Continuando a publicação do caderno especial do JC- Recife
Um negro é um branco muito rico
O antropólogo norte-americano Marvin Harris estava intrigado. Afinal qual era exatamente a cor de uma pessoa acastanhada? Ou alviescura, amarelada, alvirrosada? Passava os olhos pela lista divulgada nos anos 70 pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnud), na qual os entrevistados declaravam a própria cor. Eram incríveis: alvarenta; alvarinta; alvinha; amarela; amarelo-queimada; amarelosa; amorenada; avermelhada; azul; baiana; bem-branca; avermelhada; branco-melada; branco-morena; branco-pálida; branco-queimada; branco-sardenta; branco-suja; branquinha; bronze. Estava estudando uma população no interior da Bahia. Ali, lançou uma questão que até hoje reverbera em solo nacional: who are white? (quem é branco?).
Para conseguir a resposta, teve que se investir de uma percepção refinada e um olho descondicionado – ajudava o fato de não ter nascido na terra dos múltiplos coloridos. A quantidade de declarações sobre a cor da pele mostrava que, mesmo em um Estado com alto índice de negros e mulatos como a Bahia, a população simplesmente não conseguia se dizer “branca” ou “negra”. Harris foi seguindo a trilha dessa multiplicidade de tons e percebeu que a cor estava claramente atrelada ao sucesso social de seu dono. Chegou a uma conclusão surpreendente, formulando assim um instigante esquema. Ele nos diz: um negro é um branco muito pobre; um mulato muito pobre; um mulato pobre; um negro muito pobre; um negro pobre; um negro medianamente rico. Já um branco é: um branco muito rico; um branco medianamente rico; um branco pobre; um mulato muito rico; um mulato medianamente rico; um negro muito rico.
É, sem dúvida, uma forma mais eficaz para lidar com a questão racial no País: ela não se localiza apenas no fenótipo, na aparência, mas perpassa também pela classe social do indivíduo. Significa dizer que o racismo no Brasil manifesta-se pelo branqueamento daqueles que agregam diferentes status e, ao contrário, o enegrecimento ou empardecimento daqueles sem prestígio social. Os psicólogos Marcus Eugênio Lima (Universidade Federal da Bahia) e Jorge Vala (Universidade de Lisboa) se muniram da análise de Harris para tentar decifrar essa rede complexa – e, por isso, nem sempre muito visível no trato cotidiano. “Estamos diante de um racismo camaleônico, que utiliza o notável caleidoscópio de cores que compõem a sociedade brasileira para construir um tipo de representação social que associa o fracasso à cor negra e o sucesso à cor branca. Essa forma brasileira de racismo pode fazer mudar subjetivamente a cor de um indivíduo a fim de manter intactas as crenças coletivas e as atitudes negativas associadas à categoria de pertença desse indivíduo.”
A cor também está veiculada àquilo que é associado ao que é negativo (preto) ou positivo (branco). A pesquisa empreendida pelo sociólogo Sérgio Adorno a partir dos boletins de ocorrências de crimes violentos em São Paulo durante os anos 90 traz uma assustadora conclusão: se o réu era inocentado pelas evidências, tornava-se “branco” nos registros. Já aqueles cujas evidências apontavam para a culpa eram descritos, mesmo tendo a pele clara, como “morenos” ou “negros”. Mas foi o vice-presidente do Instituto Cidadania Democrática (ICD/SP), Silvio Luiz de Almeida, quem conseguiu responder mais sucintamente à pergunta do assombrado Marvin Harris. Ao estudar o acesso à universidade e a emancipação dos afro-brasileiros, ele afirma: ser “branco”, no Brasil, não se refere apenas à cor da pele, mas a todo um conjunto de atitudes e de privilégios políticos e econômicos que nossa sociedade atribui aos que possuem uma aparência branca. E essa aparência, como sabemos, pode ser construída de diversas maneiras, seja através do sucesso econômico, político, cultural. A falta de privilégios, por sua vez, confere simbólicos pigmentos, uma melanina brasileiríssima.
É por isso que são quase negros brancos como Maria José, que vive no quilombo do Castainho, em Garanhuns; o menino louro Esdras Gomes, morador dos alagados da Camboa, em Serrambi, aonde chegavam os navios repletos de escravos; as irmãs Jéssica e Gislaine, que moram à beira de um esgoto na Vila Massangana, a poucos metros do engenho onde Joaquim Nabuco viveu até os 8 anos de idade. São quase negros também a ex-prostituta e traficante Luciana, assim como o ex-presidiário Tomás, rapaz de olhos verdes que possui o mesmo nome do primeiro réu defendido por Nabuco. O Tomás de ontem era um negro fugitivo. O Tomás de hoje, um quase negro que tenta uma vaga no mercado de trabalho. Alguns deles passaram fome, outros pela falta de lugar para morar, pelo drama do abuso sexual. São desempoderados de pele alva, vivenciam uma existência de alto risco que os aproxima da maioria daqueles que passam pelo mesmo diário sufoco, os negros.
Há entanto, apesar do “enegrecimento social”, um capital com o qual todos estes claros podem contar e que os diferencia substancialmente dos pretos pobres: a brancura da própria pele. Mesmo sofrendo as dificuldades da falta de emprego, renda, moradia e saúde, eles conseguem, na rua, a olho nu, diferenciar-se positivamente. Aproximam-se, visualmente, da maioria daqueles que compõem as fatias economicamente mais privilegiadas do País, vide o ótimo trabalho do economista Marcelo Paixão, que criou para a Organização das Nações Unidas, em 2005, um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) com recorte racial para mostrar a brutal diferença de existências no País. Se apenas o IDH dos brancos fosse levado em consideração, o Brasil ocuparia a 44ª posição entre os 174 países listados pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Se apenas o IDH dos negros fosse listado, o Brasil iria parar no 105º lugar. São 61 posições de diferença.
Assim, estes brancos são donos da cor, mas não da realidade, da elite econômica do País. Por isso, quase negros. Quase porque, no cotidiano, têm menos chances de, por exemplo, serem abordados pela polícia. “Baculejo” em branco, mesmo pobre, é mais difícil. Eles são mais “raros” neste estrato: dos 22 milhões de brasileiros que vivem abaixo da linha da pobreza, 70% são negros. Na entrevista para conseguir emprego, são eles os mais cotados para dar conta do item “boa aparência”, um dos filtros que mantêm a população negra afastada dos postos de trabalho. “Quando as pessoas olham uma criança branca pedindo na rua, comovem-se com mais facilidade, chama atenção, ‘olha, coitado, tão bonitinho, tem os olhos azuis’. Porque aquele não é o lugar para aquela criança, aquele é o lugar para o negro, é sempre ele que aparece nesta situação”, diz a professora Eliane Veras, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O capital da cor, única riqueza dos brancos pobres, também foi observado pelo antropólogo Kabengele Munanga, professor do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Ao defender o sistema de cotas nas universidades brasileiras, ele afirma: não há como tratar, falando de políticas públicas numa cultura e sociedade racista, igualmente os negros pobres e os brancos pobres, já que os primeiros são discriminados duas vezes, pela cor e pela condição socioeconômica, enquanto os últimos são discriminados uma única vez. Aqui, ressalta, não é possível acreditar em democracia racial: é preciso tratar tais grupos como profundamente desiguais (de acordo com o Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007/2008, 4.027,710 brancos cursavam até 2006 o nível superior no Brasil, enquanto apenas 1.757,336 pretos e pardos acessaram o mesmo nível).
Enquanto a alvura pode livrar estes quase negros de alguns constrangimentos, a pobreza os mantém distintos, como aponta o cientista político Gustavo Venturi, da Fundação Perseu Abramo. Segundo ele, os pobres não negros não deixam de ser discriminados como pobres. E essa discriminação é provocada pelo próprio contexto social no qual, cada vez mais, o poder é traduzido na aquisição de bens materiais. “Essa experiência advém de um enraizamento cultural profundo de valores derivados de uma estrutura de classes historicamente muito desigual, valores que se expressam no menosprezo do trabalho braçal, que antes cabia aos escravos e depois se sustentou na abundância de mão de obra barata, desqualificada pela falta de oportunidade de estudo e de formação profissional. A discriminação contra pobres no Brasil alimenta-se também da exacerbação dos valores consumistas da nossa sociedade, que sobrevaloriza a aparência, traduzida em vestuário e adereços considerados símbolos de beleza e de sucesso. Em que pese a melhoria da distribuição de renda nos últimos anos, é evidente que essa lógica segue expondo milhões de brasileiros à discriminação social pelo simples fato de serem pobres.”
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SERVIÇO
Fontes: Atlas Racial Brasileiro (2004); Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil (2005): racismo, pobreza e violência (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento/Pnud/ONU); Políticas de ação afirmativa em benefício da população negra no Brasil: um ponto de vista em defesa de cotas (Kabengele Munanga/USP); Normas sociais e racismo: efeitos do individualismo meritocrático e do igualitarismo na infra-humanização dos negros (Marcos Oliveira Lima e Jorge Vala); Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil 2007/2008 (Laeser/UFRJ)
Sorria, você está no mundo da pele clara
Os negros deixarão de existir no Brasil daqui a menos de dois anos. O desaparecimento da cor no País está previsto para 2012. Também haverá a drástica redução de mestiços, que serão apenas 3% da população. Seremos uma enorme nação de brancos. A previsão não é nova: ela foi apresentada em 1929 pelo respeitado antropólogo Roquette-Pinto durante o Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia, no Rio. Outro intelectual de renome, João Batista Lacerda, diretor do Museu Nacional, mostrou antes esse mesmo “futuro brilhante” no Congresso Internacional das Raças, realizado em 1911. Utilizou as premissas do primeiro, seu colega e também antropólogo, que se baseou nos censos de 1872 e de 1890 para sustentar o branqueamento do Brasil. Muitos brasileiros, é claro, ficaram extremamente incomodados. Primeiro, porque Lacerda mostrou lá fora, e logo na Europa, dados que revelavam um Brasil negro demais. Segundo (e mais grave): ainda seria preciso esperar cem anos para que pudéssemos caminhar felizes entre gente como os “tipos puros e belos do Velho Mundo”, como quis o crítico Silvio Romero?
O fato é que a ciência pode decepcionar mesmo os corações e mentes mais crédulos, como perceberam os três intelectuais. (Romero foi um dos mais desiludidos ao ver que seu sonho de tez clara não ia acontecer.) Sofreram uma dura e simbólica prova do tempo, que os transformou em ingênuos. Ela está baseada não apenas em números, mas em todo o processo social e histórico pelos quais a Nação passou nas últimas décadas. Pela primeira vez no País, mais da metade da população se declarou afrodescendente (negra ou parda), segundo divulgou no ano passado a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Pnad/IBGE). São 50,3% os de pele escura (43% pardos e 6,5% pretos). Não é pouco. Em 1940, 60% afirmavam que eram brancos para o mesmo instituto. Em 2006, 42,6% se dizia preta ou parda. Parece que vai deixando de ser um problema não parecer com os “belos” do Velho Mundo, uma realidade que muitos relacionam a fatores como a crescente queda na taxa de pobreza no Brasil, a entrada significativa de afrodescendentes nas escolas e universidades, a presença de pretos e pretas na publicidade, na TV, nas novelas, estes instrumentos que atuam quase pedagogicamente no País.
Há, porém, uma enorme ironia na situação: muitos dos negros que atingem locais de destaque simplesmente embranquecem – e não estamos nos referindo à cor da pele. Ao se afastarem das posições comumente atreladas aos “escuros” (o trabalho braçal, o espaço do servir) e ao se aproximarem de esferas cujo domínio é branco, tornam-se, quase, iguais. Pinto, Romero e Lacerda ficariam fascinados com o processo. Ele não é simples: são necessárias diversas e silenciosas negociações. Para participar do “mundo dos brancos”, observou o sociólogo Florestan Fernandes já nos anos 70, negros e mestiços precisam em vários momentos se submeter a um branqueamento psicológico, social e moral. As portas desse universo de pele clara não estão exatamente fechadas – para ultrapassá-las, basta a adesão a outros códigos, basta mostrar a velha e esperada cordialidade, aquilo o que o pesquisador Ronaldo Sales, da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), chamou de “Complexo de Tia Anastácia”. “É a síndrome do negro que é aceito apenas enquanto fica no lugar que lhe é reservado.” Sim, estamos falando de uma integração. Mas ela, antes de tudo, é subordinada.
O contrato de adesão ao mundo dos brancos tem outros itens. Quem atinge esse posto de prestígio tem ainda a missão de servir como exemplo, é o ícone que comprova: não somos racistas. Confirma-se o Brasil cuja “democracia racial” é questionada há quase 40 anos no meio acadêmico, mas que ainda prevalece na rua, no ônibus, na escola, em casa. É só olhar: lá no Supremo Tribunal Federal (STF) não tem um ministro negro? No desfile daquela grife famosa não havia uma moreninha em meio às branquinhas? Na novela não apareceu uma Helena preta? E, para provar que não é só aqui que os negros têm vez, há aquele homem simpático e “de cor” que hoje ocupa a presidência dos EUA. Tais exemplos são utilizados continuamente para sustentar o discurso da inexistência da discriminação racial. Ao mesmo tempo – e é aí que eles são particularmente poderosos –, mostram como exceções apenas confirmam a existência de uma regra. O ineditismo dos negros no mundo dos brancos não nos faz menos discriminatórios, e sim o oposto.
De vez em quando, chega a conta cobrando a passagem pela porta dos claros. É aí que os quase brancos têm o “quase” sublinhado. Em junho deste ano, na última São Paulo Fashion Week, a modelo pernambucana Emanuela de Paula recebeu a sua. Décima primeira top mais bem paga do mundo em 2009 de acordo com a revista Forbes, ela estava em um camarim quando, revelou à imprensa, foi chamada de “macaca”. A lógica que explica o insulto é simples: você pode ser linda, milionária, pode compartilhar aquele espaço glamourizado e majoritariamente branco. Mas continua negra, e, por isso, “macaca”. O ministro Joaquim Barbosa (STF) também lidou com várias destas faturas até tomar posse no Supremo – e elas continuam a chegar ao seu gabinete. A raridade de sua presença em um alto escalão da Justiça brasileira não está livre de tensões, como demonstrou o famoso comentário da também ministra Carmen Lúcia: “Esse [Joaquim Barbosa] vai dar um salto social agora com esse julgamento”. Referia-se ao fato de o ministro ser relator, em 2007, do escândalo do mensalão, como foi chamada a “mesada” paga a deputados federais para que estes votassem a favor de projetos do Executivo. Aqui, novamente nos deparamos com um raciocínio simples: fale várias línguas, realize um doutorado na Sorbonne, prepare um respeitado relatório transformando em réus 40 importantes nomes da política nacional. Torne-se ministro, contrariando o futuro esperado para um filho de pedreiro. Todos esses feitos são louváveis, mas a sua pele negra nos informa que você ainda não atingiu o Grande Degrau Social.
Os exemplos protagonizados por Emanuela de Paula e Joaquim Barbosa revelam que o racismo entre negros de alto prestígio pode ser extremamente perverso, porque quase invisível. Porque, é claro, dirige-se logo àqueles que são observados como “felizardos”, os “bons exemplos” de uma falsamente tranquila miscigenação. Os perfis do padre Clovis Cabral, da ialorixá centenária Estelita Santana e da professora norte-americana Barbara Carter (que viveu o tempo da discriminação institucionalizada em seu país) também mostram, nas próximas páginas, como as barreiras que distinguem pretos e brancos não deixam de existir apesar da importância de seus lugares e conquistas. A classe mais alta pode fazer com que a cor negra tenha menos peso, produz o tal embranquecimento, mas ela não nivela aqueles que dividem. “Se você é bem-sucedido, termina sendo menos negro do que é. No entanto, no fim, é a cor que dá conta de tudo, do corpo e do lugar social”, diz Ronaldo Sales.
O antropólogo Ivo de Santana estudou, em Salvador, uma “elite negra” que pôde adentrar em cursos como direito, medicina, estatística, engenharia, letras, alguns deles com pós-graduação realizada fora do País. Percebeu ali os sutis mecanismos de discriminação racial que, como ele escreve, se colocam apenas àqueles que conseguem acessar locais de prestígio, e não à maioria dos que ficam de fora. A tal sutileza, porém, não é comum a todos: uma de suas informantes, que foi morar num condomínio de classe média alta, enfrentou uma série de constrangimentos racistas, que culminaram com uma carta ofensiva deixada sob sua porta. Precisou mover uma ação judicial para que a presença de sua família fosse tolerada (“tolerada”, importante frisar). Ela e os negros que aparecem perfilados neste especial se negaram a realizar, em diferentes níveis, o pacto que exigia o embranquecimento deles. Não assumiram, como tantas vezes é observado entre esta população específica, uma postura de cordialidade, o que os transforma em atores essencialmente políticos. Ao defender temas polêmicos como as cotas em universidades – e até nas passarelas – eles demonstram que, apesar de vivenciarem condições quase utópicas para a maioria dos afrodescendentes, não romperam os laços de solidariedade com os outros “de cor”, uma realidade bastante comum, segundo escreve Silvio Luiz de Almeida, advogado e vice-presidente do Instituto Cidadania Democrática (ICD/SP). “Ao adentrar as estruturas que possibilitam a 'ascensão social', o negro muitas vezes passa a servir à causa da opressão, mas sem nunca deixar de ser oprimido.”
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SERVIÇO
O negro no mundo dos brancos (Florestan Fernandes, 1972); A mobilidade social dos negros brasileiros (Rafael Guerreiro Osório. Brasília, agosto de 2004, IPEA); Uma história de branqueamento ou o negro em questão (livro organizado por Andreas Hofbauer); À margem do centro: ascensão social e processos identitários entre negros de alto escalão no serviço público – o caso de Salvador (Ivo de Santana, UFBA); O acesso à universidade e a emancipação dos afro-brasileiros (Silvio Luiz de Almeida, USP); Roquette-Pinto: uma vida dedicada ao progresso da nação (Andreas Hofbauer); Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), 2009
Fonte: http://www2.uol.com.br/JC/sites/especial_joaquimnabuco/index.html
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