
Alberto Moura
Uma vez, seu Alberto me contou um episódio que aconteceu em Cedro e que eu lembrava só um pedacinho do final do verso. Virei mundos e fundos buscando por esse pedacinho recuperar o verso e o contexto onde ele se insere.
Acabei encontrando num artigo de Barros Alves publicado em http://www.oestadoce.com.br/noticia/mocas-da-vaca-braba na página de Opinião. O texto chama-se As moças de vaca brava onde o autor conta uma anedota publicada por Padre Antonio Vieira, nascido em Várzea Alegre, no seu livro Sertão Brabo.
Transcrevo para vocês um recorte de texto do artigo com o verso que procurei durante muito tempo.
(...) em
Cedro, município do centro-sul do Ceará, existe uma localidade chamada
Vaca Brava, mesmo nome do rio que banha a cidade. Certa feita, um
morador do lugar convidou uma dupla de cantadores para realizar uma
cantoria na residência dele. Simultaneamente, um vizinho inventou de
fazer um forró. À noitinha tome verso e viola e nada de ninguém aparecer
para ouvir os cantadores. Todo mundo passava para ir balançar o
esqueleto no “samba” do vizinho. Então, um dos cantadores, já amuado com
a situação, resolveu provocar:
As moças da Vaca Braba
São todas doidas por dança,
Se abufelam com os rapazes
Juntando pança com pança,
Nunca vi uma vaca braba
Ter tanta garrota mansa.
Fonte: http://www.oestadoce.com.br/noticia/mocas-da-vaca-braba
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