De Flavio Lúcio:
Babá, a respeito da matéria sobre Cinema no Crato comento:
Quando cheguei ao Crato, para estudar, em agosto de 1955 (mesmo dia da chegada de D. Vicente para assumir como Bispo Auxiliar da Diocese), existiam quatro cinemas na Cidade: Cine Moderno, Cine Cassino, Cine Rádio (que funcionava no auditório da Rádio Araripe, onde assisti muito programa de auditório, tendo como animadores Wilson Machado e Edilmar Norões), esses três com exibições diárias de filmes e o Cine Crato, pertencente à Diocese, que funcionava mais esporadicamente. Lembro que neste vi o filme "O Máscara de Ferro". Saímos à noite, todos os internos do Colégio Diocesano, em fila, para assistirmos o filme. O Cine Crato funcionava na esquina da Praça da Sé, próximo à Rua Duque de Caxias. Posteriormente, com a implantação da Rádio Educadora, a Diocese fechou o Cine Crato, implantando na rádio o Cine Educadora (por volta de 1958/59). Acho que todos os cinemas, para tristeza nossa, estão hoje fechados.
Estou encaminhando essa nota pois sei que você também estudou no Crato e deve sentir saudades do seu tempo por lá.
Por hoje chega de nostalgia.
Abraços, Flávio Lúcio
No Crato, vi grandes filmes da época. Ainda ontem revi um deles aqui em casa. Os cinemas na minha época eram o Cine Educadora, da Diocese, Moderno (???) num beco perto da Praça Siqueira Campos. Parece que havia um outro(Cine Cassino) na Siqueira Campos mesmo, defronte a praça, mas não lembro bem se era um cinema ou um café.
Dos meus tempos cratenses, eram os filmes: Assim caminha a humanidade, Noviça rebelde, Dr. Jivago, etc.. - que compõem a minha modestíssima prateleira de DVDs - e ainda aqueles faroestes com suas trilhas sonoras que até hoje me embalam.
Dos meus tempos cratenses, eram os filmes: Assim caminha a humanidade, Noviça rebelde, Dr. Jivago, etc.. - que compõem a minha modestíssima prateleira de DVDs - e ainda aqueles faroestes com suas trilhas sonoras que até hoje me embalam.
Sempre digo aqui em casa que no dia que eu tirar na megasena, a minha primeira aquisição será uma casinha na Praça da Sé. Ainda que me leve toda a grana do jogo. Sonhos e mais sonhos... mas, como diz Fernando Pessoa, "a ilusão é a mãe da vida". Nada de novos bairros, condomínios chiques e outras modernidades. Eu queria mesmo era morar entre a Praça da Sé e o Colégio Santa Tereza e passar o inverno todinho comendo baião de dois com pequi. Mas tá difícil...
ML
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