O parto da montanha
Há muitos e muitos anos uma montanha começou a fazer um barulhão. As pessoas acharam que era porque ela ia ter um filho. Veio gente de longe e de perto, e se formou uma grande multidão querendo ver o que ia nascer da montanha. Bobos e sabidos, todos tinham seus palpites. Os dias foram passando, as semanas foram passando e no fim os meses foram passando, e o barulho da montanha aumentava cada vez mais. Os palpites das pessoas foram ficando cada vez mais malucos. Alguns diziam que o mundo ia acabar. Um belo dia o barulho ficou fortíssimo, a montanha tremeu toda e depois rachou num rugido de arrepiar os cabelos. As pessoas nem respiravam de medo. De repente, do meio do pó e do barulho, apareceu ... um rato.
Moral: Nem sempre as promessas magníficas dão resultados impressionantes.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
O jornal O Povo, hoje, apela para esta fábula remetendo aos problemas da escolha de vice para Prefeitura de Fortaleza. Comparando com a política de Ip, eu iria além e aquém. Faz quanto tempo que nem promessas temos?
Mas, voltando a questão do(a) vice, quanta negociação!
Millor Fernandes diz que "a ociosidade é a mãe de todos os vices". Quem sabe se definíssemos um programa decente livraríamos os vices deste constrangimento de aparecer sempre como papagaio de pirata.
A propósito, no meu trabalho já fui vice. Hoje, sou titular e continuo sem entender para que servem os vices. Acho até que são sacrificados nos seus empreendimentos e possibilidades.
O vice não é o sombra, precisa ter personalidade própria, audácia, iniciativa.
Estamos praticamente em junho e Ip não tem vice. Por que? Porque o vice nunca é escolhido pela sua capacidade de agregar algo significativo ao governo mas como aquele que pode trazer mais votos.
Eita mentalidade pobre!!!! Conformem-se, no mundo todo é assim. Mas que é humilhante, isso é!
MLuiza
Nenhum comentário:
Postar um comentário