Corrida da Galinha agita agreste de Pernambuco
Evento é realizado desde 1993 em São Bento do Una e virou atração turística.Durante três dias, cidade monta um galinhódromo para competição.
Glauco Araújo, do G1, em São Paulo
para evitar a fuga das competidoras durante as provas
alugar uma galinha para participar das provas
Donos das galinhas participantes se vestem
com roupas específicas durante as competições
Arquibancada ficou lotada na última edição do evento,
em 2007
Galinha vencedora da corrida tem direito
A cidade de São Bento do Una, que fica a cerca de 350 quilômetros do Recife, vai sediar a 11ª Corrida da Galinha durante os dias 25, 26 e 27 de julho. O evento reúne centenas de ‘máquinas penosas’, como são chamadas as estrelas da competição, turistas e moradores do agreste pernambucano. O evento deste ano é temático e está focado nas Olimpíadas de Pequim. Segundo o publicitário Marcos Valença, 48 anos, um dos organizadores da corrida, até o tradicional símbolo olímpico, com cinco argolas entrelaçadas, inspirou o novo logotipo da competição das galinhas. “Usamos cinco ovos no lugar das argolas olímpicas já que o tema deste ano é ‘Com um pé em Pequim’. É uma espécie de intercâmbio galináceo com a China”, disse. Apesar de se chamar Corrida das Galinhas, galos também podem participar da competição. “Tendo bico, pata e pena, não tem problema e já está no páreo”, afirmou Valença. A corrida foi criada em 1993, no Recife, por um grupo de amigos estudantes. “A gente chegava da aula e não tinha o que fazer. Resolvemos soltar as galinhas da cidade pra ver o que dava”, disse o publicitário, lembrando que a cidade é conhecida pela avicultura.
Competições
A competição em si será realizada no galinhódromo, cuja pista, em circuito fechado, tem 120 metros de extensão e é protegida por tela para evitar a fuga das participantes. A arquibancada tem capacidade para 2 mil torcedores e é apelidado de poleiro.
A transmissão das corridas será feita da torre de comando, montada no centro do galinhódromo, que também dispõe do ninho vip, camarotes destinados às autoridades e imprensa. O sistema de som da arena é chamado de "cocoricó". Durante as corridas, as galinhas e os participantes que cometerem alguma irregularidade são obrigados a fazer um "pinto-stop" nos boxes. Algumas modalidades como “Segura nos Trinta”, “Ovo ao Alvo”, “Penas, Plumas e Paetês”, “Coma seu frango” e “O Canto do Galo” são realizadas no terreiro.
Turistas
A organização do evento permite que os turistas participem das corridas. Se não tiver uma galinha na bagagem, a saída é usar o serviço "rent a chicken", onde é possível alugar uma galinha. Segundo Valença, nos últimos anos, até atletas de última hora chegam a efetuar locações para garantir a participação na corrida. Em casos de violência contras as atletas penosas, a cidade montou a Delegacia da Galinha, local onde podem ser feitas denúncias de maus-tratos às galinhas. Tudo sempre levado no bom humor.
Donos das galinhas participantes se vestem
com roupas específicas durante as competições
Arquibancada ficou lotada na última edição do evento,
em 2007
Galinha vencedora da corrida tem direito
a colocar o pé na "calçada da fama"
A cidade de São Bento do Una, que fica a cerca de 350 quilômetros do Recife, vai sediar a 11ª Corrida da Galinha durante os dias 25, 26 e 27 de julho. O evento reúne centenas de ‘máquinas penosas’, como são chamadas as estrelas da competição, turistas e moradores do agreste pernambucano. O evento deste ano é temático e está focado nas Olimpíadas de Pequim. Segundo o publicitário Marcos Valença, 48 anos, um dos organizadores da corrida, até o tradicional símbolo olímpico, com cinco argolas entrelaçadas, inspirou o novo logotipo da competição das galinhas. “Usamos cinco ovos no lugar das argolas olímpicas já que o tema deste ano é ‘Com um pé em Pequim’. É uma espécie de intercâmbio galináceo com a China”, disse. Apesar de se chamar Corrida das Galinhas, galos também podem participar da competição. “Tendo bico, pata e pena, não tem problema e já está no páreo”, afirmou Valença. A corrida foi criada em 1993, no Recife, por um grupo de amigos estudantes. “A gente chegava da aula e não tinha o que fazer. Resolvemos soltar as galinhas da cidade pra ver o que dava”, disse o publicitário, lembrando que a cidade é conhecida pela avicultura.
Competições
São realizados quatro treinos classificatórios na sexta-feira (25) e sábado (26) para selecionar as nove “máquinas” mais rápidas em cada categoria (galinha e galo).
Galinha vencedora da corrida tem direito a colocar o pé na "calçada da fama" (Foto: Divulgação)
O grid de largada será feito no domingo (27). As nove máquinas mais rápidas em cada categoria serão classificadas. A competição para “pilotos de última hora” também será disputada no mesmo dia. A modalidade “segura nos trinta” é feita com galinhas d'Angola (guiné). Os competidores terão de pegar a ave em uma arena, em 30 segundos. Essa prova será executada em várias etapas durante todos os dias. No “ovo ao alvo”, os competidores deverão segurar um ovo, arremessado por juízes para o alto, sem quebrá-lo. No “coma seu frango”, os participantes têm de comer um frango assado inteiro no menor tempo possível. Na modalidade “penas, plumas e paetês”, ganha quem levar a ave mais fantasiada. O “canto do galo” é a disputa para quem imitar melhor um galo cantando. “O dono da galinha vencedora da corrida terá direito a colocar os pés da ave na calçada da fama, um milhão [milho grande] e R$ 500. Para o dono da galinha derrotada, o prêmio é uma panela de pressão e tempero para canja”, disse Valença.
Galinha vencedora da corrida tem direito a colocar o pé na "calçada da fama" (Foto: Divulgação)
O grid de largada será feito no domingo (27). As nove máquinas mais rápidas em cada categoria serão classificadas. A competição para “pilotos de última hora” também será disputada no mesmo dia. A modalidade “segura nos trinta” é feita com galinhas d'Angola (guiné). Os competidores terão de pegar a ave em uma arena, em 30 segundos. Essa prova será executada em várias etapas durante todos os dias. No “ovo ao alvo”, os competidores deverão segurar um ovo, arremessado por juízes para o alto, sem quebrá-lo. No “coma seu frango”, os participantes têm de comer um frango assado inteiro no menor tempo possível. Na modalidade “penas, plumas e paetês”, ganha quem levar a ave mais fantasiada. O “canto do galo” é a disputa para quem imitar melhor um galo cantando. “O dono da galinha vencedora da corrida terá direito a colocar os pés da ave na calçada da fama, um milhão [milho grande] e R$ 500. Para o dono da galinha derrotada, o prêmio é uma panela de pressão e tempero para canja”, disse Valença.
Infra-estrutura
A competição em si será realizada no galinhódromo, cuja pista, em circuito fechado, tem 120 metros de extensão e é protegida por tela para evitar a fuga das participantes. A arquibancada tem capacidade para 2 mil torcedores e é apelidado de poleiro.
A transmissão das corridas será feita da torre de comando, montada no centro do galinhódromo, que também dispõe do ninho vip, camarotes destinados às autoridades e imprensa. O sistema de som da arena é chamado de "cocoricó". Durante as corridas, as galinhas e os participantes que cometerem alguma irregularidade são obrigados a fazer um "pinto-stop" nos boxes. Algumas modalidades como “Segura nos Trinta”, “Ovo ao Alvo”, “Penas, Plumas e Paetês”, “Coma seu frango” e “O Canto do Galo” são realizadas no terreiro.
Turistas
A organização do evento permite que os turistas participem das corridas. Se não tiver uma galinha na bagagem, a saída é usar o serviço "rent a chicken", onde é possível alugar uma galinha. Segundo Valença, nos últimos anos, até atletas de última hora chegam a efetuar locações para garantir a participação na corrida. Em casos de violência contras as atletas penosas, a cidade montou a Delegacia da Galinha, local onde podem ser feitas denúncias de maus-tratos às galinhas. Tudo sempre levado no bom humor.
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