sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A palavra pervertida


  Imagem. Execução de Saint-Just e Robespierre, em 28 de Julho de 1794 (10 do Thermidor): a Revolução Francesa devorando os seus filhos

por Pedro Correia

O progresso. Se há palavra malbaratada, desvirtuada, pervertida, vilipendiada é a palavra progresso - sempre pronta a ser usada e abusada por todos os vendedores de ilusões. Alguns dos maiores torcionários de que há memória usaram-na em discursos e até em livros. Em nome do progresso, matou-se e torturou-se. Sob a bandeira do progresso, o homem é constantemente empurrado com excessiva frequência de regresso às cavernas. Invoca-se o progresso como se fosse um dogma, pratica-se o retrocesso como se fosse inevitável.
Nada há de tão perverso na política como esta novilíngua destinada a iludir as mais legítimas aspirações dos povos. Danton, um dos próceres da Revolução Francesa, chegou a enaltecer a guilhotina como conquista civilizacional e símbolo de um futuro radioso. «O verbo 'guilhotinar', notai, não se pode conjugar no passado. Não se diz: 'Fui guilhotinado'.»
Palavras proferidas na véspera da sua morte, a 5 de Abril de 1794: foi vítima da guilhotina, na sequência de uma conspiração liderada por Saint-Just, que costumava proclamar: «Ninguém pode governar inocentemente.» Provavelmente tinha razão: o próprio Saint-Just - apelidado de Anjo da Morte - viria a ser executado a 28 de Julho (10 do Thermidor do ano II, segundo o calendário revolucionário), com apenas 26 anos, acusado de "inimigo do povo". Com ele morria Robespierre - outro protagonista dos alvores da Revolução Francesa, outra vítima crepuscular da guilhotina.
De nada valera a Saint-Just o brilhantismo das suas intervenções enquanto mais jovem deputado eleito para a Convenção Nacional, em 1792, com a ardente apologia da revolução permanente. "Àqueles que o povo (não o voto, porque o voto é um acto de Estado, de subserviência) derruba, não devem ser conferidos quaisquer direitos", proclamou, entre apelos à execução sumária do monarca derrubado três anos antes, Luís XVI. Sem imaginar que viria ele próprio a ser vítima da sua própria oratória, tão implacável, tão intransigente, tão inflamada.
Foi a primeira revolução de grande envergadura a devorar vários dos seus filhos - e esteve muito longe de ser a última. Nenhum discurso inflamado por cartilhas partidárias é capaz de atingir os abismos que moldam e condicionam a natureza humana.

Fonte: http://delitodeopiniao.blogs.sapo.pt/  

Fala IP: Luciene Rolim


Fonte: Ipaumirim.com

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Trilogia do político latifundiário e do latifundiário político


 

(Por Juremir Machado da Silva)
 
Políticos latifundiários
Que país surpreendente este nosso Brasil. Quando a gente pensa que uma coisa é uma coisa, essa coisa já é outra coisa. PP e DEM não são os partidos com o maior número de grandes proprietários de terra. Perderam a liderança para o PSDB e o PMDB. Continuamos originais. Somos talvez o único país do mundo com uma socialdemocracia latifundiária. O livro do jornalista Alceu Luís Castilho, “Partido da terra, como os políticos conquistam o território brasileiro” (Contexto), explica como se deu essa formidável mutação. Com base em dados fornecidos pelos candidatos à justiça eleitoral, apresenta, com nomes, hectares e valores, quando estes não são sonegados, o mapa desses novos coronéis rurais.
Nossos representantes controlam mais de dois milhões de hectares. Nada de extraordinário para 12.292 políticos. Uma porção de terra do tamanho de Sergipe. Com alguns ajustes, fica maior que Alagoas, Haiti e Bélgica. João Lyra refestela-se em 53.108 hectares. O ex-governador de Minas Gerais, Newton Cardoso, nem consegue chegar a 200 mil hectares. Contenta-se com 185 mil em 1545 fazendas. A empresa de um certo Joaquim Reis explora esquálidos 500 mil hectares. Blairo Maggi, que já foi do PPS, o ex-partido comunista, planta grãos em míseros 203 mil hectares, sendo humilhado por seu primo, Eraí, que ocupa 380 mil hectares. Essa turminha com espírito cívico detém 1,2% do território brasileiro. Só ficamos atrás do Paraguai em concentração de terras. Alguns políticos, contudo, são modestos proprietários. O conhecido Geddel Vieira Lima só tem 10 mil hectares. Iris Resende não vai além de 21 mil. O pobre do Eunício Oliveira só tem oito mil. A média de hectares por senador é modestíssima: quase mil. Como conseguem eles viver assim? Um mistério.
Alceu Castilho é um chato. Dá muitos números enfadonhos. Fica mostrando que 211 políticos possuem mais de dois mil hectares cada um. Prova que 346 possuem 77% dos dois milhões de hectares declarados. Revela que 77 são donos de mais de cinco mil hectares cada um. Assinala que 29 deles cercam 612 mil hectares. Atenção, ignorantes, não venham falar em latifúndio. Esse é um termo técnico variável por região e município. Um latifúndio por extensão precisa ter, segundo o autor, 600 módulos fiscais. Na região Norte, um módulo fiscal vai de 50 a 100 hectares. Ou seja, para ser latifúndio precisa somar de 30 a 60 mil hectares. Prova de que o latifúndio está praticamente extinto no Brasil. Castilho enfatiza: “Nenhuma terra brasileira com até três mil hectares seria, ainda, latifúndio por extensão”. Restam os latifúndios por (falta de) exploração. Que coisa! Não?
Tem 31 políticos com mais de dez mil hectares cada um. Os prefeitos adoram a vida rural. Alguns não se controlam e usam trabalho escravo. Muitos compram terras longe do seus currais eleitorais. Amam São Félix do Xingu, um município devastador e flamejante. Entre agosto de 2009 e a agosto de 2010 teve 15,9 mil hectares de floresta queimados e 30,6% dos focos de incêndios do Pará. Vez ou outra, políticos esquecem de declarar alguns milhares de hectares ou de cabeças de gado. Inflam e desinflam preços. Chega a ter hectares a 13 centavos.
*
II
Senadores isentos
Eu sou uma mala. Como o Senhor Jordain, personagem de Molière que fazia prosa sem o saber, eu faço humor sem que o meu leitor saiba disso. Quando leio um livro e aprendo algo, não paro de comentar. Estou fixado em “Partido da terra, como os políticos conquistam o território brasileiro”, obra do jornalista Alceu Luís Castilhos, feita com dados prestados por candidatos à justiça eleitoral. Não perderei tempo falando das propriedades de Jader Barbalho, Renan Calheiros e José Sarney. Nem de grilagem de terras, trabalho escravo e outros métodos corriqueiros. Também não me deterei em esquecimentos. A senadora Kátia Abreu esqueceu, em 2006, de declarar três mil cabeças de gado. Coisa pouca, não?
Iris Resende, quando era ministro da Justiça, permitiu a Aracruz Celulose continuar operando em 11 mil hectares de terras indígenas. Nada me espanta. Quero é completar o texto de ontem sobre os partidos latifundiários. Passo a palavra a Alceu Castilho: “O PMDB e o PSDB são os partidos brasileiros que abrigam mais políticos com terra. Os tucanos lideram o ranking entre os prefeitos: possuem mais de 21% do total de 1,16 milhão de hectares declarados pelos políticos eleitos em 2008 para o executivo. Mas é seguido de perto pelo PMDB, com 20% das terras. Entre os parlamentares eleitos em 2010 são os do PMDB que possuem mais de 21% do total de hectares: 95 mil em relação ao total de 451 mil”. Quatro partidos mandam no campo dos prefeitos: PMDB, PSDB, PR e PP. Mas tem latifundiário do PT, do PV, do PPS e do PSB. É suprapartidário. O DEM toma o lugar do PP entre os parlamentares. Os descendentes da ARENA têm menos terras que os rebentos do MDB. Uau!
O PMDB ganhou ares rurais.
Uma mera coincidência assinalada por Castilho em relação ao PMDB: “Nenhum deputado do partido votou contra as alterações no Código Florestal, na votação de 2011. Em 2012, apenas quatro (entre 74) vetaram as mudanças. Longe de mim imaginar que votaram por interesse. Há enigmas insolúveis. O PSB cedeu seu lugar para o DEM na Comissão de Agricultura da Câmara de Deputados. O mineiro Paulo Piau (PMDB), relator da versão mais ruralista do Código Florestal, recebeu R$ 1,25 milhão, de um total de R$ 2,3 milhão para a sua campanha eleitoral, do agronegócio. Claro que nada lhe pediram e nada ele deu em troca. Agiu conforme a sua consciência. Em 2012, dos 16 senadores da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária, 16 eram proprietários de terra, detentores de 55 mil hectares. Não se declararam impedidos. Parlamentares multados pelo IBAMA votaram pela anistia às multas. Não viram qualquer irregularidade ética nisso nem conflito de interesses.
Castilho destaca: “Se um deputado tem uma concessão de rádio, não deve decidir sobre questões relativas ao tema. Um banqueiro não deve votar em temas do mercado financeiro”. A bancada ruralista decide tudo sobre o seu campo. Parte interessada não pode relatar projeto do seu interesse. O ruralista Saldanha Derzi (PMDB), presidindo uma comissão dos seus interesses, proporcionou este comentário de Gastone Righi:
“O Derzi está presidindo pelo número de anos ou pelo número de bois que possui”.
*
III
Coincidências rurais


Eu valorizo muito os produtores rurais. São essenciais para a nossa alimentação. Só não valorizo certos métodos parlamentares. Continuo fixado no livro de Alceu Castilho, “Partido da terra, como os políticos conquistam o território brasileiro”. Ele nos informa que, em 2010, o Grupo Friboi, sediado em Goiás, doou mais de R$ 30 milhões para campanhas eleitorais. Financiou 48 candidaturas, com 41 eleições. O Friboi tem espírito cívico. Colocou dinheiro também na campanha de Dilma Rousseff. Por coincidência, dos seus 41 parlamentares eleitos, na primeira prova de fogo, o Código Florestal, 40 votaram pelas mudanças agradáveis aos ruralistas. Apenas o gaúcho Vieira da Cunha não seguiu o rebanho.
Paulo Piau (PMDB), relator da matéria, recebeu R$ 1,25 milhão do Friboi. Mesmo sendo parte interessada, não se declarou impedido. Nem a leitura do Código de Ética pelo colega Chico Alencar (PSOL) o abalou: fere o decoro parlamentar “relatar matéria de interesse específico de pessoa física ou jurídica que tenha contribuído para o financiamento da sua campanha eleitoral”. É um mundo particular. Tem fazendeiro político que não disponibiliza água potável para seus escravos. Falando em livros, reli “A segunda chance do Brasil, a caminho do Primeiro Mundo”, do ex-embaixador americano no Brasil Lincoln Gordon, o homem que ajudou a preparar o golpe de 1964. Gordon é um conservador nato, um inimigo das esquerdas subversivas, um crítico dos “excessos” da nossa Constituição de 1988. Pois não é que ele nos surpreende.
Assim: “Durante a elaboração da Constituição de 1988, a UDR obteve proteção contra a desapropriação de todas as propriedades produtivas, eliminando assim o conceito de 1964 [do Estatuto da Terra de Castelo Branco, que foi ‘letra morta’, segundo Gordon] de ‘latifúndios em razão do tamanho’, vastas propriedades mais de seiscentas vezes à área do ‘módulo’ de fazenda familiar de cada região”. Para o Brasil dar o grande salto, escrevia Gordon, ao final dos anos 1990, só com reforma agrária: Para participar dos padrões do Primeiro Mundo, é indubitável que eles [os sem-terra] precisam de acesso fácil à propriedade da terra”. Esse Gordon deve ter ficado gagá. Chamava os fazendeiros da UDR de conservadores, diz que tem racismo no Brasil, insinua que o nosso judiciário não gosta de transparência e indica que reformas, como a agrária, nunca deslancharam por estar o Congresso dominado pelos principais interessados em evitá-la.
Nunca se pode confiar num amigo americano.
Leia-se esta declaração altamente subversiva dele: “Depois de restaurado o governo civil, os opositores da reforma agrária mostraram uma força excepcional na Assembleia Constitucional de 1988, eleita democraticamente, assim como entre os congressistas eleitos em 1990 e 1994. Desse modo, reformas que poderiam contribuir para uma melhor distribuição do capital humano e físico, levando por sua vez a uma menor desigualdade de distribuição de renda continuam a ser parte dos problemas ainda não resolvidos pela sociedade brasileira”. FHC foi obrigado a meter o pé no acelerador, mas não bastou.
Entre 1995 e 2002, segundo o livro de Alceu Castilho, “O partido da terra”, citando livro do senador João Alfredo, relator da CPMI da Terra, “as organizações de ruralistas receberam R$ 1.052 bilhão dos cofres públicos por convênios ou contribuição compulsória”. O MST é tetinha perto disso.
Chega. Autores são muito chatos. Viram tudo do avesso.

Série Fala IP: Vereador Cícero Ferreira Duarte



Fonte: Ipaumirim.com

Município de Ipaumirim recebe plano de saneamento


O secretário estadual das Cidades, Camilo Santana, entregou, nesta terça-feira [27], 20 planos municipais de saneamento básico para os municípios que integram o Convênio de Cooperação Técnica para Elaboração dos PMSB. 

O grupo é composto pelos órgãos Secretaria das Cidades, Cagece, Aprece, Prefeituras e Arce. A solenidade foi realizada durante o Seminário Novos Gestores 2013-2016, organizado pela Confederação Nacional de Municípios [CNM], com o apoio da Aprece.
 
Dentre os municípios da região, foi beneficiado na primeira etapa Ipaumirim. Ainda integra a lista Morrinhos, Mulungu, Aratuba, Quiterianópoles, Poranga, Saboeiro, Caridade, Graça, Granjeiro, Paramoti, Barreira, Croata, General Sampaio, Hidrolândia, Ibicuitinga, Monsenhor Tabosa, Mucambo, Palhano e São Luís do Curu.

SANAMENTO Os projetos foram elaborados por técnicos da Coordenadoria de Saneamento e Meio Ambiente da Secretaria das Cidades e representantes da Associação dos Municípios do Estado do Ceará [Aprece] com o apoio da Cagece e da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Ceará [Arce].

O investimento neste primeiro lote é de aproximadamente R$ 500 mil, com recursos do Estado e Aprece. Os municípios contemplados com os planos de saneamento atendem aos critérios estabelecidos entre a SCidades e as prefeituras. “As cidades, com até 20 mil habitantes, terão a partir de agora a oportunidade de organizar a prestação de serviços públicos de saneamento básico, que poderá ser específico para cada serviço. O plano fará um diagnóstico da situação ambiental e de seus impactos nas condições de vida”, afirma Camilo.

Atualmente, 32 municípios cearenses com até 20 mil habitantes já iniciaram o processo de elaboração de seus PMSB. Plano Municipal de Saneamento Básico Os PMSB são de responsabilidade das municipalidades. No Ceará, o Governo do Estado, através da Secretaria das Cidades, firmou convênio em 2011, junto à Aprece, Cagece e Arce para a elaboração de planos de saneamento básico.

PLANO O Plano Municipal de Saneamento Básico [PMSB], estabelecido pela Lei Federal 11.445/07, é um instrumento de planejamento, que estabelece diretrizes para a prestação de serviços públicos de saneamento e deve atender os princípios básicos, entre elas a universalização.

Após a elaboração do plano, o município deve encaminhá-lo para a Câmara de Vereadores através do Projeto Lei para a aprovação. A Lei Federal ainda prevê revisões do plano em um prazo máximo de 4 anos. Serviço: Entrega de Planos Municipais de Saneamento Básico.

 

DEU NO ICÓ É NOTÍICIA


 

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bob Fernandes: Rose & Cia., mas Lula é o grande alvo


Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/bob-fernandes-rose-cia-mas-lula-e-o-grande-alvo.html

Deu no Icó é notícia

 
CONVÊNIO ENTRE ADAGRI E IPAUMIRIM O Diário Oficial do Estado [DOE] divulgou, no dia 14 de novembro de 2012, o Extrato de Convênio nº 031/2012, com a celebração de convênio entre a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará [Adagri] e a Prefeitura Municipal de Ipaumirim, com a interveniência da Secretaria do Desenvolvimento Agrário [SDA].
CONVÊNIO ENTRE ADAGRI E IPAUMIRIM O documento tem por objetivo "a integração nos níveis operacionais, das atividades de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará, para ampliar a sua capilaridade e atender aos interesses dos agropecuaristas cearenses e os reclamos da sociedade em geral, no que diz respeito às exigências da qualidade dos produtos alimentares e seus derivados com origem nos setores de produção e transformação, implementando ações de defesa agropecuária e mecanismos do Suasa".

CONVÊNIO ENTRE ADAGRI E IPAUMIRIM O convênio tem a validade a partir da data de sua publicação e prazo estabelecido até o dia 31 de dezembro de 2014, "podendo ser renovado e/ou denunciado por qualquer das partes , desde que haja pronunciamneto dos demais convenentes com, no mínimo, 30 dias de antecedência." Assinaram o documento o presidente da Adagri, Francisco Augusto dos Santos; prefeito municipal de Ipaumirim, José Geraldo dos Santos; e o secretário do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins.

Série de entrevistas: Fala, IP !


Fonte: Ipaumirim.com

Parabenizo a todos que fazem a mídia ipaumirinense pela realização deste trabalho composto por uma série de entrevistas com o atual prefeito, Dr. Geraldo Santos,  que finaliza o seu mandato em janeiro e com os vereadores eleitos da sua coligação. O trabalho realizado é inédito por vários motivos mas quero ressaltar principalmente a participação da comunidade através da sugestão de perguntas enviadas aos entrevistadores.
Como são vários vídeos, publicarei um segmento a cada dia da semana iniciando com a entrevista do atual prefeito mas quem quiser assistir todo o conjunto de uma só vez, deve acessar o ipaumirim.com
ML

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Cine Ipaumirim: O minuto é um milagre que não se repete



Sinopse: A Rádio Relógio Federal foi um sucesso nos anos 1960, 1970 e 1980. Mas sua transmissão característica que informava a hora de minuto a minuto ainda permanece viva na memória de seus ouvintes. Você sabia?

Ficha Técnica

Diretor: Leonardo Souza
Produção: Carolina Fintelman
Fotografia: Mariana Martins
Som direto: Ivan Mussa
Montagem: Leonardo Souza
Tipo do Filme: Colorido
Formato de Captação: HD

Festivais: Festival do Rio, Festival Brasileiro do Cinema Universitário
Locações: Rio de Janeiro
Filmografia do Diretor: COCAAGUAESCOL (2007)

Fonte: http://www.curtadoc.tv/


Raridade: Beatles cantam Besame mucho (1962)


Ricos & Pobres





Na realidade rico não é rico por que tem dinheiro, mas porque tem um mindset totalmente diferente dos pobres. A consequência é ter mais dinheiro.
O rico acredita que pode moldar o seu destino. O pobre acredita que o destino acontece.
O rico assume o compromisso de ser rico. O pobre gostaria de ser rico.
O rico entra no jogo do dinheiro pra ganhar. O pobre entra no jogo do dinheiro pra não perder.
O rico usa juros a seu favor. O pobre usa juros contra ele mesmo, porque quer tudo pra agora.
O rico admira pessoas ricas e as toma como exemplos. O pobre detesta pessoas ricas e as toma como exemplos de mau caráter.
O rico se aproxima de indivíduos bem-sucedidos. O pobre prefere amigos que, como ele, passam dificuldades financeiras e são fracassados.
O rico diz “como posso ter isso”? O pobre diz “não posso ter isso”.
O rico estuda investimentos e faz planos. O pobre diz que “não tem tempo para estas coisas”.
O rico é um ótimo recebedor. O pobre é um péssimo recebedor.
O rico paga a si mesmo primeiro. O pobre paga aos outros primeiro.
O rico prefere ser remunerado pelos resultados. O pobre prefere ser remunerado pelo tempo dispendido.
O rico foca no patrimônio líquido. O pobre foca no rendimento mensal.
O rico, quando sofre uma adversidade, se pergunta “como posso tirar proveito disso?”. O pobre, na adversidade, se lamenta.
O rico identifica os ricos pela sua educação financeira. O pobre identifica alguém como “rico” pelos bens materiais que exibe.
O rico busca a prosperidade financeira. O pobre confunde essa busca do rico com falta de espiritualidade.
O rico foca na solução. O pobre foca no problema.
O rico, numa compra parcelada, calcula os juros embutidos e faz contas para decidir se a compra vale a pena. O pobre só observa o tamanho da parcela.
O rico põe seu dinheiro para trabalhar duro para ele. O pobre trabalha duro pelo seu dinheiro.
O rico administra bem o seu dinheiro. O pobre deixa a vida o levar.
O rico tem uma visão realista dos investimentos. O pobre quando investe pensa apenas no curtíssimo prazo e espera lucros absurdos.
O rico não despreza um rendimento passivo, mesmo que pequeno. O pobre diz “o que adianta botar o dinheiro na poupança se rende tão pouco?”
O rico age apesar do medo. O pobre fica paralisado pelo medo.
O rico foca em oportunidades. O pobre foca em benefícios.
O rico pensa grande. O pobre pensa pequeno.
Se o rico ganha um valor, em algum tempo o patrimônio terá aumentado. Se o pobre ganha um valor, em algum tempo o patrimônio terá desaparecido completamente.
Se você tirar todo o dinheiro de um rico, depois de algum tempo ele estará recuperado. Se você tirar todo o dinheiro de um pobre, ele dependerá de outras pessoas para sobreviver.
O rico diz “tenho que ser rico por causa de vocês, meus filhos”. O pobre diz “não sou rico porque tenho filhos”.
O rico tem um plano de independência para o futuro. O pobre acha que trabalhar até morrer e depender do governo e dos filhos é um plano razoável.
O rico diz “posso ter as duas coisas”. O pobre diz “posso ter isso ou aquilo”.
O rico procura se aprimorar sempre. O pobre acredita que já sabe tudo.
O rico diz “que lição posso aprender com este erro?”. O pobre diz “desde o começo eu já sabia que não daria certo”.
O rico encara um fracasso como um aprendizado. O pobre encara um fracasso como um alerta para nunca mais se arriscar.
O rico fica cada vez mais rico. O pobre fica cada vez mais pobre.
Fonte: http://blogln.ning.com/profiles/blogs/diferen-as

Izabel Noronha: O projeto educacional defendido por Cláudia Costin não é aquele que Brasil necessita

 
Cláudia Costin
 
 
por Maria Izabel Azevedo Noronha
 
A divulgação da notícia de que a ex-Ministra da Administração e Reforma do Estado no Governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, Cláudia Costin, pode vir a assumir a Secretária da Educação Básica do Ministério da Educação causa-nos grande preocupação.
Nosso posicionamento quanto à educação pública nacional não é pautado por discussões pessoais, mas por concepções coletivas construídas ao longo de décadas pelo movimento dos professores e demais profissionais da educação e pela sociedade civil organizada, comprometidos com a construção de uma escola pública democrática, gratuita, laica, inclusiva e de qualidade para todos.
Exatamente por isto, entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, à qual a APEOESP é filiada, bem como educadores como Dermeval Saviani (Unicamp), Mirian Jorge Warde (PUC-SP), Roberto Leher (UFRJ), Gaudêncio Frigotto (UERJ), Virginia Fontes (UFF/Fiocruz), Maria Ciavatta (UFF), Dante Henrique Moura (IFRN), Vânia Cardoso Motta (UFRJ), Eveline Algebaile (UERJ), Domingos Leite Filho ( UTPr), Sônia Maria Rummert (UFF), Marise Ramos (UERJ/Fiocruz), Olinda Evangelista (UFSC), Domingos Leite Filho ( UTPr), Laura Fonseca (UFRGS),
Carmen Sylvia Morais (USP) e Sônia Kruppa (USP) divulgaram notas e manifestos discordando de qualquer movimento que venha a indicar retrocessos no projeto de resgate da educação pública brasileira e do país, que com muita luta tem sido colocado em curso na última década.
Transformada em petição pública, o documento dos educadores segue colhendo assinaturas em todo o Brasil (leia AQUI). Também o Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil – MIEIB, enviou carta aberta ao Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, contra a nomeação.
Sabedores de que o Ministro da Educação é sensível às demandas sociais e também portador de um perfil de estadista, e republicano, temos a certeza de que esta possível nomeação da senhora Cláudia Costin será revista, não porque ela não possua qualidades para o cargo, mas porque o projeto educacional que defende não é aquele que o Brasil necessita. Até mesmo porque, quando da indicação do professor César Callegari para a Secretaria de Educação Básica do MEC, o Ministro nos deu a oportunidade de opinar e acatou nossa opinião.
Embora o professor César Callegari esteja saindo do cargo, por motivos pessoais, ele cumpriu uma agenda importante para a educação pública, deixando um legado positivo, no qual se destaca o Pacto Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa, que sinaliza para a superação de uma dos mais graves problemas educacionais brasileiros.
A concepção educacional pela qual lutamos e pela qual também luta o professor César Callegari situa-se na perspectiva da inclusão social, muito diferente da concepção educacional representada pela senhora Cláudia Costin. Lutamos para não excluir e trabalhamos com a urgência que o Brasil necessita para que todas as nossas crianças e jovens tenham acesso à escola pública de qualidade, em todos os níveis. Lutamos também para que todos os brasileiros que não tiveram oportunidade de estudar na idade própria possam fazê-lo, por meio de programas de Educação de Jovens e Adultos cada vez mais acessíveis. Trabalhamos para incluir, não para excluir.
Nosso projeto é diametralmente oposto àquele que trabalha pela privatização do ensino público, não reconhece e não valoriza a importância do trabalho do professor e organiza os currículos e os conteúdos em cadernos e apostilas que retiram, ainda mais, a autonomia e a iniciativa pedagógica dos professores.
Como dizem em seu manifesto os educadores anteriormente citados, “se confirmada Cláudia Costin à frente da Secretaria de Educação Básica, é esperada a descaracterização da educação fundamental e média com o apagamento do professor e do aluno como sujeitos históricos. Costin faz parte de um grupo de intelectuais que segue a férrea doutrina do mercado, onde tudo vira capital, inclusive as pessoas. Não mais a educação básica, direito social e subjetivo, mas escola fábrica de capital humano.”
Isto nós não queremos e não aceitamos.
 
Maria Izabel Azevedo Noronha é presidenta da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), vice-Presidenta da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação e membro do Fórum Nacional de Educação

Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/izabel-noronha-o-projeto-educacional-que-claudia-costin-defende-nao-e-aquele-que-o-brasil-necessita.html

Deu no Icó é notícia

 
CONVÊNIO ENTRE HEMOCE E IPAUMIRIM O Diário Oficial do Estado de 29 de outubro de 2012 apresentou o Extrato de Convênio nº 0121/2012, que trada do conênio entre o Governo do Estado, através da Secretaria de Saúde [Sesa], com a interveniência do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará [Hemoce] e o Município de Ipaumirim.
 
CONVÊNIO ENTRE HEMOCE E IPAUMIRIM O documento trata da "melhoria no atendimento dos pacientes que necessitem de sangue e hemocomponentes obtidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde], através do Hospital e Maternidade Maria José dos Santos, localizado na rua Miceno Alexandre, nº 165, Ipaumirim-CE, de acordo com as necessidades do Hospital, e a disponibilidade do Hemoce/Sesa, e orientação do Hemocentro Regional de Iguatu". Assinam o documento o secretário de Saúde, Dr. Raimundo José Arruda Bastos, e o prefeito de Ipaumirim, José Geraldo dos Santos.

domingo, 25 de novembro de 2012

O ódio (singular absoluto) a Lula



Por Weden


Lula é um político brasileiro com defeitos e virtudes. Se você não conseguir ver uma coisa ou outra é porque, certamente, a cegueira da paixão ou do ódio está tomando o seu corpo como um câncer.

O que se percebe no caso de Lula é que o ódio intenso tenta, sobremaneira, vencer o amor intenso. É uma luta. A luta entre o amor e o ódio a esse personagem da história
brasileira.

Outros já experimentaram do mesmo fel. Mas não sei se há concorrentes para Lula. Talvez nem Getúlio.

Quantitativamente, Lula está em vantagem. Mas os odiadores acreditam que seu ódio seria de melhor qualidade, uma espécie de crème de la crème do ódio - um ódio insuperável por qualquer amor de multidões.

É um ódio cultivado com gotas de ira diárias nas páginas dos jornais. E de revistas. Cultivado com olhos de sangue, faca entre os dentes, espinhos nas pontas dos dedos.

Só nos últimos meses, Lula já "esteve" por trás do relatório do CPI da Cachoeira, teve caso com a mulher presa na última operação da PF, já tentou adiar o julgamento, já produziu provas para se vingar de Perillo (porque ele teria sido o primeiro a avisá-lo do mensalão), já tentou subornar Deus para que terminasse a obra no domingo.

A paixão amorosa conhecemos bem. Vem daqueles que se identificaram com ele e com ele conseguiram ser lembrados pela primeira vez na história da política brasileira: seja pelos programas sociais, seja pela ascensão econômica, ou até simplesmente pelas características pessoais, culturais e linguísticas. Vem também do louvor à camisa, ao vermelho da camisa do PT.

Mas encontrar representantes do ódio não é tão difícil também. E, como qualquer sentimento que desafie a racionalidade, eles encontrarão justificativas em qualquer coisa.

Mesmo que o ódio se disfarce de termos falsamente conceituais (lulo-petismo, lulo-comunismo, lulo-qualquercoisismo), o ódio a Lula não é um ódio-conceito. Não é abstrato. É material. Corpóreo. Figadal. Biliar. Visceral.

Também não é ódio consequência. Não é um "ódio, porque..." É um "ódio ódio", um ódio em si mesmo, um ódio singular absoluto, que se disfarça de motivos: linguísticos, culturais, morais, econômicos, etc, mas sempre ódio.

Lula já foi acusado de trair a mulher, de violentar o companheiro de cela, de roubar o Brasil, de pentecostalizar a África, de fortalecer "ditaduras" latino-americanas, africanas, asiáticas, de se curar do câncer em hospital particular (sim, uma acusação), de assassinar passageiros de avião, de dar o título à Vila Isabel, de provocar a fuga do vilão no final da novela das oito; já foi acusado de dançar festa junina, de beber vinho caro, de torcer para o Corinthians, de comer buchada de bode, de ter amputado o próprio dedo para receber pensão, de ter a voz rouca, de ser gente, de estar vivo, de ter nascido...

Só um conselho para os odiadores: o inverso do amor não é o ódio, mas a indiferença. No caso em questão, o ódio só acentua e inflama a paixão daqueles que, em maioria dos votos, acabarão levando vantagem.

Sejam indiferentes a Lula, e a história se encarregará de fazer o resto.

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-odio-singular-absoluto-a-lula

Dia de reflexão sobre violência contra a mulher

 
O Mundo assinala hoje o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, efeméride instituída em 1999 pela Organização das Nações Unidas.
A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leónidas Trujillo, na República Dominicana.
A Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres teve início a 25 de Novembro de 1991, sob coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs, anualmente, 16 “dias de activismo contra a violência sobre as mulheres”. Os 16 dias começam no dia 25 de Novembro e terminam no dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamado em 1948.
É consensual que a violência conjugal tem forte impacto sobre a saúde física e mental das mulheres. Os actos ou ameaças de violência infundem medo e insegurança.
A violência doméstica, nas suas manifestações física, sexual e psicológica, é um problema de saúde pública, relevante pela magnitude do número de vítimas, bem como pela enorme quantidade de recursos despendidos. As mulheres agredidas tendem a ser menos produtivas. Faltam mais ao serviço, apresentam dificuldade de concentração e desenvolvem uma baixa auto-estima. Estão também mais propensas à depressão e ao “stress”.

Amália Rodrigues, uma linda homenagem

sábado, 24 de novembro de 2012


Estação baú: anos 80

Enem 2011 aponta notas abaixo da média nas escolas de Icó e região



Números preocupantes e, sobretudo, de análise sobre a evolução [ou não] dos estabelecimentos educacionais em Icó e região.

Dados divulgados nessa quinta-feira [22] pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, do Exame Nacional do Ensino Médio [Enem] de 2011 por escola, apontam que o caminho ainda é longo para que os dados correspondam à luta diuturna dos educadores.
 
NOTAS ABAIXO NO CEARÁ Apesar de o ministro da Educação destacar que o Enem não é um ranking entre as escolas, dois grupos escolares da região ficaram entre as dez notas mais baixas do Ceará. A penúltima, com média 405,2, foi a Escola Estadual Cornélio Diógenes. A antepenúltima, o grupo estadual Vivina Monteiro, em Icó, com nota média de 407,8.

Outro fato verificado foram as médias nacionais observadas. A rede pública alcançou 474,2, nota ultrapassada apenas por três de 18 escolas da região: IFCE Campus Cedro [517,7], Escola Estadual Amélia Figueiredo de Lavor [477] e IFCE Iguatu [495,1].

No tocante à média das escolas particulares, que atingiu média 569,2 a nível nacional, apenas a Escola Modelo de Iguatu [570], dentre cinco no total, conseguiu ultrapassar a média. É importante lembrar que No ranking do ano passado não foi considerada a nota da prova de redação.

Fonte: Icó é notícia

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

RESULTADOS ENEM 2011 - CEARÁ

MELHORES RESULTADOS : Escolas Públicas
 



19º do Ceará - 655 º do Brasil - Colégio Militar de Fortaleza – média de 611,6

22º do Ceará - 991º do Brasil - IFCE - Campus Fortaleza - (Federal) –média de 599,5

33º do Ceará – 1.759º do Brasil - Colégio da Polícia Militar do Ceará (Fortaleza) – média de 579,6
48º do Ceará – 2.261º do Brasil - Colégio Militar do Corpo de Bombeiro (Fortaleza) - média de 567,7

54º do Ceará – 2.636º do Brasil - IFCE - Campus Juazeiro do Norte -média de 560,1
111º do Ceará - 4.003º do Brasil - Colégio Estadual Justiniano de Serpa (Fortaleza) - média de 530,1

112 º do Ceará - 4.048º do Brasil - EEP Maria Dolores Alcântara e Silva (Horizonte) - média de 529,3

117º do Ceará - 4.193º do Brasil - EEP Adriano Nobre (Itapajé) – média de 526,2    
141 º do Ceará – 4.066º do Brasil - IFCE - Campus Crato – média de 518,1

143 º do Ceará -4.625º do Brasil - IFCE- Campus Cedro – média de 517,7

(Fonte: Jornal O Povo)

 
RESULTADOS DETALHADOS DA EEFM DOM FRANCISCO DE ASSIS PIRES - IPAUMIRIM

MÉDIA CN - 424,377551

MEDIA_CH- 435,0938776

MEDIA_LC- 464,577551

MEDIA_MT- 463,2673469

MEDIA_REDAÇÃO- 474,6938776

Nº PARTICIPANTES- 49

TAXA - 62,03

MEDIA_GERAL- 446,8290816

Fonte: MEC

Comentário:

Realmente tivemos uma média compatível com o conjunto de escolas da região. Conforme as informações publicadas no "Icó é notícia", não estamos irremediavelmente distanciados da média nacional da rede pública (474,2) mas isto não quer dizer que a média nacional da rede pública seja  confortável. O duro é que este nível, com todas as suas deficiências, para nós ainda representa um horizonte. Estamos aquém da média nacional.   No ranking regional entre as 18 escolas cujos alunos foram avaliados estamos no 13° lugar.  
Sabemos do esforço que a EEFM D. Francisco de Assis Pires tem feito para melhorar. É inegável que a direção da Profa. Rosineide melhorou consideravelmente a instituição e merece - além de nossos parabéns -  os nossos agradecimentos. Mas ainda é preciso um esforço maior que não pode ser apenas da escola mas da comunidade e sobretudo dos pais no acompanhamento do desempenho dos seus filhos.
Uma escola não é um depósito de indivíduos em formação, é um ambiente para o qual deve convergir o esforço de toda a comunidade no sentido de buscar soluções que vão reverter em prol da  própria comunidade.
Os pais precisam participar positivamente desta busca de qualidade. Não devem ir à escola apenas para saber a nota dos filhos e culpar os professores. Eles precisam procurar junto com os professores um caminho comum para que seus filhos possam melhorar. Mudar a sua postura de cobrança para uma postura mais colaborativa.
Muito do que se cobra das escolas não são problemas da escola mas da família do  estudante. Professor não é "tio" ou "tia", não é babá para cuidar dos problemas afetivos e emocionais do estudante. Quem faz isso é psicólogo. Professor é um profissional que precisa cumprir as competências e habilidades que a profissão exige e como tal deve ser respeitado.
Um bom profissional de psicopedagogia muito pode ajudar na solução de problemas mas ainda é a família a maior responsável pelos seus filhos. É bom pensar nisto antes de criticar levianamente uma instituição de ensino. 
Diante dos resultados do ENEM , cabe a cada segmento  que compõe a comunidade repensar sua atuação e buscar coletivamente um melhor caminho. 
ML



Do FB de Junior Trigueiro

 
Hoje foi divulgado na coletiva de imprensa no Gabinete do Prefeito a união do grupo, bem como as chapas que vão concorrer a presidente no periodo de 2013 a 2016, assim ficando:

2013- Cicero Ferreira. (jacaré)
2014- Luciene Rolim.
2015- Junior Trigueiro.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Música de Cabo Verde



Taí um lugar que eu gostaria de conhecer.

Saul Leblon: Policarpo & Gurgel, ruídos na sinfonia dos contentes

por Saul Leblon, em Carta Maior

O indiciamento do diretor de Veja em Brasília, Policarpo Jr., e o pedido de investigação contra o procurador-geral, Roberto Gurgel, incluídos no relatório da CPI do Cachoeira, forçam a tampa de um bueiro capaz de revelar detritos omitidos na narrativa conservadora da Ação Penal 470.
As linhas de passagem entre um caso e outro foram represadas na pauta da conveniência. Os processos são distintos, mas os personagens se repetem.
A sucursal de Veja em Brasília adicionou ao moderno arsenal da Editora Abril a subcontratação de serviços na modalidade just in time à quadrilha Cachoeira.
Trata-se de um exemplo de coerência de quem não poupa tinta e papel no elogio às reformas e ferramentas do repertório neoliberal.
O downsinzing é uma delas. Veste de inglês o velho ‘facão’ ao enxugar equipes, subcontratando serviços de terceiros com reconhecida competência no ramo.
Policarpo Jr. notabilizou-se na fusão entre teoria e prática.
Estabeleceu-se entre os dois chefes de equipe, o da quadrilha –condenado a cinco anos em regime semi-aberto, mas já livre; e o de Veja, protegido pelos pares de prática e fé, uma sinergia de interesse assumidos em operações casadas.
O ex-araponga do SNI, o ubíquo Dadá, braço direito de Cachoeira, gerava ‘provas’ capazes de emprestar aromas de veracidade às pautas demandadas por Apolinário. Na recíproca, o esquema Cachoeira era brindado nas páginas da semanal com acepipes de interesse do bicheiro.
Espionagens e denúncias contra o PT, contra as suas lideranças e contra o governo estreitaram um matrimônio prolífico entre a azeitada máquina de denúncias da Abril e a competência delivery dos fora-da-lei. Um case ilustrativo das virtudes da desregulação.
O troca-troca pavimentaria por anos a fio a estrada da suspeição e da caricatura do apodrecimento ético espetada no PT, indispensável ao trânsito pesado da futura Ação Penal 470.
Ainda não foi feito o inventário completo das contribuições desse intercurso à apoteose do banquete pré-cozido servido agora no STF.
Esmerou-se no azeitamento do conjunto o procurador-geral Roberto Gurgel, hoje declarado suspeito de prevaricação pela CPI do Cachoeira, que pede investigações sobre suas ações.
Como é sabido, em 2009, Gurgel e esposa, sub-procuradora Claudia Sampaio, decidiram não solicitar abertura de inquérito no STF contra o então herói do jogral conservador, senador Demóstenes Torres, bem como dos deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e Sandes Jr (PP -GO).
Avultavam evidências de que Demóstenes compunha o braço parlamentar da quadrilha Cachoeira. Mas a queda do savonarola goiano foi adiada por três anos com a decisão da família Gurgel de sentar nos ovos da serpente.
Preservada a usina provedora de Policarpo –e outros–, o procurador assegurou-se das condições necessárias à oferta de denúncias no processo do assim chamado ‘mensalão’.
São empenhos paralelos, mas complementares. A harmonia de propósitos só escapa aos olhos da pauta conservadora.As intersecções materializam-se nos mesmos personagens, nos mesmos interesses políticos, guarnecem a mesma narrativa da indulgência midiática num caso; virulenta e munida de implacável urgência no outro.
O mesmo personagem que agasalhou por três anos os ovos do braço parlamentar quadrilheiro hoje caça passaportes e pede a prisão imediata dos condenados na Ação 470.
As urgências eletivas do procurador –que fracassou na exortação eleitoral antipetista– elucidam as impropriedades cometidas por ele nas denúncias oferecidas ao Supremo no âmbito da Ação 470.
Avultam evidências de um subtexto urdido na certeza da cumplicidade midiática.
Três fundações da arquitetura vendida como obra-prima de engenharia jurídica exibem trincas de origem.
O manuseio improcedente do conceito do ‘domínio de fato’ é a mais clamorosa e debatida.
Secundária importância tem o fato de o jurista Claus Roxin vir ou não assessorar a defesa de José Dirceu, como se especulou.
É preciso provar a responsabilidade direta dos implicados, disse Roxin em entrevista publicada antes da condenação de Dirceu, em 12 de novembro. Ponto.
Os savonarolas togados não provaram. Condenaram.
O segundo pilar que cedeu precocemente foi a manipulação rudimentar da natureza legal do fundo Visanet. Uma contribuição da lavra direta de Roberto Gurgel.
Quer a versão gurgeliana que se trata de instituição pública de onde teriam migrado cerca de R$ 74 milhões em recursos para a alardeada compra votos do mensalão.
A peça acusatória tem a retidão de uma Torre de Pisa, mas o dispositivo midiático diz que a obra é linheira como uma peroba rosa na clareira da mata.
Carta Maior esmiuçou recentemente a tortuosidade da versão acusatória (leia:’A ocultação deliberada para condenar o PT’), sendo dispensável ir além do essencial: a) o fundo Visanet pertence à Visanet internacional, uma multinacional que no Brasil associou-se a duas dúzias de bancos, o Banco do Brasil entre eles, como minoritário; b) há provas documentais de que os serviços contratados pelo Visanet junto à agência DNA, de Marcos Valéria, foram feitos.
O oposto, todavia, figurava como um alicerce indispensável ao equilíbrio do enredo condenatório; e Gurgel sacramentou: “R$ 73,8 milhões em recursos públicos foram desviados do Banco do Brasil para o ‘mensalão’ “.
Esta semana, o STF deve julgar Henrique Pizzolato.
Era um dos quatro diretores de marketing do fundo Visa, mas foi o único incluído na denúncia de Gurgel. A diferença entre Pizzolato e os demais: ele é petista.
Ademais do ‘desvio de recursos públicos’ Gurgel acusa-o de apropriação de R$ 2,9 milhões em ‘bônus de volume’ –uma espécie de recompensa que as empresas de comunicação dão às agências de publicidade pela programação de anúncios em seus veículos.
Anunciantes como o Visanet não participam desse rateio. De certa forma, os grupos de comunicação usam o bônus para fidelizar e incentivar agências na destinação de verbas publicitárias aos seus veículos.
Os advogados de Pizzolato colheram dois depoimentos insuspeitos que reiteram essa prática tradicional no âmbito exclusivo das relações entre veículos e agências.
Foram ouvidos o então diretor geral da Rede Globo, Octávio Florisbal (que agora assumiu o Conselho de Administração das Organizações Globo); e o publicitário Nelson Biondi, um dos marqueteiro de José Serra em 2002.
Ambos reiteraram a prática do bônus de volume como operação tradicional no mercado publicitário, sempre restrita às relações agencia/veículos.
O desvio de R$ 2,9 milhões atribuído a Pizzolato é desprovido de lógica pelo simples fato de que como diretor de um anunciante ele não tinha ingerência nas relações entre agências e veículos.
Florisbal lembrou em seu depoimento que a Rede Globo inclui cerca de 121 emissoras de televisão no país.
Calcula-se que esse gigantesco polvo publicitário e ideológico pagou cerca de R$ 700 milhões às agências de publicidade em 2011,como bônus de volume, conforme mostrou reportagem de Marco Weissheimer sobre esse assunto em Carta Maior.
A condenação de Pizzolato nesse item exigiria que o STF estendesse a sentença à família Marinho. E acionasse providências para a devolução integral desse valor aos anunciantes da Globo, lembrou Weissheimer. A operação envolveria um valor quase dez vezes maior que o atribuído ao ‘mensalão’.
A Globo pode ficar tranquila: a coerência jurídica não tem sido o forte do conservadorismo togado.
O julgamento da Ação 470 ainda terá a sua hora da verdade na democracia brasileira.
O jornalismo que deu espessamento de revide político ao conjunto, ordenado para ser um terceiro turno capaz de esfarelar a credibilidade no PT, deixará então de figurar como cronista para assumir seu papel de protagonista.
Hoje, a fadiga do tema dá aos ‘vencedores’ a falsa ideia de uma supremacia consolidada e acatada pela opinião pública.
Faz parte da mitologia neoliberal acreditar que a história termina quando seus ventríloquos colocam um ponto final na sentença.
O indiciamento do diretor de Veja em Brasília e a investigação de Roberto Gurgel por suspeita de prevaricação adicionam agudas notas dissonantes a essa sinfonia dos contentes.
Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/saul-leblon-policarpo-gurgel-ruidos-na-sinfonia-dos-contentes.html

Governo do Ceará decreta calamidade pública em Icó e outros 173 municípios cearenses


O Governo do Ceará decretou calamidade pública em 174 dos 184 municípios cearenses em razão da estiagem que atinge o território.
 
O documento foi publicado no Diário Oficial do Estado de terça-feira [20]. Da região, integram a lista os municípios de Baixio, Cedro, Icó, Iguatu, Ipaumirim, Jaguaribe, Lavras da Mangabeira, Orós, Pereiro e Umari.
 
A declaração do governo considerou o parecer técnico da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil [Cedec] e Corpo de Bombeiros.
 
As localidades atingidas pela seca tiveram a situação crítica comprovada a partir do Formulário de Informações sobre Desastres [FIDE]. O documento do Executivo estadual reforça a mobilização do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ceará para prestar apoio complementar aos municípios atingidos.
 
O decreto entrou em vigor na data da publicação e com vigência de 90 dias. O prazo de vigência poderá ser prorrogado até 180 dias.

Deu Icó é notícia

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A complicada arte de ver

(Por Rubem Alves)

Ela entrou, deitou-se no divã e disse: "Acho que estou ficando louca". Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. "Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto."

Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as "Odes Elementales", de Pablo Neruda. Procurei a "Ode à Cebola" e lhe disse: "Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: 'Rosa de água com escamas de cristal'. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver".

Ver é muito complicado. Isso é estranho porque os olhos, de todos os órgãos dos sentidos, são os de mais fácil compreensão científica. A sua física é idêntica à física óptica de uma máquina fotográfica: o objeto do lado de fora aparece refletido do lado de dentro. Mas existe algo na visão que não pertence à física.


William Blake sabia disso e afirmou: "A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê". Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

Adélia Prado disse: "Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra". Drummond viu uma pedra e não viu uma pedra. A pedra que ele viu virou poema.

Há muitas pessoas de visão perfeita que nada vêem. "Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. Não basta abrir a janela para ver os campos e os rios", escreveu Alberto Caeiro, heterônimo de Fernando Pessoa. O ato de ver não é coisa natural. Precisa ser aprendido. Nietzsche sabia disso e afirmou que a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. O zen-budismo concorda, e toda a sua espiritualidade é uma busca da experiência chamada "satori", a abertura do "terceiro olho". Não sei se Cummings se inspirava no zen-budismo, mas o fato é que escreveu: "Agora os ouvidos dos meus ouvidos acordaram e agora os olhos dos meus olhos se abriram".
Há um poema no Novo Testamento que relata a caminhada de dois discípulos na companhia de Jesus ressuscitado. Mas eles não o reconheciam. Reconheceram-no subitamente: ao partir do pão, "seus olhos se abriram". Vinicius de Moraes adota o mesmo mote em "Operário em Construção": "De forma que, certo dia, à mesa ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção, ao constatar assombrado que tudo naquela mesa - garrafa, prato, facão - era ele quem fazia. Ele, um humilde operário, um operário em construção".

A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas, eles são apenas ferramentas que usamos por sua função prática. Com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas - e ajustamos a nossa ação. O ver se subordina ao fazer. Isso é necessário. Mas é muito pobre. Os olhos não gozam... Mas, quando os olhos estão na caixa dos brinquedos, eles se transformam em órgãos de prazer: brincam com o que vêem, olham pelo prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo.

Os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos. Os olhos que moram na caixa dos brinquedos, das crianças. Para ter olhos brincalhões, é preciso ter as crianças por nossas mestras. Alberto Caeiro disse haver aprendido a arte de ver com um menininho, Jesus Cristo fugido do céu, tornado outra vez criança, eternamente: "A mim, ensinou-me tudo. Ensinou-me a olhar para as coisas. Aponta-me todas as coisas que há nas flores. Mostra-me como as pedras são engraçadas quando a gente as têm na mão e olha devagar para elas".

Por isso - porque eu acho que a primeira função da educação é ensinar a ver - eu gostaria de sugerir que se criasse um novo tipo de professor, um professor que nada teria a ensinar, mas que se dedicaria a apontar os assombros que crescem nos desvãos da banalidade cotidiana. Como o Jesus menino do poema de Caeiro. Sua missão seria partejar "olhos vagabundos"...

O texto acima foi extraído da seção "Sinapse", jornal "Folha de S.Paulo", versão on line, publicado em 26/10/2004.

Ilustração: Airon Barreto
Airon Barreto é ilustrador, cartunista e diretor de animação. Colabora com várias editoras e é responsável por vários curtas e vinhetas de animação para o estúdio Maurício de Sousa. Conheça um pouco mais de seus trabalhos em www.airon.zip.net.
Fonte: http://www.releituras.com/i_airon_rubemalves.asp

Dumb Ways to Die

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Por onde anda?

Supremo livra Perillo de depor à CPI do Cachoeira



por Ricardo Brito, da Agência Estado

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu na manhã desta segunda-feira, 19, liminar para que o governador de Goiás, o tucano Marconi Perillo, não seja obrigado a comparecer a uma convocação da CPI do Cachoeira. Mas a defesa do governador goiano quer usar essa mesma decisão para livrá-lo de um eventual indiciamento no relatório final da comissão parlamentar, que será apresentado na quarta-feira, 21, pelo deputado federal Odair Cunha (PT-MG).
A confusão em torno do futuro de Perillo, suspeito de ter favorecido o contraventor Carlinhos Cachoeira, se dá em relação ao alcance do recurso. No mandado de segurança impetrado no STF, os advogados pedem a concessão da liminar para determinar à CPI que “se abstenha de o convocar, conduzir, investigar ou indiciar”. No mérito do recurso, a defesa pede a confirmação da decisão liminar.
No despacho que assinou às 10h45 em sua casa, Marco Aurélio Mello acatou o pedido de liminar do governador tucano para assegurar a ele o direito a se recusar a comparecer à CPI do Cachoeira. Contudo, o ministro do STF deixou de se pronunciar na decisão sobre os demais pedidos feitos pela defesa de Perillo.
“Para mim, a decisão do STF compreende tudo. Se o governador não pode sequer ser convocado, o indiciamento dele seria em razão de uma convocação dos elementos colhidos em relação a isso”, afirmou o advogado Marcos Mundim, um dos defensores de Perillo. “Como se pode fazer mais, se não pode menos?”, questionou ele.
Entretanto, Marco Aurélio Mello afirmou que o teor da sua decisão é preventivo. Para o ministro, Perillo pode se recusar a comparecer a uma convocação da CPI, porque, no seu entendimento, ela não pode impor a vinda de um chefe do poder Executivo ao Congresso. Marco Aurélio afirmou que, mesmo com a liminar, o governador pode sim ter o pedido de indiciamento feito no relatório final da CPI.
A defesa de Perillo discorda do entendimento do ministro do STF e disse que vai aguardar a apresentação do texto de Odair Cunha para decidir o que fazer. Caso o relatório peça o indiciamento do governador, Marcos Mundim disse que pedirá ao Supremo que esclareça o alcance da decisão liminar. Assessores do relator da CPI afirmam que, mesmo com a decisão do STF, Cunha manterá a sugestão de indiciamento de Perillo.
O governador de Goiás depôs à comissão no dia 12 de junho e, na ocasião, negou ter beneficiado Carlinhos Cachoeira na sua gestão. Posteriormente, um novo pedido de convocação dele foi aprovado pela CPI. “O propósito de indiciá-lo é político”, afirmou a defesa de Perillo.

PS do Viomundo: Alguém está surpreso? E se o governador fosse petista o tratamento seria igual?

Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/supremo-livra-perillo-de-depor-a-cpi-do-cachoeira.html

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cine Ipaumirim: Alforria da percepção



Informações:
Sinopse: A Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos acontece em Serro (MG) desde 1707, em torno da lenda de Nossa Senhora do Rosário. Segundo a história, a imagem da santa apareceu no mar e os marujos (representando os portugueses) tentaram resgatá-la. Cantaram e dançaram, mas ela não foi com eles. Então surgiram os Caboclos (representando os índios) que tentaram retirá-la, e ela também não foi com eles. Eis que surgem os Catopes (representando os negros), que finalmente conseguem retirar a santa do mar.

Ficha Técnica

Empresa Produtora: Confra Filmes
Diretor: Cássio Gusson
Roteiro: Cássio Gusson
Produção: Paulo Genestretti
Fotografia: Lucas Terra e Felipe Mantovan
Som direto: Saulo Silva
Montagem: Hilário Pereira
Trilha Sonora Original: Hilário Pereira
Tipo do Filme: Colorido
Formato de Captação: MINIDV 

Festivais:

Prêmio Tizuka Yamazaki no 2ª Curta Atibaia e Segundo lugar geral do 2° Curta Atibaia
Seleção Oficial 12ª Mostra Internacional do Filme Etnográfico – Rio de Janeiro
Seleção Oficial 2ª Mostra de Cinema Brasileiro em Murcia – Espanha
Seleção Oficial Mostra Afroolhar – mostra itinerante promovida pelo circuito nacional de cineclubes que percorreu, em 2007, 32 cidades brasileiras;
Seleção Oficial no 4º Festival de Cinema de Maringá
Seleção Oficial na 3ª Mostra Mosca de Cinema de Cambuquira
Seleção Oficial 1ª Mostra de Cinema de Jundiaí
Filme convidado para Acervo Porta Curtas Petrobras
Filme convidado para Festival de Cinema da Cultura Inglesa
Filme convidado para Mostra Interna Sesc Rio de Janeiro 
  
Fonte:http://www.curtadoc.tv/curta/index.php?id=154