segunda-feira, 30 de julho de 2012

Comentário


O item que trata do desenvolvimento econômico sustentável não diz absolutamente nada. Chuta para todo lado. Por que não esclarece quais as ações do PAC que vai priorizar. Assim, no atacado, não vale.
Só perguntando: - IP tem tantos ambulantes assim que vale a pena constar como programa de governo?
Sobre as estradas acredito que será feito alguma coisa. Se houver pressão, claro. Mas como diz priorizar o transporte escolar, vamos imaginar que as estradas pegam carona na educação.
No estímulo à agricultura, acho que falta objetividade e informações na elaboração do item, como em alguns outros aspectos no decorrer do programa.
Conforme dados da EMATERCE (2004 – 2008), cerca de 50% da estrutura fundiária de IP está distribuída entre propriedades acima de 100 ha, o que compreende 29 imóveis. .A outra metade está distribuída entre 428 propriedades com menos de 100 ha e variando de 1 ha a 100 ha. Por outro lado, a agricultura representa apenas 14,6% do PIB do município. (dados do IBGE e IPECE). A área total do município ocupada com imóveis rurais compreende 15.408,7 há (dados da EMATERCE). O programa não diz efetivamente o que vai fazer com isso. Incentivar pesquisa onde e como? O tempo das secas terríveis já passou. A população que vive da agricultura e mora na área rural é menor que a urbana. O setor há muito tempo está à deriva. Não vamos imaginar que este programa traz uma política ousada e inovadora que vai melhorar o desempenho da agricultura. Terra sem tecnologia é nada. A nossa própria realidade está aí para provar a quem quiser ver. Pior do que isso é insistir em achar que o setor de serviços é a salvação e não se preocupar em criar estratégias de investimentos que tragam renda e emprego para o município.
ML.

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