terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Nunca houve mulher como Gilda – nem como você!

No striptease mais famoso do cinema, a dançarina tira apenas uma luva.

Assim é a cena de “Gilda” em que Rita Hayworth, no auge da sensualidade, se apresenta no clube noturno.
Ao som de “Put the Blame on Mame”, ela prova que sensualidade não tem nada a ver com exposição gratuita. Consegue ser estonteantemente sexy mostrando apenas… uma mão.
O slogan do filme, “Nunca houve mulher como Gilda”, de certa forma reflete a vida amorosa da atriz: Rita casou-se cinco vezes e divorciou-se de todos os maridos.
Ela cunhou uma frase que se tornou tão famosa quanto seu primoroso striptease de uma só luva: “os homens se apaixonam por Gilda, mas acordam comigo”.

Não deixa de ser um interessante alerta para nós que, até hoje, insistimos em personagens. Não adianta fazer a femme fatale se, no dia seguinte, vamos ficar ao pé do telefone esperando ele ligar e sonhando com o casamento.
Assim como não vale a pena posar de moça casadoira se, oras bolas, suas preocupações para o momento são viajar, trabalhar e curtir você mesma. Não tem nada de errado com isso. Toda mulher é única e precisa saber ouvir a si mesma, antes das amigas, da família, da sociedade, das revistas e das novelas.
Rita aprendeu isso depois de encarnar nas telas a mulher de sensualidade incomparável, o furacão Gilda. Realmente, nunca houve mulher como Gilda. Assim como nunca haverá uma mulher como você!

Autor: Clarissa Passos

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