Gravatá - PE
Passei o fim de semana em Gravatá. Uma beleza! O clima, a tranqüilidade e muita festa. Há tempos eu precisava de um fim de semana assim. Sem pensar na segunda feira. Fui curtir a 11ª. Festa da estação, uma festa muito bem organizada, com muita segurança e variadas atrações culturais. Uma diversidade que passava pelo maracatu, frevo, bacamarteiros, forró, bandas de música, shows de cantores populares e grupos musicais da região e - como não pode faltar - as bandas e bundas que abundam rebolando nas festas de rua. Para quem gosta, ótimo. Para quem não aprecia, vale ficar para desfrutar do clima da festa. Sem preconceito, a parte provavelmente mais cara e menos criativa da festa. Do Oiapoque ao Chuí, as bundas igualmente balançam. Quem viu uma, viu todas.
O melhor mesmo foram as atrações regionais. As bandas tocavam músicas populares e os antigos dobrados que me fizeram lembrar a antiga banda de música de Ip e as mais antigas ainda que tocavam nos comícios do tempo de Dr. Arruda.
O melhor mesmo foram as atrações regionais. As bandas tocavam músicas populares e os antigos dobrados que me fizeram lembrar a antiga banda de música de Ip e as mais antigas ainda que tocavam nos comícios do tempo de Dr. Arruda.
As apresentações culturais vieram de municípios interioranos e trouxeram exemplos de que as trocas culturais enriquecem e revitalizam a cultura popular tradicional sem necessariamente descaracterizá-las. Gostei demais.
O show do grupo Em canto e poesia, de São José do Egito, foi belíssimo. Um mix de cordel, música e poesia na dosagem certa. O grupo, formado por jovens de uma mesma família, iniciou em 2004 e desde então é um sucesso que eu me penitencio por não ter conhecido antes. Inspirados nos repentistas, poetas e compositores populares do sertão, eles falam do que nós - com DNA sertanejo e umbigo enterrado na porteira do curral pra ter sorte na vida - conhecemos de perto.
Os rapazes trazem, no sangue e na inspiração, a tradição poética do Sertão do Pajeú.
“Pablo Gregório Marinho Patriota Passos nasceu em 1984 em São José do Egito, Pernambuco. Radicado em Recife desde 2002. Poeta, compositor, músico e recitador. Faz parte da gênese da poesia do Pajeú por parte paterna e materna. Do lado paterno é filho de Lamartine Passos, neto de Beatriz Passos, sobrinho de Marcos Passos, Claudia Passos e Carmem Beatriz Passos, todos poetas e do lado materno é filho de Bia Marinho, bisneto de Antonio Marinho, neto de Lourival Batista Patriota, sobrinho segundo de Otacilio Batista e Dimas Batista, todos poetas e mãe compositora. Dessa junção tem como irmãos o poeta Antonio Marinho do Nascimento e Miguel Marinho, que é músico. Costuma dizer que teve como mestre o poeta Zeto com quem despertou para a musicalidade aos 11 anos, de quem herdou a lucidez irreverente. Greg escreve desde os 9 anos de idade quando compôs pela primeira vez com seu irmão Antonio uma sextilha. Seu trabalho poético é influenciado pelas origens culturais dos repentistas do cancioneiro popular, mas produz várias formas de poesia, inclusive o verso livre.
Os rapazes trazem, no sangue e na inspiração, a tradição poética do Sertão do Pajeú.
“Pablo Gregório Marinho Patriota Passos nasceu em 1984 em São José do Egito, Pernambuco. Radicado em Recife desde 2002. Poeta, compositor, músico e recitador. Faz parte da gênese da poesia do Pajeú por parte paterna e materna. Do lado paterno é filho de Lamartine Passos, neto de Beatriz Passos, sobrinho de Marcos Passos, Claudia Passos e Carmem Beatriz Passos, todos poetas e do lado materno é filho de Bia Marinho, bisneto de Antonio Marinho, neto de Lourival Batista Patriota, sobrinho segundo de Otacilio Batista e Dimas Batista, todos poetas e mãe compositora. Dessa junção tem como irmãos o poeta Antonio Marinho do Nascimento e Miguel Marinho, que é músico. Costuma dizer que teve como mestre o poeta Zeto com quem despertou para a musicalidade aos 11 anos, de quem herdou a lucidez irreverente. Greg escreve desde os 9 anos de idade quando compôs pela primeira vez com seu irmão Antonio uma sextilha. Seu trabalho poético é influenciado pelas origens culturais dos repentistas do cancioneiro popular, mas produz várias formas de poesia, inclusive o verso livre.
(http://www.interpoetica.com/bio/greg_marinho.htm)
Antonio Marinho é o cão chupando manga. Declama, canta, dança, brinca com o coco, o repente,o reisado, a poesia e tem uma presença no palco que hipnotiza o público. O mais jovem, Miguel, não nega a raça. Pena que o vídeo deles disponível no You tube é muito curtinho e não dá a dimensão do trabalho artístico que eles realizam.
Deus me livre de me aventurar por uma crítica cultural, não tenho competência nem preparo para tanto, mas não podia deixar de compartilhar com vocês esse momento de raro prazer.
Lembrei particularmente do meu pai e também de Alberto Moura pelo gosto que tinham pelo repente, pelas cantorias, pelo verso criativo, pela rima oportuna e pelo senso de humor da poesia popular.
Para completar meu fim de semana maravilhoso, estive com Telma e Eurico na sua casa linda e aconchegante lá em Gravatá.
Né por nada naum mas eu merecia esse fim de semana cinco estrelas.
Voltando pra vida real quando cheguei em casa e abri o computador soube da morte de Julinha. Mas este assunto eu vou deixar para depois, talvez domingo. Preciso de um tempo para falar sobre a mulher extraordinária que eu conheci em longas conversas na sala de sua casa.
Antonio Marinho é o cão chupando manga. Declama, canta, dança, brinca com o coco, o repente,o reisado, a poesia e tem uma presença no palco que hipnotiza o público. O mais jovem, Miguel, não nega a raça. Pena que o vídeo deles disponível no You tube é muito curtinho e não dá a dimensão do trabalho artístico que eles realizam.
Deus me livre de me aventurar por uma crítica cultural, não tenho competência nem preparo para tanto, mas não podia deixar de compartilhar com vocês esse momento de raro prazer.
Lembrei particularmente do meu pai e também de Alberto Moura pelo gosto que tinham pelo repente, pelas cantorias, pelo verso criativo, pela rima oportuna e pelo senso de humor da poesia popular.
Para completar meu fim de semana maravilhoso, estive com Telma e Eurico na sua casa linda e aconchegante lá em Gravatá.
Né por nada naum mas eu merecia esse fim de semana cinco estrelas.
Voltando pra vida real quando cheguei em casa e abri o computador soube da morte de Julinha. Mas este assunto eu vou deixar para depois, talvez domingo. Preciso de um tempo para falar sobre a mulher extraordinária que eu conheci em longas conversas na sala de sua casa.
ML
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