Por Cairo Arruda (membro da ACI)
Venho acompanhando a distância, de camarote, a atual campanha eleitoral no Ceará, sobretudo os fatos mais relevantes, como a disputa para os cargos de governador e senador, tendo como principais protagonistas Cid Gomes – PSB, governador e candidato à reeleição, Lúcio Alcântara-PR, (ex´-governador), e Marcos Cals-PSDB; e para senador, Tasso Jereissati-PSDB, José Pimentel-PT e Eunicio Oliveira-PMDB, os últimos contando com o apoio do atual Gestor Cearense.
O dito popular: Com quem o ferro fere com ele será ferido, é implacável, e, tudo faz crer, na política ele atua com mais precisão e freqüência.
Voltemos ao pleito de 1986, em que o empresário Tasso Jereissati (o galeguinho dos olhos azuis, como ficou conhecido na boca do povo), apareceu no cenário político cearense, empunhando a bandeira da renovação e da moralidade administrativas, a fim de destronar os chamados coronéis da política do Ceará, nas pessoas de Virgilio Távora, César Cals, Adauto e Humberto Bezerra.
Gonzaga Mota, então Governador, rompeu com o Cel. Virgilio Távora (seu padrinho político, de quem foi Secretário de Planejamento, saindo da Pasta para ser o candidato vitorioso de Virgilio à Chefia do Estado), para apoiar a pessoa de Tasso – a grande esperança de melhores dias para o Ceará, o que, diga-se de passagem, realmente representou. Fez de tudo para poder levar o novo e ilustre correligionário do PMDB ao Palácio da Abolição.
Eleito, “o galeguinho de olhos azuis” deu as costas ao principal causador de sua vitória, dele distanciando-se o quanto possível.
Hoje, os Ferreira Gomes, principalmente Ciro Gomes, que chegou a governar Fortaleza e depois o Ceará, com o apoio de Tasso, é tido por este, (por não o apoiar como candidato ao Senado), como traidor.
Voltando ao passado, eu pergunto: a postura do Senador Tasso para com Gonzaga Mota, àquela época, pode ser considerada uma traição ou simplesmente coisas naturais da política, em que a criatura se volta contra o criador?
Cairomiri@yahoo.com.br
Venho acompanhando a distância, de camarote, a atual campanha eleitoral no Ceará, sobretudo os fatos mais relevantes, como a disputa para os cargos de governador e senador, tendo como principais protagonistas Cid Gomes – PSB, governador e candidato à reeleição, Lúcio Alcântara-PR, (ex´-governador), e Marcos Cals-PSDB; e para senador, Tasso Jereissati-PSDB, José Pimentel-PT e Eunicio Oliveira-PMDB, os últimos contando com o apoio do atual Gestor Cearense.
O dito popular: Com quem o ferro fere com ele será ferido, é implacável, e, tudo faz crer, na política ele atua com mais precisão e freqüência.
Voltemos ao pleito de 1986, em que o empresário Tasso Jereissati (o galeguinho dos olhos azuis, como ficou conhecido na boca do povo), apareceu no cenário político cearense, empunhando a bandeira da renovação e da moralidade administrativas, a fim de destronar os chamados coronéis da política do Ceará, nas pessoas de Virgilio Távora, César Cals, Adauto e Humberto Bezerra.
Gonzaga Mota, então Governador, rompeu com o Cel. Virgilio Távora (seu padrinho político, de quem foi Secretário de Planejamento, saindo da Pasta para ser o candidato vitorioso de Virgilio à Chefia do Estado), para apoiar a pessoa de Tasso – a grande esperança de melhores dias para o Ceará, o que, diga-se de passagem, realmente representou. Fez de tudo para poder levar o novo e ilustre correligionário do PMDB ao Palácio da Abolição.
Eleito, “o galeguinho de olhos azuis” deu as costas ao principal causador de sua vitória, dele distanciando-se o quanto possível.
Hoje, os Ferreira Gomes, principalmente Ciro Gomes, que chegou a governar Fortaleza e depois o Ceará, com o apoio de Tasso, é tido por este, (por não o apoiar como candidato ao Senado), como traidor.
Voltando ao passado, eu pergunto: a postura do Senador Tasso para com Gonzaga Mota, àquela época, pode ser considerada uma traição ou simplesmente coisas naturais da política, em que a criatura se volta contra o criador?
Cairomiri@yahoo.com.br
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