sábado, 8 de novembro de 2008

O REINO ANIMAL

Por Cairo Arruda
(Membro da ACI e ACEJI)

“Estágio intermediário entre o Reino vegetal e o humano, o Reino animal diferencia-se do primeiro pela capacidade de locomover-se, e do segundo pelo predomínio da expressão instintiva.
Os animais em geral desenvolvem a energia da vontade e são sensíveis aos estímulos à atividade. Sobre eles age também a energia da devoção, expressa como domesticidade e estima a seus benfeitores. De certo modo representamos para os animais o que Deus representa para nós. Portanto, maus-tratos e indiferença de nossa parte frustam a natural devoção, que esse Reino está pronto a dedicar-nos”.
A utilidade de certos espécimes ao homem, é de um valor inestimável, mas que não devem ser usados para fins materiais, o que concorre fortemente para desviá-los de sua verdadeira finalidade aqui na Terra.
Como exemplo de utilização de animais para fins de interesse material, citamos a participação de alguns deles em picadeiro de circos, servindo de atração para seus freqüentadores, notadamente o público infantil.
Já com finalidades nobres, temos o caso do cão que exerce a tarefa de guia de cego; de companhia de idosos; de ente querido de adolescentes e solteironas; de amigo fiel de crianças, protegendo-as incondicionalmente, até, em algumas vezes, da própria morte.
Como auxiliar de polícia, na área de segurança e do combate ao crime (tráfigo de drogas, especialmente), o trabalho do cão farejador no auxílio à detecção da condução camuflada de produtos tóxicos, por parte de traficantes, tem sido dos mais valiosos, principalmente junto à Polícia Federal.
A despeito de cão, estamos criando uma cadela de nome Yuk, vivendo solta no nosso quintal, que, por sinal, é um verdadeiro jardim. Logo que chegou ao nosso convívio, maltratava um pouco as plantas mais frágeis. Mas com o devido adestramento, passou a poupá-las, restringindo-se apenas a fazer algumas escavações no solo, pois sua raça é de caçador. Ultimamente, estava atacando os pequenos pássaros que o sobrevoavam (o jardim), chegando a devorar algumas presas, no que foi severamente repreendida pelos seus amos; passando daí, a tratá-los como amigos, e apenas deles correndo atrás, a divertir-se com os seus vôos rasantes.
Yuk é tão dócil, que até a Mirian, que foi mordida por cachorro em plena gravidez da 2ª.filha Kátia, admira-a.
Hoje, todos de casa – do Mandir (meu neto) a Fabiana (sua babá), admiram-na bastante, e a têm como um animal de grande estimação, que não se vende, não se troca e nem se dá.

E-mail: cairomiri@yahoo.com.br

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