Juscelino Kubitschek e Lúcio Costa
A construição da cidade seguiu um projeto urbanístico — o "plano piloto de Brasília" — escolhido em concurso de âmbito nacional promovido pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap).
O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial da União de 30-Set-1956.
A Novacap havia sido criada, oficialmente, oito dias antes, em 22-Set-1956. Tinha um presidente, três diretores, conselho administrativo e conselho fiscal:
Presidente - Israel Pinheiro, engenheiro, deputado federal pelo PSD
Diretor Administrativo - Ernesto Silva, médico
Diretor Técnico - Bernardo Sayão, engenheiro
Diretor Financeiro - Íris Meinberg, da lista tríplice apresentada pela UDN, principal partido de oposição
Diante das consultas formuladas pelos concorrentes, informações complementares foram apresentadas em correspondência ao Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).
Inicialmente, foi sondado o arquiteto francês Le Corbusier, que considerou mais adequado construir a nova capital com um projeto de arquitetos brasileiros.
O plano piloto deveria considerar o lago a ser formado pela represa do Paranoá e os locais fixados para o Palácio da Alvorada, o Brasília Palace Hotel e o Aeroporto — as inscrições no concurso ainda estavam em andamento, quando a primeira turma de trabalhadores chegou a Brasília para iniciar a construção da pista do aeroporto definitivo. O palácio e o hotel começaram a ser construídos em 1957 e foram inaugurados em 1958.
Em 1958 teve início a construção do Congresso Nacional (em estrutura metálica), do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, já de acordo com o projeto de Lúcio Costa, formando uma praça triangular — a praça dos Três Poderes.
O júri do concurso foi formado por:
Israel Pinheiro - Presidente da Novacap
Oscar Niemeyer - Diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap
Hildebrando Horta Barbosa - Representante do Clube de Engenharia
Paulo Antunes Ribeiro - Representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB)
William Holford
André Sive
Stamo Papadaki
Lúcio Costa foi um dos últimos a se decidir a participar do concurso (o 22° num total de 26 concorrentes) e sua apresentação — páginas manuscritas, com alguns esboços feitos a mão — chegou a causar constrangimento. Principalmente ao ser declarado vencedor.
O júri começou por selecionar 10 projetos finalistas e, embora fossem previstos prêmios para os cinco primeiros colocados, considerou quatro à altura da nova capital, antes de chegar ao vencedor.
O relatório indicando esses quatro projetos valeu uma disputa após ser declarado o resultado final — um deles argumentou que seus quatro autores deveriam ser chamados a participar coletivamente na elaboração de um projeto final.
O edital do concurso foi publicado no Diário Oficial da União de 30-Set-1956.
A Novacap havia sido criada, oficialmente, oito dias antes, em 22-Set-1956. Tinha um presidente, três diretores, conselho administrativo e conselho fiscal:
Presidente - Israel Pinheiro, engenheiro, deputado federal pelo PSD
Diretor Administrativo - Ernesto Silva, médico
Diretor Técnico - Bernardo Sayão, engenheiro
Diretor Financeiro - Íris Meinberg, da lista tríplice apresentada pela UDN, principal partido de oposição
Diante das consultas formuladas pelos concorrentes, informações complementares foram apresentadas em correspondência ao Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB).
Inicialmente, foi sondado o arquiteto francês Le Corbusier, que considerou mais adequado construir a nova capital com um projeto de arquitetos brasileiros.
O plano piloto deveria considerar o lago a ser formado pela represa do Paranoá e os locais fixados para o Palácio da Alvorada, o Brasília Palace Hotel e o Aeroporto — as inscrições no concurso ainda estavam em andamento, quando a primeira turma de trabalhadores chegou a Brasília para iniciar a construção da pista do aeroporto definitivo. O palácio e o hotel começaram a ser construídos em 1957 e foram inaugurados em 1958.
Em 1958 teve início a construção do Congresso Nacional (em estrutura metálica), do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto, já de acordo com o projeto de Lúcio Costa, formando uma praça triangular — a praça dos Três Poderes.
O júri do concurso foi formado por:
Israel Pinheiro - Presidente da Novacap
Oscar Niemeyer - Diretor do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap
Hildebrando Horta Barbosa - Representante do Clube de Engenharia
Paulo Antunes Ribeiro - Representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB)
William Holford
André Sive
Stamo Papadaki
Lúcio Costa foi um dos últimos a se decidir a participar do concurso (o 22° num total de 26 concorrentes) e sua apresentação — páginas manuscritas, com alguns esboços feitos a mão — chegou a causar constrangimento. Principalmente ao ser declarado vencedor.
O júri começou por selecionar 10 projetos finalistas e, embora fossem previstos prêmios para os cinco primeiros colocados, considerou quatro à altura da nova capital, antes de chegar ao vencedor.
O relatório indicando esses quatro projetos valeu uma disputa após ser declarado o resultado final — um deles argumentou que seus quatro autores deveriam ser chamados a participar coletivamente na elaboração de um projeto final.
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