quinta-feira, 15 de maio de 2008

A DIZ PUTA ELEITORAL

Uma boa pesquisa na internet leva a cada lugar....... mas não falarei nas minhas últimas descobertas.
Hoje, selecionei um texto do famoso poeta popular Jessier Quirino do qual já postei poemas em nosso blog. Como o texto é longo, vou distribuí-lo em 3 partes e publicá-lo em dias seguidos (sexta/sábado e domingo). Para quem gosta, vale a pena ter paciência e ler. ¨
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A Diz Puta Eleitoral
(Jessier Quirino)

(1a. parte)


Quando o Coronel Eurico Rosado da Rocha Lisboa chamou o seu protegido para um conversatório particuloso, já estava de festa em dança no juízo, e se rindo de contente. Aquele, era o vivente mais ajuramentado em débito de favor, desbocado e caceteiro e foi realmente o escolhido. No vagão central do alpendre, fez uma recepção sem hem-hem-hem e sem noves-fora e foi logo dizendo:

- Nego Foda, o senhor vai ser candidato nesta eleição, Tá me entendendo?
Ao ser chamado de Nego Foda - apelido que detestava - Biu das Quenga ficou roxo, deu-lhe uma engrossadura de língua, um intestinamento de barriga e só não mandou o Coronel tomar no centroma, por se tratar de um Rosado Lisboa que não era pouca merda naquelas pastagens. Sem entender direito e engolindo uma carrada de desaforo indagou:
- Eu Coroné Rosado?
- Sim senhor, é senhor mesmo. Não esqueça que o senhor me deve uma soltura de cadeia, de onde nunca sairia! Agora chegou a hora do pagamento.
- Mas Coroné! eu não sou letrejado de ensino, tenho andado mais duro do que santo em procissão e não tenho um pingo, um pinguinho sequer de sintoma prefeituroso!
- Não é para prefeito, é candidato a deputado, que também não precisa nada de letrejamento nem desses sintomas todo! E eu disse que vai ser CAN-DI-DA-TO! não vai ganhar eleição coisíssima nenhuma! Só precisa atacar amundiçadamente o prefeito Mané Jipinho, que vai concorrer comigo, se apoderar dos votos dele, enquanto eu me reelejo pra lhe manter fora da cadeia, ENTENDEU?
- Olhe coroné! Como eu sou um cabra vivido e espromentado nas beira de postulança political, eu vou lhe dizer um retalho de sabença, que é a pronunça mais apronunciada sobre política, que inxeste nesse mundaréu selvageado pelos animá, vegetariado e barrido pelas palha dos coqueiro e aguado pelas onda do mar: Além de sintoma prefeituroso, embocadura deputadal, cancha pra governador e senador e sustança de presidente, o cabra pra ser político no Brasil, precisa no mini-minimóro dos seguintes adjutórios:
Começar a juntar dinheiro, pra depois começar a juntar gente; engolir muita rimunheta de cabra falso, felaputista e pidão; desatar nó-cego de convenção; escutar caquiado dificultoso de partidário que só tem um voto e olhe lá; entrar em embuança de campanha; prometer como sem falta e faltar como sem dúvida; ficar refém da língua do povo; pegar roleta de boca com camumbembe; fazer conchavo com reservista da ditadura; desgaviar o caminho mode os quixó da oposição; receitar pra má-de-monte; desmurmurar mulher falsa e coiseira; acompanhar inrrolamento de papé-de-justiça; levar fama de ter esfrabicado moça donzela; levar fama de ser corno, baitola e ladrão; agüentar fazimento de pouco de eleitor desbriado; botar tamanca pra opositor bom de peia; bater quinhento de bombo com xangozeiro; gritar aleluia em igreja Pegue & Pague; alegrar sessão espírita; assistir meia missa e sair comungado; batizar menino feio com o nome de Dysmeniélisson Jerry; dar dicomer do bom e comer porcaria; almoçar em lata de goiabada; despronunciar discurso má-feito de candidato tabacudo; aplaudir discurso desvirgulado, sem rumo e sem ponto final; cair do palanque e sair todo ralado e se abrindo; aturar converseiro duplicado mesmo aturar converseiro duplicado mesmo depois de banzeiro; aturar gente furona e desconhecida dentro de casa; viver rindo e fumaçando pelo fundo, feito ferro de engomar; acabar sua D-vintezinha na buraqueira; aturar babões civis e militares; botar no braço menino novo do fundo cagado; tomar cerveja quente de espuma murcha; tomar uísque Drury's sem gelo, numa xícara de louça com tira-gosto de canjica; beber naquelas mesona de imbuia, numa saleta escura e abafada, encostado numa cristaleira, e cercado de cabos eleitorais com cada sovaqueira de torar; entregar taça de campeão a time safado; chorar em velório de desconhecido; escrever bilhete com lápis de ponta quebrada; professorar as iniciais do nome de campanha pra eleitor tapado; escorregar em lama de esgoto; gritar ô-de-casa em casa oca; se abrir pra eleitor desabrido; pagar cana pra pinguço desocupado; farejar poeira de bunda em palanque; levar dedada no cá-pra-nós quando está nos braços do povo; escutar destampatório de foguetão no pé do ouvido; magoar o dedo mindim em passeata; dormir chiqueirado da mulher e dos filho; apertar mão de cotó; ganhar abraço fedorento; receitar caixão de defunto e ambulânça; enfiar a mão em saco de dentadura pra distribuir com a mundiça; comprar votos em dia de eleição; estelionatar voto em boca de urna; entrar em embuança de apuração; dar cobro de voto roubado; apertar mão de traidor oportunista, e depois de eleito começar essa camumbembage toda de novo... DEUS O LIVE d'eu sair candidato! Chega me faltou suspiração... E eu vou epilogar por aqui, porque conversa de política é feito coceira, só quer um pezim Coroné!
- Peraí, peraí, paraí ...calma, seu Nego Foda! (ele DETESTAVA este apelido) Se num quer mofar a vida toda na cadeia, trate de assinar logo aqui esses papeis! - Exclamou o Coronel em voz pausada
- É a papelada da candidatura. O senhor vai sair candidato com seu nome verdadeiro: SEVERINO DO RAMO que é nome de santo atochado de poder, e agora é que eu quero ver sua milagrura!
Assim, de livre e espontânea pressão, Biu das Quenga se atirou na campanha deixando praticamente de lado seus múltiplos afazeres de agricultor, cachaceiro poeta cantador e assessor de putaria do Cabaré de Luzia Manca, de quem era mancebo, sócio e confidente. Pelo seu desembaraço na assessoria putística, ganhou o carinhoso apelido de Biu das Quenga. Só uma coisa lhe agradava nessa história do Coronel: Era ver o "lado bom" de seu verdadeiro nome estampado nas paredes. Chamava-se Severino Degradável do Ramo. Severino do Ramo era o nome do avô, e o Degradável, seu pai havia tirado da embalagem de um detergente onde se lia biodegradável, que estava a um pulo de grilo do nome do filho. O apelido de Nego Foda - que só ouvia muito a contra gosto da boca do coronel - ganhou na penitenciária quando foi condenado a 453 anos de prisão por ter estourado um garrafão de água mineral - cheio - na cabeça de um senador de quem era motorista em Brasília, que no rastro da garrafãozada, passou quatro anos sem exercer o mandato e sem beber água mineral. O atentado ao senador foi o passaporte para o Coronel Eurico Rosado, na qualidade de suplente, botar o pezão corrupto na política, de onde nunca mais saiu. Julgado e condenado, Biu das Quenga cumpriu cinco anos de xilindró e só saiu por obra e graça do mesmo Coronel, líder político do município de Brasilzim de Dentro e do distrito de Vila Teimosa.
Cumprindo ordens do Coronel, emburacou na tal "politicura desaforada" e no forno da campanha, tratou de denegrir a imagem do ex-prefeito Mané Jipinho, que no passado foi o responsável por sua prisão ao denunciar às autoridades suas andanças na cidade, obedecendo o mandado da mulher que vivia fogueteando com os políticos em Brasília. Em praça pública certa vez insultou:
- Povo de Brasilzim de Dentro! O meu adversário Mané Jipinho, de jipe só tem o nome! Não tem lataria, não tem pára-choque e só anda em prise nas estradas da cornura! O par de chifre que véve monumentado no seu micoco, é matéria prima pra fazer uns quarenta time de botão, uns cento e cinquenta pente de cabo comprido, e as base grossa e maciça dá pra fazer uns quatro cabo de guarda chuva! Mané Jipinho meus senhores! numa festa de corno, fica mais animado do que petista em dia de greve! Mané Jipinho, meus senhores, quer se eleger pra sustentar os capricho daquela lambisgóia com o dinheiro da nação! Mas nem o dinheiro da Alemanha, por mais Italiano que seja na sustança e na robustura das bolsas mundievais, servindo de fundo pras despesas luxentas daquela Primeira Dama, é dinheiro que só se ver muito avexadamente! Aquela primeirona adamada minha senhora, quando sai depois da Voz do Brasil, é mais arrumada do que casa que não tem menino! Sai com uma saia mais curta do que escada de tirar maxixe, com um andar mais macio do que bosta de abacate, e com os beiço brilhando mais do que espinhaço de pão doce! Aquela bicha, anda mais pintada do que carroceria de mercede, mais aberta do que porta de funerária e com o olhar mais enxerido do que chuveiro de bidé! Aquilo é feito saguim do brejo, véve pulando de pau em pau, e é mais quente do que sopa de rodoviária! Aquilo é mais atraída por macho, do que sapo por olho de cobra! Numa saída dessas minha senhora! ela goza mais do que tocador de jazz! Aquilo na rua, é mais esperta do que freguesa em tabuleiro de retalho, e em casa é mais enjoada do que uma sapatão menstruada! Por isso meus amigo! aquele Mané não pode nem sequer se descuidar fazendo campanha muito menos representando o povo na assembléia congressosa que governa esta nação! Quem véve com mulher macheira, é mesmo que atucaiar leite fervendo: tucaia, tucaia, tucaia... descuidou uma coisinha... pou! derrama, e é aquele istrupiço da gota serena!
Esse Mané atuleimado coitado, gordo que nem cururú de goteira, fica cochilando que nem bêbo em fim de tarde e acorda mais triste do que comércio fechado! A vitória de Mané Jipinho meus amigo! é mais difícil do que cagar de macacão, sua campanha está mais emperrada do que janela de lotação e mais desorientada do que cotôco de rabo de lagatixa torado! Ele diz meus amigo, que vai trabalhar por Brasilzim de Dentro! Mas trabalho na vida desse Mané, é mais raro do que bailarina dos peitão! Aquilo pra trabalhar, faz mais pantim do que pai-de-santo em macumba de rico! Encontrar esse homem trabalhando é mais difícil do que encontrar um fí de rapariga com o nome de Júnior! Precisar da proteção dele no congresso é mesmo que dormir com lençol curto em casa mal-assombrada! Estadualisar uma deputança nas mão de Mané Jipinho meus amigo! é mermo que botar bordado e renda em caçola de mulher séria e recatada!
É por isso que eu peço meus senhores, que se adicida a votar in nêu! Peço e ao mesmo tempo despeço, porque acho que não sou o único merecedor do seu voto! Eu só peço meus amigo, que não vote em Mané Jipinho, que quer ver o esqueletamento de minha candidatura, arrebolando de mundo abaixo o meu passado de penitenciária! Eu quero dizer a vocês! que nada disso abala o meu catálogo político na democradura brasileira! Os meus outroras de condenado, não só me "vai e desce", como me detergenta e me agirafa! Me agirafa muito além das altura, onde asa de morcego não galopa, onde não chega esputinique da NASA e nem cometa luminoso adisparado pelos Russo comunista! Só quem chega nessas altura meus amigo! é a bala pontariosa da poesia e a brancura da honestidade que herdei do finado meu avô BIU RAMO CANTADOR o maior poeta de Vila Teimosa e dessas redondura de Nordeste sofrido e calejado! Eu só fui preso meus amigo! porque não sube atulerar fazimento de pouco de político da qualidade de Mané Jipinho cujo mandato, faz tanta falta quanto uma radiola em boca de cemitério!
Com sua oratória matuto-político-camumbembal, Biu das Quenga foi conseguindo atrair até criancinha de oposição, e aos poucos foi avessando a casaca de eleitor acabestrado não só com Mané Jipinho, mas também com o Coronel e demais políticos de Brasilzim de Dentro e Vila Teimosa. Mas foi o tiro de misericórdia aplicado em Mané Jipinho que disparou sua campanha. Com poesias feitas de próprio punho, meteu o sarrafo, caluniou o concorrente, além de divertir e atrair a atenção do povo para seu palanque. Com a ajuda de Luzia Manca que tirou as digitais matutas para melhor expressar a suposta fala do prefeito, soltou o falso, PENSAMENTO DE MANÉ JIPINHO, como sendo o proibido discurso de posse do concorrente quando eleito prefeito de Brasilzim de Dentro, onde se lia o poema com o mote de um poeta Potiguar Sempre Foi Meu Desejo Comer o Cu Desse Povo:

Adaptação do mote de Augusto Macedo

Assim que saio eleito
No fim duma apuração
Me dá muito mais tesão
Por o povo ter-me aceito
Se fui eleito prefeito
Com o voto deles de novo
Eu pago com um par de ovo
Um taco duro e gracejo:
Que sempre foi meu desejo
Comer o cu desse povo......
°°°
Vou me mantendo fiel
A este povo bundeiro
Sou político verdadeiro
Neste país de bordel
E desta lua de mel
Sei que jamais me demovo
E sendo eleito de novo
Como em grosso e varejo
Pois sempre foi meu desejo
Comer o cu desse povo.


Com o poema auto-falanteado no meio da feira pelos cordelistas de plantão, o povo ficou que nem romeiro em cima de Padre Cícero atrás de um folheto. Nesse dia, a feira de Brasilzim, assistiu ao maior engarrafamento de balaio que se teve notícia na história recente do país. Mané Jipinho ferveu o radiador, queimou a junta do tampão, entupiu o cano de escape e teve um entronchamento de boca tão desbalanceado que foi preciso interromper a campanha com problema de frouxura e derramamento de palavra, trimilique labial e uma baba que cachoeirava de queixo a baixo, pior do que boi pastando. Até os juizes da Justiça Eleitoral fizeram vista grossa para o processo de calunia, com pena de interromper uma campanha que arrancava de forma tão inusitada.
A ordem de interrupção veio porém da boca fumívora do Coronel Eurico Rosado, que depois de encomendar uma pesquisa sentiu que o feitiço tinha manobrado e vinha acelerado em sua direção. A pesquisa dava larga vantagem 72% para Severino do Ramo, 19% para Eurico Rosado e 9% para os demais, inclusive Mané Jipinho, que enrolado na cornura asseverada por Biu das Quenga, e na poesia do falso discurso, não conseguiu desentronchar a boca nem fazer um único discurso desmentindo o espalhado. Como único consolo, ouviu de um vereador a expressão animadora:
- Deixá-los falá-los que eles calarão-se-ão e a gente arranjará-se! Jipinho não pára no atoleiro!
Para dar uma acabancia na euforia do povo e reverter o quadro, o Coronel mandou a Biu das Quenga, por seus capangas, a ordem de murchar a campanha loguinho loguinho, e que a estratégia dos versos fosse usada recomendando o seu nome. Como o poeta recusou de cara a proposta do coronel, surgiu um racha entre os dois da largura dum rio cheio. Indignado, Biu das Quenga saiu voando nas pontas dos dedos, de má sombra, alpercateou o alpendre do coronel e falando de poleiro atacou:
- É Coroné! Eu sei que o senhor é baludo, amarombado de poder e que, de mamando a caducando o senhor é quem dá as ordens de viver, morrer, comer, cagar e dormir por essas banda, dentro dos seus conformes! Mas agora eu vou descaroçar um assunto a respeito do seu, de uma vezada só! Se gostou gostou, se não gostou coma menos! e não venha tentar me engolir porque eu abro os braço e não entro: Saiba o senhor que eu sou cabôco de primeira apanha, e sou agradecido de minha soltura, dêreitamente como deve ser! mas me fazer de papangu na frente do povo o senhor não faz não! Se o senhor tem cabelo na venta, eu tenho pelo no coração! Brigar, eu não vou brigar, porque brigar com o senhor é mesmo que vadiar com terra, mas num ano de seca como esse, de muito chocalho e pouco pescoço, eu não vou deixar o senhor entrar de rédea frouxa nas cana dos deputado não senhor. Antes fanhoso que sem venta! Pra vaga de deputado eu também sou candidato ENTENDEU?
O coronel cresceu pra cima do matuto, que encarou o crescido com um inchar de alpercata do mesmo quilate. Sentindo a ponta de uma lambedeira de catorze polegadas alfinetar e seu terno branco, teve que bochechar e engolir o primeiro desaforo da vida. Em seguida, com distancia de uma braça, abriu a blusa da porta, enfiou corpão banhudo pela janela em tempo de arrancar os alisás e pegou lá dentro de casa um envelope graúdo e amarelo. Com dentes de cachorro abriu um rasgo na beira e tirou um papel falado de cima a baixo, carimbado e reconhecido em cartório. Era o documento de renúncia à candidatura de deputado já assinado por Severino do Ramo. Em seguida, elasticando o suspensório e assanhando o bigode caceteou:
- É seu Nego Foda! Infelizmente o senhor já renunciou à candidatura!
Biu das Quenga foi tomando a cor do nambú, sentiu a engrossadura de língua, o intestinamento de barriga e baixou a matéria pra cima do Coronel:
- Prêmeiramente, Nego Foda é a puta que o pariu! Seu coronezim varejado duma figa! Ladrão de cegar coruja, robador de leite de menino, usuráve calculista! Eu tou vendo que o senhor é mais egoísta do que buraco de funil! Mas fique sabendo que o senhor só é graduado mesmo é em filosofia da bufa! Tá pensando que hai home mais home do que outro home? Arrepare num espelho que coronezim da qualidade do senhor, é como circo, de beira de estrada só tem mermo a armação, e a ponta da minha pajeuzeira entra mais fácil do que trinchete em melancia! Se quiser encarar pode vir que eu agüento o canjirão! E segundamente, não hái dois altos sem uma baixa no meio! Sabendo que tipo de coroné é o Coroné, eu tratei de somar meus precavidos e registrei a candidatura de minha mulher Luzia Manca, que já pintou as faixa de campanha, só tava esperando o senhor findalizar a safadeza! Pode se preparar pra campanha quente, que de agora em vante o senhor vai ser mais pisado do que direito de pobre!
Botou o chapéu na cabeça, segurou as rédeas do seu cavalo e com o pé no estribo, Pedro Primeiramente bradou:
- DEPUTADURA OU MORTE!!!
(amanhã: 2a. parte)
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