Servidores em Assembléia
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ipaumirim reuniram-se no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, no dia 17 de abril último, onde um grande número de professores discutiu
assuntos de interesse da classe. Os pontos principais da pauta foram a implantação do Plano de Cargos e Carreiras e Reajuste Salarial. Um dos motivos é o fato de educadores, com formação até 4º pedagógico, estarem recebendo R$ 390,00, ou seja, abaixo do mínimo nacional que é R$ 415,00.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ipaumirim reuniram-se no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, no dia 17 de abril último, onde um grande número de professores discutiu
assuntos de interesse da classe. Os pontos principais da pauta foram a implantação do Plano de Cargos e Carreiras e Reajuste Salarial. Um dos motivos é o fato de educadores, com formação até 4º pedagógico, estarem recebendo R$ 390,00, ou seja, abaixo do mínimo nacional que é R$ 415,00.
O Sindicato mostrou-se preocupado com a situação do município, visto o mesmo está incluído
entre os 30 municípios com pior educação no Estado do Ceará. A presidente salientou que ao invés de procurar incentivar aos seus professores com salários dignos, encorajá-los a investir em reciclagem e aperfeiçoamento dos seus conhecimentos, agem de forma contrária. O prefeito não reajustou os salários da classe, bem como de todos os funcionários que recebe acima do mínimo. Também se recusa a pagar a bolsa mensal aos educadores que cursam faculdade, incentivo instituído por lei de iniciativa do prefeito atual, em sua administração anterior no ano de 2001, e que até o momento não vem sendo cumprida por ele próprio.
Diante disso, o Sindicato ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho para que a citada norma
venha a ser cumprida Muitas questões trabalhistas já foram denunciadas à Procuradoria do Trabalho. Em algumas, o gestor de Ipaumirim, Luiz Alves de Freitas, celebrou acordos, homologados pela Procuradoria do Trabalho, contudo, muitos sequer foram cumpridos. Dentre quais: pagamento de adicional noturno aos guardas municipais, 13º aos cargos comissionados que também são efetivos, além da implantação do Plano de Cargos e Carreiras e Salários, cuja proposta já está entregue na Câmara Municipal para análise desde 27/02/2008. Até o
momento, a Casa do Legislativo não demonstrou nenhum interesse em discutir a matéria.
Diante da omissão do Legislativo do governo do município, os professores aproveitaram
a oportunidade e saíram em passeata até aquela Casa. Munidos de cartazes, exibiram o montante das verbas do FUNDEB enviadas pelo Governo Federal ao município. Com base nisso,
apresentaram um paralelo entre o que é gasto com uma criança numa escola particular e outra numa escola municipal e o que é pago pelo governo por aluno.
entre os 30 municípios com pior educação no Estado do Ceará. A presidente salientou que ao invés de procurar incentivar aos seus professores com salários dignos, encorajá-los a investir em reciclagem e aperfeiçoamento dos seus conhecimentos, agem de forma contrária. O prefeito não reajustou os salários da classe, bem como de todos os funcionários que recebe acima do mínimo. Também se recusa a pagar a bolsa mensal aos educadores que cursam faculdade, incentivo instituído por lei de iniciativa do prefeito atual, em sua administração anterior no ano de 2001, e que até o momento não vem sendo cumprida por ele próprio.
Diante disso, o Sindicato ingressou com uma ação na Justiça do Trabalho para que a citada norma
venha a ser cumprida Muitas questões trabalhistas já foram denunciadas à Procuradoria do Trabalho. Em algumas, o gestor de Ipaumirim, Luiz Alves de Freitas, celebrou acordos, homologados pela Procuradoria do Trabalho, contudo, muitos sequer foram cumpridos. Dentre quais: pagamento de adicional noturno aos guardas municipais, 13º aos cargos comissionados que também são efetivos, além da implantação do Plano de Cargos e Carreiras e Salários, cuja proposta já está entregue na Câmara Municipal para análise desde 27/02/2008. Até o
momento, a Casa do Legislativo não demonstrou nenhum interesse em discutir a matéria.
Diante da omissão do Legislativo do governo do município, os professores aproveitaram
a oportunidade e saíram em passeata até aquela Casa. Munidos de cartazes, exibiram o montante das verbas do FUNDEB enviadas pelo Governo Federal ao município. Com base nisso,
apresentaram um paralelo entre o que é gasto com uma criança numa escola particular e outra numa escola municipal e o que é pago pelo governo por aluno.
Eis os dados:
Estimativa anual para o ano de 2008 – R$ 2.397.632,00;
Valor Anual relativo aos 60% - R$ 1.438.579,20;
Valor do FUNDEBMensal relativo aos 60% - R$ 107.920,42;
Folha de Pagamento relativa aos 60% - média – R$ 66.477,00.
Quando nos referimos aos 60%, estamos falando do quantum que a lei prevê para ser gasto como os profissionais do magistério. Diante da apresentação desses valores, os professores
demonstraram o seu sentimento de menosprezo e indignação por não verem o seu trabalho
reconhecido. Observaram ainda, o descaso da administração pública que não obedece às leis e
não cumpre acordos, mesmo os firmados em juízo.
O Presidente da Câmara, após muita insistência de uma vereadora, recebeu os servidores e abriu espaço para que o Sindicato explanasse o que continha nos cartazes. Usando a palavra, o
Sindicato alertou que seus membros estão decididos a paralisarem suas atividades caso o governo municipal não reajuste os salários, bem como passe a negociar a implantação do Plano de Cargos e Carreiras. Acrescentou ainda, que o Sindicato tem cumprido o seu papel, que é lutar pelos direitos dos servidores através de negociações pacíficas e abertura e diálogos. Contudo, essa disposição não vem encontrando reciprocidade. Um exemplo disso, é que no dia 17/03/2008, este Sindicato protocolou junto a Prefeitura Municipal uma pauta de
reivindicação, que depois de muita insistência, o prefeito agendou para o dia 30 de abril às 11hs, na sede da prefeitura, uma reunião com a executiva do SINSERMI para discutir a referida pauta. O sindicato compareceu dia e hora marcada, sendo que o prefeito, apresentando desculpas vazias, adiou a reunião. Foi mais uma demonstração contumaz de desrespeito, descaso e falta de compromisso com a comunidade.
O SINSERMI e a comunidade só têm a lamentar.
demonstraram o seu sentimento de menosprezo e indignação por não verem o seu trabalho
reconhecido. Observaram ainda, o descaso da administração pública que não obedece às leis e
não cumpre acordos, mesmo os firmados em juízo.
O Presidente da Câmara, após muita insistência de uma vereadora, recebeu os servidores e abriu espaço para que o Sindicato explanasse o que continha nos cartazes. Usando a palavra, o
Sindicato alertou que seus membros estão decididos a paralisarem suas atividades caso o governo municipal não reajuste os salários, bem como passe a negociar a implantação do Plano de Cargos e Carreiras. Acrescentou ainda, que o Sindicato tem cumprido o seu papel, que é lutar pelos direitos dos servidores através de negociações pacíficas e abertura e diálogos. Contudo, essa disposição não vem encontrando reciprocidade. Um exemplo disso, é que no dia 17/03/2008, este Sindicato protocolou junto a Prefeitura Municipal uma pauta de
reivindicação, que depois de muita insistência, o prefeito agendou para o dia 30 de abril às 11hs, na sede da prefeitura, uma reunião com a executiva do SINSERMI para discutir a referida pauta. O sindicato compareceu dia e hora marcada, sendo que o prefeito, apresentando desculpas vazias, adiou a reunião. Foi mais uma demonstração contumaz de desrespeito, descaso e falta de compromisso com a comunidade.
O SINSERMI e a comunidade só têm a lamentar.
Fonte: Informativo do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ipaumirim - SINSERMI
IPAUMIRIM - CE ANO 6 - Nº MAIO DE 2008
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