Que bom contar com a presença dos conterrâneos em nosso blog. Se todo mundo escrevesse, ficava até mais animado. Aproxima-se a política e o alagoinha.ipaumirim pretende ser uma tribuna livre. Livre dos ranços, das futricas, das intrigas que fazem parte da politicagem mas nunca levaram o nosso município adiante. Acredito também que esta é a primeira vez que temos um espaço aberto literalmente a todos que quiserem contribuir através de observações, críticas, sugestões, propostas etc..
O melhor de tudo é que as nossas discussões começaram e devem continuar de forma civilizada, sem fulanizar os debates. Queremos discutir idéias, propostas. As pessoas virão atreladas às propostas. A vida inteira que se passou discutindo prioritariamente pessoas não nos levou a nada. Tanto os que vivem na cidade como os que vivem longe podem expressar sua opinião. O fato de viver em outras localidades não nos exime da defesa dos interesses do município. Muito pelo contrário, essa migração de retorno – virtual - vem mostrar que estamos atentos ao que acontece e, no que for possível, precisamos lutar para não deixar escravizar a cidadania ao voto sem compromisso e sem compostura que desrespeita, envergonha, condena e aprisiona Ipaumirim ao atraso.
O melhor de tudo é que as nossas discussões começaram e devem continuar de forma civilizada, sem fulanizar os debates. Queremos discutir idéias, propostas. As pessoas virão atreladas às propostas. A vida inteira que se passou discutindo prioritariamente pessoas não nos levou a nada. Tanto os que vivem na cidade como os que vivem longe podem expressar sua opinião. O fato de viver em outras localidades não nos exime da defesa dos interesses do município. Muito pelo contrário, essa migração de retorno – virtual - vem mostrar que estamos atentos ao que acontece e, no que for possível, precisamos lutar para não deixar escravizar a cidadania ao voto sem compromisso e sem compostura que desrespeita, envergonha, condena e aprisiona Ipaumirim ao atraso.
Maria Luiza
Recife - PE
*************
Considerações ao “O Momento É de Pacificação Política” do nobre Miguel Cairo Arruda.
(José Ribeiro da Silva)
(José Ribeiro da Silva)
Tive o honroso privilégio de ouvir, em primeira mão, o esperançoso sentimento de mudança almejado por um dos ícones da história política de Ipaumirim, o doutor Cairo Arruda. E na ocasião, numa de nossas conversas ao telefone, lhe disse: “o senhor é um grande romântico”.
Respeitando sua intenção digna de mérito, também desejo apresentar meu parecer que, vale enfatizar, não é só meu nem de poucos, mas de muitos ipaumirinenses que, genuinamente, amam aquela terra, assim como professa o senhor.
Pois bem, pacificação do que? Para que? Há uma guerra em Ipaumirim? O que se chama de pacificação, para mim tem outro sentido: conchavo, uma afronta aos munícipes, coerentemente cônscios das reais necessidades de uma verdadeira revolução política que possa resultar numa radical mudança no sofrível curso histórico da nossa terra.
Não bastassem décadas de marasmo, estagnação e retrocesso, agora vêm com a proposta de unificar as únicas correntes antagônicas – até que ponto – do mundo político local. Quando o senhor se refere a desenvolvimento, eu lhe pergunto: porque em mais de duas décadas, quando foram ofertadas repetidas, ou alternadas, oportunidades de fazerem crescer Ipaumirim, não o fizeram os mandatários? Por outro lado, quando faz referência às mais importantes famílias, está completamente certo. Isto porque os destinos da minha terra são mesmo definidos pelas “famílias mais importantes”. As famílias “sem importância” realmente não têm poder para vencer essas oligarquias. Pois mesmo a fé, no voto representada, é, dissimuladamente, desprovida de retribuição.
Estamos experimentando uma demonstração típica do sistema feudal, onde os senhores feudais reúnem-se para fortalecer seus interesses pessoais, ignorando a opinião dos vassalos, “os sem importância”.
Portanto Dr. Cairo, sem perder o romantismo, sem esmaecer o idealismo e firmemente sendo coerente com a sua história, ajude-nos a fazer um novo Ipaumirim. Lutemos pelo novo, por um líder verdadeiramente desprovido da tristonha e nefasta influência dessa “pacificação”. Busquemos. É difícil, mas busquemos. Nós não temos bandeiras, não somos parte das “famílias importantes”, somos simplesmente filhos de Ipaumirim.
Com respeito a todos.
José Ribeiro da Silva, cidadão ipaumirinense.
****************
ESTRADA – SINÔNIMO DE PROGRESSO
Por Cairo Arruda (membro da ACI e ACEJI)
No Brasil, a história do povoamento e progresso da maioria das cidades, principalmente, do interior, está muito ligada ao setor estradas. Daí, o velho ditado: estrada é sinônimo de progresso. Ipaumirim cresceu mais rápido que as suas có-irmãs Baixio e Umari, mesmo apesar de a primeira ser servida por estrada de ferro. Por que? Dada a sua estratégica localização geográfica, inclusive, sendo cortada pela antiga Transnordestina, que liga Fortaleza a São Paulo, e, na Vila de Alagoinha, se ramificava com destino a Recife, via Cajazeiras, Campina Grande e João Pessoa, na Paraiba. Naquela época, Campina Grande era o principal centro comercial e industrial daquele Estado, para onde acorriam os grandes comerciantes das regiões sul e centro sul do Ceará.
Com o advento da BR-116 e depois BR-230, lamentavelmente, Ipaumirim ficou isolada das mesmas a uma distância de 5 e12 km, respectivamente, fato este que concorreu, em muito, para abalar o seu desenvolvimento, agravado posteriormente, com a extinção de suas indústrias algodoeiras, por força do aparecimento do “bicudo”. Concomitantemente, as localidades vizinhas (Baixio e Umari), passaram a lutar para ter vida própria – com setores de comércio, educação e saúde capazes de atender às suas necessidades básicas, procurando diminuir o quanto possível, a dependência em relação a Ipaumirim, até por que, esta cidade sofreu um certo declínio na área de saúde, cujo serviço era, até então, desfrutado por boa parte de baixienses e umarienses, que nele confiavam.
Em reconhecendo isso, no primeiro governo do Sr. Tasso Jereissati, tentamos um meio de minimizar esse isolamento, sugerindo-lhe, através de uma exposição de motivos, referendada por ex-prefeitos ipaumirinenses e os então de Umari, Baixio, Bom-Jesus e Cajazeiras-PB, e os titulares das empresas de ônibus que serviam Ipaumirim (Rio Negro, Expresso de Luxo – hoje Expresso Guanabara, e Senador), alegando, principalmente, a perda de divisas que o Ceará vinha sofrendo com o contrabando de mercadorias procedentes da Paraiba, dado ao desvio da rota de caminhões, que, ludibriando o Fisco Estadual, faziam, como ainda acreditamos que fazem, às caladas da noite, o percurso Cajazeiras ao território cearense, via Ipaumirim, pela estrada de terra, para desviarem do posto de fiscalização da SEFAZ, localizado na BR-116, proximidade da Vila Felizardo.
Eis a nossa proposta ao então Governador: Fazer deslocar o referido posto fiscal para o local Cruz do Padre, na BR-116, e asfaltar o trecho rodoviário que liga aquele ponto à rodovia Bom-Jesus/Cajazeiras-PB, aproveitando o leito estradal existente ( piçarra da boa), cuja obra não provocava nenhuma desapropriação de terra, só exigindo, em matéria de obra d´arte, o alargamento da ponte sobre o Riacho 23, na entrada de Ipaumirim.
Infelizmente, o Governo Cearense nunca se pronunciou sobre o assunto, nem para dizer da impossibilidade de atendimento da nossa reivindicação.
Aproveitamos o ensejo, para solicitar ao Governador Cid Gomes, que se digne de mandar estudar com profundidade a nossa sugestão!
E-Mail: cairomiri@yahoo.com.br
*********
CONEXÃO IP
Alguém que lê o blog mas que escreve como "anônimo" sugere mais alguns nomes de famílias para complementar as nossas listas. Ele também procura parentes mas não oferece maiores detalhes. Se alguém souber de alguma informação, publicamos o e-mail dele para o qual podem escrever.
Nomes:
Chico Bigi(pai de marta) Manasses , a sua irmã Ambrosina, Zé de santa, Chico Loreto Rolim, Ernesto Rolim de Albuquerque, filho de Serafim Valdomiro de Albuquerque e de dona Vitorinha Rolim, a primeira professora da cidade que usava palmatória. Tem ainda... Juarez Rolim de Albuquerque, irmão de Francisco Loreto Rolim . Segundo soube foram padres. Gostaria de obter noticias destes parentes queridos que não conheci, gostaria de saber que tenho sobrinhos primos ... segue email para retorno alderirolimadv@hotmail.com
Por favor, quem puder ajudar, comunique-se com o e-mail acima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário