terça-feira, 11 de março de 2014

«Vozes de fé, tornar visíveis as mulheres invisíveis»

 Vaticano: Dia Internacional da Mulher assinalado com conferência

Iniciativa intitula-se «Vozes de fé, tornar visíveis as mulheres invisíveis»

Cidade do Vaticano, 08 mar 2014 (Ecclesia) – A Fundação de beneficência Götz Fidel (FGF) promove hoje, Dia Internacional da Mulher, uma iniciativa intitulada ‘Vozes de fé, tornar visíveis as mulheres invisíveis’.
A iniciativa que vai decorrer no Vaticano inspira-se na “aspiração do Papa Francisco de que as mulheres tenham uma presença mais ampla e importante na Igreja”, refere a Rádio Vaticano.
Durante a tarde deste sábado, 10 mulheres de vários países vão dar o seu testemunho “contando as suas histórias de vida e de fé”, entre elas vai estar a irmã missionária Azezet Kidane, eritreia comboniana, que vai falar da sua experiência com as mulheres refugiadas na Palestina.
Presentes também vão estar Jocelyne Khoueiry, libanesa, fundadora do movimento leigo “La Libanaise – Femme du 31 Mai”, recém-nomeada membro do Pontifício Conselho para os Leigos, a religiosa Ifediba Caritas Chinwem, que assiste os mais pobres na ilha nigeriana Igbedo e Sabrina Moranti, bailarina e coreógrafa com 9 filhos, que é catequista em Roma.
Giovanna Abbiati, promotora do evento, explica em declarações à Rádio Vaticano que “estas mulheres foram escolhidas porque não aparecem nos jornais e são invisíveis nos media em geral, mas nas suas comunidades são verdadeiros agentes de transformação. Podem ser exemplos do que sabem fazer e naturalmente da força da fé, que lhes permite persistir nas suas atividades em lugares onde é realmente difícil viver e levar o Evangelho às pessoas”.
O encontro, que se inicia às 13h00 vai ser transmitido em direto na página da internet “voicesofaith.org”.
O Papa abordou o papel das mulheres na Igreja durante a entrevista que concedeu ao jornal italino ‘Corriere della Sera’, sublinhando que estas “podem e devem estar mais presentes  nos lugares de decisão”.
Francisco observou, no entanto, que isso não basta e que é necessário “pensar que a Igreja tem o artigo feminino”.
“O aprofundamento teológico está em curso, o cardeal Rylko, com o Conselho Pontifício dos Leigos, trabalha nesta direção com muitas mulheres, peritas em várias matérias”, adiantou.
Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?&id=99358

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