terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A baixaria na política

Por Cairo Arruda (membro da ACI)
Fiz política numa cidade do interior do Ceará, durante vinte anos, mas sempre condenei  a baixaria, também chamada de politicagem, por considerá-la uma das ofensas à democracia.

A classe política brasileira ainda deixa muito a desejar, em matéria de politização.

Os exemplos disso estão aí.

O mais recente , foram os ataques descabidos, partidos de uma ala radical do PT, sem o apoio da cúpula do Partido, diga-se de passagem, contra o pretenso candidato à Presidência da República, nas próximas eleições, o Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, chamando-o de playboy mimado, que, em resposta, foi categórico, ao afirmar: Enquanto os cães ladram, a nossa caravana passa.

Considero essa ofensa, uma demonstração de que o ofendido está provocando algum tipo de medo aos afrontadores.

A campanha eleitoral deve se manter em alto nível, movida de propostas e ideias, pois o eleitor, em sua maioria, não apoia mais a baixaria. Os dirigentes do PT sabem disso, e devem controlar os impulsos e as paixões dos seus adeptos, seja através da mídia ou redes sociais.

No meu entender, o triunfo pelo ocorrido, ficou com o atingido pelas  ofensas de quem não sabe respeitar os adversários.

Aqueles que atacam  descabidamente  os contendores, é porque não dispõem de argumento convincente para a prática de uma política de alto nível, de respeito aos que disputam  com eles a CONTENDA ELEITORAL.

Infelizmente, a cada eleição, o nosso  grau de politização  está decaindo, em virtude da falta de cultura política  de boa parte dos nossos políticos.

E, enquanto não contamos com uma educação à altura das nossas necessidades, não avançaremos  politicamente, pois uma coisa depende da outra.

A nossa esperança está nos jovens. Deles é que podem partir as grandes transformações  reclamadas pela nossa sociedade.

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