(27.06.2008)
Está na internet (http://www.opovo.com.br/conteudoextra/799743.html), a famosa dos inelegíveis. Além de alguns nomes prosaicos com os quais se batizam ou registram os filhos, a lista das celebridades políticas - com 1701 nomes - traz bastante gente conhecida.
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ESPERANÇA SEM COR
(Por Cairo Arruda - Membro da ACI e ACEJI)
Não entendemos por que há determinadas leis, que, em alguns casos, deixam de ser justas, beneficiando quem não devia, em detrimento do anseio da maioria, e, às vezes, no caso do Brasil, do seu próprio povo.
Citamos, por exemplo, a que beneficia o pleiteante de cargo eletivo, que embora esteja envolvido em processo por improbidade administrativa ou outros ilícitos, fazendo parte de listas de irregularidades do Tribunal de Contas da União ou congêneres de estados ou municipios, se ainda não sofreu condenação, sua candidatura não pode ser impugnada, e, se eleito, geralmente, termina o mandato sem ser julgado.
O próprio presidente doTSE, Carlos Ayres Britto, que defende a impugnação de candidatos nessa situação, foi voto vencido, diante da apreciação da questão em tela, por posição contrária a dele, pelos colegas de Corte, que, infelizmente, tiveram que interpretar a lei ao pé da letra.
E como reformular esse dispositivo esdrúxulo, se os nossos legisladores são, por via de regra, os próprios defensores dos responsáveis pelas irregularidades ou ilicitudes, já que são os donos dos votos com que todos se elegem?
É, sem dúvida, um círculo vicioso, que, a cada eleição, torna-se mais viciado e arraigado.
Lementavelmente, a política brasileira vem, ao longo dos anos, tornando-se cada vez mais, um alvo inantigível, por parte de indivíduos que realmente honram e amam esta Pátria, dignificam as atividades que exercem e trabalham visando ao bem-estar da coletividade, e nela, não têm vez, por serem parcos de recursos materiais, embora ricos de predicados morais, não comungando, portanto, com o tradicional toma lá-dá cá.
E o pior é que – a nossa esperança está perdendo a cor. Não temos a certeza de que as gerações futuras (os nossos netos, por exemplo), terão a felicidade de vivenciar coisa diferente para melhor, visto que, essas mudanças, só poderão advir, através da educação e, conseqüentemente, de uma maior conscientização das massas, em que a classe politica, os formadores de opinião e todos os representantes dos diversos segmentos sociais assumam o papel de verdadeiros cidadãos, colocando os seus interesses em segundo plano, tornando-se patriotas legítimos, a exemplo de outros povos que nos servem de espelho...!
Com o quadro que aí está, sinceramente, não cremos, nem a longo prazo, que haja a mudança ainda tão desejada por boa parte da nossa gente. Com isso, “os mesmos”, continuam indo e voltando, e a nossa esperança perdendo a cor.
E-Mail: cairomiri@yahoo.com.br
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(Por: Alexandra Souza)
O aumento passa a vigorar a partir do dia 1º de julho e cerca de 144.750 servidores do Estado, incluindo ativos, inativos e pensionistas receberão reajuste salarial. As condições foram discutidas em reunião da Mesa Estadual de Negociação Permanente (Menp) com a presença do governador Cid Gomes. O reajuste dos servidores seguirá para a Assembléia na próxima semana para que seja apreciada pelos deputados estaduais.
Fonte: http://www.cearaagora.com.br/index.htm
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A Rádio Suíça Romanda (RSR) afirmou hoje que dirigentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teriam recebido US$ 20 milhões para libertar a ex-candidata à Presidência da Colômbia Ingrid Betancourt, os três americanos seqüestrados e outros 11 policiais e militares em poder do grupo. A informação foi divulgada pela agência France Presse. A rádio cita uma "fonte ligada aos acontecimentos, confiável e testada em reiteradas ocasiões nos últimos anos", que afirmou que toda a operação foi uma encenação após o pagamento. A emissora disse ainda que os Estados Unidos participaram na "origem da transação".
Ontem, o comandante do Exército colombiano, Mario Montoya, procurou afastar a versão de que o resgate dos 15 reféns na selva do Guaviare, no centro-sul do país, tenha sido resultado de um acordo com os guerrilheiros. "De maneira alguma houve qualquer tipo de colaboração", disse Montoya aos jornalistas. A França afirmou hoje que não pagou resgate pela libertação de Ingrid. Da mesma maneira, o governo da Colômbia voltou a negar também hoje que tenha pago US$ 20 milhões às Farc pela libertação dos reféns.
(Fonte: Agência Estado)
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Caso envolveu amor do passado e ações secretas
(SAMY ADGHIRNIDA)
Até ser capturada pelas Farc, Ingrid Betancourt era pouco conhecida na França. Mas seu seqüestro ocorreu em plena campanha presidencial francesa de 2002, e a classe política do país se apoderou do caso, que comoveu a população.
Apesar da mobilização dos franceses, Betancourt é colombiana de nascimento e coração. O laço com a França começa com o sobrenome, herdado de antepassados normandos, e se prolonga na juventude vivida em Paris com os pais diplomatas. Mas ela só obteve a cidadania francesa depois de se casar com o também diplomata Fabrice Delloye, em 1983.
Mesmo assim, o presidente Jacques Chirac (1995-2007) transformou o seqüestro de Ingrid em causa nacional e incumbiu o então chanceler Dominique de Villepin de resgatá-la. A escolha não foi um acaso. É sabido que Villepin teve um caso com Ingrid quando era seu professor no Instituto de Estudos Políticos de Paris.
Às críticas sobre o envolvimento afetivo de Villepin somaram-se ressalvas ao fato de o então embaixador da França em Bogotá ter se casado com a irmã de Ingrid, Astrid.
De Gilles Lapouge
(Correspondente do Estadão em Paris)
(…) No momento, Ingrid, aos olhos de toda a França, que não conhecia nem seu nome antes de ela ser capturada pelas Farc, é uma heroína. Sua coragem, vitalidade, o amor que desperta, fazem dela um ícone. Já há quem deseje que ela se torne presidente da Colômbia.
VISÃO DISCORDANTE
Em meio a essa explosão de amor, uma voz discordante. Na semana passada, portanto antes da libertação, um conhecido etnólogo, o professor André-Marcel d?Ans, fez um retrato bizarro de Ingrid na revista La Quinzaine Littéraire. Resumindo, disse que ela é uma mulher bem nascida numa dessas famílias colombianas em que se respira dinheiro e política. Seu pai foi diretor-adjunto da Unesco em Paris, o que valeu a Ingrid "longos anos de opulência em residências suntuosas e, para os filhos, estudos em francês nos estabelecimentos freqüentados pelo jet set".
"Era só a boa vida", prossegue D?Ans. De repente, Ingrid larga tudo, marido e filhos, e parte em socorro de sua pátria mártir. "Ela mergulha na política, na forma de uma esquerdista dândi, disposta a bater no peito, num gesto de mea culpa, desde que o peito não fosse o dela." Segundo D?Ans, Ingrid se torna "uma perfeita chata, acabando com as reservas de paciência de alguns e de condescendência de outros".
O etnólogo evoca outro momento da vida de Ingrid. "Em dezembro de 2001, a seis meses das eleições, Ingrid decide de repente deixar Bogotá e voltar a Paris, para junto dos filhos e do primeiro marido. Na verdade, a razão dessa viagem a Paris foi o lançamento da autobiografia La Rage au Coeur (A Raiva no Coração), que um romancista francês conhecido, Lionel Duroy, escreveu para ela. Foi uma operação de marketing que a manteve distante da Colômbia durante um mês e meio."
D?Ans conclui: "Quando um assunto como esse começa a tornar-se central no campo diplomático, de modo completamente insólito e desproporcional, não deve causar espanto se derrapa facilmente para o grotesco."
O imbróglio que há seis anos mantinha o mundo em estado de incerteza, envolvendo as Farc, as milícias colombianas de ultradireita, Hugo Chávez, Sarkozy e intermediários leais ou traidores, visíveis ou ocultos, que se agitaram como larvas em torno da refém na selva, acaba de ser resolvido. Talvez fosse necessário, passada a emoção, rever toda essa aventura, às vezes heróica, às vezes miserável, compreender seu mecanismo e desmontar suas engrenagens. No momento, é só a alegria que triunfa.
"Imoral e descarada"
Em visita à 6ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty, a Flip, para lançar o livro O Despenhadeiro (Editora Alfaguara), o escritor colombiano Fernando Vallejo criticou a comoção internacional causada pela libertação da ex-candidata à presidência da Colômbia Ingrid Betancourt.
Fonte: http://www.projetobr.com.br/web/blog/5#6304
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Falando de política: Tudo que é sólido desmancha no ar
(03.07.2008)
MACEDO CONFIRMA APOIO A SANTANA E ATACA PRESIDENTE DO PSDB
(Por: Luciano Augusto e Tarso Araújo)
O prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo (PSDB), confirma, hoje, à tarde, em entrevista coletiva, a informação antecipada na noite desta quinta-feira, pelo portal cearaagora sobre o seu apoio ao candidato do PT, Manoel Santana. Derrotado na disputa interna do PSDB para o deputado federal Manoel Salviano, Macedo passou 24 horas em Brasília e negociou a aliança com o Partido dos Trabalhadores. A articulação foi feita pelo deputado federal José Nobre Guimarães.
A notícia sobre a decisão de Raimundo Macedo é de autoria do jornalista Donizete Arruda que, antes de embarcar com destino a Fortaleza, no noite de ontem, conversou com o presiente da Executiva Regional do PT, Ilário Marques. Ilário confirmou que o acordo para o apoio de Macedo a Santana estava fechado.
Insatisfeito com o resultado da convenção que o levou a derrota, Macedo não se conteve e bateu duro nos Presidentes Municipal do PSDB de Juazeiro, médico Wilton Almeida, e no Presidente da Exexutiva Regional, Carlos Matos, aos quais classificou como judas, traidores.
(04.07.2008)
TEMEROSO DE PERDER O MANDATO, MACEDO ADIA SAÍDA DO PSDB
(Por: Donizete Arruda)
Indignado com a traição de membros do PSDB, o prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo, decidiu, hoje, adiar a sua transferência para o PMDB. A mudança estava certa e poderia ter sido anunciada hoje na entrevista coletiva, mas aconselhado por membros da Executiva Regional do PMDB, Macedo optou por ficar no PSDB até o final do seu mandato.
Os interlocutores do PMDB o alertaram sobre o risco de perda do mandato por infidelidade partidária, daí a decisão de não se desligar nesse momento do ninho tucano. Durante a entrevista coletiva, Raimundo Macedo, ao ser questionado sobre a sua saída do PSDB, foi taxativo: no PSDB, eu não fico. Macedo anda magoado e quer trabalhar para ajudar o PT a impor uma derrota ao deputado federal Manoel Salviano, candidato do PSDB.
( Com informações de Tarso Araújo.)
Fonte: http://www.cearaagora.com.br/news_tipo.asp?tipo=politica
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