sexta-feira, 5 de outubro de 2007

SÁBADO EM QUEDA LIVRE



IPAUMIRIM SEM OPÇÃO? NUNCA!!!

Meu ultimo artigo nessa coluna que fez um passeio pela área religiosa gerou muito polêmica. Uns apoiaram o texto, outros me condenaram dizendo que eu havia brincado com Deus. Ora, os que me condenaram são piores do que eu, pois ao fazerem isso eles julgam-se o próprio Ser Supremo. Assim, eu teria brincado com o Pai Celestial, já eles brincam de ser DEUS e me condenam. Não é lindo isso? Mas tudo bem, aceito meus desafetos, pois sou amante da democracia.
Mas como gosto de andar por caminhos tortuosos, como o Cristo pela via-crúcis - ai toquei de novo em religião e já estou pensando nos puritanos de plantão dizendo: ele agora se comparou ao Cristo - mas eu sou assim mesmo, foi Deus quem me fez assim(risos!) e não posso me furtar o direito de uma incursão noutra área não menos espinhosa: A POLÍTICA.
Lá vou eu. Corre a boca pequena que o ex-prefeito Miraneudo Linhares e o atual gestor Luis Alves andam confabulando para lançar uma candidatura única ao pleito municipal de 2008. Fala-se ainda que caso essa fusão das duas maiores forças políticas de Alagoinha se concretize, ela torna-se imbatível pois ninguém ousaria enfrentá-la. Bom, se os dois andam realmente conversando eu não sei, mas se for verdade a candidatura não será única, avisa ai pra todo mundo que SOU CANDIDATO A PREFEITO EM 2008!
Farei isso porque entendo que de Alagoinha já foi tirado muita coisa e uma das poucas que ainda resta é o direito de escolha do gestor municipal. E quais seriam os argumentos dos defensores dessa idéia macabra? Eu conheço alguns: uns dizem que é chegada a hora de uma pacificação, outros falam que eleição com disputa arruína financeiramente o município. Não acredito em nenhuma delas ou em qualquer outra que tente montar essa farsa política.
Os malefícios da candidatura única são gritantes e qualquer um pode analisar comigo. Ora, se com oposição os governos de Luiz Alves e Miraneudo Linhares não contribuíram muito para o município, imaginem uma aliança dos dois sem oposição para questionar.
Falar de pacificação é outra balela. Há em Alagoinha lideranças políticas que tal e qual os políticos mineiros “não se unem nem no câncer”. Diria até que alguns afirmariam que se seu opositor fosse escolhido para ir para o céu junto dele, o mesmo pediria a Deus para solicitar vaga no reino de Lúcifer. É um lá e outro cá.
Não obstante, tenho frisado como escriba que na nossa terra tudo pode acontecer, pois já é possível ver comendo no mesmo prato quem num passado muito recente tratava o opositor de ladrão, mafioso, corrupto, canalha, safado, rapariga, cachorra, vagabunda e, acreditem, até de viado, ou outros termos mais pejorativos da nossa gloriosa politicalha.
É isso por enquanto. Mas antes de terminar vou logo fazer minha defesa perante o Tribunal Regional Eleitoral dizendo que ainda não estou fazendo campanha, pois, como cutuquei raposas velhas com dedo curto, elas podem, caso me candidate de verdade, pedir minha impugnação.
Espero adesões. Quem tem coragem de caminhar comigo?

Texto de: Rubens Dário Vieira
Psicólogo do Centro de Referencia da Assistência Social (CRAS) e Presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) de Ipaumirim.

Nenhum comentário: