Afinal, uma boa notícia no mundo do futebol: os grandes clubes europeus faliram.
Não que seja uma novidade, mas agora até mesmos eles perceberam que o fundo do poço de arrogância chegou.
A constatação está em relatório da consultoria AT Kearney, publicado nesta quarta-feira, 14, pelo jornal espanhol El País. Leia aqui.
O documento vai direto ao ponto: a culpa da bancarrota é dos altos salários pagos aos jogadores. Eureca!
A carnificina que os dirigentes europeus promoveram nos últimos anos é bem típica do espírito imperialista que os acompanha desde a época das navegações.
Atravessam os mares, invadem outros países e arrancam de lá os maiores tesouros. Pilhagem. Essa tática predatória tem limite. E ele chegou. O crash se aproxima, irreversível.
Só os campeonatos da Alemanha e França são considerados lucrativos, e olhe lá. O lucro deles é baixíssimo, - 2% e 1%, respectivamente. O pior cenário econômico reúne Itália, Espanha e Inglaterra.
Não por acaso, os três campeonatos mais badalados. Pois são dados como mortos. Para eles não há saída, tamanha a esbórnia e desperdício.
O alerta dos consultores é claro: "Não é absurdo pensar que alguns clubes podem fechar as portas num prazo médio".
Os times não são especificados, mas é fácil imaginar quais sejam. Basta lembrar aqueles que todo garoto brasileira sonha em jogar: Real Madri, Barcelona, Inter, Milan, Manchester e por aí vai.
Se nossa cartolagem não fosse tão incompetente e corrupta, se houvesse um mínimo de visão de marketing esportivo, era a hora de dar o bote. Não custa sonhar. Em dois anos, bem planejados, poderíamos repatriar nossos craques e impedir a debandada dos novos talentos.
Mas quem vai dizer pra eles que a farra acabou? Chegamos a um ponto que ganhar R$ 200 mil por mês é pouco para a rapaziada da bola. A loucura não é só deles. Foi lavagem cerebral e lobotomia por contágio com a alucinação europeia.
Que seja breve e suficientemente dolorosa a decadência desses falsos magnatas. Vamos assistir de camarote. Ou de arquibancada. Bem melhor.
Fonte:http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/
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