Dias de calor insuportável em Ipaumirim. Daqueles que não dá disposição de sair de casa. Aproveitei para descansar e participei pouco das festas mas vou fazer uma resenha rápida dos eventos que participei e do que vi no pouco que saí.
No dia 17, participei do encontro anual da Família Jorge, no salão da maçonaria. Muitos familiares, muita alegria e Maria Clara, neta de Fátima e Salete, Jorge ao quadrado, a mais nova da família que chegou para fazer a festa mais bonita. Presentes a turma jovem da família, entre eles, os dois filhos da segunda união de João Jorge que vieram passar a festa em Ipaumirim.
No dia 17, participei do encontro anual da Família Jorge, no salão da maçonaria. Muitos familiares, muita alegria e Maria Clara, neta de Fátima e Salete, Jorge ao quadrado, a mais nova da família que chegou para fazer a festa mais bonita. Presentes a turma jovem da família, entre eles, os dois filhos da segunda união de João Jorge que vieram passar a festa em Ipaumirim.
Vai um elogio especial para Kika que serviu um excelente jantar.
Também participaram da festa, o pároco Padre Lindomar, Luiz Neto, Jaqueline, Davi e Diego, este foi a primeira vez que esteve em Ip.
Com um repertório eclético, a festa varou a noite.
No dia 18, foi o VII ENCONTRO DE FILHOS E AMIGOS DE IPAUMIRIM. Entre todos os encontros, foi o que a praça esteve mais arrumada e o serviço mais organizado. A banda Arquivo, muito fraquinha, com aquele repertório cansado dos anos 60. Não sei por que sempre se seleciona o pior dos anos 60 para tocar nas festas. Aquele Iê-iê-iê repetitivo e irritante que não sai do lugar. Sou suspeita para fazer uma avaliação de anos 60 porque, sinceramente, detesto mas a meninada achou brega e parece que os outros acharam cansativo porque ficou quase todo mundo sentado. Só animou mesmo quando chegou o conjunto de Cajazeiras tocando forró e carnaval.
Muito bonito o DVD apresentado com imagens das festas anteriores. Produzido por Cleidinha, seria interessante que quem quisesse comprá-lo pedisse aos parentes para entrar em contato com ela, adquirir e remeter.
A festa teve menos gente que o ano passado mas acredito que não foi por conta do apelo “anos 60” até porque muita gente adora esse ritmo. A bem da verdade, para ouvir no máximo uma hora mas uma festa inteira é de matar. Eu acredito que algumas coisas, entre outras, precisam ser consideradas:
1. O fato do dia 20 cair no meio da semana e a festa no domingo. Só quem está literalmente de férias pode esperar. Os demais que estão em ritmo normal de trabalho, precisam voltar.
2. As noticias desabonadoras sobre a cidade publicadas nos jornais - nos últimos tempos - sempre deixam sobressaltos e muita gente fica apreensiva.
3. O modelo da festa me parece esgotado. Tanto da produção quanto da publicidade. Muito amador, pouco profissionalizado. Dá muito trabalho e pouca repercussão. O encontro está consolidado mas agora precisa repaginá-lo, buscar outras estratégias, idéias mais criativas. Ser menos paroquial e mais abrangente. A fórmula de captação de recursos é antiquada, estressante e não permite um planejamento mais ousado. Uma festa grande demanda uma produção profissional, uma boa assessoria de comunicação para ocupar espaços na mídia, grana pra publicidade, bons patrocinadores. O convite foi o mesmo do ano passado, só mudaram as informações. Tem que dar uma reviravolta nisso aí porque do jeito que está não dá pra ficar.
No dia 19 foi a entrega dos diplomas da ACRI na Câmara dos Vereadores. Uma boa seleção de homenageados. Eu não estive presente porque o calor do local é desumano mas ouvi comentários que foi um evento bonito a despeito de um cerimonial um pouco atrapalhado que sacrificou a platéia à temperatura do ambiente. Pena que Zezinho Evangelista não esteve presente por motivos familiares.
No dia 20, a igreja estava lotada na missa da manhã. A pedra também teve muitos romeiros mas, como sempre, é um movimento distante do centro da cidade.
No dia 19 foi a entrega dos diplomas da ACRI na Câmara dos Vereadores. Uma boa seleção de homenageados. Eu não estive presente porque o calor do local é desumano mas ouvi comentários que foi um evento bonito a despeito de um cerimonial um pouco atrapalhado que sacrificou a platéia à temperatura do ambiente. Pena que Zezinho Evangelista não esteve presente por motivos familiares.
No dia 20, a igreja estava lotada na missa da manhã. A pedra também teve muitos romeiros mas, como sempre, é um movimento distante do centro da cidade.
Como sempre, também, a desorganização na entrada do arco é de enlouquecer. Pouco espaço compartilhado por um parque sem a menor segurança, camelôs espalhados, romeiros atravessando o pouco espaço que lhe resta. No popular, “o furdunço” de sempre. A via sacra foi pintada mas algumas estações já tinham sido outra vez danificadas. Isso faz parte da falta de respeito com tudo que é coletivo e da inconseqüência dos incivilizados de plantão. Não adianta reclamar de autoridade quando o povo não cuida do que é seu. O caminho da pedra está cada dia mais estreito à medida que aumenta a romaria. A estrada, ainda não calçada, estava boa até aquelas casas que ficam bem perto da subida. Daí pra frente, tinha um trecho muito ruim. Fui de carro até lá e vi que poderia estar melhor. A estrada velha não sei como estava porque não andei por lá. De uma maneira geral, é preciso pensar e fazer algo pela Pedra e pelas suas vias de acesso.
A procissão estava muito organizada e muito bonita. Fazia tempo que a procissão não era tão linda. Gostei particularmente da participação da juventude da maçonaria.
Houve show na Blitz, mas não sei quais as bandas.
Vi um panfleto distribuído na praça sobre a revitalização do carnaval de Ipaumirim. Boa idéia. Já tivemos um excelente carnaval. Com essa moda de bandas que tocam tudo a mesma coisa, bem que Ip poderia inovar e revitalizar um carnaval com pelo menos uma prévia de orquestra. Aliás, orquestra está na moda. Custa um pouco mais mas quem gosta de qualidade e quer sair da vulgaridade do pornobrega e do repertório repetitivo das bandas é uma alternativa excelente.
Uma coisa que parece insolúvel em Ip é a barulheira dos carros de som. Os decibéis estouram os tímpanos e o repertório é sofrível. Ficam disputando uns com os outros numa guerra de volume insuportável. Não sei por que ninguém disciplina o som nos carros em via pública. É o DETRAN? É o prefeito? É o juiz? Ou é assim sem dono mesmo, na base de quem tem o som mais potente e o repertório mais desqualificado? Aquela Praça São Sebastião é o principal reduto do barulho.
Outra coisa terrível e desrespeitosa é o estacionamento de motos e bicicletas em cima das calçadas. O pedestre vai pra o asfalto e as motos e bicicletas ocupam as calçadas. Às vezes, os carros também. Além de ser uma inversão de prioridades, depõe contra a ordem da cidade e a educação do seu povo.
Observamos a presença de muita gente que há tempos não vinha a Ipaumirim, como Naninha e Zefinha Maciel. Vi gente de Brasília, Amazonas, São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, entre outros, que não lembro agora.
Vou ficando por aqui que já é bem tarde. A partir de amanhã, vou criar uma série que sairá sempre aos domingos e faz parte do nosso Domingo Memorioso.
Outra coisa terrível e desrespeitosa é o estacionamento de motos e bicicletas em cima das calçadas. O pedestre vai pra o asfalto e as motos e bicicletas ocupam as calçadas. Às vezes, os carros também. Além de ser uma inversão de prioridades, depõe contra a ordem da cidade e a educação do seu povo.
Observamos a presença de muita gente que há tempos não vinha a Ipaumirim, como Naninha e Zefinha Maciel. Vi gente de Brasília, Amazonas, São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, entre outros, que não lembro agora.
Vou ficando por aqui que já é bem tarde. A partir de amanhã, vou criar uma série que sairá sempre aos domingos e faz parte do nosso Domingo Memorioso.
ML
Recife