Os velhos olhos azuis estão de volta. Com sua arrogância histórica, os EUA refrescam nossa memória e nos lembram por que os ianques enfileiram tantos inimigos. Império do Mal não é um apelido que se ganhe impunemente. É preciso fazer por merecer.
Movidos pelos mais mesquinhos interesses, os americanos reuniram a patotinha para colocar lenha na fogueira do fundamentalismo. Eles não admitem perder a liderança mundial, nem que isso lhes custe mais um confronto nefasto entre as forças das trevas.
Não há mocinhos nessa história. Os iranianos são barra pesada. Um bom motivo para não atiçar a fogueira deles. Mas não. O governo de Barack Obama é mais do mesmo. Beligerante, imperialista e presunçoso.
Aceitar a proposta turco-brasileira seria a confissão de que é possível uma saída pacífica e negociada. Mas os donos do universo não admitem intermediários. Só negociam se o interlocutor estiver ajoelhado. Acordo, para eles, é rendição.
Aqui no Brasil, a euforia de alguns políticos para desqualificar o esforço diplomático soa como um ranger de dentes. Estão trincando de inveja. Vão acabar mordendo a língua de tanta raiva.
Como nunca antes na história deste país, temos um presidente que de fato participa do cenário internacional. Como protagonista. Contra todas as expectativas, não fez papel ridículo. Nem ele acreditou.
O Lula Alá também conseguiu a proeza de colocar do mesmo lado Hillary Clinton e Arthur Virgílio. Que capacidade de aglutinação fantástica. Um estadista. Quem sabe agora o Obama não se filia ao PSDB?
Não sou vidente para saber quem no mundo vai produzir bomba atômica. O Irã, com sua ira, irá? As grandes potências já têm seu paiol de mísseis e tacapes. Bom motivo para conversar, não é?
Os EUA não admitem que um país emergente assuma alguma importância. Mas nenhuma noite é eterna. Uma hora o sol sempre surge. Assim será o dia de amanhã.
Fonte: http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/
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