Perguntam-me porque ainda não postei fotos e textos. Ontem, consegui organizar o primeiro bloco de fotos e pré-selecionar algumas. As minhas ficaram péssimas. Comprei câmara nova e ainda não aprendi a regular mas tenho fotos de outras câmaras e algumas capturadas em sites e orkuts. Essa semana, o blog, sempre que possível, vai se dedicar exclusivamente a Festa de São Sebastião e seus eventos. Se você tiver algo a publicar, pode enviar para o nosso e-mail.
Como todos os anos, a cada festa vai chegando gente que fazia tempo não andava por Ip. Isto é o resultado do esforço que a comunidade tem feito para melhorar o evento, da divulgação da festa e principalmente da hospitalidade dos que aí vivem que sempre recebem os filhos e amigos com muita alegria. Para mim, o ponto alto da festa é sempre reencontrar as pessoas. Ver a casa cheia de gente de todas as idades, família, amigos, conhecidos. Vi tanta gente que há anos não via, teve gente que nem vi mas sei que esteve lá. No fuzuê, a gente vai-se topando pelas calçadas e praças. Não há tempo de dar atenção a todos mas o importante é saber que nos reunimos para revisitar nossas origens, nosso jeito simples de ser. Eu diria que ver São Sebastião e Zenira já é metade da festa. São eles que nos agregam por sentimentos nobres: fé, gratidão e amizade. Precisa dizer mais alguma coisa?
A festa deste ano foi excelente. Pela primeira vez, eu percebi uma integração maior entre a igreja, o poder público, a ACRI e a comunidade. Isto não é fácil conseguir, é preciso habilidade para lidar com as divergências e interesses múltiplos. Foi perfeita? Claro que não. Mas a melhora foi expressiva em relação aos anos anteriores. Naturalmente, isto acontece sob as bênçãos de São Sebastião mas não por sua obra e graça. Sem articulação, foco e muito trabalho não há sucesso possível.
Tenho acompanhado a ACRI, por dentro quando lá estive e por fora quando passou meu tempo participando da diretoria executiva como secretária. A ACRI começou de forma efusiva e improvisada. Graças ao carinho que todos temos por Zenira, idealizadora do encontro, fomos chegando, um a um, atendendo ao convite. Foram seus primeiros tempos. Tempos de João Dino que não era láaaaaaa essas coisas mas atendia ao momento. Depois, foi criada a ACRI com o objetivo de sistematizar os trabalhos, planejar a festa que crescia a cada ano. Passada a fase inicial e os primeiros tempos da ACRI, confesso que temi pela sua continuidade. As festas seguintes foram fraquíssimas, pouco organizadas, uns conjuntos mixurucas tocando na praça e aquele clima de última hora que , por si mesmo, depõe contra qualquer iniciativa. Certo é que chegou a Blitz apostando alto - inclusive no dia 18 - mas não foi ela quem desanimou a festa. São públicos diferentes, objetivos diferentes. Tolice pensar que teria sido apenas concorrência ou disputa política. A intenção até pode ter sido mas eu acredito que não foi só isso. Era a indigência das festas que estava esvaziando os encontros. Ano passado, deu uma melhorada embora o conjunto ainda fosse fraquinho. Esse ano, a ACRI retoma com força o seu lugar e otimiza sua capacidade de produzir eventos de qualidade. Eu a considero consolidada embora mantenha uma postura crítica, clara e transparente sobre algumas questões que precisam avançar.
Este ano, ouvi críticas em relação a inserção de questões políticas e politiqueiras no contexto da festa. Deixo as questões politiqueiras para quem disso vive e prefiro ficar onde sempre estive: sem compromisso político-partidário. O importante , para mim, é a festa. A maioria vem pra festa, quer se divertir, rever os amigos. Todo mundo gosta porque a festa é gratuita mas, como se diz popularmente, “não existe almoço de graça”. Se a população presente e ausente não se mobiliza para colaborar, tem que partir para o patrocínio. A medida que a festa se amplia, vai ficando praticamente impossível realizar sua produção a partir de pequenas doações como era antigamente. As demandas se multiplicam e as despesas também. Quem produz eventos sabe que não dá para improvisar. Aliás, essa é uma das críticas que faço. Está na hora de contratar uma empresa especializada em produção de eventos. Gente que sabe captar recursos, conseguir parcerias, patrocínios, que já tenha um staff preparado para tocar o evento. A ACRI daria a pauta e supervisionaria as etapas. Profissionalizar é o caminho. Sempre mantive esta posição. Mas enquanto este tempo não chega, é preciso arrumar patrocínio. Traduzindo, no popular, patrocínio é grana. Patrocina quem pode e não há patrocínio sem interesse. Quem trabalha com marketing sabe disto e não há nenhum pudor. Vergonha seria se o dinheiro do patrocínio desaparecesse e a festa não se realizasse. Aí, sim, seria grave. Vamos botar os pruridos e os falsos julgamentos de lado e olhar a realidade como ela é.
A ACRI não tem renda. Não se faz uma festa deste tamanho sem dinheiro. Portanto, a conversa miúda é só um tititi de calçadas. Todas as contribuições e colaborações são bem recebidas inclusive daqueles que porventura falam mal. Festa é pra isso mesmo, pra ser boa e também pra se falar mal porque tem gente que detesta ser feliz.
Como estou falando da ACRI, vou começar a resenha da festa pelos eventos promovidos por ela. Não fui a todos, vou registrar os que assisti e alguns comentários que ouvi.
Como todos os anos, a cada festa vai chegando gente que fazia tempo não andava por Ip. Isto é o resultado do esforço que a comunidade tem feito para melhorar o evento, da divulgação da festa e principalmente da hospitalidade dos que aí vivem que sempre recebem os filhos e amigos com muita alegria. Para mim, o ponto alto da festa é sempre reencontrar as pessoas. Ver a casa cheia de gente de todas as idades, família, amigos, conhecidos. Vi tanta gente que há anos não via, teve gente que nem vi mas sei que esteve lá. No fuzuê, a gente vai-se topando pelas calçadas e praças. Não há tempo de dar atenção a todos mas o importante é saber que nos reunimos para revisitar nossas origens, nosso jeito simples de ser. Eu diria que ver São Sebastião e Zenira já é metade da festa. São eles que nos agregam por sentimentos nobres: fé, gratidão e amizade. Precisa dizer mais alguma coisa?
A festa deste ano foi excelente. Pela primeira vez, eu percebi uma integração maior entre a igreja, o poder público, a ACRI e a comunidade. Isto não é fácil conseguir, é preciso habilidade para lidar com as divergências e interesses múltiplos. Foi perfeita? Claro que não. Mas a melhora foi expressiva em relação aos anos anteriores. Naturalmente, isto acontece sob as bênçãos de São Sebastião mas não por sua obra e graça. Sem articulação, foco e muito trabalho não há sucesso possível.
Tenho acompanhado a ACRI, por dentro quando lá estive e por fora quando passou meu tempo participando da diretoria executiva como secretária. A ACRI começou de forma efusiva e improvisada. Graças ao carinho que todos temos por Zenira, idealizadora do encontro, fomos chegando, um a um, atendendo ao convite. Foram seus primeiros tempos. Tempos de João Dino que não era láaaaaaa essas coisas mas atendia ao momento. Depois, foi criada a ACRI com o objetivo de sistematizar os trabalhos, planejar a festa que crescia a cada ano. Passada a fase inicial e os primeiros tempos da ACRI, confesso que temi pela sua continuidade. As festas seguintes foram fraquíssimas, pouco organizadas, uns conjuntos mixurucas tocando na praça e aquele clima de última hora que , por si mesmo, depõe contra qualquer iniciativa. Certo é que chegou a Blitz apostando alto - inclusive no dia 18 - mas não foi ela quem desanimou a festa. São públicos diferentes, objetivos diferentes. Tolice pensar que teria sido apenas concorrência ou disputa política. A intenção até pode ter sido mas eu acredito que não foi só isso. Era a indigência das festas que estava esvaziando os encontros. Ano passado, deu uma melhorada embora o conjunto ainda fosse fraquinho. Esse ano, a ACRI retoma com força o seu lugar e otimiza sua capacidade de produzir eventos de qualidade. Eu a considero consolidada embora mantenha uma postura crítica, clara e transparente sobre algumas questões que precisam avançar.
Este ano, ouvi críticas em relação a inserção de questões políticas e politiqueiras no contexto da festa. Deixo as questões politiqueiras para quem disso vive e prefiro ficar onde sempre estive: sem compromisso político-partidário. O importante , para mim, é a festa. A maioria vem pra festa, quer se divertir, rever os amigos. Todo mundo gosta porque a festa é gratuita mas, como se diz popularmente, “não existe almoço de graça”. Se a população presente e ausente não se mobiliza para colaborar, tem que partir para o patrocínio. A medida que a festa se amplia, vai ficando praticamente impossível realizar sua produção a partir de pequenas doações como era antigamente. As demandas se multiplicam e as despesas também. Quem produz eventos sabe que não dá para improvisar. Aliás, essa é uma das críticas que faço. Está na hora de contratar uma empresa especializada em produção de eventos. Gente que sabe captar recursos, conseguir parcerias, patrocínios, que já tenha um staff preparado para tocar o evento. A ACRI daria a pauta e supervisionaria as etapas. Profissionalizar é o caminho. Sempre mantive esta posição. Mas enquanto este tempo não chega, é preciso arrumar patrocínio. Traduzindo, no popular, patrocínio é grana. Patrocina quem pode e não há patrocínio sem interesse. Quem trabalha com marketing sabe disto e não há nenhum pudor. Vergonha seria se o dinheiro do patrocínio desaparecesse e a festa não se realizasse. Aí, sim, seria grave. Vamos botar os pruridos e os falsos julgamentos de lado e olhar a realidade como ela é.
A ACRI não tem renda. Não se faz uma festa deste tamanho sem dinheiro. Portanto, a conversa miúda é só um tititi de calçadas. Todas as contribuições e colaborações são bem recebidas inclusive daqueles que porventura falam mal. Festa é pra isso mesmo, pra ser boa e também pra se falar mal porque tem gente que detesta ser feliz.
Como estou falando da ACRI, vou começar a resenha da festa pelos eventos promovidos por ela. Não fui a todos, vou registrar os que assisti e alguns comentários que ouvi.
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