Quem promete, deve

Série: Prefeitos de IP

Aproveitando o mote da eleição que se aproxima e a velha discussão do “quem fez o que” fiquei pensando “em quem fez o que em IP” , Solicitei informações a várias pessoas mas a matéria não está fechada.

Sabemos que uma administração responsável e exitosa envolve muitos aspectos relacionados com a qualidade de vida da população. A construção de obras públicas é apenas um aspecto de uma administração. Não é a mais importante mas infraestrutura é fundamental para que certas coisas funcionem.

Não podemos esquecer que existe uma relação entre o volume de recursos recebidos e as obras realizadas. Os recursos são oriundos de várias fontes portanto não é uma conta tão simples de fazer na base do palpite mas sabe-se que nos últimos anos estas verbas são cada vez mais significativas.

Não é nosso objetivo pedir prestação de contas de nenhuma gestão. Acreditamos que tornar públicas estas informações é obrigação de quem recebe dinheiro público. Fiscalizá-las é obrigação dos Tribunais de Contas e dos eleitores.

Isto posto espero que fique claro que como não temos em mãos informações nem especialistas para fazer uma leitura analítica e adequada da aplicação dos recursos públicos, vamos optar apenas pelo registro das obras públicas relacionadas - a grosso modo - com a soma do anos de gestão de cada prefeito. Não é o indicador ideal, é o possível, no momento, ainda que tenha algumas restrições por questões conjunturais.

Vamos trabalhar com apenas este registro. Caso você saiba de alguma coisa que esquecemos de colocar, por favor, escreva para luiza_ipaumirim@yahoo.com.br que corrigiremos o texto e ficaremos devendo-lhe esta gentileza.

Eu segmentei o longo período em duas fases:

1° fase que seria a construção de IP. Compreende o período da gestão de Luiz Leite da Nóbrega (1947) quando Ip ainda estava vinculado ao município de Baixio até o ano de 1982 no fim do segundo governo de Nildo Fernandes. É um período longo que inicia na ocasião da elevação de Ipaumirim a município (elevação e não emancipação) até parte do período da ditadura militar.

2ª fase: Este período compreende a consolidação do município e o florescimento de uma outra geração de prefeitos: inicia na primeira eleição de Luiz Alves de Freitas, em 1982, até os dias atuais com a gestão de Geraldo Santos.
ML