terça-feira, 31 de julho de 2012

Comentário



Vamos aguardar a promessa do orçamento participativo. Com transparência. Quem sabe ele diminui os privilegiados que definem os destinos do município.
 A finalização do programa é apenas um texto para fechar a proposta. Ficar ou excluir não faz a menor diferença.

Se rolar de verdade e não for mais uma ficção política, a PEC 10 em análise na Câmara dos Deputados pode ser um instrumento que dá um freio nas promessas delirantes que geralmente inflam os textos dos programas nas eleições municipais. Pela PEC 10 que está sendo avaliada por uma comissão especial da Câmara dos Deputados, o prefeito eleito seria obrigado a registrar um plano de metas que a cada quatro meses deve ser submetido a um balanço acompanhado pelo TCU e Ministério Público. Pra variar, a PEC emperra quando trata das punições aos que não cumprem as metas. A cassação de mandato, como sempre, é um ponto nevrálgico que emperra qualquer proposição.
De qualquer maneira, ter acesso aos programas dos candidatos, independente de neles acreditar, já é um avanço que a internet nos trouxe.
Excluindo o vendedor de votos que é um câncer que parece não ter jeito de extirpar, o eleitor decente tem vários pontos que podem ancorar o seu voto. Entre eles, o passado político e as práticas do candidato e/ou do grupo a que pertence.
Não se vende o voto apenas por dinheiro vivo embora este seja a resposta de mais curto prazo nesse tipo de negócio. Há muitas formas de negociar a cidadania nos corredores da política e nos acertos de campanha.

Seja o que for, tudo é consequência dos nossos costumes, hábitos e da forma que escolhemos para viver. O municipio e a cidade é prioritariamente o que seus habitantes querem e acham que merecem. Não existe o fator sorte e não cabem arrependimentos tardios.

ML
Amanhã começamos a publicar as propostas da chapa 55.

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