quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Uma boa notícia…


ou talvez não. Longe vão os tempos em que pensava que a experiência individual moldava a personalidade. Segundo um importante estudo em que estiveram envolvidas universidades insuspeitas, chegou-se à conclusão de que a felicidade, ou a falta dela, é mais hereditária do que adquirida. Vou poupar-vos aos pormenores sobre as transferências de serotonina. O importante é que pais com tendência para a alegria fazem filhos iguais a eles. Quando um dos progenitores é depressivo e o outro é feliz e contente, a coisa complica-se. Etnicamente falando, os africanos são tendencialmente mais felizes do que os caucasianos, mas não muito mais. Mas os asiáticos em geral tanto podem dar para um lado como para o outro, cada metade em partes iguais. O mais curioso é aqueles povos em que os ansiosos e angustiados são a maioria tenderem politicamente a apoiar regimes colectivistas, certamente em busca de harmonia exterior. Estes estudos estão numa fase inicial, no entanto a expectativa por mais informações e conclusões torna-nos, a todos nós, mais ansiosos e inseguros, seja qual for a etnia. Até haver resultados, fico agitada como uma chinesa do sítio mais recôndito da China.

Fonte: http://bomba-inteligente.blogs.sapo.pt/

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