quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Não vejo, não escuto, não falo


É saudável, correto e interessante que a comunidade cuide de si mesma. Prefeito entra, prefeito sai, prefeito entra e sai e entra e os problemas seguem. Existe muitas variáveis a se pensar antes de definir uma hipótese. Haveria uma só variável que definisse a recorrencia dos problemas? Um conjunto de váriaveis que, juntas, caracterizam uma cultura administrativa local?
Ou todas elas, juntas, fazem a apologia do caos e apostam para ver quem arrasa mais o município? Os questionamentos valem para prefeito que entra, prefeito que sai e prefeito que entra e sai e entra e ainda para todos que se interessam em contribuir para resolver nossos problemas.
1. Os gestores são indiferentes, insensíveis às demandas sociais?
2. Os gestores não conhecem o lugar onde vivem ou deveriam viver?
3. Os gestores são literalmente incompetentes e não sabem administrar?
4. Os gestores são espertos demais e acreditam que a comunidade é tonta ou não merece respeito ?
5. Os gestores, em vez de resolverem os problemas com transparencia e competencia preferem calar a boca dos eleitores com pequenos e grandes favores?
6. A população se comporta de forma indiferente e depois guarda suas insatisfações com o favor que não recebeu para pagar falando mal e votando contra na próxima eleição?

Sinceramente, eu acho que o mais inconsequente e irresponsável de todos é o eleitor. Não sabe escolher porque escolhe pensando em si mesmo. Não sabe fiscalizar e nem pode cobrar porque vendeu a sua cidadania por alguns trocados e favores. Nunca se interessa pela prestação de contas porque prefere uma banda de forró tocando no meio da rua aos investimentos nas áreas carentes: remédios disponíveis em postos de saúde, assistência médica decente, escolas dignas. Pão e circo. Pobre destino. Maldita ignorância misturada com esperteza cabocla que deixa o município exposto a índices vergonhosos nos indicadores sociais e nos expõe à perversidade do abandono.

ACORDA ALAGOINHA!
ML