quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Lembrando de Alberto Moura


 Alberto Moura
 
Uma vez, seu Alberto me contou um episódio que aconteceu em Cedro e que eu lembrava só um pedacinho do final do verso. Virei mundos e fundos buscando por esse pedacinho recuperar o verso e o contexto onde ele se insere. 
Acabei encontrando num artigo de Barros Alves publicado em http://www.oestadoce.com.br/noticia/mocas-da-vaca-braba na página de Opinião. O texto chama-se As moças de vaca brava onde o autor conta uma anedota publicada por Padre Antonio Vieira, nascido em Várzea Alegre, no seu livro Sertão Brabo.
Transcrevo para vocês um recorte de texto do artigo com o verso que procurei durante muito tempo.

(...) em Cedro, município do centro-sul do Ceará, existe uma localidade chamada Vaca Brava, mesmo nome do rio que banha a cidade. Certa feita, um morador do lugar convidou uma dupla de cantadores para realizar uma cantoria na residência dele. Simultaneamente, um vizinho inventou de fazer um forró. À noitinha tome verso e viola e nada de ninguém aparecer para ouvir os cantadores. Todo mundo passava para ir balançar o esqueleto no “samba” do vizinho. Então, um dos cantadores, já amuado com a situação, resolveu provocar:

As moças da Vaca Braba
São todas doidas por dança,
Se abufelam com os rapazes
Juntando pança com pança,
Nunca vi uma vaca braba
Ter tanta garrota mansa.

Fonte:  http://www.oestadoce.com.br/noticia/mocas-da-vaca-braba

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