quinta-feira, 8 de julho de 2010

8 de julho - Dia do padeiro


Dia 08 de julho é dia de Santa Isabel, padroeira dos panificadores. Por isso, neste dia é comemorado também o Dia do Panificador, o velho padeiro. O pão hoje está até crucificado como vilão de uma vida sadia nestes tempos modernos de comida abundante. É a primeira coisa recomendada para ser cortada do cardápio dos que precisam perder peso.

Mas nem sempre foi assim, quem não adora um pãozinho quente com manteiga recém saído do forno? As minhas lembranças como cajazeirense me remetem à padaria de Zeca cantada pelo professor José Antonio de Albuquerque: “Que pena, a padaria de Zeca, na esquina da Padre Manoel Mariano, ... onde as famílias desta terra compravam o pão de cada dia, já não existe mais...”, do “seu Saora” o primeiro marqueteiro do ramo na cidade do Padre Rolim, quando saía com o balaio carregado de pães na cabeça, pela cidade, gritando:

“Chegou, chegou. Olha o pãozão de arouba está se acabando. Quem é que não tem prazer num pão desses?”
“É o jacaré de coco. Olha a bola de ouro: preparada com queijo, coco e doce de goiaba É ouro até na cor, gente!”
Pão doce que me deixava com água na boca só de ouvir falar. Das velhas gangorras (máquinas rudimentares) para as atuais e modernas panificadoras com a primeira automatizada graças à visão de Francisco Pereira - um dos sócios-fundadores da IMACA (Indústria de Massas Alimentícias de Cajazeiras).

Fonte: http://fnorronha.blogspot.com/
Claudiomar Rolim indica: A trajetória da panificação em Cajazeiras, texto de Severino Cabral Filho. Muito interessante, você pode consultá-lo em: http://cmatiasrolim.blogspot.com/2010/07/trajetoria-da-panificacao-em-cajazeiras.html

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei. O pão é de todos nos.
Moro no Piaui aqui se chama pão massa grossa.
Eliezer Bezerra