Papa Bento XVI
Com a detenção de Paolo Gabriele, o mordomo do Papa Bento XVI, o Vaticano recupera o estilo de intriga na corte e até de novela policial à maneira de Umberto Eco. O detective não é Sean Connery, mas o cardeal Julián Herranz, que descobriu a garganta funda, mas ainda não esclareceu a trama urdida pelos intriguistas. Gabriele será um ganancioso? Um guerreiro solitário que combate a corrupção no papado? Ou um mero instrumento das forças ocultas que lutam pelo lugar de Ratzinger? Enquanto se espera que Gabriele denuncie os cúmplices ou aqueles que lucraram com esta falta de lealdade, vamos observando pequenas pistas. Para mim, a mais estimulante foi a declaração do confessor do mordomo, que, com uma indiscrição inesperada, afirmou não acreditar que Paolo Gabriele fosse capaz de cometer tal traição. Talvez o padre tenha aberto a porta para desvendar o caso. Perguntem aos confessores dessa legião de bispos que opinião têm dos seus confessados. Aquele que nada disser sabe de certeza quem é o culpado.
Fonte: http://bomba-inteligente.blogs.sapo.pt/
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