Lembro-me deste dia, eu tinha 13 anos, o bar de meu pai estava lotado e
eu corria de um lado para o outro, para atender os fregueses que
comemoravam aquele fato. De repente faltou energia e pai não sabia onde
estava os candeeiros feitos de lata de óleo "Solevante". Corri para
dentro do balcão e liguei uma rede elétrica clandestina com vários
"foquites" espalhados pelo teto, que eu tinha feito com fios bem
fininhos na bateria do radio PHILCO, a luz resplandeceu. Meu pai pensava
que a energia tinha voltado e só descobriu que era mais uma das minhas
"arte" quando os foliões aplaudiram e começaram a parabeniza-lo pela
engenhosidade do filho.
Na primeira oportunidade que ele passou por perto de mim, disse: - é você que descarrega a minha bateria, não é? - depois nós acerta! Zezim.
Na primeira oportunidade que ele passou por perto de mim, disse: - é você que descarrega a minha bateria, não é? - depois nós acerta! Zezim.
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