... numa antologia de cartas gregas e latinas, algumas escritas por celebridades como Cícero, outras por ilustres desconhecidos, li uma carta de amor conjugal, cuja data é tão vasta como o século IV da nossa era, de um tal Krates, quem sabe se parente do Nuno Crato, para a sua mulher. Krates pede-lhe que não lhe envie mais mantas ou capas porque não foi para isso que casou com ela, e acrescenta que os seus companheiros já perceberam que ela é uma mulher dedicada, no caso de ser isso que a preocupava. Krates pede-lhe, então, que se dedique ao que ambos amam: às coisas importantes da vida, à filosofia. Sempre houve maridos pouco interessados nas coisinhas do tricô. E sempre houve mulheres que insistiram em tricotar.
Fonte:http://bomba-inteligente.blogs.sapo.pt/
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