domingo, 9 de março de 2008

SEGUNDA BEM HUMORADA



###################


Dúvida cruel


O caipira há muito tempo estava de olho na cumadre e, aproveitando a ausência do cumpadre, resolveu fazer uma visitinha para ver se ela não precisava de alguma coisa. Chegando lá, os dois meio sem jeito e desacostumados a ficar sós, falaram sobre o tempo:
- Será que chove?...
- Pois é...
E ficou aquele grande silêncio.
Aí, o cumpadre se enche de coragem e resolve quebrar o gelo:
- Cumadre!!! que tu acha: trepemo ou tomemo um café?
- Ah, cumpadre... achu que num temo iscôia não. Cê me pegou sem pó!!!


##################


Diferença entre Justo e Correto


Dois advogados encontram-se no estacionamento de um motel e reparam que cada um está com a mulher do outro. Após alguns instantes de 'saia justa', em tom solene e respeitoso, um diz ao outro:

- Nobre colega, creio eu que o CORRETO seria que a minha mulher venha comigo, no meu carro, e a sua mulher volte com Vossa Senhoria no seu.

Ao que o outro respondeu:

- Concordo plenamente, nobre colega, que isso seria o CORRETO. No entanto, não seria JUSTO, levando-se em consideração que vocês estão saindo e nós estamos entrando.



##################


Duelo de espertos


Um ministro português recebeu, em Lisboa, um ministro brasileiro. Simpático, o português convidou o brasileiro a ir a sua residência. O ministro brasileiro foi e ficou espantado com a bela vivenda, com piscina e tudo mais, localizada em um bairro chiquérrimo.

Com informalidade, o brasileiro pôs-se a fazer perguntas.

- Com um ordenado de servidor federal, como é que o amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de entrar para o Governo!

O ministro português sorriu e disse que antes não era rico. E com o jeito de quem quer dar explicações, convidou o brasileiro para ir até à janela.

- Estás a ver aquela auto-estrada? - perguntou o português.

- Sim, respondeu o brasileiro.

- Pois então, ela ficou para o governo em 100 milhões de euros. Mas, na verdade, só custou 90!… disse o português, enquanto piscava um olho marotamente.

Semanas depois, o ministro português veio ao Brasil. O brasileiro quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir a sua casa. Era um palácio em Brasília, com varandas viradas para o pôr-do-sol, jardins japoneses e piscinas em cascata.

O português parecia estar diante de um sonho! Gaguejou perguntas sobre como era possível um homem público ter uma mansão daquelas.

O brasileiro levou-o à janela e perguntou-lhe:

- Está vendo aquela auto-estrada?

- Não!

###########


Explicação que um português deu para a seguradora sobre um acidente de trabalho.


Transmito explicação de um operário português, acidentado no trabalho, a sua Cia. Seguradora. (A Cia. de Seguros havia estranhado tantas fraturas, e em uma só pessoa num mesmo acidente). Chamo a atenção para o fato de que se trata de um caso verídico, cuja transcrição foi obtida através de cópia dos arquivos da cia. seguradora envolvida.


O caso foi julgado no Tribunal da Comarca de Cascais - Lisboa - Portugal.

À Cia. Seguradora.

Exmos. Senhores,


Em resposta ao seu gentil pedido de informações adicionais, esclareço: No quesito nº. 3 da comunicação do sinistro mencionei: "tentando fazer o trabalho sozinho" como causa do meu acidente.

'Em vossa carta V. Sas. me pedem uma explicação mais pormenorizada, pelo que espero sejam suficientes os seguintes detalhes:

'Sou assentador de tijolos e no dia do acidente estava a trabalhar sozinho num telhado de um prédio de 6 (seis) andares. Ao terminar meu trabalho, verifiquei que havia sobrado 250 kg de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo (o que seria uma asneira), decidi colocá-los dentro de um barril e, com ajuda de uma roldana, a qual felizmente estava fixada em um dos lados do edifício (mais precisamente no sexto andar), descê-lo até o térreo.
Desci até o térreo, amarrei o barril com uma corda e subi para o sexto andar, de onde puxei o dito cujo para cima, colocando os tijolos no seu interior. Retornei em seguida para o térreo, desatei a corda e segurei-a com força para que os tijolos (250kg) descessem lentamente. Surpreendentemente, senti-me violentamente alçado do chão e, perdendo minha característica presença de espírito, esqueci-me de largar a corda.
Acho desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Nas proximidades do terceiro andar dei de cara com o barril que vinha a descer. Ficam, pois, explicadas as fraturas do crânio e das clavículas. Continuei a subir a uma velocidade um pouco menor, somente parando quando os meus dedos ficaram entalados na roldana.
Felizmente, nesse momento já recuperara a minha presença de espírito e consegui, apesar das fortes dores, agarrar a corda.Simultaneamente, no entanto, o barril com os tijolos caiu ao chão, partindo seu fundo. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25kg.
Como podem imaginar comecei a cair vertiginosamente, agarrado à corda, sendo que, próximo ao terceiro andar, quem encontrei?
Ora, pois, o barril que vinha a subire.
Ficam explicadas as fraturas dos tornozelos e as lacerações das pernas.Felizmente, com a redução da velocidade de minha descida, veio minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos embaixo, pois felizmente só fraturei três vértebras. No entanto, lamento informar que ainda houve agravamento do sinistro, pois quando me encontrava caído sobre os tijolos estava incapacitado de me levantar, porem pude finalmente soltar a corda. O problema é que o barril, que pesava mais do que a corda, desceu e caiu em cima de mim fraturando-me as pernas.
Espero ter fornecido as informações complementares que me haviam sido solicitadas.Outrossim, esclareço que este relatório foi escrito por minha enfermeira, pois os meus dedos ainda guardam a forma da roldana.
Atenciosamente,
Antonio Manuel Joaquim Soares de Coimbra

Nenhum comentário: