Nem sou assim tão fã de futebol mas também não gosto de ver o Brasil perder. Mais pela alegria do povo e menos pelo estrelismo mercenário dos jogadores. Embora nada entenda do esporte, parece-me que as três estrelas que andam brilhando são: Argentina, vuvuzela e jabulani. Que trio! A Argentina esnoba, a vuvuzela incomoda mas a jabulani é mesmo a estrela maior da copa 2010.
Num Recife debaixo de chuvas e desmoronamentos, eu fico vendo ou melhor ouvindo os jogos. Cansei de ver . Muito músculo e pouco másculo vai ficando o futebol a cada dia que passa. Mas nem era disto que eu ia falar. Acabou entrando no assunto porque tem sido meu passatempo no meio dessa chuva impiedosa.
Recebi e publico para vocês uma série de documentos que me foi enviada por Fátima Osorio. Estou citando a fonte porque no próprio mural ela já deixou explícito. Na verdade, trata-se do encaminhamento anterior - ainda na gestão de Luiz Alves – da tal escola que teve a licitação cancelada no mês de maio.
Seria muito bom que a comunidade tomasse conhecimento dos processos, empenhos e licitações que fez e faz a prefeitura e/ou qualquer órgão público por nós patrocinado desde sempre. Se houvesse essa prática, quem sabe até evitaria os vexames da Operação Certame - que vasculha desde 2007, vale salientar. Ficava até menos humilhante para o município.
Na política, por enquanto, nada de novo no front. Mal-me-quer, bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer... No rala-e-rola da políticagem de Ip é tudo sempre tão igual. Parece um pastoril. Só mudam as cores dos cordões a cada eleição de prefeito. Claro que não apresentam a irreverência bem humorada e a graça dos divertidos pastoris profanos que ainda animam festas populares em algumas regiões.
Me diz aí qual é a diferença entre os partidos em IP? Ou melhor: vamos fazer um ranking para saber quem mais mudou de partido. Briga com um, vai pra o outro. Briga com o outro volta pra o um.
A minha insanidade ainda me permite a utopia. Acredito que um dia, sei lá quando, as pessoas vão deixar a periferia das negociatas e das pequenas vantagens e se importarem mais com o bem coletivo.
O caso da escola é um caso lamentável mas não é o único e nem consegue ser novidade, o que é terrível porque significa que já nos acostumamos. Há muito tempo, o uso do cachimbo entortou a boca do nosso eleitor. É lamentável que precisemos que a polícia bata na porta da prefeitura para exercitarmos a sagrada simulação de que estamos admirados, chocados.
- Ohhhhhhhhhhhhhh!
A condição da cidade há muito tempo sinaliza para os problemas. Ande na rua, olhe os prédios públicos. Há quanto tempo eles não são recuperados? Há quanto tempo não se pavimentam ruas em Ipaumirim? E saneamento? E o trânsito caótico? E a saúde da população, o que se fez e se faz pela eficiência no seu atendimento ? E a educação? E os jovens, o que se tem feito por eles além de botar pra dançar? A droga está batendo na nossa porta e parece que nada acontece. Que programas existem ou existiram para uma formação saudável dos nossos jovens? Ações isoladas aqui e ali não se constituem como diretrizes para qualquer trabalho consistente. São eventos e ponto.
O que mudou, em tese, e não foi em IP, foi a questão da transparência que permitiu a informação de parte dos volumes de recursos que entram nas prefeituras. Os sites que nos permitem acessar dados - antes barreiras instransponíveis – já ajudam bastante mas não resolvem o problema da informação devida.
Agora é tempo de eleição de deputado, governador, senador, presidente. Começou a temporada vip da politicagem. Se você é, como eu, uma pessoa comum, este balaio não lhe cabe. A conversa é no andar superior. Aproveita e vota naquele em quem você quer votar. Consulta bancos de dados para saber quem são, busca informações, olha a história de vida da pessoa. Pelo menos, tenta ser fiel a você mesmo. Deixa teu chefe político ficar fazendo sala para os candidatos que, aliás, são deles. Para nós, qualquer um é estrangeiro. Eles não conhecem nem a cidade quanto mais o eleitor. É você quem precisa exercitar a sua liberdade de escolha porque você é o único responsável pelo futuro da sua comunidade, da sua família, da sua saúde, da sua segurança, da sua vida.
Num Recife debaixo de chuvas e desmoronamentos, eu fico vendo ou melhor ouvindo os jogos. Cansei de ver . Muito músculo e pouco másculo vai ficando o futebol a cada dia que passa. Mas nem era disto que eu ia falar. Acabou entrando no assunto porque tem sido meu passatempo no meio dessa chuva impiedosa.
Recebi e publico para vocês uma série de documentos que me foi enviada por Fátima Osorio. Estou citando a fonte porque no próprio mural ela já deixou explícito. Na verdade, trata-se do encaminhamento anterior - ainda na gestão de Luiz Alves – da tal escola que teve a licitação cancelada no mês de maio.
Seria muito bom que a comunidade tomasse conhecimento dos processos, empenhos e licitações que fez e faz a prefeitura e/ou qualquer órgão público por nós patrocinado desde sempre. Se houvesse essa prática, quem sabe até evitaria os vexames da Operação Certame - que vasculha desde 2007, vale salientar. Ficava até menos humilhante para o município.
Na política, por enquanto, nada de novo no front. Mal-me-quer, bem-me-quer, mal-me-quer, bem-me-quer... No rala-e-rola da políticagem de Ip é tudo sempre tão igual. Parece um pastoril. Só mudam as cores dos cordões a cada eleição de prefeito. Claro que não apresentam a irreverência bem humorada e a graça dos divertidos pastoris profanos que ainda animam festas populares em algumas regiões.
Me diz aí qual é a diferença entre os partidos em IP? Ou melhor: vamos fazer um ranking para saber quem mais mudou de partido. Briga com um, vai pra o outro. Briga com o outro volta pra o um.
A minha insanidade ainda me permite a utopia. Acredito que um dia, sei lá quando, as pessoas vão deixar a periferia das negociatas e das pequenas vantagens e se importarem mais com o bem coletivo.
O caso da escola é um caso lamentável mas não é o único e nem consegue ser novidade, o que é terrível porque significa que já nos acostumamos. Há muito tempo, o uso do cachimbo entortou a boca do nosso eleitor. É lamentável que precisemos que a polícia bata na porta da prefeitura para exercitarmos a sagrada simulação de que estamos admirados, chocados.
- Ohhhhhhhhhhhhhh!
A condição da cidade há muito tempo sinaliza para os problemas. Ande na rua, olhe os prédios públicos. Há quanto tempo eles não são recuperados? Há quanto tempo não se pavimentam ruas em Ipaumirim? E saneamento? E o trânsito caótico? E a saúde da população, o que se fez e se faz pela eficiência no seu atendimento ? E a educação? E os jovens, o que se tem feito por eles além de botar pra dançar? A droga está batendo na nossa porta e parece que nada acontece. Que programas existem ou existiram para uma formação saudável dos nossos jovens? Ações isoladas aqui e ali não se constituem como diretrizes para qualquer trabalho consistente. São eventos e ponto.
O que mudou, em tese, e não foi em IP, foi a questão da transparência que permitiu a informação de parte dos volumes de recursos que entram nas prefeituras. Os sites que nos permitem acessar dados - antes barreiras instransponíveis – já ajudam bastante mas não resolvem o problema da informação devida.
Agora é tempo de eleição de deputado, governador, senador, presidente. Começou a temporada vip da politicagem. Se você é, como eu, uma pessoa comum, este balaio não lhe cabe. A conversa é no andar superior. Aproveita e vota naquele em quem você quer votar. Consulta bancos de dados para saber quem são, busca informações, olha a história de vida da pessoa. Pelo menos, tenta ser fiel a você mesmo. Deixa teu chefe político ficar fazendo sala para os candidatos que, aliás, são deles. Para nós, qualquer um é estrangeiro. Eles não conhecem nem a cidade quanto mais o eleitor. É você quem precisa exercitar a sua liberdade de escolha porque você é o único responsável pelo futuro da sua comunidade, da sua família, da sua saúde, da sua segurança, da sua vida.
ML
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