Por Cairo Arruda
(membro da ACI e ACEJI)
Acredito que causou indignação e revolta a todos quantos tomaram conhecimento do que ocorreu recentemente com o aluno do curso de Veterinária da Universidade Camilo Castelo Branco, em Fernandópolis (SP) – um verdadeiro caso de polícia que nos revoltou, dada a violência, crueldade e desumanidade, e que pode prejudicar a vida desse jovem para sempre. Embora digam que a ocorrência se verificou fora do campus universitário, compromete sim, o próprio estabelecimento de ensino, e certamente lhe servirá de advertência para que adote as providências cabíveis, a fim de que absurdos dessa natureza não se repitam ali e alhures.
Tenho informação de que o Ministério Público Federal enviou ofício àquela Universidade indagando sobre quais medidas está tomando para descobrir os agressores, se está sendo prestada assistência à vítima, os procedimentos adotados para evitar novos casos semelhantes e como é realizada a segurança dos estudantes na Universidade e seus arredores.
A Unicastelo afirmou que repudia o trote físico e que permite apenas os culturais ou solidários.
Entendo que os trotes de caráter cultural podem satisfazer plenamente os alunos veteranos e preserva o calouro de vexames, constrangimentos e até traumas que, provavelmente poderão ocasionar naqueles novatos psicologicamente mais vulneráveis, e aos próprios pais; além de satisfazerem o ego dos veteranos que gostam de se divertir por conta desse divertimento tradicional.
Quando aluno do Liceu do Ceará, em Fortaleza, nos idos de 1950, fui alvo de trote do tipo leve (cultural), graças à interveniência de um tio (ex-aluno daquele educandário e que gozava da amizade da cúpula de veteranos). Mandaram-me medir a frente do colégio (de grande extensão, por sinal), com um palito de fósforo, fazer contagem regressiva de 1.000 a 0, etc.
Como se sabe, o abuso, a agressividade e a violência nesse tipo de brincadeira e gozação, já fez várias vitimas (inclusive com morte), o que é condenável e condenado pela sociedade, e que deve ser reprimido de uma vez por todas não só nos meios universitários, como em outros.
O Ministério Público, certamente, está atento no sentido de acompanhar firmemente o comportamento das universidades em relação a esse mister, e cobrar os devidos resultados.
E-mail: cairomiri@yahoo.com.br
Acredito que causou indignação e revolta a todos quantos tomaram conhecimento do que ocorreu recentemente com o aluno do curso de Veterinária da Universidade Camilo Castelo Branco, em Fernandópolis (SP) – um verdadeiro caso de polícia que nos revoltou, dada a violência, crueldade e desumanidade, e que pode prejudicar a vida desse jovem para sempre. Embora digam que a ocorrência se verificou fora do campus universitário, compromete sim, o próprio estabelecimento de ensino, e certamente lhe servirá de advertência para que adote as providências cabíveis, a fim de que absurdos dessa natureza não se repitam ali e alhures.
Tenho informação de que o Ministério Público Federal enviou ofício àquela Universidade indagando sobre quais medidas está tomando para descobrir os agressores, se está sendo prestada assistência à vítima, os procedimentos adotados para evitar novos casos semelhantes e como é realizada a segurança dos estudantes na Universidade e seus arredores.
A Unicastelo afirmou que repudia o trote físico e que permite apenas os culturais ou solidários.
Entendo que os trotes de caráter cultural podem satisfazer plenamente os alunos veteranos e preserva o calouro de vexames, constrangimentos e até traumas que, provavelmente poderão ocasionar naqueles novatos psicologicamente mais vulneráveis, e aos próprios pais; além de satisfazerem o ego dos veteranos que gostam de se divertir por conta desse divertimento tradicional.
Quando aluno do Liceu do Ceará, em Fortaleza, nos idos de 1950, fui alvo de trote do tipo leve (cultural), graças à interveniência de um tio (ex-aluno daquele educandário e que gozava da amizade da cúpula de veteranos). Mandaram-me medir a frente do colégio (de grande extensão, por sinal), com um palito de fósforo, fazer contagem regressiva de 1.000 a 0, etc.
Como se sabe, o abuso, a agressividade e a violência nesse tipo de brincadeira e gozação, já fez várias vitimas (inclusive com morte), o que é condenável e condenado pela sociedade, e que deve ser reprimido de uma vez por todas não só nos meios universitários, como em outros.
O Ministério Público, certamente, está atento no sentido de acompanhar firmemente o comportamento das universidades em relação a esse mister, e cobrar os devidos resultados.
E-mail: cairomiri@yahoo.com.br
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