sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Pelas ruas que andei

Detalhe das instalações do parque de diversões

Brinquedo no parque

Detalhe das instalações do parque


Detalhe das instalações do parque



Lixo na Praça São Sebastião


Lixo na Praça São Sebastião

Detalhe de conservação da Praça São Sebastião


Asfalto nas ruas principais


Detalhe de instalações elétricas no teto na entrada do mercado público


Conservação das ruas de Ip

Segurança no trãnsito:
5 pessoas numa moto

Calçamento da rua Coronel Gustavo Lima


Depois de atravessar aquela tira de farofa preta, vulgarmente conhecida como estrada, você chega à Vila São José vindo pela BR 116. Como estão construindo a ponte, a partir daí faz um desvio para entrar no centro da cidade. Se a ponte já estivesse construída (será que o contrato tem prazo pra terminar?), você encontraria o açougue e a lavanderia pública literalmente indigentes. Sujos, caindo aos pedaços e esperando que uma enchente tenha misericórdia e tire aquele entulho do meio do caminho. Deixar dois prédios daqueles na principal entrada do núcleo urbano é como se a cidade inteira usasse cueca na cara.
As vias urbanas estão literalmente esbagaçadas. Aliás, faz tempo que anda assim. Eu esperava que estivessem melhor pois o Informativo Municipal de 19.01.2010, apresenta uma operação “tapa buracos nas ruas da sede e distritos e a recuperação asfáltica nas ruas da sede do município” como obra urbana concluída e/ou em execução ainda no início do ano passado.
A Cel Gustavo Lima, o entorno do comércio é um horror. Aliás, a cidade inteira estava cheia de poças de lama depois da chuvinha que deu. Precisei ir, à noite, lá na Fazendinha e quis ir caminhando porque o clima estava agradável. No período de chuvas , a rua geralmente enche de sapos e rãs mas na avenida Dr. Arruda, que sempre teve muito sapo no inverno, não vi quase nenhum. Acho que sapo não lava mais o pé. Será? Ou será que nem eles querem mais se submeter ao excesso de buracos?
Nem vou comentar sobre aquela área onde fica instalado o parque de diversões e o comércio de barracas. Tudo do mesmo jeito do ano anterior. Instalações precárias colocando em risco a vida das pessoas, falta de fiscalização da vigilância sanitária, a insalubridade é um horror. É uma falta de respeito à vida. Romeiro é pobre mas pobre é gente. Um dia a casa cai e ninguém sabe porque aconteceu. Segurança não é só botar a polícia para vigiar excessos, é cuidar da saúde e da vida das pessoas. Na próxima festa, é salutar que o Ministério Público dê uma olhada por ali e se pronuncie sobre os riscos das instalações e da vigilância sanitária.
O posto de saúde está tão arrumadinho (só vi por fora) e arrodeado por aquela bagunça. Imagine quem mora por ali o que padece todos os anos.
O trânsito nem precisa falar porque é a esculhambação de sempre. É uma barbárie. Estacionamento em cima das calçadas. O povo manda tirar o cavalete e passa onde o trânsito está interrompido. Se for moto, nem isso. Descaradamente sobem as calçadas. Aliás, as motos são um caso à parte. Moro numa cidade onde o trânsito é um inferno mas nem lá as motos fazem as piruetas que fazem em Ipaumirim. De repente, eu fico pensando se, por aqui, carteira para dirigir moto é tirada por sorteio. Não precisa aprender nada. Falta competência, fiscalização ou educação para que as coisas cheguem ao ponto que chegaram? O desvario no trânsito expõe a todos inclusive os próprios condutores. Idosos e crianças vivem constantemente expostos aos riscos.
Nem preciso dizer que a cidade não tem condições de hospedagem e alimentação. Todo mundo que vai e não tem amigos e/ou parentes por lá, já sabe que vai para uma prova de resistência.
Y se eso fuera poco, a cidade não tinha água. Aliás, há bastante tempo está sem água. Mas a Cagece continua firme e forte cobrando a sua continha mensal. Quem conseguia água, era de poço, cacimbão, sei lá o que. A qualidade da água ninguém sabe porque na hora do sufoco, tem que ter água mesmo e pronto. Não excluo a possibilidade de que o surto de diarréia e vômito que deu na cidade pode estar relacionado com a qualidade da água. Lá em casa, uma dúzia de pessoas adoeceram inclusive eu.
Voltando ao informativo municipal do ano passado, eu não vi as seguintes obras que foram nele anunciadas :
- Construção de uma creche modelo padrão FNDE/PROINFÂNCIA
- Construção do Centro do Idoso
- Construção da Praça da Juventude
- Construção do Mini estádio municipal
- Construção da quadra poliesportiva.
Estou falando do que eu vi e/ou li em documento produzido por assessoria de imprensa para o Governo Municipal. Não vou falar do ouvi dizer porque dependendo da pessoa com quem você conversa, a informação muda. Sei que alguns sítios estão com água encanada mas não sei a extensão das obras.
As pontes em construção não são obras do governo municipal e portanto se elas não andam no ritmo certo não é culpa apenas do prefeito mas de toda a comunidade que não se mobiliza para fazer as coisas acontecerem.

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