Por Cairo Arruda
(membro da ACI)
A política partidária, no Brasil, tem suas facetas e peculiaridades, que nos deixa intrigados, sem entender realmente aonde os seus protagonistas querem mesmo chegar, pois nem sempre eles usam de sinceridade de propósitos, em suas investidas e ações, o que, na linguagem nordestina, significa – “escondem leite”.
Como já é sabido, o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, desligou-se do DEM (Partido Democrata, antigo PFL), e lançou em Salvador-BA, uma nova agremiação, com o nome de PSD – Partido Social Democrático, que está ressurgindo, vez que, já existiu no passado, tendo, na época, como principal adversário, a antiga UDN – União Democrática Nacional.
O saudoso Juscelino Kubitschek elegeu-se presidente da República, em 1958, pelo PSD, e teve a felicidade de fazer uma grande e histórica gestão, sendo, por sinal, o fundador de Brasília, a nova Capital da República; notabilizando-se pela sua luta em favor da implantação neste país, da indústria automobilística.
Ainda hoje me orgulho por ter votado pela primeira vez, na eleição daquele ano, e sufragado o seu nome nas urnas.
Voltando a Kassab – essa nova liderança política paulista em fase de ascensão, com certa abrangência nacional, (tanto é que, escolheu a Capital Baiana, para lançar a nova sigla, omintindo-se, porém, na ocasião, de deixar claro qual a posição dela em relação a apoio político: se ao Planalto e/ou à Oposição). Contudo, parte da imprensa admite que a sua legenda será mais um aliado do Governo Dilma.
O certo é que, o DEM, com o desligamento de Kassab, fica cada vez mais fragilizado, mesmo, tendo agora na sua direção, um político dinâmico e experiente, como o senador Agripino Maia, do RN, eleito na recente convenção nacional do Partido.
O PSD está recrutando políticos, notadamente os insatisfeitos com a atuação e destino do DEM, PP, dentre outros, já visando à eleição municipal do próximo ano. Sem dúvida, constituir-se-á mais uma opção partidária para o eleitorado dos diversos municípios brasileiros, onde ele passar a existir.
Resta agora, aos interessados pela sua fundação propriamente dita, recrutarem o número suficiente de adeptos exigido pela legislação eleitoral. Kassab, por deter o cargo de gestor da maior cidade brasileira, por certo, não enfrentará maiores dificuldades para alcançar o seu real objetivo, e fazer mais esse tento na trave da política, embora, segundo pesquisa do DATAFOLHA, sua popularidade esteja em baixa.
E-mail: cairomiri@yahoo.com.br
A política partidária, no Brasil, tem suas facetas e peculiaridades, que nos deixa intrigados, sem entender realmente aonde os seus protagonistas querem mesmo chegar, pois nem sempre eles usam de sinceridade de propósitos, em suas investidas e ações, o que, na linguagem nordestina, significa – “escondem leite”.
Como já é sabido, o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, desligou-se do DEM (Partido Democrata, antigo PFL), e lançou em Salvador-BA, uma nova agremiação, com o nome de PSD – Partido Social Democrático, que está ressurgindo, vez que, já existiu no passado, tendo, na época, como principal adversário, a antiga UDN – União Democrática Nacional.
O saudoso Juscelino Kubitschek elegeu-se presidente da República, em 1958, pelo PSD, e teve a felicidade de fazer uma grande e histórica gestão, sendo, por sinal, o fundador de Brasília, a nova Capital da República; notabilizando-se pela sua luta em favor da implantação neste país, da indústria automobilística.
Ainda hoje me orgulho por ter votado pela primeira vez, na eleição daquele ano, e sufragado o seu nome nas urnas.
Voltando a Kassab – essa nova liderança política paulista em fase de ascensão, com certa abrangência nacional, (tanto é que, escolheu a Capital Baiana, para lançar a nova sigla, omintindo-se, porém, na ocasião, de deixar claro qual a posição dela em relação a apoio político: se ao Planalto e/ou à Oposição). Contudo, parte da imprensa admite que a sua legenda será mais um aliado do Governo Dilma.
O certo é que, o DEM, com o desligamento de Kassab, fica cada vez mais fragilizado, mesmo, tendo agora na sua direção, um político dinâmico e experiente, como o senador Agripino Maia, do RN, eleito na recente convenção nacional do Partido.
O PSD está recrutando políticos, notadamente os insatisfeitos com a atuação e destino do DEM, PP, dentre outros, já visando à eleição municipal do próximo ano. Sem dúvida, constituir-se-á mais uma opção partidária para o eleitorado dos diversos municípios brasileiros, onde ele passar a existir.
Resta agora, aos interessados pela sua fundação propriamente dita, recrutarem o número suficiente de adeptos exigido pela legislação eleitoral. Kassab, por deter o cargo de gestor da maior cidade brasileira, por certo, não enfrentará maiores dificuldades para alcançar o seu real objetivo, e fazer mais esse tento na trave da política, embora, segundo pesquisa do DATAFOLHA, sua popularidade esteja em baixa.
E-mail: cairomiri@yahoo.com.br
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