domingo, 9 de maio de 2010

QUADRINHAS À MINHA MÃE (Nazaré Sampaio)


Eu jamais fui poetisa
Nem possuo inspiração.
Hoje minh´alma improvisa
Esta singela oração.

E nenhum esforço eu fiz
Para estes versos compor!
Mamãe os lerá feliz,
Pois os fiz em seu louvor.

Neste dia de emoção
A você vou dedicar
Toda minha inspiração,
Todo este afeto sem par.

Céus e terra estão cantando
Neste dia de esplendor...
Eu também vou entoando
Minhas preces de louvor.

Diante de mamãe somente
Fala a voz do coração.
E lhe presto , reverente,
Tão grata veneração.

Cada filho, neste dia,
Traz à mãe sua mensagem.
Eu, porém, nesta poesia
Trago dela a própria imagem.

No constelado infinito
Fui buscar inspiração.
Mas antes ouvi um grito
De dentro do coração.

Era um grito uma mensagem
Ungida de amor e fé...
Minha mãe! – “Esta homenagem
È da sua NAZARÉ”!

A você, mamãe querida,
Esta minha saudação:
Desejo que a sua vida
Tenha longa duração!

Mamãe ! no seu meigo olhar
Vejo as belezas do mundo,
E nele se retratar
Seu amor santo e profundo!

Meu coração palpitante
Hoje canta, com alegria
Jubilosa e esfuziante,
As emoções deste dia!

Poesia – arte suprema!
Por isso nela encontrei
A inspiração deste poema.
Que à minha mãe dediquei!

Minha mãe é o meu tesouro:
Seu grande amor não tem fim.
Com esse coração de ouro
Tudo fez e faz por mim!...

Quem poderá definir
Esse mistério sem par?
- De amar sem nunca iludir?
- De iludir por muito amar?

Mãe! Para enfim me inspirar
Nestes versos, com alegria,
Fitei o “SEU” meigo olhar
E o sorriso de “Maria”...
*****

MARIA NAZARÉ SAMPAIO
Maio de 1968 – DIA DAS MÃES.
Ipaumirim - Ceará

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