quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Um doce olhar

Vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim 2010, o filme turco "Um Doce Olhar", que estreia em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Salvador, é a terceira e última parte de uma trilogia assinada pelo diretor Semih Kapanoglu.

O título original do filme, "Bal", quer dizer "Mel". Os outros dois longas são "Yumurta" ("Ovo"), de 2007, e "Sut", ("Leite"), de 2008 -- ambos inéditos em circuito comercial no Brasil, mas exibidos em festivais, como a Mostra Internacional de São Paulo.

Cada um dos filmes retrata uma fase na vida de um mesmo personagem, Yusuf, o que não quer dizer que sejam, necessariamente, a mesma pessoa.

Em "Ovo" ele é um homem maduro, um poeta de pouco sucesso, dono de um sebo que volta à cidade natal para o funeral de sua mãe. Em "Leite", está no final da adolescência, não consegue entrar numa universidade, sonha em escrever poesias, e não é aceito no serviço militar.

Cada filme pode ser visto de forma independente, pois se encerra em si mesmo. Mas, obviamente, a trilogia completa, um retrato às avessas de um homem, da maturidade à infância, traz mais camadas de compreensão sobre o personagem.

Em "Um Doce Olhar", o pequeno Yusuf, de 6 anos, mora numa província cercada de montanhas no norte da Turquia. O pai, Yakup (Erdal Besikcioglu), é apicultor, e a mãe, Zehra (Tulin Ozen), plantadora de chá.

SÃO PAULO (Reuters)

Fonte:http://omundocomoelee.blogspot.com/

Esse fim de semana vou desertar das chateações nossas de todos os dias. Levo alguns filmes para ver depois que a algazarra da meninada der uma pausa. Ou seja, quando o bando sair para a Festa da Estação. Vou levar crochê, filmes e cobertor. Dar uma remexida nas minhas plantinhas que devem estar feinhas de falta de afeto e cuidado. Botar terra nova, aguar meu pequenino jardim. Como andarão minhas orquídeas silvestres, papoulas, bouganvilles, lanternas chinesas, jasmins e um irrequieto rabo de gato que resiste a tudo. Pitanga, acerola, laranja e palmeira. Parece que falo de uma roça mas é só um pedacinho de jardim. Ainda tenho um ficus benjamin e duas mudas de ipê amarelo. Acho que só plantando na minha imaginação porque o jardim não tem mais espaço.
Amanhã vou ao trabalho. De lá, ao centrão garimpar algumas coisas. O centrão vale por mil sessões de descarrego. Depois, vou buscar o filme que pedi na Livraria Cultura e deve ter chegado hoje. Chama-se O edifício yacoubien, é um filme egípcio. Vi um texto sobre ele e pirei. É esse! Vou atrás. Será que vou gostar? Nem sei, a vida me entra pelos sentidos e, de repente, foi amor à primeira vista e, como tal, inevitavelmente sujeito às surpresas. Espero que boas. Aproveito e vejo se e quando vai sair o dvd desse filme turco. Não sou cinéfila, não entendo p. nenhuma de cinema mas os títulos e a música me inspiram.
Buenas noches.

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