segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Voto PT


Lembro que uma vez - há bastante tempo -  Joelmir Betting disse que "ninguém faz política sem meter a mão na merda". Não devia ser assim mas é isso que vemos todos os dias em todas as instâncias da política nacional. Não adianta nem citar as mazelas porque todo mundo já sabe e muita gente usufrui desse jogo imoral que não exclui o eleitor em busca de vantagens individuais.
Quando falamos partidos políticos no Brasil nunca sabemos se estamos falando de ideologia, de programa ou de gang. Mas, com todos os defeitos que já conhecemos, comprovamos, registramos e que são comuns a todos os partidos políticos no Brasil, é incontestável que ninguém fez pelos pobres o que fizeram os governos do PT. Isso é indiscutível. Todo mundo diz que vai fazer igual e melhorar mas antes ninguém fez absolutamente nada. Os mais atentos não desconhecem os efeitos dessa política daqui a pelo menos 20 anos na composição da sociedade brasileira. A não ser que haja um retrocesso demolidor dos direitos duramente conquistados.
O fato de muitas pessoas que foram beneficiadas pelos programas sociais e pelas oportunidades oferecidas se acharem, hoje, em outro patamar e por isso contra Dilma, não anula a importância do que foi feito. Apenas atesta que ao se sentirem incluídas, as pessoas adotam os mesmos modelos que as discriminaram.   Outras  variáveis entram nessa discussão que vão muito além  de um processo eleitoral. 
Se esta mudança na perspectiva de olhar para os mais pobres e abrir-lhes pequenos espaços na busca de uma melhor qualidade de vida é o que incomoda aos que nem precisam desse pouco pra viver - alguns deles sequer percebem que estão neste segmento -  comigo acontece justamente o contrário. Esta é a razão do meu voto. 
E, graças a Deus, posso escolher meus candidatos e não ter medo de anunciar publicamente.  Eu ou qualquer um, do lado em que estiver, pode faze-lo sem medo. Mas teve gente que lutou pra chegarmos a esse ponto. Ninguém pode esquecer que houve tempos não tão longínquos que as coisas não eram assim. 
ML

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