Dr. Dingo e a minhas lembranças
Quando passo em frente ao Estádio Higino Pires Ferreira e vejo na esquina o edifício da Cervarp, constato com tristeza a lembrança que me vem à memória que naquela casa morava Dr. Dingo Sobreira. Para quem não é cajazeirense não significa nada, até para os mais jovens cajazeirenses. Atrás da casa de Dr. Dingo era os fundos da casa Major Galdino com a sua vistosa e portentosa caixa d’água que me lembra os tempos que Cajazeiras não tinha água encanada.
Dr. Dingo, salvo se a memória não me falha, junto com Dr. Abdiel Rolim eram os únicos dentistas de Cajazeiras. Aliados a eles haviam vários práticos reconhecidos legalmente, coisa hoje inexistente por força da Constituição de 1988.
Antonio Dentista, Dudu, Valdeci e os mais novos como o Sinfrônio, Sinval e Zé Alme, entre outros, 3 pela força da profissão galgaram cadeira na Câmara Municipal. Dr. Abdiel por ser formado já foi mais longe, elegeu-se duas vezes vice-prefeito em candidaturas independentes, chegando a assumir interinamente a Prefeitura por doença do então prefeito Francisco Matias Rolim.
Claro que tudo escrevi anteriormente é uma homenagem aos nossos antigos Tiradentes, formados ou não, na pessoa do saudoso Dr. Dingo que marcou indelevelmente a profissão dos odontólogos. Tinha o seu consultório na Rua Tenente Sabino, defronte à tradicional barbearia do Fernando Simão. Lembro-me do seu consultório, uma casa residencial transformada no seu consultório. Na entrada a recepção e ao lado a salda onde ele atencia os clientes com suas três janelas com vitrais multicoloridos. Dr. Dingo era filho de um comerciante tradicional, Sr. Chico Sobreira, dono da tradicional Casa Moderna, loja de aviamentos, logo no início da Rua Juvêncio Carneiro defronte á Praça Coração de Jesus.
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