quarta-feira, 27 de março de 2013

Da democracia no amor




Hoje, um sabadão ensolarado, esse blogueiro, "especialista em nada" - vai fazer comentários, sobre a "infidelidade conjugal" das celebridades do mundo político brasileiro, só para relembrar um pouco da "hipocrisia da imprensa", no modo de tratar assuntos que envolvam a vida privada das pessoas, como se fosse motivos para "um golpe de estado" trombeteando uma moral, que não é artigo de primeira qualidade na cultura brasileira de modo geral, tão pouco da própria imprensa nacional, salvo as raras exceções de sempre.
Hoje, o jornal Folha de S. Paulo, escancarou o assunto da relação "extra-conjugal" do ex-presidente Lula, não fez chamada de primeira página, para passar a impressão de que "respeita" sua vida privada, porém no caso da infidelidade conjugal de FHC com a jornalista da Globo, Mirian Dutra, a Folha foi o jornal brasileiro, que mais blindou o então presidente, e a Globo, por razões óbvias e ideológicas, também poupou FHC, pois a funcionária da casa, era cacho do pupilo e mandatário máximo da nação e havia interesses em jogo (a conta veio em anúncios institucionais naquela emissora). 


O então senador por São Paulo e depois presidente da República Fernando Henrique Cardoso, PSDB, manteve um romance secreto com a jornalista da Rede Globo, Mirian Dutra.  Durante esse relacionamento extra-conjugal nasceu Tomás Dutra Schmidt, cuja gestação foi devidamente ocultada e filiação reconhecida apenas em 2009 - leia aqui. Quem deu detalhes, foi o ex-global Eliakim Araújo em seu site, (cuja matéria foi deletada) no site Direto da Redação -  http://www.blogger.com/www.diretodaredacao.com.
Foi aí então, que a Folha de S. Paulo, que "blindou FHC", por mais de 10 anos, teve que publicar matéria (25/06/2011) - dando conta que Tomás Dutra Schmidt, não era filho de Fernando Henrique com a jornalista Mirian Dutra, mesmo assim com um título que tirava a "grandeza do fato jornalístico" - (uma verdadeira bomba), o jornal publicou assim matéria: "Filho de repórter da Globo não é de FHC, revela DNA" - leia aqui - ou seja, o ex-presidente, foi traído duas vezes - e emenda, ficou pior que o soneto - e o jornal "amaciou de novo".

Petistas esbravejavam nas redes sociais, todos os dias, uma posição da imprensa em geral, sobre o assunto (FHC), uma vez que a postura não foi essa em 1989, quando Leopoldo Collor, irmão do então candidato Fernando Collor, que era opositor de Lula, na disputa pela presidência da República, apresentou Mirian Cordeiro, ex namorada de Lula, com quem teve a filha Lurian, fruto de um namoro passageiro.  Embora Lula tivesse assumido a filha legítima, registrado dando seu sobrenome, e em sua ficha como Deputado Federal (na época), constasse o nome de Lurian como filha legítima, nada disso pesou, no sentido de barrar a sanha "moralista", que a imprensa propagou, e ali, foi a derrocada de Lula, que perdeu aquela eleição, para Collor.

O jornalista Ricardo Kotscho, em seu blog Balaio ontem, escreveu uma matéria prá lá de esclarecedora sobre o assunto, com o título: "A hora da verdade para Lula e o PT" - leia aqui - e com muito propriedade, o que só aumenta minha admiração por ele, assim escreveu:  "É preciso ter a grandeza de vir a público para tratar francamente tanto do caso do mensalão como do esquema de corrupção denunciado pela Operação Porto Seguro, a partir do escritório da Presidência da República em São Paulo, pois não podemos eternamente apenas culpar os adversários pelos males que nos afligem. Isso não resolve."



Casos de infidelidade conjugal de políticos  *(e a hipocrisia geral)
Não é apenas por infidelidade partidária que os políticos ganham destaque nos noticiários do Brasil e do mundo. Muitos deles estamparam os jornais por causa de traição conjugal. E como mulher traída dificilmente consegue guardar a mágoa da traição, muitas delas resolvem soltar a língua e espalhar para todos os cantos o que sabem para prejudicar o garanhão. Nos últimos anos, casos de políticos que resolveram pular a cerca e acabaram sendo prejudicados pelas esposas ganharam destaque na mídia brasileira e internacional.





Por isso, políticos que têm telhado de vidro devem pensar duas vezes antes de manter um caso extraconjugal (ou contar para ela segredos que podem prejudicá-lo no futuro) para evitar qualquer tipo de constrangimento. O mais recente dele foi o relacionamento extra-conjugal que o senador Renan Calheiros teve com a jornalista Mônica Veloso. Após o escândalo, ela posou nua para uma revista masculina e o ex-presidente do Senado perdeu o cargo após ser acusado de usar um lobista para pagar as despesas da amante.
Quem também dormia com o inimigo e não sabia era o ex-prefeito de São Paulo, Celso Pitta. Após descobrir que estava sendo traída pela secretária do marido, Nicéa Pitta soltou o verbo e contou tudo o que sabia sobre o esquema de corrupção que envolvia o político na prefeitura paulista. Pitta acabou sendo afastado do cargo e conseguiu, em uma separação litigiosa, fugir do veneno da mulher traída.
Outro caso que agitou o mercado da fofoca e movimentou o cenário político paulista foi a ameaça da ex-mulher do então deputado Valdemar Costa Neto.  Maria Cristina Mendes Caldeira fez um maior estardalhaço nas eleições para a prefeitura do município de Mogi após dizer que tinha gravações comprometedoras contra o ex-marido.



Além de tantos casos extraconjugais, é impossível não citar o suposto romance que o ex-presidente Fernando Collor de Melo mantinha com a cunhada, Teresa Collor, uma morena que estampou as páginas de jornais e revista, e fez com que o marido, Pedro Collor, contasse o esquema de corrupção que terminou no primeiro impeachment da história brasileira.



Mas não são apenas as mulheres que se armam para se vingar do marido traído. Em 2002, o falecido senador Antônio Carlos Magalhães, resolveu grampear os telefones da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para bisbilhotar o casal Plácido Faria e Adriana Barreto.
Suspeito de manter um relacionamento com Adriana e ser abandonado por ela, ACM vestiu a armadura de marido traído e passou a escutar todas as ligações do algoz. Além disso, na época, pesava sobre o ex-senador a acusação de acompanhar diuturnamente os passos da amada. ACM não poupou nem a família de Plácido, que também teve os telefones grampeados.
Fazendo uma pesquisa mais minuciosa, é possível encontrar ainda um escândalo que derrubou o ministro da Justiça Bernardo Cabral. Na época, a ministra Zélia Cardoso de Melo, que ficou conhecida como a ministra que confiscou a poupança dos brasileiros, também estampou os noticiários após ser divulgado o relacionamento que mantinha com o todo poderoso da Justiça.
Na época, a imprensa já desconfiava do caso e o relacionamento, que era mantido às escondidas, ganhou notoriedade após uma tórrida dança entre Zélia e Bernardo, ao som de 'Besame Mucho', que durou 15 minutos durante o aniversário da ministra.


Outro escândalo, dessa vez de proporções internacionais, aconteceu dentro dos salões da Casa Branca. O então presidente norte-americano Bill Clinton se encontrava com a estagiária Monica Monica Lewinsky. A mulher, Hillary Clinton, na época foi condenada pelas feministas de plantão após perdoar a traição do marido.
Recentemente o governador de Nova Iorque, Eliot Spitzer, renunciou ao cargo após ter sido deletado pela cafetina capixaba Andréia Schwartz, acusado de envolvimento em uma rede de prostituição comandada pela capixaba. Andréia continua detida nos Estados Unidos e a chegada dela ao Brasil é aguardada por toda a imprensa nacional.
Governantes que amaram demais
Dom Pedro I - Mulherengo, suspirava pela voluntariosa marquesa de Santos, mãe de quatro de seus filhos. Já Pedro II fez sofrer a sofisticada condessa de Barral, mestra de suas filhas Isabel e Leopoldina Augusta.
Washington Luís levou um tiro da amante italiana Elvira Vishi Maurich em 1928, no Copacabana Palace. Ela se matou dias depois.
Getúlio Vargas deu a Virgínia Lane, atriz do teatro de revista, o título de vedete do Brasil. Ela dizia que a barriguinha dele atrapalhava, mas que tudo se resolvia na horizontal.
Juscelino Kubitscheck - Entre muitas, a mulher que o marcou foi Maria Lúcia, casada com o deputado José Pedroso. JK disse em seu diário nunca ter amado alguém como a amou. O caso durou 18 anos, até a morte dele.
João Goulart viveu uma paixão pela vedete Angelita Martinez. Ela o trocou pelo craque de futebol Mané Garrincha.
João Figueiredo teria um filho, David, com Edine Corrêa. A amante deu à luz aos 15 anos.
Tancredo Neves teria se aventurado com Maria Cecília Serran, dona da Confeitaria Colombo, no Rio, e mantido uma cobertura em Copacabana para encontro de políticos… e de beldades.
Fernando Collor teve Fernando James fora de casa, enquanto era prefeito de Maceió e casado com Lilibeth Monteiro de Carvalho. Dizem tembém que dirigiu gracejos à cunhada Thereza, casada com o irmão caçula, Pedro Collor.
Fonte: http://bogdopaulinho.blogspot.com.br/2012/12/a-infidelidade-conjugal-de-lula-e.html

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