quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Exist e coisa mais chata que esse clima fúnebre que todo fim de ano a gente que aturar?
E tome os dez mais isso, os dez mais aquilo, o que marcou, o melhor e o pior do cinema, do rádio, da TV, da vida. O melhor livro, quem vendeu mais CDs, é uma soma de ranking com prestação de contas de juízo final. Parece que esqueceram de eleger a cueca do ano: terá sido a vermelhinha do Suplicy ou a do deputado de Brasília? Talvez Suplicy pelo inusitado. Dinheiro na cueca não é novidade na política nacional. Desordem, roubalheira e canalhice faz parte. A concorrência é tão acirrada que fica até difícil escolher o top de linha.
Noventa por cento ou mais das notícias que eu li não tiveram o menor interesse pra minha vida. O que tenho eu com a Madona namorando Jesus (sorte dela com um gato daqueles!)?
O nome do filho de Giselle, a bela, é Benjamin. Isso é importantíssimo para o futuro da humanidade.
O americano conseguiu levar o filho em vôo pago por uma estação de TV? Oh! Céus! Aguardem os próximos capítulos: livro, filme, game sobre a aventura de como o pai herói venceu, de uma tacada só, a avó, a justiça brasileira, dominou a mídia e roubou a cena.
Celebrity é celebrity.
Por enquanto, eu que sou povão, vou comendo uma torta de chocolate crocante enquanto vejo a retrospectiva da TV Globo. Colesterol para que te quiero?
E se eu ficar rica amanhã? O que eu vou fazer com tanta grana? Por mais que eu me esforce , minha lista de coisas para fazer não gasta nem dois milhões. E olhe que tem uma viagem ao redor do mundo incluída no pacote. Ah! Eu também pagaria para tirar aqueles horrorosos azulejos azuis que revestem as paredes internas da igreja de Ip. Não, eu não faria cirurgia plástica. Nem botox. Nem financiava campanha eleitoral.
Pedroooooooooooo, eu quero o meu chipppppppppp.
Definitivamente fui abduzida pelo supérfluo. Quem sabe em 2010, eu volte à nave mãe.
E o tempo não para, como diz Cazuza.

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