Rosana Hermann
O caso do menino do balão é o assunto do momento. Com razão. Trata-se de uma farsa de grande proporção na mídia, que teve cobertura planetária em tempo real. É o famoso “todo mundo viu”. Foi rápido, é verdade, durou pouco. Coisa de 15 minutos de fama correndo a 140 caracteres por segundo. O sonho acabou. Os pais vão pagar pelo crime cometido. Nos EUA mentir é o pior dos crimes.
Daqui do Brasil, mesmo com a proximidade que os meios eletrônicos nos trazem, é bem mais confortável olhar a loucura alheia do que a própria. Ao que tudo indica eles fizeram isso pelo ’show’, pela fama.
Quem diria. Não era o esperanto a língua que uniria o mundo. Nem o dinheiro. Era a fama. Fama é a língua universal que todos entendem, a moeda corrente que compra tudo. Todo mundo quer ser famoso.
Em nome da fama pais exploram seus filhos, adolescentes se iludem, adultos se ridicularizam. A possibilidade de ficar famoso é tão atraente que quase ninguém resiste. Veja o caso do Zina. Um morador de rua visivelmente desequilibrado que vira ídolo nacional. E, como Walter Longo ressaltou, virou garoto-propaganda de uma faculdade em Brasília. Não acredita? Clique aqui.
Mas o caso de Zina é compreensível. Ele não tinha nada e a TV lhe trouxe muito. Fácil entender por que ser famoso não apenas rima com vantajoso. Mas o que dizer de pessoas estruturadas, reconhecidas que, quando ficam famosas e populares nacionalmente tornam-se vaidosos patológicos? Acontece o tempo todo. Sabe aquela pessoa que você jurava que jamais se deslumbraria com a fama? Deslumbrou-se.
Talvez seja um processo inevitável mesmo, como o bronzeamento e a queimadura. A luz do sol faz com que os pigmentos da pele subam para a superfície. A luz dos holofotes deve fazer com que o pigmento da vaidade suba à cabeça.
Hoje, em todo o mundo, a luta pela fama é um fato. Todo mundo quer, a qualquer preço, custe o que custar. Quem fica famoso fica rico, conhecido e reconhecido. O feio fica charmoso, o bobo fica divertido, o burro parece esperto.
O caso do menino do balão é o assunto do momento. Com razão. Trata-se de uma farsa de grande proporção na mídia, que teve cobertura planetária em tempo real. É o famoso “todo mundo viu”. Foi rápido, é verdade, durou pouco. Coisa de 15 minutos de fama correndo a 140 caracteres por segundo. O sonho acabou. Os pais vão pagar pelo crime cometido. Nos EUA mentir é o pior dos crimes.
Daqui do Brasil, mesmo com a proximidade que os meios eletrônicos nos trazem, é bem mais confortável olhar a loucura alheia do que a própria. Ao que tudo indica eles fizeram isso pelo ’show’, pela fama.
Quem diria. Não era o esperanto a língua que uniria o mundo. Nem o dinheiro. Era a fama. Fama é a língua universal que todos entendem, a moeda corrente que compra tudo. Todo mundo quer ser famoso.
Em nome da fama pais exploram seus filhos, adolescentes se iludem, adultos se ridicularizam. A possibilidade de ficar famoso é tão atraente que quase ninguém resiste. Veja o caso do Zina. Um morador de rua visivelmente desequilibrado que vira ídolo nacional. E, como Walter Longo ressaltou, virou garoto-propaganda de uma faculdade em Brasília. Não acredita? Clique aqui.
Mas o caso de Zina é compreensível. Ele não tinha nada e a TV lhe trouxe muito. Fácil entender por que ser famoso não apenas rima com vantajoso. Mas o que dizer de pessoas estruturadas, reconhecidas que, quando ficam famosas e populares nacionalmente tornam-se vaidosos patológicos? Acontece o tempo todo. Sabe aquela pessoa que você jurava que jamais se deslumbraria com a fama? Deslumbrou-se.
Talvez seja um processo inevitável mesmo, como o bronzeamento e a queimadura. A luz do sol faz com que os pigmentos da pele subam para a superfície. A luz dos holofotes deve fazer com que o pigmento da vaidade suba à cabeça.
Hoje, em todo o mundo, a luta pela fama é um fato. Todo mundo quer, a qualquer preço, custe o que custar. Quem fica famoso fica rico, conhecido e reconhecido. O feio fica charmoso, o bobo fica divertido, o burro parece esperto.
A vida de fama é praticamente a ilusão da perfeição. Que seja, então. Resta apenas saber se morrer famoso tem alguma vantagem sobre morrer anônimo. Ao que tudo indica a resposta é não.
A fama é algo que leva você lá pra cima e depois de volta ao chão. Exatamente como se fosse um balão.
Fonte: http://blogs.r7.com/querido-leitor/
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