Hoje eu tô "assim", como diz a minha mãe. Tô mais pra baixo que poleiro de pato. Já sei: é a síndrome do domingo.
Eu sempre achei o dia de domingo uma coisa muito chata. Aqui e em qualquer lugar por onde já estive que também não foram tantos assim. A graça do domingo é que no dia seguinte é a segunda feira. Hoje, estou pior que todos os dias, como quem sai de uma anestesia geral. Monte de coisas pra fazer mas sem vontade. Dormi tarde e acordei cedo. Quando vi o silencio da casa, resolvi dormir de novo e aí acordei tarde. Foi o bastante para ficar abusada. Liguei pra uma amiga e convidei para almoçar comigo. Ela não quis, preferiu comer um creme de galinha e eu detesto creme de galinha. Minha filha disse que meu almoço tá ruim. Hare baba! E eu pensei que ia fazer o maior sucesso porque pedi para Geni, minha secretária, fazer um baião de dois trocando o feijão pela lentilha. Credo! Ninguém gosta de meus “inventos”. Eu gosto, pelo menos, eu como. Viva eu com este paladar acostumado ao que vier desde que seja comida caseira. Menos os cremes. Detesto comida pastosa, desse time só gosto de papa e arroz doce. Quem tiver seus vatapás, cremes e bobós, não esconda de mim.
Venho para o computador rever o texto de Júlia. Vou pra TV para assistir, outra vez, Lanternas Vermelhas que já vi uma vez e ontem comecei a ver de novo.
Venho para o computador rever o texto de Júlia. Vou pra TV para assistir, outra vez, Lanternas Vermelhas que já vi uma vez e ontem comecei a ver de novo.
Pensei em convidar Louise, garota esperta, que me faz rir bastante para almoçar comigo. Ela tem cinco anos e muita energia mas não estou com essa bola toda.
O que danado eu quero hoje?
Fui deixar um presente de casamento para ajudar a preencher esse domingo chato. Cumpri as formalidades. Ir ao casamento extrapola as formalidades e vai ao mundo dos sacrifícios. Casamento tem que ser muito mas muiiiiiiiiiitooooo mesmo do coração para me arriscar a ir. O presente já resolve meu drama. Missão cumprida. Voltei pra casa.
Não é mau humor, baixo astral ou “borocoxismo”, é a síndrome do domingo que consegue ser mais chata que uma TPM. Se melhorar, volto mais tarde com o texto de Júlia. Se não, fico devendo essa para o próximo domingo.
Inté.
ML
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