. Atacar os adversários equivaleria a se voltarem para as próprias responsabilidades na questão.

Indignação burocrática


Como tem agido a direção partidária? Não formula e não se defende. Justifica. Tenta explicar, num grande contorcionismo verbal, todas as ações do governo.

Isso não mobiliza e não incentiva a saudável rebeldia de outros tempos.

Assim, a cúpula petista construiu o partido que queria. Os vídeos com falas monocórdias, mas pretensamente indignadas, de Rui Falcão, presidente da sigla, nas últimas semanas, veiculados pelo site do partido, são o melhor retrato da inércia dirigente.

Não é de se estranhar, depois disso tudo, que nem a popularidade recorde do governo – motivada por políticas positivas de aumentos do salário mínimo e expansão do crédito — incentive as lideranças a mudarem de posição e irem à luta. Tais iniciativas são positivas
, mas parecem estar batendo no teto. Os serviços públicos seguem deficientes e não há no horizonte propostas de mudanças na estrutura do Estado.

O raciocínio que se vê entre petistas é algo como “com todos os ataques, Lula e Dilma seguem em alta”. Ou seja, “não se mexe em time que está apanhando”…

(Apesar de tudo, a mídia de direita deve ser frontalmente combatida, o sistema financeiro tem de ser enquadrado e o STF deve ser denunciado. Que presidentes da república tenham mais responsabilidade na hora de compor o órgão máximo da Justiça brasileira).


Gilberto Maringoni, jornalista e cartunista, é doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP) e autor de “A Venezuela que se inventa – poder, petróleo e intriga nos tempos de Chávez” (Editora Fundação Perseu Abramo).

Feliz natal para todos



Vi no setecandeeirocaja.blogspot.com 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Cine Ipaumirim: Cine Holiúdy - O Astista Contra o Caba do Mal


 

Informações sobre o filme: Cine Holiúdy - O Astista Contra o Caba do Mal

Assista ao filme, leia o roteiro, comente 17, publique, Ficção, de Halder Gomes, Duração: 15 min, Plays 10.692
Gênero:Ficção
Diretor:Halder Gomes
Duração:15 min Ano:2004 
Bitola:35mm
País: Brasil
Local de Produção: CE
Cor: Colorido
Sinopse: Francisgleydson, o proprietário do Cine Holiúdi, humilde cinema no interior do Ceará nos anos 70... Primeiro filme inteiramente falado em cearencês!

Ficha Técnica

Fotografia:Roberto Iuri
Roteiro:Halder Gomes, Micheline Helena, Thiago Daniel
Som Direto:Alfredo Guerra
Direção de Arte:Yukio Satto
Empresa(s) produtora(s):ATC Entretenimentos, Cia de imagem
Edição de som:Beto Ferraz, Helena Duarte
Direção de produção:Tito Almeijeiras
Produção Executiva:Halder Gomes
Montagem:Helgi Thor
Música:Daniel Lopes, Marcio Rocha

Prêmios

Melhor Ator no Festival de Cinema de Maringá em 2005
Melhor Cenografia no Festival de Cinema de Maringá em 2005
Melhor Direção de Arte no Festival Mercosul em 2005
Melhor Filme - Júri Oficial no Festival de Cinema de Campo Grande em 2005
Melhor Filme - Júri Oficial no Festival de Curtas de Natal em 2005
Melhor Filme - Júri Oficial no Mostra do Filme Livre em 2005
Melhor Filme - Júri Popular no Amazonas Film Festival em 2005
Melhor Filme 35mm - Juri Eletrobras no Festival Mercosul em 2005
Melhor Música no Festival de Cinema de Maringá em 2005
Melhor Roteiro no Festival de Cinema e Vídeo de Curitiba em 2005
Melhor Roteiro no Festival Latino Americano de Curtas de Canoa Quebrada em 2005
Menção Especial do Juri no Festival de Goiania em 2004
Prêmio da ABD&C no Festival do Rio BR em 2004

Festivais

Festival Internacional de Curtas de São Paulo
Cine Ceará
Mostra Brasil Plural
Mostra de Cinema de Tiradentes
Festival de Varginha
Araribóia Cine
London Latin Film Festival
FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul
Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro - Curta Cinema
Festival América do Sul
CINEPORT - Festival de Cinema de Países de Língua Portuguesa
Amazonas Film Festival
Mostra Nordestina de Curtas
Festival Internacional de São Luis
Anonimul International Film Festival
Tirana International Film Festival
Fonte: http://portacurtas.org.br/filme/?name=cine_holiudy_o_astista_contra_o_caba_do_mal